A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (22) o primeiro boletim epidemiológico da dengue, que compreende o novo período sazonal da doença, que vai do dia 30 de julho deste ano até 27 de julho de 2024, segundo o calendário epidemiológico definido pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o informe, o Paraná registrou 1.895 notificações de dengue, com 188 casos confirmados. Outros 489 casos foram descartados.
Apenas as regionais de Irati, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco e Cianorte não registraram casos confirmados nesse primeiro boletim. As regiões de Telêmaco Borba, Ponta Grossa e Jacarezinho tiveram apenas um caso.
O documento ainda mostra o panorama dos casos de febre chikungunya, com a confirmação de dois casos autóctones – contraídos no município de residência do paciente – e nenhum óbito. Não há registro de casos confirmados de zika, somente duas notificações.
O último período sazonal da dengue registrou 108 mortes em todo o Paraná. Os dados da publicação contabilizaram 135 mil casos confirmados de dengue de julho de 2022 a julho de 2023.
"Começamos uma nova etapa. Nossas equipes já vêm trabalhando com várias ações estratégicas junto aos municípios. É importante eliminar os criadouros do Aedes aegypti, pois os ovos presentes nos criadouros podem permanecer viáveis por mais de um ano, mesmo nos períodos de temperatura mais baixa e em ambiente seco. O trabalho conjunto entre o poder público e a população trará mais resultados e por consequência, menos casos e óbitos”, alertou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
ENFRENTAMENTO – Nos dias 24 e 25 de agosto, uma equipe do Ministério da Saúde da Coordenação Geral de Vigilância de Arboviroses estará em Curitiba para discutir e apresentar estratégias de incorporação de novas tecnologias para o controle do vetor, visando a prevenção e redução dos impactos causados pelas Arboviroses. A reunião contará com a presença da Coordenadoria de Vigilância Ambiental da Sesa/PR e representantes de quatro municípios elencados pelo Ministério da Saúde.
Confira o boletim AQUI. A relação por municípios está AQUI.
Por - AEN
O Governo do Estado criou uma Comissão Interinstitucional para elaborar estudos e proposições a fim de viabilizar a instalação do Tribunal Regional Federal (TRF) no Paraná. O documento prevê que esse colegiado seja responsável pela elaboração de estudos e propostas direcionadas, com caráter consultivo, à instalação do TRF-PR.
A comissão será coordenada pela Casa Civil do Paraná e será composta por membros da Secretaria da Justiça e Cidadania (SEJU), Secretaria de Planejamento (SEPL) e Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Paraná (OAB-PR) e da Associação Paranaense dos Juízes Federais (Apajufe) também farão parte da composição da Comissão, a convite do Executivo.
A implantação da corte no Estado foi aprovada há dez anos pela Emenda Constitucional 73/2013, que criou quatro novos tribunais regionais federais – no Paraná, Bahia, Amazonas e Minas Gerais. A expectativa é desafogar o grande volume de processos acumulados nos tribunais existentes. Atualmente, os casos da segunda instância da Justiça Federal do Paraná são julgados pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), com sede em Porto Alegre.
“A instalação de um TRF aqui no Paraná é de suma importância para a garantia do Estado Democrático de Direito. Depois de 10 anos da aprovação da Emenda, entendemos que é preciso celeridade no processo para viabilizar a sua instalação”, afirmou o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega.
TRIBUNAIS REGIONAIS – Há seis TRFs em todo o Brasil. O da 1ª Região, com sede em Brasília, atua nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima, Tocantins e no Distrito Federal. O Tribunal da 2ª Região tem sede no Rio de Janeiro, abrange os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, e a 3ª Região tem sede em São Paulo atuando em São Paulo e Mato Grosso do Sul. Já a 4ª Região, tem sede em Porto Alegre, abrange os estados da Região Sul.
A 5ª Região, tem sede em Recife, atende os estados do Ceará, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Logo após a aprovação da PEC que criou as novas cortes, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) suspendeu sua implantação. Desde então, a Ordem dos Advogados do Brasil e outras entidades atuam em defesa da interiorização dos tribunais, buscando mais eficiência nos processos. Houve, inclusive, uma manifestação da Procuradoria-Geral da República para derrubar a liminar e julgar improcedente a ADI, mas o julgamento do processo ainda está pendente.
Em 2022, houve a instalação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) em Belo Horizonte, com jurisdição em Minas Gerais. Pela ordem, uma vez implantado, o Paraná faria parte da 7ª Região.
Por - AEN
Os setores pecuário e de produtos florestais ampliaram a participação no agropecuária paranaense em 2022, que teve os números finais divulgados nesta terça-feira (22) pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
Enquanto a pecuária subiu de 48% para 51% comparado com o ano anterior, a produção florestal foi de 3% para 5%. Prejudicada pelas geadas e estiagem, a agricultura passou de 49% para 44%.
Após ajustes pontuais realizados pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), o VBP total do Paraná teve um incremento de aproximadamente R$ 500 milhões em relação ao divulgado no relatório preliminar em junho (R$ 191,2 bilhões) e fechou em R$ 191.723.099.716,51. O valor representa crescimento nominal de 6% frente aos R$ 180,5 bilhões de 2021, mas uma redução real de 4%, em razão da alta carga inflacionária e das perdas no campo.
“Os preços tiveram evolução expressiva, proporcionando renda para os produtores e enriquecimento para os municípios. O fato bom é que 51% de participação vem de proteínas animais, o que significa que estamos cada vez mais alimentando animais com soja e milho, agregando valor aos nossos produtos”, afirmou o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.
O levantamento do VBP paranaense é um dos mais completos do País e envolve cerca de 350 produtos da agricultura, pecuária, piscicultura, silvicultura, extrativismo vegetal, olericultura, fruticultura, plantas aromáticas e ornamentais. O Deral realiza e divulga, ao longo do ano, pesquisas semanais de preços e condições de lavoura. O índice compõe o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), responsável por dividir a fração do ICMS destinada aos municípios.
As pesquisas têm mostrado desenvolvimento muito bom da safra de grãos 2023/24, o que projeta recuperação do setor agrícola no VBP deste ano. Em 2022 os grãos tiveram um valor bruto de R$ 76,1 bilhões. Até agora, pelo levantamento dos técnicos do Deral, a projeção para 2023 é de R$ 90 bilhões.
SETORES – A técnica do Deral responsável pelo levantamento do VBP, Larissa Nahirny, disse que o relatório final confirma o destaque da pecuária paranaense. "Essa é uma tendência que vínhamos observando há algum tempo. Em 2022 houve um aumento considerável, com destaque para o leite bovino, que saiu de R$ 9 bilhões para R$ 11,4 bilhões", disse.
Em produtos florestais, Larissa destacou o segmento de papel e celulose. O VBP de 2021 tinha apontado R$ 896,3 milhões. No relatório divulgado agora houve aumento nominal de 118% e real de 96%, ultrapassando R$ 1,9 bilhão. Os produtos de serraria e laminados tiveram expressivo ajuste nominal de 56% (41% real), subindo de R$ 3,5 bilhões para R$ 5,5 bilhões.
“Esse setor experimentou uma grande valorização de preços, o que redundou em resultados muito favoráveis, com destaque absoluto para a receita oriunda das toras para papel e celulose”, observou a técnica.
No setor agrícola, as perdas de valores na soja foram mais acentuadas, refletindo a redução na produção, que caiu de 19,7 milhões de toneladas para 12,5 milhões de toneladas. Enquanto o VBP de 2021 apresentou R$ 51,1 bilhões, no ano passado ficou em R$ 35,7 bilhões. “As condições do clima, com geadas e estiagem, foram determinantes”, afirmou a responsável pelo levantamento.
As consequências climáticas também influenciaram na produção de café. As 51 mil toneladas colhidas em 2021 foram reduzidas a 29,2 mil toneladas no ciclo seguinte. Com isso o VBP caiu de R$ 911,2 milhões para R$ 486,8 milhões, uma queda nominal de 47% e real de 52%. No setor de grãos, o milho foi o destaque positivo com VBP de R$ 20,2 milhões em 2022, contra R$ 12,9 milhões no ano anterior.
MUNICÍPIOS – Mais nove municípios paranaenses engrossaram a lista dos que ultrapassaram R$ 1 bilhão no Valor Bruto de Produção, que agora tem 34 localidades. São eles: Pinhão, Astorga, Pitanga, Pato Branco, Irati, General Carneiro, Medianeira, Mangueirinha e Missal. Eles se juntam a Toledo, Castro, Cascavel, Guarapuava, Santa Helena, Marechal Cândido Rondon, Assis Chateaubriand, Tibagi, Dois Vizinhos, Carambeí, Palotina, São Miguel do Iguaçu, Ubiratã, Piraí do Sul, Nova Aurora, Palmeira, Lapa, Londrina, Francisco Beltrão, Arapoti, Cianorte, Ponta Grossa, Prudentópolis, Cafelândia e Candói. Veja a relação dos municípios paranaenses.
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Dando sequência nas atividades do Agosto Dourado, mês escolhido para conscientização sobre os benefícios do leite materno, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em parceria com a Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), iniciou nesta terça-feira (22) uma capacitação sobre a importância do aleitamento.
O evento, que conta com a participação de 200 gestores hospitalares e de setores materno-infantil de todo Paraná, segue até quarta-feira (23) em Curitiba e promove a discussão e atualização sobre o manejo do aleitamento materno.
“Após a oficina, os gestores e participantes irão replicar e capacitar os profissionais da área nos 399 municípios, fortalecendo e disseminando os benefícios deste alimento”, disse o diretor-geral da Sesa, César Neves. “Considerado ouro pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o leite materno traz benefícios tanto para as crianças quanto para as mães que amamentam”.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a recomendação é manter o aleitamento materno até os dois anos de idade ou mais, devendo ser o alimento exclusivo até os seis meses de vida.
Consagrado o melhor e mais completo para saúde e pleno desenvolvimento dos bebês, o leite materno fortalece o sistema imunológico, diminui os riscos de obesidade, de desenvolvimento de diabetes, casos de diarreia, infecções respiratórias, hipertensão e colesterol alto, além de reduzir em 13% a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos.
Segundo a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, a amamentação iniciada logo após o nascimento do bebê pode diminuir a mortalidade neonatal, aquela que acontece até o 28º dia de vida, e para as mulheres reduz o risco de desenvolvimento do câncer de útero e câncer de mama.
“Essa capacitação é muito importante pois promove, protege e apoia o aleitamento materno. Como Poder Público, temos o dever de sensibilizar gestores e profissionais de saúde para que cada vez mais possamos avançar para que as mulheres tenham condições para manter o aleitamento, garantindo o pleno desenvolvimento da criança”, afirmou.
MULHER LACTANTE – Segundo a diretora da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial, e Pessoa Idosa, Mariana Neris, neste ano a programação proposta para o Agosto Dourado traz como tema a mulher lactante que trabalha. “Além de trazer formação e capacitação sobre a importância do aleitamento materno tanto para a mãe como para o bebê ao público formado por gestores estaduais e municipais, é uma oportunidade de diálogo intersetorial, multidisciplinar e interfederativo”, afirmou.
“A Secretaria tem apoiado essa iniciativa desde a concepção do evento até a sua realização. Isso porque entendemos a importância de se fortalecer a mulher no lugar onde ela está. Acredito que as políticas públicas de promoção do protagonismo feminino, associadas a estratégias de apoio ao aleitamento materno, garantem segurança para as mamães. É um círculo virtuoso”, acrescentou Mariana.
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Com principais objetivos de ampliar a cobertura vacinal e capacitar os municípios para criação de estratégias, detecção de problemas e outras questões relacionados ao esquema vacinal, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) deu início, nesta terça-feira (22), à segunda etapa da oficina de Microplanejamento para Vacinação de Alta Qualidade (MVAQ), do Ministério da Saúde (MS). O encontro segue até quinta (24), em Curitiba.
Diferente da primeira etapa, que reuniu 120 profissionais da Atenção e Vigilância em Saúde da região Sul (Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina), esta fase é direcionada a 83 representantes das 22 Regionais de Saúde (RS), municípios e saúde indígena paranaense.
“O Governo do Estado vem trabalhando para que o Paraná volte a ter números expressivos de cobertura vacinal. Para tanto, desenvolvemos diversas campanhas e ações para promover a imunização. Todas essas iniciativas são de extrema importância, pois vacinar não se trata de um ato individual e sim um ato de cuidado e amor ao próximo”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
A terceira etapa da oficina, que envolve a multiplicação da metodologia do microplanejamento para as 22 Regionais de Saúde, está programada para as próximas semanas. Por fim, ocorrerá a aplicação do método em todos municípios paranaenses.
A nova metodologia será aplicada em todas as ações de vacinação, inclusive na Campanha de Multivacinação, programada para acontecer no Paraná entre 14 e 28 de outubro de 2023, tendo 21 de outubro como o Dia D.
Por - AEN
Segundo as informações, por volta das 10 horas e 45 minutos, a equipe da PRF de Cambé realizava patrulhamento ostensivo no km 162.0 da BR 369, e verificou que o Chevrolet/Cobalt, estava zigue-zagueando pela pista. Ao desembarcar, a condutora foi identificada como Silvia Maria Chastalo.
Na vistoria ao veículo, foi verificado que a lanterna traseira esquerda do veículo estava soltando e, na tentativa de recolocá-la, foi constatado que havia um fundo falso. No interior do compartimento foi localizada a quantia de 27 tabletes de cocaína (totalizando 29,15 Kg – pesado posteriormente).
Ao receber voz de prisão pelo crime de tráfico de drogas, a condutora apresentou nervosismo se debatendo e dizendo que iria se matar.
Diante do risco devido a abordagem ter ocorrido no acostamento da rodovia houve a necessidade de algemá-la (ainda assim tentou não ser algemada, resistindo à prisão) para segurança da equipe, da presa e também de terceiros.
Posteriormente a mesma afirmou ser Soldado da Polícia Militar do Paraná, lotada no 6º BPM, em Cascavel. Ela atuava no Destacamento da PM de Ibema.
Também foi localizada debaixo do banco do passageiro uma pistola Taurus 24/7, brasonada da Polícia Militar, de número de série SBY52620, carregada e alimentada com 14 munições do tipo ponta oca.
Diante de tal situação foi acionado o Major Israel, comandante da Cia PM de Cambé, para acompanhar a prisão e entrega do flagrante na Delegacia de Polícia Civil de Cambé. O Bloco de multas e spray de pimenta (cautelados da PM) foram entregues ao Major Israel.
Ainda conforme o relatório da PRF, a PM relatou que o veículo estava em sua residência desde a semana passada. Informa que iria entregar em Londrina (não sabe a localização exata) e que iria receber a quantia de R$12.000,00. Alega que achava que o veículo estava carregado com celulares.
A Polícia Militar informou em nota que está cooperando com autoridades competentes que conduzem a investigação do caso.
Por - CGN







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