Governo autoriza redistribuição de vagas para promoção de policiais penais do Paraná

O Governo do Paraná autorizou uma redistribuição de vagas nas classes no cargo de policial penal. O decreto 2.481/2023 permite que servidores que aguardavam vagas para serem promovidos sejam atendidos. A mudança aconteceu na estrutura do Quadro Próprio da Polícia Penal (QPPP). 

A tabela da categoria é constituída de doze classes, sendo a I o topo da carreira. Com o decreto, foram redistribuídos 400 cargos da Classe XII e 400 cargos da Classe XI (base), totalizando 800 cargos, para a Classe VII (intermediária), que passará a contar com 1.800 cargos.

Com a evolução da carreira nos últimos anos, havia mais servidores aptos à promoção do que o número de vagas disponíveis para a classe. O número total do quadro ao qual dispõe a Polícia Penal, conforme a Lei Complementar 245/2022, não foi modificado. 

As promoções serão providas na medida da necessidade do serviço, da existência, de dotação orçamentária e de disponibilidade financeira, observadas as demais exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Para que haja evolução de classe é necessário que o servidor cumpra os requisitos exigidos, como a existência da vaga disponível na classe, interstício de três anos completos do efetivo exercício na classe, obtenção de pontuação mínima exigida nas avaliações de mérito a que for submetido e cumprimento de carga horária de cursos de atualização, qualificação ou aperfeiçoamento profissional compatível com o cargo.

Para o diretor-adjunto da Polícia Penal do Paraná, Maurício Ferracini, este decreto ajuda a desenvolver a carreira profissional dos servidores. “A redistribuição de vagas era uma demanda muito importante para a Polícia Penal. Nós temos policiais penais que reúnem condições para ter direito à promoção, mas não havia vagas em todas as classes que possibilitassem essa movimentação”, afirmou. 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Fixação biológica de nitrogênio gera lucro e benefício ambiental, diz estudo do IDR-PR

A fixação biológica de nitrogênio (FBN) possibilitou aos produtores de soja economizar US$ 15,2 bilhões em fertilizantes químicos na safra 2019-2020, revela estudo do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater) e da Embrapa Soja.

A tecnologia possibilita o fornecimento de nitrogênio para as plantas sem que seja preciso recorrer à adubação com ureia.

“Esse valor equivale a quase 4% do PIB (Produto Interno Bruto) gerado pelo agronegócio no Brasil, o que demonstra sua enorme contribuição para os sistemas de produção de soja”, avalia o pesquisador Tiago Santos Telles, do IDR-Paraná.

FBN é um processo natural. Certos tipos de bactérias que vivem no solo podem se fixar nas raízes (formando os chamados nódulos) de determinadas plantas, como a soja, e com elas estabelecer um processo de simbiose. Esses microrganismos são capazes de capturar o nitrogênio da atmosfera — que vegetais não conseguem aproveitar — e convertê-lo em amônia, forma na qual o nutriente é assimilado pelas plantas.

Os pesquisadores utilizaram modelos matemáticos para analisar dados da área cultivada, produção, rendimento, demanda de nitrogênio pelas lavouras, preço pago pela ureia e doses de inoculante comercializadas em 11 safras (2009-2010 a 2019-2020).

Na safra 2009-2010, por exemplo, a FBN foi responsável por uma economia de US$ 3,2 bilhões em ureia. “Comparando com a safra 2019-2020, a poupança propiciada pela prática mais que dobrou em onze anos”, contabiliza Telles. Ele acrescenta que, no mesmo período, a adoção de inoculantes aumentou 16% ao ano, em média.

Inoculação é a adição de bactérias fixadoras de nitrogênio às sementes de soja antes do plantio. É normalmente feita com biofertilizantes contendo grande quantidade de cepas desses microrganismos selecionadas pela pesquisa.

De acordo com Telles, na safra 2019-2020, a inoculação foi utilizada em cerca de 25% das lavouras comerciais de soja no Brasil, com ganhos de produtividade que propiciaram um lucro de US$ 914 milhões. “Como a soja não é espécie nativa, esse sucesso se baseia em mais de meio século de seleção de cepas, cultivares, inoculantes e tecnologias de inoculação desenvolvidas para nossas condições de solo e clima”, explica o pesquisador.

Como ganho adicional, Telles ressalta que, na safra 2019-2020, a tecnologia da FBN evitou a emissão na atmosfera de 183 milhões de toneladas de gases de efeito estufa.

PUBLICAÇÃO - Os resultados da investigação foram publicados na conceituada revista científica Environmental Technology & Innovation. Também participaram do estudo os pesquisadores Mariangela Hungria e Marco Antonio Nogueira, da Embrapa Soja. Interessados podem acessar gratuitamente o artigo.

 

 

 

 

 

 

 

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 Centrais de Relacionamento da Sanepar em 28 cidades estarão abertas aos sábados

As Centrais de Relacionamento de 28 cidades do Estado vão passar a funcionar aos sábados a partir do próximo dia 17.

O atendimento será das 8 horas da manhã ao meio-dia. O objetivo é facilitar o acesso dos clientes que preferem o contato presencial ou que encontram dificuldade em utilizar os meios digitais. Nessas 28 cidades, as Centrais também já estão atendendo em horário ampliado durante a semana – das 8h às 20h. Nas demais cidades, o horário continua o mesmo.

Nesses atendimentos, os clientes têm a oportunidade de negociar débitos atrasados com a Companhia, por meio do programa Reclip, que possibilita o parcelamento em até 60 meses. E também podem aderir ao programa Água Solidária, que reduz em 77% o valor da tarifa.

O parcelamento do débito, a adesão ao programa Água Solidária e demais serviços podem ser feitos em outros canais: telefone 0800 200 0115, pelo WhatsApp (41) 99544-0115, pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou no próprio site www.sanepar.com.br.

Todas as cobranças pelos serviços da Sanepar são feitas diretamente na fatura mensal. Mesmo nas negociações de débitos, com parcelamentos, os valores constam da fatura. Não há cobrança em dinheiro por nenhum empregado da Companhia, nem pedido de transferência para contas bancárias.

CENTRAIS DE RELACIONAMENTO

REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA

Almirante Tamandaré, Araucária, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Pinhais, Colombo, Curitiba (Bairro Novo, Boa Vista, Cajuru, Carmo, Fazendinha, Pinheirinho, Rui Barbosa e Santa Felicidade), Fazenda Rio Grande e São José dos Pinhais.

REGIÃO SUDESTE

Guarapuava, União da Vitória, Ponta Grossa e Telêmaco Borba

REGIÃO SUDOESTE

Foz do Iguaçu, Cascavel (centro), Toledo, Francisco Beltrão e Pato Branco.

REGIÃO NORDESTE

Londrina (Rua Sergipe / Av. Saul Elkind), Cambé, Apucarana, Arapongas, Cornélio Procópio e Santo Antônio da Platina.

REGIÃO NOROESTE

Maringá (Av. Prudente de Morais), Umuarama, Campo Mourão e Paranavaí

Condições para adesão ao Reclip:

- Dispensa de valor mínimo de entrada, exceto para ligação inativa sem religação;

- Reduzida a taxa de juros de parcelamento de 1,30% para 0,3% ao mês;

- O parcelamento em até 60 vezes, com dispensa de valor mínimo por parcela

Condições para adesão ao Água Solidária:

- Imóvel com área construída de até 70 m²;

- Consumo mensal de água deve ser de até 10m³/mês. Para famílias com mais de quatro pessoas, será considerado o consumo de até 2,5m³/mês por morador;

- Renda de até meio salário mínimo por pessoa ou de até dois salários mínimos para imóveis com até quatro ocupantes.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Alimentação 100% orgânica nas escolas avança no Paraná; técnicos discutem novos desafios

Técnicos, gestores e servidores públicos estaduais debateram nesta quarta-feira (14) “O desafio da merenda escolar 100% orgânica no Paraná em 2030”.

A mesa-redonda fez parte da programação do segundo dia do Encontro Estadual do Programa Paraná Mais Orgânico (PMO), que acontece no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), em Curitiba.

A alimentação escolar orgânica foi instituída no sistema estadual de ensino em 2020, por meio de um decreto do Governo do Estado. O objetivo é incluir alimentos orgânicos gradualmente na alimentação dos alunos das escolas estaduais para que as refeições sejam totalmente orgânicas até 2030. Parte desta produção virá da agricultura familiar.

Segundo o gerente do Tecpar Certificação, Fábio Corrales, uma das estratégias para que a meta da alimentação escolar 100% orgânica seja alcançada é ampliar o número de agricultores familiares que têm suas propriedades certificadas para a produção de orgânicos.

“Ter a certificação orgânica é um requisito fundamental para que os agricultores familiares possam vender sua produção ao Governo do Estado, para ser destinada à alimentação escolar. Além disso, a compra de alimentos da agricultura familiar contribui para o fortalecimento da economia local e para a valorização dos produtores rurais”, afirma.

Corrales lembra que o Tecpar participou ativamente da elaboração da lei e decreto da merenda orgânica. Agora, o Tecpar trabalha ao lado do PMO para que agricultores familiares de todo o Estado possam ter sua produção orgânica certificada.

Sob a mediação do professor doutor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Maurício Ursi Ventura, as apresentações foram realizadas pelo engenheiro agrônomo e coordenador estadual do Programa Agroecologia do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), André Luis Miguel; e pela nutricionista do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar) e responsável técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) no Paraná, Andréa Bruginski.

Miguel apresentou alguns diagnósticos levantados pelo comitê que monitora a implantação de alimentos orgânicos do PNAE no Paraná. O trabalho foi desenvolvido junto às cooperativas e associações que entregam alimentos para o PNAE, a fim de entender quais as dificuldades elas estão encontrando em avançar na produção orgânica.

“Um dos principais temas levantados é a questão da certificação, então este encontro do PMO permite que possamos encaminhar ações para ajudar organizações da agricultura familiar neste sentido, e certificar um número maior de agricultores para entregar alimentos aos programas institucionais, especialmente para a alimentação escolar aqui do Paraná”, disse.

Ele também apresentou os dados da situação, a partir da visão das organizações rurais, e falou sobre alguns trabalhos que o IDR-PR tem conduzido, muitos deles integrados com PMO junto a estas organizações, para atender ao mercado do PNAE orgânico.

DESAFIOS – Há alguns desafios no horizonte. Um deles é que alguns municípios ainda têm maior dificuldade na produção e oferta de orgânicos. Na região da Curitiba e do seu entorno, e também na região Sul do Estado, os índices de oferta de orgânicos estão acima de 50%. Em outros 131 municípios, o índice está abaixo de 1%.

“Os desafios que temos são a ampliação desse atendimento para 100% até 2030, principalmente de origem animal. Identifica-se que uma grande estratégia será normatizar a remuneração de produção em transição agroecológica de forma a incentivar o aumento desta produção”, disse Andréa.

Para superar essa barreira, o Estado investe na promoção da agricultura familiar e na produção de alimentos orgânicos em larga escala, em políticas públicas e ações integradas, e na conscientização da comunidade escolar sobre a importância da alimentação saudável.

Entre as propostas em andamento estão: regulamentar ou autorizar que as compras institucionais remunerem de maneira diferenciada os alimentos em transição agroecológica, e abrir financiamentos para assistência técnica de transição da produção convencional para orgânica.

Outra medida adotada pelo Governo do Estado, além de promover a produção e o consumo de alimentos orgânicos, foi determinar a utilização de 100% do recurso do PNAE que é destinado à merenda escolar para a compra de alimentos orgânicos ou da agricultura familiar.

Com isso, o Paraná teve um aumento significativo na compra de alimentos orgânicos e de base agroecológica da agricultura familiar nos últimos anos. Em 2011, quando a gestão estadual do PNAE começou a aquisição de alimentos orgânicos, sete fornecedores atendiam 153 escolas em 29 municípios. Em 2022, um total de 1.541 escolas, de 270 municípios, receberam alimentos orgânicos fornecidos por 91 associações e cooperativas da agricultura familiar. Isso significa que quase metade dos fornecedores contratados atendeu ao menos um item orgânico.

MAIS QUALIDADE – Além de colaborar para ampliar a alimentação orgânica nas escolas, o Tecpar assegura a qualidade de outros itens da alimentação escolar distribuída para as mais de 2,1 mil instituições de ensino estaduais. Este é um dos principais objetivos do Programa de Alimentação Escolar do Paraná (PEAE). Os laboratórios do Tecpar analisam amostras dos alimentos fornecidos pela Fundepar aos estabelecimentos estaduais de ensino, para garantir que as mais de 1,35 milhão de refeições servidas diariamente nas escolas sejam de qualidade.

ENCONTRO – O Encontro Estadual do Programa Paraná Mais Orgânico iniciou nesta terça (13) e segue até quinta-feira (15), câmpus CIC do Tecpar, em Curitiba.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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