O Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) inicia nesta quarta-feira (07) a operação para aumentar nas rodovias estaduais com ações preventivas e ostensivas. A força-tarefa para atendimento de quem vai viajar no Corpus Christi vai até o próximo domingo (11).
O BPRv orienta que os motoristas chequem a manutenção do veículo antes de viajar. Freios, pneus, suspensão e os faróis precisam estar em boas condições. É importante ainda o condutor verificar se o carro está com estepe, macaco e a chave de roda, caso seja necessário fazer a troca de pneus durante a viagem.
Outros cuidados são não manusear celular ou outros dispositivos durante a condução do veículo, não realizar a ultrapassagem pela faixa contínua, usar as cadeirinhas adequadas para transporte de crianças e os dispositivos corretos caso haja o transporte de animais de estimação. Manter a distância de 1,5 metro do veículo a frente, respeitar a velocidade da via e não dirigir embriagado são outras dicas fundamentais.
Haverá fiscalização com radares, etilômetros, pontos-base e patrulhamento móvel. O BPRv conta com equipes com cães farejadores, possibilitando fiscalização rápida nos veículos para a localização de drogas e armas.
Caso se depare com alguma irregularidade nas rodovias estaduais, o usuário deve acionar a Polícia Militar pelo fone 190 ou diretamente o BPRv pelo fone 198.
Por - AEN
O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) abriu 10 novas vagas para o cargo de cadete na instituição, cujas inscrições podem ser feitas até as 12h do dia 23 de agosto.
A seleção será feita através de processo seletivo coordenado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com a realização das provas em duas etapas, sendo uma eliminatória e outra classificatória.
A primeira e a segunda fases serão reguladas pelo Edital 24/2023 do Núcleo de Concursos da UFPR, que também regula o processo seletivo da instituição de Ensino Superior. As provas avaliam o domínio dos conteúdos curriculares que regulam o ensino médio, envolvendo a capacidade do candidato de argumentar com clareza, de relacionar e interpretar fatos e dados e de raciocinar de maneira lógica.
A segunda etapa será composta pelas chamadas Provas de Habilidades Específicas realizadas no âmbito do CBMPR por bancas designadas no edital. Compõe as PHE: Investigação Social, Avaliação Psicológica, Exame de Capacidade Física e Exame de Sanidade Física.
Das 10 vagas em disputa, nove são destinadas à ampla concorrência e uma reservada a candidatos afrodescendentes, mediante análise de uma banca de verificação.
De acordo com a lei estadual 1.943/1954, que dispõe sobre os critérios de ingresso nas forças de segurança do Paraná, os interessados em ingressarem como cadetes do CMBPR devem ter no máximo 30 anos no ato de inscrição, ter concluído o ensino médio e estar quite com o serviço militar e obrigações eleitorais.
Os candidatos também precisam comprovar que possuem capacidade e sanidade física, passar por exames de adequação psicológica e teste toxicológico.
No site dos Bombeiros Militar do Paraná é possível consultar mais informações sobre o processo seletivo. Em caso de dúvidas, é possível enviar e-mails para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
FORMAÇÃO E REMUNERAÇÃO – Os candidatos aprovados permanecerão três anos na Academia Policial Militar do Guatupê, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, onde realizam o Curso de Formação de Oficiais. A remuneração inicial é de R$ 3.776,22 referente ao cargo de Cadete Bombeiro Militar do 1º ano, R$ 4.181,38 no 2º ano e R$ 4.748,59 no 3º de formação, passando para R$ 7.827,69 no período de estágio probatório.
Após a conclusão do curso e término do estágio probatório, os profissionais passarão a receber R$ 10.327,39 no posto de 2º Tenente Bombeiro Militar e, a partir de então, passam a seguir a tabela de vencimentos estabelecida no anexo da lei estadual 20.996/2022, que dispõe sobre as carreiras da Segurança Pública.
Como Oficiais Bombeiros Militares, os profissionais selecionados e formados atuarão no comando, gestão, coordenação e fiscalização do efetivo empregado nas atividades de resgate, salvamento, busca de pessoas e bens, prevenção a incêndio e de Defesa Civil, além de desenvolver atividades relacionados às práticas jurídicas e administrativas da corporação.
As promoções ao longo da carreira são feitas por ato do Chefe do Poder Executivo mediante proposta da Comissão de Promoção de Oficiais, obedecidos os princípios e critérios estabelecidos em lei, podendo o Oficial chegar até o posto de Coronel.
Por - AEN
Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgados nesta semana mostram que o Paraná dobrou a sua capacidade de geração própria de energia elétrica no último ano e se tornou o 4º estado do Brasil nesta modalidade de produção.
Também chamada de Geração Distribuída, ela consiste na produção a partir de fontes de energia instaladas nas próprias residências, propriedades rurais e empresas, estimulados, entre outros fatores, por programas do Governo do Estado.
A primeira conexão foi realizada em 2012, com um crescimento gradativo, porém ainda lento, ano a ano, chegando a 2.847 novas ligações em 2018. Nos últimos quatro anos, porém, o processo ganhou em escala e agilidade, com 11,6 mil conexões no ano de 2019, passando para 21,5 mil em 2020, 38,3 mil em 2021 e 68,6 mil em 2022. Atualmente, já são 168 mil conexões ativas no Estado entre aquelas ligadas à rede da Copel ou de outras distribuidoras.
Os sistemas Geração Distribuída já estão presentes nos 399 municípios paranaenses e somam potência instalada de 2 GigaWatts (GW), o equivalente a 9,5% de tudo o que é produzido no Brasil. O Estado só está atrás de São Paulo, que tem uma potência de 2,8 GW, Minas Gerais, com 2,7 GW, e Rio Grande do Sul, praticamente empatado, com 2,1 GW.
CAMPO É DESTAQUE – No meio rural, o Paraná tem um desempenho ainda melhor e já ocupa a 2ª posição nacional, com uma potência instalada de 560 MegaWatts (MW), atrás apenas do estado de Minas Girais, que tem 668 MW de capacidade. Os paranaenses são responsáveis, sozinhos, por quase 18% de toda a energia distribuída produzida no Brasil.
De acordo com os dados contidos na plataforma de Business Inteligence da Aneel, as propriedades rurais representam 15,2% das conexões para geração distribuída de energia no Paraná, ante 67,9% das ligações residenciais, 12,7% de comerciais e 4% de industriais.
Quando o critério usado é a potência instalada, no entanto, os agricultores são responsáveis por aproximadamente 27% da produção paranaense, superando a geração do comércio (26%) e da indústria (10%) e bem mais próximo dos sistemas instaladas nas casas, que apesar do grande volume, têm uma produção unitária menor, equivalente a 35,9% do total.
A região Oeste do Paraná se destaca na geração de energia distribuída, tendo as dez primeiros municípios com maior número de instalações e a maior capacidade de potência instalada.
Toledo lidera a lista, seguido por Marechal Cândido Rondon, Palotina, Assis Chateaubriand, Nova Aurora, Santa Helena, São Miguel do Iguaçu, Cascavel, Nova Santa Rosa e Cafelândia. Juntos, os municípios somam 5.927 conexões à rede elétrica e 103 MegaWatts de potência instalada.
PARANÁ ENERGIA RURAL – Criado em agosto de 2021, o programa Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR) é um dos grandes responsáveis pelo rápido crescimento da modalidade no Estado. A iniciativa é coordenada pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) para estimular a geração distribuída de energia elétrica nas propriedades rurais, incluindo a solar, com a instalação de placas fotovoltaicas, a biomassa, que transforma matéria orgânica em eletricidade, e a advinda de Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) e Micro Centrais Geradoras Hidrelétricas (MCGH).
Após 22 meses da sua criação, o RenovaPR se aproxima de R$ 1,1 bilhão liberados em 5.812 projetos acatados pelo IDR Paraná, sendo 5.768 de energia solar e 44 de biogás e biometano. No período, o número de propriedades rurais com geração própria de energia passou de 5.558 para 25.684, número que também inclui os produtores que realizaram a instalação diretamente com a iniciativa privada.
Conforme relatório do Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, o RenovaPR responde por quase 86% dos recursos financiados pelo Banco do Agricultor Paranaense, que oferece aos produtores juros reduzido para investir na transformação energética. A compensação assumida pelo Estado acontece via Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), que é vinculado à Fomento Paraná.
Segundo o coordenador do RenovaPR, Herlon de Almeida, um grande atrativo do programa é o rápido retorno financeiro para quem opta pela adesão. “O Estado equaliza a taxa de juros do financiamento e, antes mesmo do contrato vencer, em um período médio de seis anos, a economia que ele tem na fatura de energia já se pagou, o que o torna altamente viável e atrativo”, afirma.
A divulgação do programa aos agricultores, feita pelos técnicos do IDR-PR em seus trabalhos de campo, ajudou a ampliar o alcance do programa. Entre as vantagens apresentadas estão a redução dos custos, com a consequente melhora da competitividade dos produtos paranaenses, além de uma produção mais sustentável, com energia gerada de forma limpa e autônoma. Os técnicos do instituto também são responsáveis pelo acompanhamento dos projetos, desde a execução até a liberação dos recursos pela instituição financeira.
O IDR-PR ainda trabalha na elaboração da chamada Semana das Energias Renováveis, que acontecerá entre os dias 26 e 30 de junho com uma programação extensa a ser realizada em todas as regiões do Paraná.
“Queremos sensibilizar aqueles que ainda não aderiram ao RenovaPR e fazer com que todos percebam que podem gerar energia com economia e de uma forma sustentável. Para isso, os produtores podem procur o IDR-PR e os agentes financeiros para fazerem seus projetos, aumentando a geração distribuída em todo o Paraná”, comenta Almeida.
FUTURO PROMISSOR – A energia solar é, com muita folga, o principal componente dessa transformação energética, correspondendo por 99% da geração distribuída até o momento. Em apenas 10 anos, cerca de R$ 9 bilhões foram investidos na compra e instalação de placas fotovoltaicas tanto no meio rural quanto urbano.
O Governo do Paraná, no entanto, planeja intensificar o processo de transformação energética com maior ênfase no hidrogênio verde, a partir do aproveitamento mais intenso dos dejetos agropecuários para a produção de biogás e biometano.
Recentemente o Estado lançou o Programa de Energia Verde e o Descomplica H2R, que estabelece critérios para licenciamento ambiental do combustível. Também anunciou a desoneração tributária da cadeia produtiva do insumo, além de linhas de crédito que somam R$ 500 milhões para fomentar investimentos no setor.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta terça-feira (6) uma nova etapa do programa Casa Fácil Paraná, com a previsão de construir 40 mil novas moradias no Estado pelos próximos quatro anos.
O Governo do Estado vai destinar cerca de R$ 800 milhões para subsidiar o valor de entrada nos financiamentos das famílias, que nesta nova fase passa dos atuais R$ 15 mil para R$ 20 mil.
O anúncio foi feito durante as comemorações dos 79 anos do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR). Em sua primeira etapa, lançada em 2021 pela Cohapar, a modalidade Valor de Entrada do Casa Fácil subsidiou a construção de 32 mil moradias, em parceria com a Caixa Econômica Federal, governo federal e prefeituras. O investimento foi de R$ 470 milhões.
"Estamos realizando o sonho da casa própria para milhares de famílias paranaenses, mas esse programa, que foi construído em parceria com o Sinduscon, vai além. Ele movimenta a economia e a geração de empregos em todo o Estado, principalmente na construção civil", afirmou Ratinho Junior.
"Na primeira etapa do programa, abrimos cerca de 100 mil novos postos de trabalho, muitos deles em plena pandemia. A expectativa agora é gerar mais 120 mil empregos na construção dessas moradias", complementou.
Em razão da criação do programa, Ratinho Junior recebeu o Prêmio Protagonista Sinduscon-PR, que está em sua primeira edição e reconhece sua atuação em prol do setor e do desenvolvimento do Estado. “O setor é a mola propulsora da economia como um todo. E através do Casa Fácil, queremos que ele continue motivado, construindo casas e ajudando a realizar o sonho da habitação própria às pessoas que mais precisam. E, acima de tudo, continuem ajudando o Paraná a ser um grande protagonista no Brasil”, complementou.
“O governador sempre esteve de portas abertas para ouvir as entidades da sociedade civil organizada sobre políticas que beneficiam à população, e o Casa Fácil é um exemplo disso”, explicou o presidente do Sinduscon-PR, Carlos Augusto Cade. “Por isso fizemos questão de homenageá-lo. Esse prêmio é entregue em nome de um setor que gera muito emprego e renda e movimenta uma grande cadeia, mas que também contribui com o desenvolvimento das áreas urbanas, melhorando a infraestrutura das cidades e qualidade de vida das pessoas”.
NOVA MODALIDADE – Além da ampliação no número de beneficiários e do valor do subsídio, a nova fase do programa terá outras mudanças para facilitar o acesso das famílias à casa própria. Uma delas é a renda máxima para ter direito ao benefício, que passará de três para quatro salários mínimos nacionais.
A Cohapar também incluiu melhorias operacionais que tornarão o programa ainda mais ágil e dinâmico. A empresa pública reduziu, por exemplo, o número de documentos exigidos para adesão das construtoras, sem prejuízo à segurança dos processos e à governança do programa.
A habilitação de empreendimentos também será feita de forma online por um sistema próprio da Cohapar, que é auditável e transparente e torna o processo muito mais rápido, por ser 100% digital. Estima-se que o processo de habilitação de cada empreendimento terá seu prazo reduzido de 40 para 10 dias.
O edital que será lançado para esta segunda etapa prevê, ainda, um único contrato de credenciamento por construtora, ao invés de ser celebrado um para cada empreendimento. Isso deve reduzir o volume de instrumentos a serem firmados, dando uma dinâmica ainda mais simplificada para ao programa.
PARANÁ EM GRANDE MOMENTO – No evento com empresários e lideranças do setor, Ratinho Junior também destacou o bom momento pelo qual passa o Paraná. No ano passado, o Estado superou o Rio Grande do Sul e se tornou a quarta maior economia brasileira, inclusive com a maior participação no PIB nacional na história.
"Nosso governo quer fazer do Paraná a grande central logística da América do Sul, com projetos bilionários nos diferentes modais. Além de mais competitividade, isso significa geração de empregos, um ciclo econômico saudável", ressaltou. “Estamos no centro da maior parte do PIB do continente, fazemos fronteira com dois países e somos a ligação do Sul com Sudeste, que é o grande polo econômico nacional, e com o Centro-Oeste, que está plena ascensão. Por isso investimos em infraestrutura, teremos retorno a médio e longo prazo”.
Ele destacou que logo no início de sua gestão, o Governo do Estado criou um banco de projetos para pensar no planejamento da infraestrutura do Paraná. A partir daí, o Estado conseguiu tirar importantes obras do papel, como a revitalização da PRC-280, no Sudoeste, e a Orla de Matinhos, no Litoral, além de outras como a duplicação da PR-445 em Londrina e da PR-323, na região de Maringá e Umuarama.
O governador citou também o novo programa de concessões rodoviárias do Estado, que deve contar com R$ 55 bilhões em investimentos, com a expectativa de criar cerca de 80 mil empregos diretos e indiretos apenas no lote 1, com edital já publicado, com impacto direto nos setores de construção e engenharia.
"Graças às discussões e contribuições do setor produtivo paranaense, conseguimos trazer para o Paraná uma modelagem que garante desconto nas tarifas de pedágio, obras nos primeiros anos de contrato e transparência em todo o processo", afirmou o governador. "Rompemos com aquela novela que se arrastou por mais de duas décadas e que atrasou o desenvolvimento do Paraná".
Já o programa Asfalto Novo, Vida Nova, lançado neste ano pelo Governo do Estado para pavimentar as ruas centrais de todos os municípios com até 7 mil habitantes, trará um impacto de 9 mil novas vagas por ano em todo o Estado, de acordo com as projeções do próprio Sinduscon. O investimento do governo em 160 município com essa faixa de habitantes é de R$ 500 milhões.
"Estamos investindo em todas as áreas, mantendo a capacidade do Estado de estimular o desenvolvimento econômico, e com a parceria do setor privado vamos chegar cada vez mais longe", arrematou.
PRESENÇAS – Participaram da solenidade os secretários estaduais das Cidades, Eduardo Pimentel; da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex; e da Segurança Pública, Hudson Teixeira; o diretor Administrativo e Financeiro e presidente em exercício da Cohapar, Paulo Campos; os presidentes da Fiep, Carlos Walter; e da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Rodrigues Martins; os diretores-presidentes da Agência de Assuntos Metropolitanos (Amep), Gilson Santos; e do Fundepar, Marcelo Pimentel; e os deputados estaduais Alexandre Curi e Fabio Oliveira.
Por - AEN
O Paraná encerrou o mês de maio com 12.297 pessoas colocadas no mercado de trabalho via Agências do Trabalhador e postos avançados de atendimento. No comparativo com o mesmo período de 2022, quando 10.395 contratos de trabalho foram intermediados pela rede Sine, o crescimento foi de 18,3%.
No acumulado do ano, foram registrados 57.532 encaixes em vagas de emprego, o que representa um aumento de 15,35% em comparação aos cinco primeiros meses do ano anterior, com 49.874 pessoas contratadas via rede Sine estadual. No comparativo com os cinco primeiros meses de 2021, em que 40.913 pessoas tiveram contrato de trabalho intermediado pelo Sine , o avanço é de 40,62%.
Com o desempenho de maio, o Paraná também mantém a curva de crescimento. Foram 8.689 em janeiro, 11.152 em fevereiro, 13.315 em março e 12.079 em abril.
Maio de 2023 também representa o melhor resultado dos últimos 10 anos para esse mês. O melhor resultado até então tinha sido em 2011, quando foram registrados 14.860 encaixes intermediados pelas Agências do Trabalhador e postos de atendimento. Foram 9.501 em 2012, 11.747 em 2013, 10.890 em 2014, 8.845 em 2015, 6.220 em 2016, 6.496 em 2017, 6.346 em 2018, 7.434 em 2019, 2.966 em 2020 (pouco após a chegada da pandemia), 8.860 em 2021 e 10.395 em 2022.
Os municípios que mais empregaram foram Curitiba (892), Toledo (448), Cianorte (424), Marechal Cândido Rondon (399), Francisco Beltrão (390), Assis Chateaubriand (372), São José dos Pinhais (366), Cascavel (335), Pato Branco (350) e Apucarana (257).
Para o secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, esse resultado mostra o impacto positivo dos mutirões de emprego e demais campanhas de empregabilidade realizadas pelo Governo do Estado em todas as regiões do Paraná. "O volume de colocados via Sine em maio comprova a efetividade da nossa estratégia de longo prazo, que é de crescimento mensal, atingindo números maiores que os já registrados nos últimos anos", destaca.
CAGED – De acordo com dados consolidados do Caged, o Paraná acumula mais de 54 mil novos postos de trabalho criados no primeiro quadrimestre de 2023 (saldo de contratações e demissões). Os dados apontam que, até o fim de abril, haviam 2,97 milhões trabalhadores atuando de maneira formal nos 399 municípios paranaenses.
O cuidado com a biossegurança nas estruturas e nos processos nos aviários do Estado é fundamental para evitar que a gripe aviária entre nas granjas comerciais e provoque perdas econômicas incalculáveis.
O recado tem sido transmitido em reuniões realizadas pelos servidores do Sistema de Agricultura do Paraná por todo o Estado e chegou nesta terça-feira (06) a Dois Vizinhos, no Sudoeste, maior produtor paranaense de frango por metro quadrado, e considerada a Capital Nacional do Frango.
“Nunca estamos e nunca estivemos imunes, por isso precisamos estar vigilantes e preparados para agir de pronto e eficazmente se chegar em granjas comerciais”, alertou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. Ele foi uma das 400 pessoas, entre produtores, industriais e técnicos que se reuniram no Centro Cultural Arte e Vida. “É momento de alerta, é momento de vigilância, é momento de atitude, é momento de prevenção, prevenção e prevenção”, reforçou.
Há alguns dias o Brasil ainda se mantinha como um dos países que nunca tiveram a gripe aviária. No entanto, foram confirmados pelo menos 23 casos no Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. “Felizmente todos em aves silvestres”, disse Ortigara. É provável que a doença em aves silvestres ou de fundo de quintal também seja observada no Paraná. O grande desafio proposto aos produtores é tomar todas as medidas de biossegurança para evitar que chegue a galpões de criação para exportação".
“Se chegar, pode quebrar economicamente”, advertiu Ortigara. “É um jogo profissional e precisa ser encarado de forma profissional”.
O Paraná produz cerca de 5 milhões de toneladas de carne de frango anualmente, metade das quais para exportação. É responsável por 36% da produção nacional e por 41% da exportação destinada a mais de 150 países. A arrecadação do município de Dois Vizinhos tem 70% oriunda do agronegócio. Nesse segmento, a avicultura representa 62%. Pelo menos 3 mil dos 45 mil habitantes estão diretamente ligados ao setor. Ali são abatidas diariamente 680 mil aves.
“O que for preciso fazer nós vamos fazer”, afirmou o prefeito Luiz Carlos Turatto. Ele determinou que o secretário da Agricultura municipal, Junior Ventura, prepare uma cartilha com todas as normas a serem cumpridas pelos produtores e agroindústrias. “Nós vamos fazer com que tudo seja cumprido. Se precisar parar o município e outros setores para nos dedicarmos a isso nós vamos fazer porque não quero ter de liberar retroescavadeira para abrir valeta e enterrar frangos”, alertou.
O gerente de Saúde Animal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Rafael Gonçalves Dias, destacou que enquanto houver registro em aves silvestres ou de fundo de quintal nada acontece em termos de exportação. No entanto, se houver ocorrência em granja comercial de qualquer estado brasileiro, dos 150 países que importam carne de frango paranaense, cerca de 20, entre eles os grandes mercados do Japão, África do Sul e Coreia do Sul, podem deixar de comprar do Paraná.
Se for detectada em granja comercial paranaense muitas propriedades serão afetadas com reflexo em todos os países importadores, que têm protocolos diferentes. Alguns podem deixar de comprar de todo o Estado e outros, como China e Arábia Saudita, restringem a um raio de 10 quilômetros do foco. E será preciso um trabalho forte para retomar as vendas.
Dias orientou sobre a necessidade de os produtores e a população prestarem atenção nos sinais que as aves infectadas pelo vírus da gripe aviária apresentam. Normalmente demonstram falta de coordenação motora no pescoço, tremores na cabeça e no corpo, perda de equilíbrio, andar em círculos e problemas respiratórios, além de ocorrência de muitas mortes de animais.
“É fácil perceber que tem algo estranho com a ave”, disse. Nesse caso não se deve tocar, mas chamar imediatamente algum técnico da Adapar. O contágio pode acontecer pelo contato, razão pela qual se orienta avisar técnicos para que eles façam o serviço usando os equipamentos de proteção recomendados. “Quanto mais rápido diagnosticar, é mais rápido de investigar e resolver’, acrescentou.
CONSUMO – O gerente da Adapar reforçou que não há risco de pessoas serem infectadas pelo consumo de carne de frango. Os donos de aviários devem manter os cuidados com o fechamento de todas as frestas para evitar que qualquer outro animal, incluindo as aves silvestres, possa ter contato com as comerciais. Também é importante não deixar ninguém estranho à produção chegar perto das aves e que aqueles que precisam desse contato utilizem roupas e sapatos específicos para a atividade. As regras aplicam-se também a produtores de ovos.
A Adapar tem mapeado todo o protocolo de prevenção e de intervenção eficaz, caso seja detectado qualquer problema. Isso se deve muito ao georreferenciamento das propriedades rurais do Estado com conhecimento do número de animais e distâncias. Por isso a importância de todos os detentores de animais fazerem o cadastro na Adapar. A campanha se estende até 30 de junho.
“É uma ferramenta de planejamento e de intervenção que precisa estar afinada para circunscrever o problema ao local em que nasce e não deixar espalhar”, acentuou o secretário Norberto Ortigara. “Temos métodos e planos de contingência para atuar de pronto e eficazmente se chegar. Precisamos dar as mãos para defender nosso negócio”.
Além das reuniões que se espalham por todo o Paraná com orientações práticas aos produtores, há encontros constantes, de forma presencial ou virtual, do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa), que reúne órgãos públicos federais e estaduais, entidades do setor produtivo paranaense, técnicos de universidades e forças de segurança pública. O objetivo é manter o mesmo nivelamento nas informações sobre a evolução da doença no mundo, no país e no Estado para tomar medidas de forma conjunta.
Para evitar influenza aviária, segue proibida a realização de eventos com aves no Paraná
Para manter o trabalho sanitário de controle dos impactos da gripe aviária, o Governo do Paraná também reforça que eventos agropecuários, feiras, exposições ou agremiações de criadores que contenham aves de qualquer tipo no Estado estão suspensos. A orientação que norteia o protocolo é a Portaria 578/2023 do Ministério da Agricultura e Pecuária, a mesma que reconheceu estado de emergência zoossanitária no território nacional, por 180 dias, em função da detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1 em aves silvestres.
Em fevereiro deste ano, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) emitiu a Portaria 053/2023, de caráter estadual, com a mesma regra, originalmente com uma duração prevista de 90 dias, mas a recomendação foi estendida pela portaria federal.
Outra medida executada pelo Estado é Portaria Conjunta do Instituto Água e Terra (IAT) e Adapar para a execução de ações de contenção da doença. O documento altera a Portaria IAP nº 106, com a inclusão e alteração de critérios para dispensar o Licenciamento Ambiental Estadual para o enterro ou destruição de animais mortos. Assim, no caso de uma emergência sanitária, passa a ser autorizada a destruição de carcaças de animais através da queima a céu aberto, contanto que seja respeitada a legislação ambiental vigente.
Por - AEN