A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (6) a atualização do boletim epidemiológico da dengue.
O informe confirma mais 8.600 casos positivos e cinco mortes. Agora o Estado soma 61 óbitos e 85.397 casos confirmados pela doença, 11% a mais do que no informe anterior (76.797) neste período epidemiológico, que teve início em agosto de 2022 e segue até o final de julho deste ano.
Com relação aos óbitos, três são do município de Londrina (dois homens de 84 e 43 anos, e uma mulher de 74 anos); uma mulher de 74 anos era residente de Ibiporã; e outra de 72 anos era de Missal. Todos tinham comorbidades.
As 22 Regionais de Saúde possuem casos confirmados da doença. Dos 399 municípios, 356 possuem casos confirmados. Os casos autóctones, adquiridos no município de residência dos infectados são a maioria, 65.003, contra 364 adquiridos em outros estados e “importados” para o Paraná. O Estado já descartou 104.774 casos suspeitos.
“A principal orientação para que ocorra a diminuição nos números de casos de dengue é a eliminação dos focos que acumulam água parada, como em vasos de planta, caixas d´água ou pneus velhos deixados no quintal. Precisamos de uma verdadeira força tarefa junto a população para intensificar o cuidado e eliminar o Aedes aegypti”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
CHIKUNGUNYA – O mosquito também é transmissor da chikungunya. Neste informe, o número de casos confirmados é de 617, um aumento de 2,49% em relação à semana anterior, quando os casos confirmados somavam 602. O Estado permanece com 3 óbitos registrados pela doença.
Confira AQUI o boletim da dengue.
Por - AEN
A terceira edição do Ganhando o Mundo para países de língua inglesa teve suas inscrições encerradas na semana passada com 12.148 estudantes inscritos, moradores de todas as cidades do Paraná. Após duas edições para países específicos (Canadá e Nova Zelândia) e 100 vagas em cada uma durante 2022, o atual programa do Governo do Estado que leva alunos da rede estadual para estudar fora do país oferta mil vagas para cinco diferentes destinos: Austrália, Canadá, Estados Unidos, Inglaterra e Nova Zelândia.
Promovido pela Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR), o intercâmbio começa no início de 2024 e terá a duração de um semestre letivo – que varia conforme o sistema educacional de cada país. A edição é voltada aos estudantes da 1ª série do ensino médio neste ano letivo de 2023, e que cursaram do 6° ao 9° ano do ensino fundamental na rede pública do Estado.
Das mil vagas ofertadas, 399 estão reservadas para os estudantes que obtiverem a maior nota de classificação em cada município do Paraná. Outras 100 vagas são destinadas exclusivamente a alunos beneficiários do programa Bolsa Família, independentemente do município a que pertençam.
Já as demais 501 vagas são voltadas proporcionalmente aos municípios que possuíam número igual ou superior a 100 matrículas no 9º ano do ensino fundamental na data de elaboração do edital nº 72/2022, em novembro do ano passado. O número exato de vagas para cada município pode ser conferido no edital.
Em 358 municípios foram cinco ou mais estudantes inscritos. Em várias cidades a expectativa é de que mais de 20 candidatos concorram, por vaga, como Curitiba, que teve 1.488 inscritos para 59 vagas (ou 60 contando a do Bolsa Família). Esse também é o caso de outros municípios como Apucarana, Campo Largo, Cascavel, Castro, Fazenda Rio Grande, Francisco Beltrão, Ivaiporã, Maringá, Pinhais, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, entre outros.
CRONOGRAMA – A partir da próxima segunda-feira (12) será divulgada a homologação provisória das inscrições, com período de recurso de dois dias úteis. O resultado dos recursos e a homologação final das inscrições acontece a partir da sexta-feira (16).
Para ter a inscrição validada o estudante precisa cumprir alguns requisitos: ter cursado do 6º ao 9º ano do ensino fundamental em uma instituição de ensino da rede pública estadual do Paraná; ter médias iguais ou superiores a 7,0 e frequência igual ou superior a 85% em cada uma das disciplinas da matriz curricular (em 2022); ter sido regularmente matriculado no 9º ano na rede pública estadual em 2022 e estar matriculado e cursar a 1ª série do ensino médio na rede estadual em 2023. Na data do embarque, também é necessário ter idade mínima de 14 e máxima de 17 anos e seis meses.
Com todos os aptos selecionados, será divulgada então a classificação provisória a partir do dia 23 – com prazo de dois dias úteis para recursos – e uma semana depois (30) serão divulgados os resultados desses recursos e a tão esperada classificação final com os mil selecionados. A convocação nos colégios com entrega da documentação será feita na semana seguinte, a partir de 04 de julho.
CRITÉRIOS – A nota de classificação para selecionar os estudantes vai considerar três itens: a nota padronizada obtida pelo estudante na Prova Paraná Mais, realizada entre 25 de outubro e 3 de novembro de 2022, o número de certificados obtidos pelo estudante na plataforma Inglês Paraná e os certificados de participação como Aluno Monitor na escola em que ele estiver matriculado. A Prova Paraná Mais 2022 terá peso 70 na nota de classificação. Já o Inglês Paraná e o Aluno Monitor terão peso 15 cada um na pontuação total (100).
GANHANDO O MUNDO – O programa foi criado para possibilitar a ampliação do repertório cultural e acadêmico dos estudantes, permitir sua vivência e experiência na realidade de outros países, consolidar uma rede de jovens líderes que atuarão nas escolas da rede pública estadual de ensino do Paraná, além de potencializar o desenvolvimento da autonomia e aperfeiçoar o domínio da língua inglesa.
São custeadas pelo Governo do Estado as despesas com alimentação, hospedagem, transporte, emissão de vistos e passaportes, passagens aéreas e terrestres, exames médicos, vacinas, seguro-viagem e saúde, taxa de matrícula, mensalidade da escola no Exterior, material didático, uniforme, tradução juramentada da documentação escolar, reuniões de orientação, assim como o curso preparatório de língua estrangeira. Os alunos também recebem um auxílio de R$ 800 mensais.
EM ANDAMENTO – Além da terceira edição do Ganhando o Mundo para países de língua inglesa, estão em andamento outras versões do programa: o Ganhando o Mundo França e o Ganhando o Mundo Professores – ambos já divulgaram a lista dos selecionados, com 40 estudantes e 96 professores e pedagogos, respectivamente, e têm embarque previsto para setembro deste ano.
Por - AEN
O próximo sorteio do Programa Nota Paraná, programa do Governo do Estado vinculado à Secretaria da Fazenda, ocorrerá nesta quarta-feira (7), a partir das 9h30, e terá transmissão ao vivo pelos canais do Instagram, Facebook e YouTube da pasta.
Serão sorteados R$ 5 milhões em prêmios. Nesta edição, estão concorrendo 2.826.924 contribuintes que pediram CPF na nota nas compras realizadas em fevereiro. Ao todo, foram gerados 23.696.973 bilhetes para o sexto sorteio de 2023.
Os consumidores concorrem a 15 mil prêmios de R$ 50, dez prêmios de R$ 10 mil, um prêmio de R$ 50 mil, um prêmio de R$ 100 mil e um prêmio máximo de R$ 1 milhão. Entidades sociais do Estado também concorrem a prêmios, com valores que variam de R$ 100 a R$ 20 mil. Neste sorteio, 1.342 entidades estão elegíveis para disputar os prêmios.
O Paraná Pay, programa que permite usar os créditos do Nota Paraná em certas atividades e setores no Estado, sorteará 8 mil prêmios de R$ 100, totalizando R$ 800 mil. Os valores podem ser utilizados por meio da carteira digital do banco Senff, em estabelecimentos dos setores de turismo, venda de gás de cozinha e combustíveis. Outra opção é transferir o valor para a conta bancária cadastrada no Nota Paraná.
Além dos sorteios mensais, o Nota Paraná devolve aos contribuintes que pedem CPF na nota parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pago nas compras realizadas no comércio.
CADASTRO – Para se cadastrar no Nota Paraná, basta acessar o site www.notaparana.pr.gov.br, clicar na opção "cadastre-se" e preencher a ficha com dados pessoais, como CPF, data de nascimento, nome completo, CEP e endereço para criação da senha pessoal.
Para participar dos sorteios do Paraná Pay, o consumidor precisa estar cadastrado no Nota Paraná e ter concordado com os termos de uso dos créditos e prêmios. Para aderir, é necessário acessar o perfil de usuário no site ou no aplicativo e clicar em "concordar".
Por - AEN
O Estado do Paraná apresenta nesta Semana do Meio Ambiente o Plano Estadual para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (Plano ABC+ Paraná), com vistas ao desenvolvimento sustentável.
O documento, já discutido em várias reuniões, tem como base plano divulgado pelo Governo Federal, que estabelece desafios nacionais a serem vencidos até 2030.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou a importância do trabalho a favor de um Planeta melhor e salientou a contribuição que o Estado já tem dado nessa direção. Em razão disso, foi considerado por dois anos seguidos como o Estado mais sustentável do Brasil, no Ranking de Competitividade dos Estados.
“Estamos crescendo economicamente, mas com responsabilidade ambiental”, salienta. “Este Plano ABC+ exigirá esforços de todos, mas é uma contribuição consistente que o Paraná dá na construção de uma política inovadora de respeito ambiental e social”.
Para o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o setor agropecuário paranaense, representado por várias entidades que elaboraram o documento, vai dar sua contribuição na garantia de um futuro saudável. “Queremos responder com a mesma bondade os benefícios que recebemos da natureza, pois a agropecuária depende da água, do ar e da terra, física, química e biologicamente bem equilibrados”, afirma.
O plano é fundamental para guiar um Estado que é líder na produção nacional de frangos (35,54%) e também se destaca no cultivo da erva-mate (87,4%) e do feijão (18,1%), além de ter presença significativa em diversas cadeias produtivas, como piscicultura (21,4%), sericicultura (84,21%), mel (15,73%), trigo (2,8%), cevada (73%), leite (13,6%), aveia (22%), madeira (17,2%), ovos (9,56%), milho (9,3%), soja (22,8%) e suínos (19,20%).
BOAS PRÁTICAS – O Paraná tem tradição de boas práticas agropecuárias, entre elas o Sistema de Plantio Direto, que nasceu no início da década de 70, e já adotou vários programas que se sucederam ao longo dos anos e ainda permanecem tendo em vista a conservação e melhorias dos atributos físicos, químicos e biológicos dos solos.
A partir de 2009 o Estado assumiu as orientações da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP-15), realizada em Copenhague (Dinamarca). Naquele evento, o Brasil comprometeu-se a reduzir de 36,1% a 38,9% a emissão de gases de efeito estufa até 2020.
A ação fortaleceu-se em 2011 ao referendar o Programa ABC, do Governo Federal, apresentado em 2015 na COP-21, da qual resultou o Acordo de Paris, com metas ambiciosas para garantir um Planeta mais sustentável.
Em 2021 acrescentou-se um + ao ABC, com a criação de uma linha de crédito destinada ao financiamento de tecnologias e sistemas de produção nas propriedades rurais, para promover uma agropecuária mais adaptada à mudança climática e também mitigadora de gases de efeito estufa.
O Segundo Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Paraná, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável/Simepar, apontou que 58% das emissões em 2019 tiveram origem nos subsetores de pecuária, agricultura e mudança no uso da terra, o que amplificou a dimensão do plano estadual.
“Agindo regionalmente assumimos o protagonismo do esforço nacional e mundial de fixar mais carbono no solo e reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa”, reforça Ortigara.
Segundo ele, a responsabilidade do agricultor e do pecuarista é grande e decisiva quando se trata de fixar carbono nos processos produtivos. “Vamos contribuir para aumentar o estoque desse elemento-chave à vida e para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa”, diz. “A construção do presente e do futuro não pode mais ser adiada”.
DESAFIOS – O Plano ABC+ Paraná foi elaborado com a participação de várias entidades públicas e privadas. Os desafios propostos até 2030 levam em conta o histórico da produção agrícola e silvícola do Estado e a situação atual de cada atividade, além do potencial de contribuição em relação à mitigação de gases de efeito estufa.
O Estado está se propondo a recuperar 350 mil hectares de pastagens degradadas, qualificar o uso de Sistema de Plantio Direto de Grãos em 400 mil hectares e ampliar em quatro mil hectares o uso do Sistema de Plantio Direto de Hortaliças. A tecnologia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta também deve ser estendida para mais 500 mil hectares.
Em Sistemas Agroflorestais, a ampliação será em 30 mil hectares, enquanto as florestas plantadas deverão ocupar mais 220 mil hectares. O Plano também privilegia o uso de bioinsumos em 430 mil hectares e de sistemas de irrigação em 48 mil hectares, além da ampliação em 78,9 milhões de metros cúbicos do Manejo de Resíduos de Produção Animal. O Estado assume ainda o compromisso de aumentar em 60 mil cabeças o número de bovinos terminados de forma intensiva e aproveitar 78,9 milhões de metros cúbicos de dejetos animais para a produção de biogás/biometano.
O documento também orienta pelo fortalecimento de programas estaduais que já estão em andamento, como o RenovaPR (transformação energética do campo), Paraná Mais Verde (plantio de novas mudas), Prosolo Paraná (mitigação dos processos erosivos do solo e da degradação dos cursos d’água) e a Rede Paranaense de Agropesquisa e Formação Aplicada, que tem como meta a expansão da pesquisa e a integração da academia aos novos processos produtivos sustentáveis.
“Há margem para que os resultados sejam ainda mais expressivos, por isso estamos prevendo para 2025 uma reavaliação das metas estipuladas agora e, caso sintamos que é possível incrementar os esforços, isso será feito”, diz Breno Menezes de Campos, coordenador do Plano ABC+ Paraná e chefe do Departamento de Florestas Plantadas (Deflop), da Seab.
As ações e estratégias para se alcançar os objetivos envolvem desde os pequenos hortifruticultores até os grandes produtores de grãos. “A produção sustentável deve ser compromisso de todos, pois a terra, o ar e a água são os principais insumos para quem está integrado à missão de produzir alimentos”, afirma Ortigara. “Produzir e ganhar em produtividade não está em dicotomia com a preservação e o cuidado com o meio ambiente. Pelo contrário, o ambiente responde de forma positiva quando é bem tratado”.
OPERACIONALIZAÇÃO – Os principais atores na operacionalização, estratégia e implementação do Plano ABC+ no Paraná serão o IDR/Paraná e a SEAB/PR. Para difundir e implementar as ações estratégias e tecnologias do ABC+, o IDR-Paraná elaborou um projeto de capacitação do Plano ABC. Estão previstos 12 cursos (periodicidade anual) referentes aos produtos, processos e sistemas preconizados pelo ABC+PR. Esta capacitação será direcionada para profissionais de nível técnico e superior para serem multiplicadores das tecnologias sustentáveis de baixa emissão de carbono.
Além desse projeto de capacitação do Plano ABC+, estão previstas estratégias para levantamento de subsídios para criação e implementação de políticas públicas voltadas para a conservação do meio ambiente e mitigação da emissão de carbono na agricultura paranaense. Para isso o Paraná conta com o apoio de instituições de pesquisa como a Embrapa Florestas, Embrapa Soja, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal (UTFPR), universidades estaduais, além de outras instituições privadas do agronegócio.
RESULTADOS – O objetivo estabelecido pelo Brasil no Plano ABC+ é de reduzir a emissão de carbono equivalente em 1,1 bilhão de toneladas até 2030, ou 50% do que se emitiu em 2005. Ele é um complemento ao Plano ABC, realizado entre 2010 e 2020, que apresentou resultados superiores aos previstos. Foram mitigados 170 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente em uma área de 52 milhões de hectares, superando em 46,5% a meta estabelecida.
O foco, que se estende para os Estados, é uma abordagem integrada da paisagem das áreas produtivas, e não apenas sob o aspecto de produção de alimentos. Nisso estão envolvidos os cuidados com o solo, conservação de água, respeito à biodiversidade e cumprimento do Código Florestal.
Por - AEN
Os meses mais frios do ano requerem cuidados especiais para o aquecimento a gás. Isso porque, com a queda nas temperaturas e, para se proteger do frio, é comum que as residências fiquem mais fechadas e, com isso, há uma menor circulação de ar.
Nesse cenário, fica o alerta para os cuidados com os aparelhos a gás e para o acúmulo do monóxido de carbono: um gás tóxico, sem cor nem cheiro, de difícil percepção, e cuja inalação pode ser fatal.
A Companhia Paranaense de Gás (Compagas), distribuidora de gás canalizado do Estado, com foco na segurança de toda a sociedade, ressalta a importância da manutenção e revisão periódica dos aparelhos a gás, em especial dos aquecedores de água, e da ventilação permanente dos ambientes.
“É fundamental que os aparelhos a gás sejam instalados em áreas que seja possível obter uma ventilação permanente, como nas lavanderias, por exemplo. Além disso, é necessário que a revisão periódica seja realizada pelo menos uma vez a cada 12 meses ou conforme a orientação do fabricante. Isso garante o bom estado de funcionamento e a segurança de todos na residência”, destaca o diretor técnico-comercial da Compagas, Fábio Eduardo Morgado.
A atenção também deve ser voltada aos dutos de saída dos aquecedores, que precisam estar sempre desobstruídos, sem sinal de amassamento. “A exaustão e a ventilação são prioridades, uma vez que os acidentes com monóxido de carbono podem ser fatais”, alerta.
A revisão periódica dos aparelhos a gás é essencial. Em seu site, a Compagas mantém uma lista de empresas credenciadas para a prestação de assistência técnica e manutenção de aquecedores. Os técnicos devem seguir as orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para as instalações de aparelhos a gás, e por isso é fundamental que as assistências técnicas sejam registradas junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e autorizadas pelos fabricantes dos aparelhos a gás.
Seguindo essas recomendações, o uso dos aquecedores a gás é seguro e proporciona maior conforto térmico. Diante de qualquer sinal ou indício de vazamento de gás, é recomendado abrir as janelas para proporcionar a renovação do ar no ambiente, fechar as válvulas do aparelho, não acender luzes, isqueiros, nem ligar o fogão e buscar imediatamente auxílio técnico qualificado. Também é importante aguardar a chegada dos profissionais do lado de fora da residência.
COZINHAS E SALAS – Os aparelhos a gás também estão em outros cômodos, como nas cozinhas e nas salas. A cozinha requer um cuidado especial por conta de aparelhos como forno e fogão, que devem apresentar uma chama sempre azulada. Alterações na coloração para vermelho ou amarelo indicam que a queima não está completa e há produção de monóxido de carbono. Ou seja, são sinais de que o aparelho pode estar funcionando de forma defeituosa e ineficiente, consumindo mais gás que o normal. Nesse caso, é necessário chamar a manutenção especializada o mais rápido possível.
Nas salas de estar, ambientes de longa permanência das pessoas, é comum a utilização de lareiras a gás. A instalação deste tipo de aparelho requer uma análise técnica detalhada para que sejam prevenidos acidentes causados pela intoxicação por monóxido de carbono.
HÁBITOS – A temperatura baixou e o consumo subiu? Faça diferente e economize energia. Com as temperaturas mais baixas é necessária mais energia para aquecer a água e, com isso, é normal que o consumo de gás seja maior nos meses mais frios do ano. Por isso, alguns hábitos podem ser modificados para dar lugar a ações mais conscientes.
A Compagas dá algumas dicas para um menor consumo de gás e maior economia:
- Reduza o tempo no banho: a cada 15 minutos você consome quase 1 m³ de gás natural e cerca de 70 litros de água;
- Ajuste a temperatura no aquecedor para evitar abrir o registro de água fria. Uma temperatura entre 38º e 42º é suficiente para esquentar a água;
- A cozinha também é local de economia. Cozinhe com as panelas tampadas e ao usar o forno, evite abrir e fechar a porta com frequência.
- Garanta a manutenção dos seus aparelhos a gás. Assim é possível garantir mais eficiência, segurança e economia na utilização.
COMPAGAS – A Compagas é uma empresa de economia mista e tem como acionista majoritária a Companhia Paranaense de Energia – Copel, com 51% das ações, a Mitsui Gás e Energia do Brasil, com 24,5%, e a Commit Gás, com 24,5%. Com uma rede de distribuição de mais de 860 quilômetros de extensão, atende clientes dos segmentos industrial, comercial, residencial, de transportes e de geração elétrica, instalados em 15 municípios do Estado.
Os mais de 53 mil clientes consomem diariamente cerca de 1 milhão de metros cúbicos de gás natural. Sua atuação está pautada em bases econômicas, sociais e ambientais e com foco na promoção da expansão do uso do gás natural. Ciente do seu importante papel para indução do desenvolvimento e da necessidade da diversificação da matriz energética, executa ações em prol da competitividade e da segurança para seu mercado.
Por - AEN
O aumento dos preços dos alimentos e bebidas mais consumidos pelos paranaenses teve destacada desaceleração em maio, na comparação com abril.
O informe mensal Índice de Preços Regional do Paraná - Alimentos e Bebidas, calculado mensalmente pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), apontou variação positiva de 0,16% do IPR, distante da taxa de abril, que somou 0,93%. No ano, o IPR ficou em 1,49%.
Entre os seis municípios pesquisados, cinco tiveram variações inferiores às observadas no mês anterior, sendo que Maringá foi o único a observar queda de preços, de -0,52%. Curitiba teve um aumento de 0,36%; Cascavel, de 0,29%; Londrina, de 0,27% e Ponta Grossa, de 0,10%. A variação só foi maior que a de abril em Foz do Iguaçu (0,44%), 0,31 ponto percentual superior.
Os reajustes de maior destaque entre os 35 produtos que integram o IPR - Alimentos e Bebidas em maio foram o do alho (5,83%), cebola (4,43%) e tomate (4,16%). O maior aumento mensal para o alho foi registrado em Londrina (12,82%) e Maringá (10,53%).
“Esses acréscimos estão associados ou a entressafras ou à recomposição de preços, como no caso do alho”, explica o diretor de Estatística do Ipardes, Daniel Nojima, que assinala que as variações de preços foram menos acentuadas na maioria dos produtos acompanhados.
Entre os maiores decréscimos de preços no mês passado estavam os de óleo de soja, laranja pera e batata inglesa, com quedas de 8,16%%, 3,24% e 2,45%. As maiores quedas nos preços do óleo ocorreram em Cascavel (9,69%), Foz do Iguaçu (8,85%) e Ponta Grossa (8,11%).
A redução de preços destes e de outros itens, como de carne e café, segundo Nojima, advém da normalização do clima desde o segundo semestre do ano passado, que possibilitou com que o Paraná e o Brasil alcançassem super safras de grãos.
“Por sua vez, essas melhores safras propiciaram uma redução importante de custos em segmentos como de carnes e de óleo de soja, com declínios acumulados que chegam a quase 19% em pernil suíno e 24% em óleo de soja no período de janeiro a maio deste ano”, diz ele, apontando que a melhora no clima também tem favorecido a produção de hortifrútis.
ACUMULADO EM QUEDA – Essa redução nos aumentos tem contribuído para que, em 12 meses, a alta de alimentos e bebidas registre crescimento de apenas 4,32%. Do início do ano até maio, o índice acumula apenas 1,49% de crescimento nos preços, comprovando a manutenção da tendência de queda, sendo esta a segunda ocasião em que o índice anual fica abaixo dos 5% nos últimos 12 meses.
“Este comportamento é importante para que a variação anual, ao fim de 2023, resulte significativamente inferior à observada no ano de 2022, que teve média de 15,08%”, diz Nojima.
Nos últimos 12 meses, os itens com maiores altas no estado foram o biscoito (32,11%), ovo de galinha (25,77%) e maçã (20,52%). Em sentido oposto, apuraram-se, no mesmo período, preços menores em óleo de soja (-35,41%), cebola (-23,56%) e batata inglesa (-20,33%).
Nesse mesmo período o biscoito apresentou reajuste de 40,56% em Curitiba; 38,03% em Cascavel; 32,39% em Londrina; 28,12% em Maringá; 27,64% em Foz do Iguaçu e 26,56% em Ponta Grossa.
Já a queda no preço de óleo de soja foi de 38,68% em Londrina; 36,37% em Cascavel; 34,50% em Maringá; 33,97% em Curitiba; 33,51% em Foz do Iguaçu; e 35,29% em Ponta Grossa.
INDICADOR – Lançado em 15 de dezembro de 2022, o IPR utiliza os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu.
Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado.
Com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade.
Confira variação percentual acumulada em 12 meses:
Junho/2022 - 21,14%
Julho/2022 - 21,40%
Agosto/2022 - 18,73%
Setembro/2022 - 14,60%
Outubro/2022 - 14,01%
Novembro/2022 - 15,10%
Dezembro/2022 -15,08%
Janeiro/2023 - 13,95%
Fevereiro/2023 - 13,01%
Março/2023 - 7,57%
Abril/2023 - 4,63%
Maio/2023 - 4,32%
Por - AEN