A Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), está organizando um acolhimento para os profissionais inscritos no programa Mais Médicos no Paraná.
Eles devem começar a se apresentar nos municípios a partir desta sexta-feira (16), depois da divulgação do resultado oficial, que está marcada para quinta-feira (15) – o resultado preliminar já está disponível no site do Ministério da Saúde.
O objetivo do acolhimento é recepcionar os profissionais e instruir sobre as diretrizes do programa, as demandas e o processo de trabalho das Equipes de Saúde da Família conforme as normativas e Linhas de Cuidados Prioritárias da Saúde do Estado. Ao todo, serão 327 profissionais trabalhando em 148 municípios.
Além desses, participarão também desse processo de acolhimento os profissionais que já atuam nos municípios pelos ciclos anteriores do Mais Médicos e os médicos que tiveram seus contratos renovados pelo programa, totalizando 538 profissionais.
“Queremos acompanhar esse trabalho da maneira mais próxima possível para orientar esses novos profissionais e garantir que a assistência prestada por eles atenda o padrão de atendimento do Estado e fortaleça o Sistema Único de Saúde”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
A ação está sendo organizada pela Divisão de Saúde da Família e Comissão Estadual do Mais Médicos no Paraná, ligada à Diretoria de Atenção à Saúde da Sesa em parceria com o Cosems. Atualmente o Paraná conta com 681 profissionais vinculados a alguma iniciativa do governo federal, sendo 427 médicos do Programa Mais Médicos e 254 do Programa Médicos pelo Brasil.
Por - AEN
Começa nesta quinta-feira e segue até domingo (15 a 18) a fase regional da 65ª edição dos Jogos Abertos do Paraná (Jap’s), competição que tem como principal característica reunir diferentes gerações, de jovens de 17 anos a atletas de 70 ou mais.
Promovidos pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Esporte, eles contam com o apoio das prefeituras. Os Japs envolvem nesta edição 807 equipes e 11.826 participantes, somando atletas e dirigentes.
Serão 12 municípios-sede: Campo Largo, Prudentópolis, Ribeirão do Pinhal, Florestópolis, Nova Esperança, Umuarama, Ubiratã, Guaraniaçu, Coronel Vivida, São Mateus do Sul, Missal, Jardim Alegre.
A segunda fase da regional será entre os dias 30 de junho e 2 de julho nestas mesmas cidades. A etapa regional define os classificados para a fase macrorregional, que acontece do dia 31 de agosto ao dia 3 de setembro em Irati, Ivaiporã, Terra Rica e Dois Vizinhos.
Nesta semana, seis modalidades estarão em disputa: vôlei, handebol, bolão, bocha, futsal e basquete. A idade mínima para participação é 17 anos e não existe limite de idade máxima.
“Um atleta de 80 anos da bocha nos procurou recentemente com dúvidas e conseguimos ajudá-lo a fazer a inscrição”, conta Richarde Cesar Salvador, supervisor técnico dos Jogos Abertos do Paraná 2023. Ele chama essa fase de “esporte participação”, pois ela dá oportunidade a todos os municípios do Estado.
“A oportunidade de colocar diferentes faixas etárias em um mesmo alojamento propicia uma troca de experiências bastante importante. Os jogos têm esse caráter de rendimento esportivo, mas também de integração entre diferentes faixas etárias”, afirma o diretor de Esportes da Secretaria, Cristiano Barros. "Alguns atletas poderiam ser avôs de outros que estão iniciando uma trajetória esportiva, e ambos estão na mesma competição, mesmo que em modalidades diferentes”.
Os resultados da fase regional podem ser acompanhados no aplicativo da Paraná Esporte, que divulga as informações dos jogos em tempo real e está disponível no Google Play.
Os cronogramas completos podem ser conferidos AQUI.
Por - AEN
O Paraná registrou 8.518 novos casos de dengue e mais sete óbitos pela doença, totalizando agora 93.915 casos e 68 mortes em decorrência da doença no atual período epidemiológico, que começou em 31 de julho de 2022 e será concluído dentro de 45 dias.
Os dados são do boletim semanal divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta terça-feira (13), que também traz os números de casos de chikungunya e zika, ambas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue.
As sete mortes ocorreram entre os dias 10 de abril e 23 de maio. Duas delas são de moradores de Foz do Iguaçu, uma mulher de 49 anos e um homem de 64 anos, que tinham comorbidades. Os demais óbitos foram registrados em Matinhos (uma criança de 1 mês de idade), Mandaguaçu (um homem de 28 anos, sem comorbidades), Sarandi (uma mulher de 20 anos, com comorbidades), Cambará (uma mulher de 62 anos, com comorbidades) e Siqueira Campos (uma mulher de 38 anos, sem comorbidades).
Dos 360 municípios das 22 Regionais de Saúde com casos confirmados, 313 possuem casos autóctones (quando a doença é contraída localmente).
CHIKUNGUNYA E ZIKA – Durante este período não houve confirmação de casos de zika. Já o panorama de chikungunya no Paraná revela 3.245 notificações, 630 casos confirmados da doença, sendo 510 autóctones, e três óbitos.
MONITORAMENTO – A Secretaria da Saúde tem realizado várias ações e investimentos para o enfrentamento das doenças, além de manter acompanhamento de toda a evolução do período epidemiológico. Nesta terça-feira e quarta-feira (13 e 14), representantes das Regionais de Saúde, da área de controle vetorial, se reúnem em Curitiba para discutir ações e o monitoramento para o controle do vetor Aedes aegypti ainda neste período e em preparação para o próximo período epidemiológico.
Confira o boletim da dengueAQUI e outras informações detalhadas no site de monitoramento da doença.
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O governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou nesta terça-feira (13) o primeiro lote dos novos tablets comprados para os estudantes da rede estadual de ensino. Essa primeira entrega envolveu 18,2 mil unidades, de um total de 50 mil tablets adquiridos. As demais 31,8 mil devem chegar até o fim de julho.
O investimento é de R$ 79,7 milhões, fruto de uma parceria entre os governos estadual e federal (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). Os equipamentos serão entregues para 1.730 colégios estaduais, proporcionalmente ao número de estudantes matriculados em cada uma.
“Nossa ideia com essa iniciativa é trazer mais tecnologia como ferramenta para os professores da rede estadual. O quadro e o giz serão sempre o modelo tradicional e são importantes, são a base, o alicerce do edifício. Mas também podemos trazer mais trazer ferramentas tecnológicas para fazer com que a aula do professor fique cada vez mais atrativa, atendendo ao momento em que o mundo vive hoje”, afirmou o governador.
“A nossa missão é criar uma estrutura moderna, acessível a todos, para que os professores possam explorar as novas ferramentas e passar esse conhecimento para a nova geração. É por isso que estamos ampliando os recursos tecnológicos”, concluiu.
Os alunos poderão utilizar os tablets, por exemplo, para acessar as plataformas educacionais (como as de leitura, redação, inglês, lição de casa e matemática) em sala de aula. Dessa maneira, o uso das plataformas poderá ser ampliado, visto que, até então, elas eram acessadas sobretudo nos laboratórios de informática.
“As plataformas educacionais servem para apoiar a rotina. Aquele aluno que tem mais facilidade vai caminhando com a plataforma. Para os que têm mais dificuldade, o professor consegue dar um atendimento mais exclusivo, agora com o auxílio também dos tablets. Com isso, ganham os nossos estudantes e a nossa educação”, disse o secretário da Educação, Roni Miranda. “Esse trabalho será facilitado pelos roteadores presentes em todas as salas de aula dos colégios da rede estadual”, complementou.
Diretora-auxiliar do Colégio Estadual Maria Aguiar Teixeira, Ana Maria Schimanski conta que os estudantes e professores estão ansiosos para começar a utilizar os tablets. “Trabalhamos todas as plataformas educacionais aqui na escola. Essa nova ferramenta vai nos auxiliar muito. E também é muito prático, porque não precisa ter um espaço físico, já que a gente pode levar os tablets para as salas de aula”, afirmou.
Alguns dos estudantes já puderam testar os tablets na manhã desta terça-feira no Colégio Estadual Maria Aguiar Teixeira, em Curitiba, onde ocorreu a cerimônia de entrega. Foi o caso da aluna Sophie Florentino de Sousa (11), que está no 6º ano do ensino fundamental. “Eu fiz o Classroom, o Inglês Paraná e o Redação Paraná. Achei muito legal”, contou a estudante.
Seu colega Samir Amin (11), que está no 7º ano do ensino fundamental, também experimentou algumas das plataformas educacionais nos novos aparelhos. “Fiz o Quizziz, a plataforma de lição de casa; o Matific, de matemática gamificada, e vi um pouco de conteúdo no YouTube”, disse. “Acho que vou usar mais para o Matific. Eu jogo Ilha da Aventura nele e faço as tarefas que a professora passa”.
INOVAÇÕES – Além dos tablets, a Secretaria distribuiu 77.300 equipamentos de informática às escolas da rede estadual de ensino. São novos computadores e notebooks, além de kits de robótica, que somam um investimento de aproximadamente R$ 200 milhões do Governo do Estado. Entre 2019 e 2022 foram adquiridos e distribuídos mais de 80 mil notebooks/computadores para os colégios.
Os equipamentos são importantes para viabilizar inovações como o Desafio Paraná, plataforma (Quizizz) para lições de casa utilizada por todos os estudantes e professores da rede. Outra iniciativa é o Leia Paraná, plataforma digital de leitura disponível tanto para dispositivos móveis pelo app (no Google Play) quanto para computadores. Ela é gratuita para todos os estudantes da rede estadual, desde o 6º ano do fundamental até o fim do ensino médio.
Matemática gamificada também é outra realidade. As atividades lúdicas são desenvolvidas em duas plataformas disponibilizadas pela Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR): Matific e Khan Academy. A primeira é ofertada a estudantes do 6º ano do ensino fundamental desde o segundo semestre de 2021 e, neste ano, passou a abranger também as turmas de 7º ano. No primeiro semestre de 2023, acessaram a plataforma mais de 4 mil professores e 263 mil alunos, que realizaram mais de 3 milhões de atividades.
PRESENÇAS – Participaram do evento o vice-governador Darci Piana; os secretários Guto Silva (Planejamento) e Marcelo Rangel (Inovação, Modernização e Transformação Digital); o presidente do Instituto Fundepar, Marcelo Pimentel Bueno; o presidente da Associação dos Municípios do Paraná e prefeito de Santa Cecília do Pavão, Edimar Pereira dos Santos; e os deputados estaduais Hussein Bakri, Gugu Bueno e Pedro Paulo Bazana.
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Buscando expandir a reflexão acerca de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) está promovendo o evento "Protagonismo Juvenil: saúde e sexualidade do jovem paranaense".
É um encontro direcionado a jovens e profissionais da saúde para a promoção de debates e que conta com palestras de diversos especialistas. A programação começou nesta terça (13) e vai se estender até quarta (14), oportunizando o compartilhamento de conhecimentos, além da importância da prevenção de IST's, como HIV, Aids e Sífilis.
Desde 2019, o Estado tem realizado diversas ações para aprofundar a prevenção para estes tipos de infecções, como capacitações e estratégias de saúde voltadas à redução do risco de exposição. Dentro da Atenção Materno-infantil, o Paraná atingiu metas anuais de redução de gestações em adolescentes já no primeiro quadrimestre do ano. Com uma meta projetada para um número inferior a 12,4%, as gestações deste tipo registram uma estatística de 9,4%, promovendo mais segurança e saúde a este grupo.
Fim dos tabus é outra meta. De 2015 a 2022, foram notificados 9.641 casos de Aids em adultos no Paraná. Desde o surgimento dos primeiros casos da doença no mundo, a Aids tem atingido grupos de pessoas com características diversas. Inicialmente, a infecção foi registrada predominante em pessoas do sexo masculino, o que possibilitou a criação de estigmas e tabus sobre o tema, mas ela pode impactar todas as pessoas.
“Precisamos levar a conscientização para todos os públicos. Na história científica, houve um período específico no qual essa infecção se manifestou sobre um grande número de pessoas do sexo feminino, num momento que ficou conhecido como a feminização da Aids. Por isso, o combate a preconceitos é tão importante quanto a disseminação da prevenção", explicou a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesa, Acácia Nasr.
Outro exemplo de atuação nessa área é em relação ao HIV, vírus que pode provocar a Aids. No último ano, o Paraná ganhou protagonismo nacional ao se tornar o primeiro do País a ter uma cidade reconhecida pelo Ministério da Saúde com a dupla certificação da eliminação da Transmissão Vertical de HIV e Sífilis, quando a doença passa da mãe para o feto no útero durante o parto, em Guarapuava. Maringá, Pinhais e Ponta Grossa também possuem destaque, com o selo de eliminação da Transmissão Vertical de HIV.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 38 milhões de pessoas no mundo convivem com o HIV. Entre 2015 e 2022, foram notificados 19.040 casos no Paraná. A maior concentração está na faixa etária de 20 a 39 anos (65,7% do total de casos).
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, reforçou a necessidade da discussão e atuação para expandir a saúde sexual e conscientização do público mais jovem. “Os assuntos tratados nesse encontro possuem uma grande importância, sobretudo quando consideramos que essas são doenças evitáveis, desde que seja feita os cuidados necessários e a devida proteção individual. Por isso, o trabalho de conscientização é extremamente importante, pois são condições coletivas que devem ser tratadas com muito respeito e apreço", afirmou.
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O Paraná lidera o
, da consultoria Bright Cities, que avalia a sustentabilidade, inovação e eficiência dos maiores municípios do País.Ao todo, o ranking avaliou todas as 326 cidades com mais de 100 mil habitantes, mas para ranquear os estados a consultoria considerou as notas das três maiores cidades de cada unidade da federação. Os índices de Londrina, Curitiba e Maringá em mais de 40 indicadores deram ao Paraná o protagonismo, com nota 6,48.
Na sequência ficaram São Paulo (São Paulo, Guarulhos e Campinas), com nota 6,31, e Santa Catarina (Florianópolis, Joinville e Blumenau), com nota média de 6,22.
O ranking leva em conta diversos fatores, como infraestrutura, segurança, bem-estar, dados de gestão pública, economia, habitação e acesso a serviços básicos. Entre os indicadores estão taxas de emprego, proporção de alunos por professores do ensino básico, dados de acesso à internet e telefonia móvel, número de patentes registradas e taxas de letalidade no trânsito, por exemplo.
O ranking leva em conta indicadores usados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para guiar melhores práticas de desenvolvimento sustentável e inclusivo. A ideia do levantamento é observar como as cidade estão impactando o bem-estar de seus habitantes, o meio ambiente e quais são as possíveis melhorias existentes.
CIDADES – Londrina foi a cidade paranaense com a melhor avaliação. O município teve nota 6,55 na média de todos os índices e ficou com a 9ª colocação no ranking geral. Curitiba teve nota 6,48 e foi considerada a 13ª cidade mais inovadora e sustentável do País. Já Maringá foi avaliada com nota 6,37 e figurou a 26ª posição entre as 326 cidades avaliadas.
Umuarama, Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo, Campo Largo, Arapongas, Apucarana e Ponta Grossa também ficaram entre as 100 cidades com melhor avaliação geral no ranking.
Veja a lista abaixo das cidades paranaenses que ficaram entre as 100 mais bem ranqueadas, segundo município e nota:
9º – Londrina: 6,55
13º – Curitiba: 6,53
26º – Maringá: 6,37
29º – Umuarama: 6,35
45º – Cascavel: 6,18
52º – Foz do Iguaçu: 6,12
66º – Toledo: 6,04
69º – Campo Largo: 6,02
76º – Arapongas: 5,98
91º – Apucarana: 5,91
95º – Ponta Grossa: 5,89
Por - AEN