Durante todo o Agosto Lilás, campanha criada em alusão à Lei Maria da Penha, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) está orientando a população sobre a importância de representar contra o autor de um crime após o registro do Boletim de Ocorrência (BO) de fatos envolvendo violência contra a mulher.
Essa etapa manifesta a vontade da vítima para instaurar o procedimento, a fim de responsabilizar criminalmente o autor do fato, e ocorre logo após o BO (por indagação do delegado, no momento do flagrante, ou comparecimento a uma delegacia).
No Paraná, no âmbito da violência doméstica e familiar contra a mulher, essa representação é necessária nos crimes de ameaça, injúria, difamação, calúnia, perseguição e divulgação de imagens íntimas, por exemplo. O procedimento pode ser feito pela própria vítima ou por seu advogado constituído.
De acordo com a delegada Emanuele Siqueira, a representação criminal é de extrema importância para dar continuidade ao procedimento. “Em casos de flagrantes, se a vítima não oferecer representação, não é possível realizar a prisão do agressor e o indivíduo será liberado. Nos demais casos, quando há confecção do BO sem a representação, não podemos instaurar o inquérito policial e o autor do fato não será intimado para ser ouvido”, explica.
"Nos casos em que o BO é registrado online, nos crimes que dependem da representação, a PCPR aguarda a vítima comparecer na delegacia para instaurar o procedimento", complementa.
A delegada explica ainda que, após a representação criminal, a autoridade policial irá instaurar o inquérito policial ou prosseguir com o flagrante. Com isso serão realizadas diligências e as partes deverão prestar depoimentos, a fim de esclarecer o fato relatado e concluir o procedimento.
Em casos de crimes contra a mulher, o Boletim de Ocorrência pode ser registrado na delegacia mais próxima ou via internet, no portal da instituição. Além disso, caso o crime esteja acontecendo no momento ou em intervalo recente, a orientação é que a vítima acione imediatamente a Polícia Militar, via 190 ou a Guarda Municipal, via 153.
AGOSTO LILÁS – O Agosto Lilás é uma campanha criada em alusão à Lei Maria da Penha, com o objetivo de alertar e sensibilizar a população sobre a importância da prevenção e incentivar a denúncia em casos de violência contra a mulher. A campanha surgiu em agosto de 2016, após dez anos da criação da Lei Maria da Penha.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou a alunos da Rede Estadual de Ensino dispositivos de inteligência artificial OrCam MyEye 2.0 em evento realizado no Palácio Iguaçu, na manhã desta terça-feira (22).
Desenvolvida e fabricada em Israel, a tecnologia, que usa áudio para transmitir informações a usuários com deficiência visual, promete transformar a experiência de aprendizado para estudantes com cegueira total nas escolas estaduais do Paraná.
O governador destacou que o objetivo é assegurar inclusão aos meninos e meninas, assim como autonomia no aprendizado. A nova ferramenta, desse modo, vem para auxiliar os estudantes, não substituindo os métodos de ensino já adotados. Ao todo, neste primeiro momento, foram adquiridos 147 equipamentos, em um investimento de R$ 2,19 milhões. Cada unidade custou R$ 14,9 mil.
“Todo mundo em algum momento da vida vai ter alguma deficiência. É natural, com a velhice. Nós, como sociedade, temos que, cada vez mais, nos organizarmos para criar ambiente de convivência que a gente possa, de alguma maneira, amenizar os problemas que uma deficiência traz para qualquer ser humano. E começar pela educação, talvez, é a maneira mais universal que nós temos para, primeiro, quebrar qualquer tipo de preconceito e, segundo, fazer com que isso fique mais acessível”, afirmou.
E é essa preocupação em driblar os obstáculos causados pelas deficiências, desde os bancos escolares, que o Governo do Paraná reforça com a nova tecnologia inclusiva. “Nós temos que criar uma escola universal, dando ferramenta para os alunos que precisam de algum tipo de auxílio, terem a mesma capacidade e oportunidade. Queremos dar a oportunidade para disputarem em grau de igualdade com os demais. E o que estamos fazendo é dar essa ferramenta para eles disputarem em grau de igualdade e serem competitivos no mercado de trabalho quando se transformarem em adultos. Mas, acima de tudo, eu tenho certeza de que com essa ferramenta eles vão passar a ser mais felizes, que é o nosso objetivo”, disse Ratinho Junior.
O dispositivo é discreto, tem apenas 7,6 cm de comprimento, e funciona acoplado à haste de óculos comuns. Com uma câmera inteligente, o OrCam MyEye 2.0 é capaz de ler para o usuário textos de qualquer superfície, reconhecer produtos, cores, cédulas de dinheiro (dólar e real), identificar rostos e outros objetos. Sua velocidade de leitura é ajustável, permitindo que os usuários escolham entre vozes masculinas e femininas, além de comandos para pausar, avançar ou retroceder a leitura. Assim, os equipamentos de tecnologia visual assistiva proporcionam acesso instantâneo a informações em tempo real.
"Essa é uma das tecnologias mais modernas do mundo, que vai facilitar a inclusão de crianças e jovens. Através dos dispositivos, os alunos terão acesso a informações e oportunidades de aprendizado semelhantes às dos demais colegas. Essa inovação promove inclusão e mais acesso à educação, cultura, esporte, lazer, assistência social, aprendizagem e qualificação profissional", afirmou o secretário da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), Marcelo Rangel.
Neste ano, segundo ele, o Paraná está investindo R$ 411,7 milhões em ciência, tecnologia e inovação, maior orçamento para a área na história do Estado. “Quando você vê os resultados práticos disso na vida de uma criança que agora pode ter uma emoção diferente é fascinante. Poder proporcionar essas alternativas, esses dispositivos, essas inovações que temos pelo mundo para facilitar a vida dos paranaenses, é sem dúvida nenhuma um orgulho”, completou o secretário
Além da SEI, responsável pela aquisição e pela supervisão do projeto, outras duas secretarias estão envolvidas diretamente na iniciativa: a Secretaria do Desenvolvimento Social e Família (Sedef) e a Secretaria da Educação (Seed). A primeira viabilizou a compra dos equipamentos, por meio do Fundo para Infância e Adolescência (FIA), que é administrado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente (Cedca-PR). A segunda tem participação efetiva no dia a dia da implementação do novo recurso tecnológico no ambiente escolar.
DISTRIBUIÇÃO – A intenção é, aos poucos, ampliar a disponibilidade desses aparelhos para cada vez mais estudantes – indo gradativamente dos que têm maior grau para os que têm menor grau de deficiência visual. Os primeiros dispositivos serão direcionados para as regiões da Grande Curitiba e Litoral do estado. Os demais municípios – serão 78 no total – receberão a novidade na sequência, à medida que eles forem chegando ao País. A tecnologia já vinha sendo usada nas bibliotecas públicas de Curitiba, Londrina e Cascavel.
Os equipamentos serão emprestados aos alunos em um sistema de comodato não oneroso. O projeto-piloto com essa tecnologia será acompanhado pelo Observatório de Transformação Digital da SEI.
NOVO PROJETO DE LEI – Durante o evento, reforçando a pauta da inclusão pelo governo do Paraná, foi assinado pelo governador um projeto de lei que será encaminhado para a Assembleia Legislativa visando à criação do Fundo Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (FEPcD). O fundo irá concentrar recursos de diversas fontes, inclusive privados, destinados ao financiamento de planos, programas ou projetos cujo objetivo seja a informação, orientação, proteção, defesa de direitos e/ou reparação de danos causados à pessoa com deficiência em todo o Paraná.
"Nós temos o Fundo para a Infância e Adolescência para essa faixa etária e o Fundo Estadual dos Direitos do Idoso do Paraná para aqueles acima de 60. Eles atendem projetos para deficientes, mas não tínhamos uma cobertura específica, ou seja, aqueles entre de 18 a 59 anos não eram atendidos. Com a constituição formal FEPcD, vamos buscar recursos de outras áreas e abrir editais para atender com mais excelência as pessoas com deficiência", complementou o secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni.
PRESENÇAS – Participaram do evento os secretários João Carlos Ortega (Casa Civil), Hélio Wirbiski (Esporte), Santin Roveda (Justiça e Cidadania) e Marcio Nunes (Turismo); a primeira-dama Luciana Saito Massa; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o diretor paranaense do BRDE, Wilson Bley Lipski; o chefe de Gabinete do governador, Darlan Scalco; o presidente do Conselho da Criança e do Adolescente, Adriano Roberto dos Santos; Abe Magid, sócio executivo da Mais Autonomia; Doron Sadka, CEO da Mais Autonomia; os deputados estaduais Tiago Amaral, Batatinha, Márcia Huçulak, Do Carmo, Fábio Oliveira, Ney Leprevost e Pedro Paulo Bazana; a diretora-geral da Secretaria de Educação, Louise Caroline Campos Löw; a vice-presidente e coordenadora da Política dos Cireitos da Criança e do Adolescente do Paraná, Juliana Sabbag; o coordenador de Políticas para Pessoas com Deficiência da Sedef, Felipe Braga Côrtes; o vice-presidente da Associação dos Municípios do Paraná e prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre; e demais prefeitos.
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O governador Carlos Massa Ratinho Junior disse nesta terça-feira (22) que o Governo do Paraná trabalha em um projeto de lei que institui o Fundo Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (FEPcD).
O anúncio ocorreu no evento que formalizou a entrega de 147 óculos com inteligência artificial para ajudar crianças e adolescentes com cegueira da rede estadual de ensino.
O fundo terá por finalidade concentrar recursos destinados ao financiamento de planos, programas ou projetos que objetivem a informação, orientação, proteção, defesa de direitos e/ou reparação de danos causados à pessoa com deficiência em todo o Paraná. O texto será encaminhado nesta semana para a Assembleia Legislativa.
O FEPcD será gerenciado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família, que reúne o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência - COEDE, cabendo ao colegiado a deliberação sobre a aplicação dos recursos. Ele será abastecido com transferências e repasses da União e do Estado; multas decorrentes das sanções previstas no Estatuto da Pessoa com Deficiência do Estado do Paraná; recursos de termos e compromissos de ajustamento de conduta; entre outras fontes.
"É mais uma forma de incluir pessoas com deficiência no orçamento, nas prioridades e nos projetos do Estado. Também é uma forma de inspirar municípios e outros entes públicos a desenvolverem projetos nessa área tão importante e que demanda um olhar permanente do Poder Público", afirmou o governador
"O nosso lema é não deixar ninguém para trás, do início da vida ao final da vida. Esse fundo vai poder buscar recursos tanto dos entes públicos, como também do mercado, da iniciativa privada, já que tem muita empresa que quer ajudar bons programas voltados à pessoa com deficiência, Tenho certeza que vai ser fantástico para que a gente possa fazer com que as pessoas vivam num Paraná mais feliz", acrescentou Ratinho Junior.
"Nós temos o Fundo para a Infância e Adolescência para essa faixa etária e o Fundo Estadual dos Direitos do Idoso do Paraná para aqueles acima de 60. Eles atendem projetos para deficientes, mas não tínhamos uma cobertura específica, ou seja, aqueles entre de 18 a 59 anos não eram atendidos. Com a constituição formal FEPcD, vamos buscar recursos de outras áreas e abrir editais para atender com mais excelência as pessoas com deficiência", complementou o secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni.
O Paraná será o terceiro estado do País com projeto similar: Ceará e Mato Grosso já têm instrumentos específicos para esse público.
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O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou nesta terça-feira (22) que o modelo do pacote de concessões rodoviárias do Estado é exemplo para o País, de acordo com o Ministério dos Transportes.
Ele participou do seminário “Paraná em Perspectiva – Desafios e Oportunidades”, organizado pela Gazeta do Povo, e reforçou que o pacote foi montado de uma maneira que seja capaz de atrair grandes empresas ou consórcios para o leilão, ao mesmo tempo que estabelece garantias de investimentos para que as obras sejam executadas conforme o planejado.
O leilão do Lote 1 de concessões rodoviárias acontece em São Paulo na sexta-feira (25) em uma disputa que envolve 473 quilômetros de rodovias que passam por Curitiba, Região Metropolitana, Centro-Sul e Campos Gerais do Paraná. “É importante que estamos indo à Bolsa de Valores com uma condição de termos um bom volume de interessados, que tenham capacidade de cumprir os investimentos e de oferecer um preço justo. Isso é fruto de um trabalho diário desde que assumimos a gestão”, afirmou.
Para conseguir atrair os interessados com alta capacidade de investimento, os lotes foram pensados agrupando rodovias estaduais e federais. O vencedor que assumir o lote que vai a leilão nesta semana, por exemplo, deverá realizar obras de melhorias e manutenção em trechos da BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427. O edital prevê que vença a empresa ou o consórcio que oferecer o menor preço de tarifa de pedágio, mas que também apresente garantias financeiras de que será capaz de executar todas as obras.
O valor máximo estipulado para o quilômetro rodado do Lote 1 é de R$ 0,10673, que já é 47,3% mais baixo do que a tarifa média do antigo Anel de Integração. Além disso, as empresas que apresentarem um desconto acima de 18% serão obrigadas a realizar aportes financeiros de R$ 100 milhões a cada ponto percentual de desconto até os 23%. Entre 23% e 30% de desconto, o valor adicional deverá ser de R$ 120 milhões a cada ponto, que passará a ser de R$ 150 milhões para descontos acima de 30%, sempre de forma cumulativa.
“Nós já estamos indo para a Bolsa de Valores com uma garantia de desconto muito considerável em relação às tarifas que eram praticadas nos contratos antigos. Mas as obras são tão importantes quanto o preço. E nós temos um modelo que garante investimentos que tornarão as nossas rodovias mais eficientes para os paranaenses e para o setor produtivo”, explicou Ratinho Junior. "A gestão Bolsonaro e a gestão Lula disseram que esse é um modelo para o País. Estamos com essa expectativa de entregar um grande projeto para o futuro do Paraná".
A empresa ou o consórcio vencedor do Lote 1 deverá investir pelo menos R$ 7,9 bilhões em obras, melhorias e manutenção nos trechos leiloados. Serão 344 quilômetros duplicados e 210 quilômetros com faixas adicionais. Também estão previstos 44 quilômetros de novos acostamentos, 31 quilômetros de novas vias marginais, 27 quilômetros de ciclovias e 86 viadutos, trincheiras e passarelas.
OUTROS LOTES – Também já está marcado o leilão do Lote 2, igualmente modelado de modo a garantir grandes investimentos nos trechos. Ele será disputado em 29 de setembro e engloba 605 km de extensão de rodovias de Curitiba ao Litoral, Ponta Grossa-Jaguariaíva, nos Campos Gerais, Jaguariaíva-Ourinhos (na divisa com São Paulo) e Ourinhos-Cornélio Procópio, no Norte Pioneiro. São elas: BR-153, BR-277, BR-369, PR-092, PR-151, PR-239, PR-407, PR-408, PR-411, PR-508, PR-804 e PR-855.
Outros quatro lotes com mais de 2,2 mil quilômetros de rodovias pelo Paraná estão em análise no Tribunal de Contas da União (TCU). Somando todos os aportes, os investimentos devem ultrapassar os R$ 50 bilhões pelos próximos 30 anos.
LONGO PRAZO – O governador destacou que os investimentos em infraestrutura rodoviária estão inseridos em um plano de longo prazo do Estado, composto por outros investimentos e projetos em todos os modais.
“Quando a gente fala em infraestrutura, não dá para pensar apenas em hoje e amanhã. Estamos pensando nas próximas décadas. Qualquer obra que você faça neste sentido você pensa em um horizonte de 20, 30 ou até 50 anos. Nós estamos preparando o Paraná do futuro, para dar vazão à nossa produção agrícola e industrial crescente. Nós temos que preparar uma infraestrutura capaz de atender esse crescimento”, explicou.
No seminário desta terça-feira, Ratinho Junior destacou, por exemplo, o projeto da Nova Ferroeste, um corredor de exportação férreo que vai ligar o Porto de Paranaguá à Maracaju, no Mato Grosso do Sul, com ramais até Chapecó, em Santa Catarina, e Foz do Iguaçu, na fronteira com Paraguai e Argentina, com um total de 1.567 quilômetros de trilhos, passando por 66 municípios. O projeto está na fase de licenciamento ambiental Ibama.
Sobre o Porto de Paranaguá, ele ressaltou o projeto do Moegão, que vai centralizar as descargas dos trens que chegam ao terminal. O investimento do Governo do Estado é de R$ 592 milhões no sistema exclusivo de descarga ferroviária de grãos e farelos, conectado aos 11 terminais que integram o Corredor Leste de Exportação, com um ganho de 63% na capacidade de descarga.
"As cooperativas do Paraná dobram de tamanho de tempos em tempos e nós lideramos as principais cadeias produtivas de proteína animal. A produção do campo não para de crescer e as cidades do Paraná também estão se expandindo, agora que temos a quarta maior economia e a maior população do Sul. O Poder Público precisa organizar esse processo com infraestrutura. Estamos nos preparando para ser uma grande central logística de toda a América do Sul, o que vai diminuir os preços aos consumidores e gerar muitos empregos", afirmou.
SEMINÁRIO – O seminário "Paraná em Perspectiva - Desafios e Oportunidades", realizado nesta terça-feira, em Curitiba, reuniu também os secretários Sandro Alex (Infraestrutura e Logística), Guto Silva (Planejamento) e Ricardo Barros (Indústria, Comércio e Serviços), e representantes do setor industrial e de infraestrutura, como José Eugênio Gizzi, diretor da Comissão de Infraestrutura da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), e João Arthur Mohr, gerente de Assuntos Estratégicos da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).
"É uma reunião da sociedade civil organizada, dos agentes políticos e do setor produtivo discutindo o que é prioridade para o Paraná. A infraestrutura é indutora de desenvolvimento. O Paraná é a quarta economia do Brasil e tem condições de continuar crescendo com a execução de todos estes investimentos planejados", afirmou João Arthur Mohr.
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O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) realiza, nesta quinta-feira (24), à partir das 13h30, no auditório da sede do órgão, um leilão de 17.391 veículos classificados como materiais ferrosos para reciclagem, ou seja, que não poderão ser utilizados para circulação. Os lances serão efetuados de forma presencial pelas empresas habilitadas que cumpriram os requisitos publicados em edital.
Os veículos estão distribuídos em mais de 280 pátios e serão ofertados em três lotes: Curitiba e Jacarezinho; Londrina e Maringá; e Cascavel, Francisco Beltrão e Guarapuava. A estimativa de peso é de seis mil toneladas. Os lances serão realizados a partir do valor mínimo definido para o lote, considerando-se arrematante o licitante que fizer o maior lance.
Serão ofertados materiais ferrosos para reciclagem resultante da trituração das sucatas inservíveis de veículos que estão sem identificação ou regularização com o órgão executivo estadual de trânsito. O lance inicial terá por base o valor de quilograma do material ferroso a ser reciclado, avaliado em R$ 0,25, perfazendo o valor global mínimo de R$ 1,5 milhão.
Este é o primeiro leilão administrativo realizado 100% pelo Detran-PR, com a condução realizada pelos servidores da autarquia, sem a utilização de leiloeiros.
"Todos os veículos leiloados nessa fase serão no modelo ferroso. Eles passam por uma descontaminação e prensagem para serem usados em reciclagem. O Detran-PR não vai vender nessa etapa nenhum veículo para circulação. Isso é importante porque nós estamos enfrentando cotidianamente a situação de aproveitadores querendo levar as pessoas a entender que estão comprando um veículo em um leilão e isso configura fraude, por isso orientamos os interessados a consultarem as informações no site oficial", afirma o diretor-presidente do Detran, Adriano Furtado.
EMPRESAS HABILITADAS – Os interessados, pessoas jurídicas que trabalham no ramo siderúrgico ou de fundição, enviaram os documentos solicitados no edital e após a análise da documentação foram habilitadas.
Vão participar as seguintes empresas:
1. Aço Ambiental Comércio de Recicláveis Ltda. – CNPJ: 47.046.585/0001-44.
2. Agiliza Gerenciamento de Resíduos Sólidos Ltda – CNPJ: 22.580.716/0001-48
3. ArcelorMittal Brasil S.A. – CNPJ: 17.469.701/0001-77.
4. Eco Nacional Com. De Metais Ltda. – CNPJ: 37.110.337/0001-61
5. Gerdau Aços Longos S.A. – CNPJ: 07.358.761/0007-54
6. Gerdau Aços Longos S.A. – CNPJ: 07.358.761/0048-22 7. Steel Aços Especiais Ltda. – CNPJ: 30.608.396/0001-15 8. World Recuperadora de Materiais Ltda. – CNPJ: 37.505.905/0001-23.
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Os recentes reajustes nos preços da gasolina e do etanol nas últimas semanas tornaram o Gás Natural Veicular (GNV) ainda mais competitivo no Paraná. Ao contrário dos combustíveis líquidos que já tiveram alta de mais de 10% ao longo de 2023, o GNV acumula queda de 25% desde o início do ano no Estado.
O GNV pode ser encontrado nos postos da capital paranaense a partir de R$ 4,99/m³ e os preços mais baixos de etanol e gasolina consultados nesta segunda-feira (21) em Curitiba foram R$ 4,3/L e R$ 6,19/L, respectivamente. Como o rendimento do GNV é muito maior, a Compagas estima uma economia de 42% com a utilização de GNV no custo por quilômetro rodado (R$ 0,36 de GNV contra R$ 0,62 de etanol e R$ 0,63 de gasolina).
Para o CEO da Compagas, Rafael Lamastra Jr, com a redução do preço do gás natural abre-se uma nova janela de oportunidade para que motoristas e frotistas tenham mais economia no seu dia a dia. “O objetivo da Compagas é implementar condições que permitam a ampliação do mercado de GNV no Estado e proporcione maior competitividade aos usuários, garantindo maior economia, melhor rendimento e ganhos ambientais, em especial aos frotistas, motoristas de aplicativo e taxistas que são o público-alvo deste segmento”, destaca.
Lamastra também ressalta que a Compagas repassa todas as condições comerciais obtidas ao revendedor de combustíveis, mas a definição do preço de venda ao usuário final acaba sendo uma liberalidade dos postos, que atuam em livre comércio. “A nossa expectativa é que o preço ao consumidor seja sempre reduzido na mesma proporção dos repasses da distribuidora aos revendedores para garantir maior economia aos motoristas que rodam com GNV”, completa.
Uma das principais vantagens do uso do GNV é o maior rendimento. Isso se justifica pela maior capacidade média de rodagem – com o GNV é possível percorrer 14 quilômetros (km) por m³, já com o etanol essa distância é de 7 km por litro e com a gasolina, o motorista faz, em média, 10 km por litro.
Os motoristas paranaenses que possuem o kit GNV instalado e a documentação em dia também têm um desconto de 70% no IPVA, pagando alíquota de 1% sobre o valor do veículo, enquanto para os demais é de 3,5%.
No quesito ambiental, ainda que o GNV tenha origem fóssil, ele emite menos poluentes do que os combustíveis líquidos, especialmente por ter uma queima mais limpa, com menos fuligem e menor geração de dióxido de carbono (o gás que mais contribui para o efeito estufa no planeta). Comparado à gasolina, por exemplo, com o uso do GNV a emissão chega a ser até 30% menor. Também é de fácil dispersão na atmosfera, o que reduz os riscos de acidentes e vazamentos.
CONVERSÃO – Qualquer veículo movido a gasolina ou etanol pode fazer a conversão para o GNV. O processo deve começar com um pedido de autorização para o Detran. Com o documento em mãos, o consumidor pode instalar um kit em uma oficina credenciada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). No site da Compagas é possível conferir a lista de oficinas credenciadas.
Após a conversão, que tem custo médio de R$ 5 mil, é necessário realizar uma inspeção técnica e manter a rotina de vistorias anuais para emitir o Certificado de Segurança Veicular (CSV), o Selo GNV e obter o licenciamento anual.
COMPAGAS – A Compagas é uma empresa que tem como acionista majoritária a Companhia Paranaense de Energia – Copel, com 51% das ações, a Mitsui Gás e Energia do Brasil, com 24,5%, e a Commit Gás, com 24,5%. Com uma rede de distribuição de mais de 870 quilômetros de extensão, atende clientes dos segmentos industrial, comercial, residencial, veicular e de geração elétrica, instalados em 15 municípios do Estado. Os mais de 54 mil usuários consomem diariamente cerca de 1 milhão de metros cúbicos de gás natural.
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