O Programa Nota Paraná, vinculado à Secretaria da Fazenda, contemplou consumidores de quatro cidades do Estado com prêmios de R$ 10 mil no sorteio desta quinta-feira (10). Os ganhadores podem verificar os bilhetes premiados através do aplicativo ou do site do Nota Paraná, e transferir o valor para a conta cadastrada no programa.
PRÊMIO MÁXIMO – Além dos prêmios de R$ 10 mil, o último sorteio contemplou um morador de Cambé, no Norte do Paraná, com o prêmio máximo de R$ 1 milhão. O segundo e o terceiro prêmios, nos valores de R$ 100 mil e R$ 50 mil, foram para consumidores de Paranaguá, no Litoral, e Mallet, no Centro-Sul do Estado.
Outras 15 mil pessoas receberam prêmios de R$ 50, e 8 mil prêmios de R$ 100 foram distribuídos por meio do Paraná Pay, voltado exclusivamente a estabelecimentos da área do turismo credenciados no programa.
ENTIDADES SOCIAIS – Houve também o sorteio para entidades sociais. O programa tem cadastradas 1.712 instituições que atuam nas áreas de assistência social, educação, saúde e geração de emprego. Todas recebem ao menos R$ 100 e concorrem aos prêmios de R$ 20 mil.
Para ajudar as instituições, o cidadão pode doar as notas fiscais em que não precisa informar seu CPF. Assim, os bilhetes para concorrer aos sorteios do programa, concedidos de acordo com as compras, vão para a entidade, que terá mais chances de ser ganhar.
CONTEMPLADOS COM R$ 10 MIL - Os sorteados são de Curitiba – dos bairros Uberaba (final do CPF 099-34); Bacacheri (109-06); Tatuquara (119-01); Boa Vista (399-36); Xaxim (539-75); Alto Boqueirão (109-51) e da Rua Padre Germano Mayer, onde o bairro não está identificado no cadastro - (881-53); de São Miguel do Iguaçu, bairro Centro (final do CPF 339-87); Guarapuava, bairro Batel (529-72); e de Londrina, Conjunto Cafezal II (569-04).
Entidades premiadas com R$ 20 mil em agosto:
Confederação Evangélica de Assistência Social do Paraná - Curitiba
Casa Antonio Frederico Ozanam de Paranavaí - Paranavaí
Coletivo Inclusão - Fazenda Rio Grande
Associação para o Cuidado do Fígado do Paraná - Curitiba
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Rebouças - Rebouças
Associação Beneficente de Proteção ao Idoso - Lar Nossa Senhora das Graças - Reserva
Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral - Fazenda Rio Grande
Associação Maringaense de Apoio e Reintegração de Adolescentes - Amaras/Recanto Mundo Jovem - Maringá
Associação Missionária Voz do que Clama - Londrina
Associação São Pio de Pietrelcina – Bandeirantesc
Por - AEN
Um grupo de produtores argentinos visitou a sede do IDR-Paraná, em Curitiba, nesta semana.
Eles conheceram os projetos de pesquisa que são desenvolvidos pelos paranaenses com as culturas de milho e feijão, e como esse conhecimento chega aos agricultores.
A delegação que visitou o IDR-Paraná faz parte do Movimento CREA (Consórcio Regional de Experimentação Agrícola), uma organização civil formada por 232 grupos de 19 regiões da Argentina. Cada grupo é integrado por produtores agropecuários que se reúnem para compartilhar experiências e colaborar mutuamente na tomada de decisões. A delegação é da província de Tucumán, localizada no Noroeste argentino, produtora de milho, feijão, soja e cana-de-açúcar, que tem um clima semelhante ao do Paraná.
Carlos Parchen, chefe de Gabinete do IDR-Paraná, apresentou a estrutura do instituto e explicou aos produtores argentinos como a instituição trabalha e leva novas tecnologias aos agricultores do Estado. O IDR-Paraná mantém 15 Estações de Pesquisa e cinco Unidades de Pesquisa em diferentes regiões do Paraná. Elas ajudam a desenvolver e testar novas tecnologias em diversas culturas, favorecendo o setor agropecuário.
Ivan Bordin, coordenador do programa de Pesquisa de Soja e Milho, respondeu aos questionamentos sobre a produção de milho. O Paraná detém 14,7% da produção nacional, com 2,8 milhões de hectares cultivados e uma produção de 15,5 milhões de toneladas. Chamou a atenção dos visitantes a estratégia para fazer frente ao complexo de enfezamento do milho, principal ameaça às lavouras. Bordin explicou como funciona a rede de pesquisa formada pelo IDR-Paraná, em parceria com universidades, cooperativas e Embrapa, que coordena o enfrentamento da doença.
Ele também apresentou as cultivares de milho desenvolvidas pelo Instituto e que oferecem algumas vantagens, como a resistência a determinadas doenças e alta produtividade.
Os pesquisadores também apresentaram o cenário do feijão. O Paraná é o maior produtor nacional, respondendo por 23% da produção. O pesquisador Eloyr Myszka explicou o trabalho para aumentar os índices de produtividade das lavouras e destacou que o feijão é, em sua maioria, cultivado por pequenos produtores que ainda têm pouco acesso a tecnologia. O instituto possui 41 cultivares de feijão, que chegam aos produtores graças a parcerias com empresas privadas. Além disso, os extensionistas também levam às propriedades novas práticas de manejo das lavouras.
Por - AEN
A olericultura (produção de legumes e verduras) ainda não tem densidade produtiva semelhante à dos grãos no Paraná.
No entanto, adquire importância social e econômica muito relevante onde é cultivada. O tema é abordado no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 4 a 10 de agosto. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).
Os números preliminares do Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária paranaense apontam para um montante de R$ 191,2 bilhões gerados no campo em 2022. A maior parte tem origem na produção de grãos, cereais e proteínas animais.
A olericultura participa com 3,5%, tendo gerado R$ 6,8 bilhões de VBP, a partir de 50 espécies cultivadas no Estado. Apesar da extensa gama de produtos, a batata, o tomate e a mandioca para consumo humano concentram 43,5% da área cultivada, 49,6% do volume produzido e 48,4% da renda bruta gerada.
“Mesmo com participação ainda pequena na economia rural do Estado, a olericultura se reveste de importância singular nas regiões e municípios onde está inserida, gerando empregos e renda tanto no campo como nas cidades nos mais diversos elos das cadeias de produção”, analisa o engenheiro agrônomo do Deral Paulo Andrade.
MANDIOCA – O Paraná aumentou em 7% a área plantada de mandioca em relação a 2022, passando de 126 mil para 136 mil hectares. A produção estimada é de 3,3 milhões de toneladas, superior em 11% aos 2,9 milhões de toneladas do ano passado. O crescimento tem muito a ver com os bons preços conseguidos pelos agricultores.
Ainda que a produção solidifique o Estado na segunda posição nacional, atrás do Pará, a safra não é suficiente para atender a demanda industrial, que se abastece de matéria-prima de outras regiões, como Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais.
MILHO E TRIGO – O tempo seco possibilitou avanço na colheita do milho, chegando a 28% da área de 2,4 milhões de hectares, ante 17% na semana anterior. Das lavouras não colhidas, 13% estão na fase de enchimento de grãos, que devem ser beneficiadas pelas chuvas que iniciaram terça-feira (08).
Menos de 1% da área estimada de 1,4 milhão de hectares de trigo foi colhida, o que coloca as lavouras em risco climático. A ausência de geadas generalizadas até o momento é fator positivo. mas o inverno atípico, com temperaturas acima da média, pode afetar a produtividade.
BOVINOCULTURA E FRANGO – Apesar da queda nas exportações em julho em relação ao mês anterior, a venda de carne bovina brasileira para outros países continua alta. No primeiro semestre de 2023 foram exportadas 1,1 milhão de toneladas. A China recebeu 50% desse volume.
O Boletim de Conjuntura também reproduz dados do AgroStat Brasil sobre as exportações de frango no primeiro semestre de 2023. Em faturamento, houve crescimento de 10,2%, passando de US$ 4,6 bilhões em 2022 para US$ 5 bilhões. Em volume, subiu de 2,3 milhões de toneladas para 2,5 milhões de toneladas (9,5%). O AgroStat é uma plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que reúne informações sobre o comércio exterior do agronegócio brasileiro.
Por - AEN
Júlia Batista de Souza tem 13 anos e, apesar de ainda bem jovem, já passou por uma experiência que muitos talvez jamais tenham a oportunidade de vivenciar: ela foi um dos destaques entre os participantes de altas habilidades no quadro “Pequenos Gênios”, do programa Domingão com Huck, da TV Globo.
Ela é paranaense, estuda no Colégio da Polícia Militar de Londrina, no Norte do Estado, e frequenta a sala de recursos para altas habilidades/superdotação (AH/SD) do município, onde o talento da jovem sempre mostrou-se evidente.
Apaixonada pela disciplina de Ciências, Júlia faz parte do grupo de cerca de 6.500 alunos da rede estadual de ensino com o mesmo perfil. Em 2019 eram 1.440 alunos com altas habilidades cognitivas em áreas distintas. Neste 10 de agosto é comemorado o Dia Internacional da Superdotação e, em referência à data, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) celebra os avanços no suporte aos alunos que se enquadram nesta condição e o crescimento significativo de estudantes na rede estadual que, hoje, frequentam as salas de recursos multifuncionais.
Júlia participa das atividades especiais da Seed-PR no contraturno escolar. Como toda adolescente com altas habilidades, a jovem se cobra muito, por isso, além das aulas, ela conta também com acompanhamento terapêutico. Ela gosta das aulas do contraturno. Além de contribuir para o desenvolvimento da aluna, a frequência foi determinante para sua participação no programa global, onde mostrou sua capacidade de soletrar palavras.
“A Júlia sempre foi acima da média, mas foi em 2022, com a ajuda da escola e da professora Fabiana Mori, identificamos seu potencial. Ela adora a sala de recursos e gosta de fazer testes de lógica, de criatividade e de raciocínio”, afirma Silvana Batista da silva, mãe da estudante.
Hoje, a Seed-PR atende mais de 3,5 mil alunos com superdotação em cerca de 278 salas de recursos multifuncionais espalhadas pelo Paraná. Além destes, mais 644 recebem apoio das equipes de atendimento educacional especializado (AEE) nas Escolas de Tempo Integral, com atendimento voltado às necessidades educacionais especiais, e também nas 20 escolas de referência para altas habilidades/superdotação. Os demais estão em estágios ou ensino profissionalizante.
A Secretaria da Educação oferta aos estudantes superdotados Salas de Recursos Multifuncionais para Altas Habilidades/Superdotação (SRMAH/SD); Escolas de Referência; Atendimento Educacional Especializado para Altas Habilidades/Superdotação (AEE-I para AH/SD); Turmas Paraná +; e aceleração de estudos para conclusão em menor tempo da série ou etapa escolar e enriquecimento curricular, que deve ser promovido na sala de aula comum pelos professores das disciplinas, conforme a Matriz Curricular de cada ano/etapa escolar.
“Nosso objetivo é orientar e instrumentalizar os professores do atendimento educacional integral para que estejam aptos a atender esses estudantes, produzindo aulas e atividades muito dinâmicas”, destaca o secretário da Educação, Roni Miranda.
“Diferente do que muitos pensam, atender as necessidades educacionais do estudante superdotado não é uma ação pedagógica extraordinária, mas legítima, pautada no direito constitucional do acesso à educação deste público”, acrescenta Denise Matos, coordenadora do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S) e técnica pedagógica do Departamento de Educação Inclusiva da Secretaria de Estado da Educação.
ATENDIMENTO ESPECIALIZADO – O processo de identificação dos estudantes com superdotação passou por uma mudança em 2022, com cursos intensivos de formação de professores de toda a rede com foco na atuação em escolas de referência. Além dos professores, também participaram especialistas das salas de recursos multifuncionais para AH/SD, especialistas das escolas em tempo integral e técnicos em educação especial dos Núcleos Regionais de Educação (NREs).
O curso foi organizado e ministrado pela equipe do NAAH/S e o Departamento de Educação Inclusiva da Seed-PR (DEIN), com critérios definidos para que os participantes tivessem condição de identificar os alunos com altas habilidades.
Uma das participantes foi Kátia Monteiro, que é pedagoga da rede estadual e municipal de Educação de Curitiba, e possui especializações nas áreas de educação especial, psicopedagogia clínica e institucional, serviço de atendimento educacional especializado para estudantes com Altas Habilidades/superdotação e mestrado em Educação. “Trabalhar com alunos com altas habilidades/superdotação é um estímulo para que qualquer pedagogo fique antenado em absolutamente tudo”, afirma.
Kátia é, hoje, responsável pelo atendimento de 27 alunos numa das salas de recursos do Estado. “Eles são atendidos em grupos de três, dois, ou individualmente, dependendo da necessidade, por um mínimo de duas aulas por semana. Nesse período, mergulham intensamente em seus tópicos de interesse, realizando atividades com foco individual naquilo que mais lhes interessa”, explica.
O intuito das atividades, como explica a professora, é propiciar aos alunos melhor vinculação com a aprendizagem e com os colegas, além de fomentar o desenvolvimento de seu potencial criativo e dar oportunidade às atividades desafiadoras. “Essas atividades são desenvolvidas a partir de estudos de grandes especialistas internacionais na área das Altas Habilidades, com foco nas áreas de exatas, tecnologias e outras linguagens e ciências naturais e humanas aplicadas”, ressalta.
ALUNAS DESTAQUES – Outra aluna de destaque é Maria Fernanda Mouta, de 13 anos. De personalidade questionadora, a jovem aprendeu a ler e escrever mais cedo que a média dos outros alunos. Talento que, para os pais, seria natural. Foi em 2022, no Colégio Estadual Papa João Paulo I, em Curitiba, que a performance em sala chamou a atenção e logo a aluna seria reconhecida como pessoa com altas habilidades.
“Ela tinha certa dificuldade de fazer amizades com pessoas da idade dela, porque sempre a achavam ‘metida’. Com o tempo, a característica passou a ser vista como qualidade e depois de participar do grupo de altas habilidades fazer colegas ficou ainda mais fácil para ela”, conta a mãe, Denimar da Silva Mouta. “Digo sempre para as mães que me relatam atitudes parecidas com a da Maria para procurarem um lugar onde tenham esse cuidado, pois as crianças precisam que as escolas invistam nelas e as amparem”.
Aluna do Colégio Estadual Santa Cândida, em Curitiba, Roxanne Cristina Alves é dedicada aos estudos e interessada em política. A jovem participa do grupo de altas habilidades da escola, integrando a classe avançada em linguagem. “É um privilégio fazer parte do grupo e gostaria que outros jovens e crianças que possuem esse talento fossem reconhecidos e incentivados”, sugere.
Ela representou o Paraná no programa Jovem Senador, promovido anualmente pelo Senado Federal, em parceria com o Ministério da Educação. Roxanne conquistou o primeiro lugar entre as mais de 400 redações de alunos da rede estadual de ensino. O prêmio a habilita a passar quatro dias em Brasília, para vivenciar o processo de discussão e elaboração das leis do país, conforme a atuação dos senadores da República.
DIA INTERNACIONAL – Instituída pelo Conselho Mundial das Crianças Superdotadas e Talentosas, em 2011, na República Tcheca, a data tem a finalidade de apoiar e dar visibilidade às ações voltadas para estudantes superdotados em todo o mundo. A cor escolhida para representar o grupo foi o laranja, que simboliza inteligência e criatividade.
Por - AEN
A produção familiar predomina no cenário rural paranaense, com a existência de um elevado número destas propriedades, ampla dispersão no território estadual e, ainda, grande quantidade de mão de obra empregada.
Também registra maior área e Valor Bruto de Produção (VBP). As informações constam em estudo da área de socioeconomia do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater), divulgado nesta quinta-feira (10).
Os dados estão publicados no boletim técnico “Sistemas de produção na agropecuária do Paraná: especialização e diversidade”, produzido pelo instituto.
O levantamento também detectou que as propriedades familiares vêm abandonando a diversificação e se especializando, com produção mecanizada de grãos, bovinocultura de leite, suínos e aves, entre outras. “Essa é uma característica da agricultura industrial e resulta da modernização da base técnica em curso no Brasil há quase meio século”, explica o pesquisador Dimas Soares Júnior.
Utilizando dados do Censo Agropecuário de 2017, os pesquisadores agruparam as propriedades em categorias de acordo com 10 grupos de atividades mais frequentes e, ainda, considerando seu grau de especialização.
“Por exemplo, há propriedades familiares amplamente diversificadas em 369 dos 399 municípios do Paraná, já aquelas especializadas em produção de leite estão presentes em 276 municípios”, detalha Soares. No estudo, a segmentação também é apresentada por mesorregiões dentro do Estado.
De acordo com Soares, a realização desse tipo de levantamento oferece uma base consistente para a elaboração de políticas públicas mais ajustadas às condições socioeconômicas dos produtores e, também, às características ambientais, especialmente solo e clima, das diversas regiões.
“É importante, inclusive, para envolver os próprios agricultores na identificação de desafios e potencialidades de uma região, de modo que a disseminação de inovações tecnológicas se dê em conformidade com os principais sistemas de produção”, ressalta o pesquisador.
BOLETIM – Além de Soares, são autores do boletim técnico o engenheiro-agrônomo Antonio Carlos Laurenti e o economista Gustavo Vaz da Costa, todos pesquisadores ligados ao IDR-Paraná.
A publicação é destinada a pesquisadores, professores e estudantes de ciências agrárias, além de profissionais da extensão rural, defesa agropecuária e que trabalham na orientação técnica de produtores.
O boletim técnico pode ser baixado gratuitamente AQUI.
Por - AEN
A Polícia Federal (PF) em Foz do Iguaçu, no Paraná, e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), por meio de sua corregedoria, deflagraram, nesta quinta-feira (10), a Operação Spoliare, para desarticular esquema envolvendo servidores suspeitos de desviarem mercadorias apreendidas. De acordo com as corporações, a prática dos agentes públicos ocorria de forma regular. 

“O intuito é de obterem vantagens financeiras ilícitas, além de facilitar ações de particulares envolvidos com contrabando e descaminho”, diz nota conjunta. A investigação teve início com a Corregedoria da PRF e evoluiu para a instauração de um procedimento na Polícia Federal, com o apoio do Ministério Público.
Foram expedidos sete mandados de prisão e 32 de busca. As ações ocorreram nas cidades paranaenses de Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Medianeira, Céu Azul, Cascavel, Toledo, Telêmaco Borba, Curitiba e São Paulo (SP). As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Federal de Foz do Iguaçu.
Dos sete mandados de prisão cautelares expedidos, quatro foram contra policiais rodoviários federais - um deles já aposentado -, e três particulares. Mais sete agentes rodoviários federais investigados serão afastados de suas funções e responderão a processo administrativo disciplinar, dentro da própria PRF, que pode resultar na pena de demissão.
De acordo com as corporações, em fases anteriores da investigação, foi possível coletar provas de que os agentes públicos realizavam vendas dos produtos em plataformas de comércio eletrônicos, ou contavam com auxílio de particulares para dar destinação ao material, normalmente enviado para o estado de São Paulo.
Os servidores envolvidos responderão ainda por delitos funcionais, como crimes contra a administração pública, e, se condenados, estarão sujeitos a penas máximas que, somadas, ultrapassam 30 anos de prisão. Já os particulares responderão criminalmente por suas condutas.
O nome da operação - Spoliare - faz alusão às condutas ilícitas praticadas pelos suspeitos. A palavra de origem latina significa “esbulhar da posse; privar de alguma coisa ilegitimamente, tirando-a por fraude ou violência; esbulhar da posse de alguma coisa; roubar”.
Por - Agência Brasil








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