Paraná avança em programas de ação climática e se consolida como o mais sustentável do País

Ações para mitigação de gases de efeito estufa, proteção da biodiversidade e fomento à economia verde nortearam o trabalho do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, em 2023. O Paraná também voltou a ser reconhecido como estado mais sustentável do Brasil pelo Ranking de Competitividade dos Estados.

Entre as ações realizadas, destacam-se a retomada do Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas Globais, a elaboração do Plano de Ação Climática, a entrega do Inventário Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa e do Índice de Vulnerabilidade dos Municípios e a participação recorde no Selo Clima Paraná.

A retomada do fórum marcou um novo momento na política climática. Esse colegiado busca envolver atores estaduais que se preocupam com o futuro, em busca de resultados mais concretos frente aos impactos causados pelo aquecimento global. Ele se soma a esforços como o uso de tecnologia contra o desmatamento e programas de replantio de árvores e repovoamento de rios.

Durante o evento foram realizadas as principais entregas do ano. A primeira foi o Plano de Ação Climática do Paraná 2024-2050, que contém estratégias para implantação de ações de redução e mitigação de danos decorrentes das emissões de Gases de Efeitos Estufas (GEE). Ele passou para consulta pública e ainda passará por avaliação do Comitê Intersecretarial de Mudanças Climáticas e do próprio fórum para uma redação final.

A segunda foi o resultado das pesquisas desenvolvidas pelo programa Programa Paranaense de Mudanças Climáticas – ParanáClima, realizado em parceria com o Sistema Meteorológico do Paraná - Simepar e o Instituto Água e Terra - IAT, que resultaram no Inventário Paranaense de Emissão de Gases de Efeito Estufa 2005-2019 e o Mapeamento de Áreas Vulneráveis às Mudanças Climáticas.

Os dois instrumentos visam fornecer informações científicas e técnicas para subsidiar o governo estadual, os governos municipais e a sociedade sobre as mudanças climáticas.

O inventário estima as emissões lançadas pelos 399 municípios classificados por setor produtivo e suas atividades no período de 2005 a 2019. Já o mapeamento é uma projeção, a partir de modelos científicos, levando em consideração eventos extremos e severos de precipitação de chuvas e seca, e pode ajudar gestores municipais a tomar novas medidas para minimizar os efeitos dos eventos.

Segundo o secretário do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, o ano consolidou o planejamento do Estado para o futuro na questão ambiental. “O Paraná possui uma biodiversidade riquíssima e que precisa ser conservada. Ao preservarmos a vida do meio ambiente, estamos preservando a vida humana e as futuras gerações”, afirma.

 

SELO CLIMA PARANÁ 

Além disso, a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável certificou em novembro de 2023 um número recorde de 132 organizações com o Selo Clima Paraná. Foi a primeira vez que o selo ultrapassou o número de 100 organizações.

O objetivo do certificado é reconhecer empresas e instituições que, voluntariamente, medem, divulgam e adotam medidas para reduzir a pegada de carbono e combater as mudanças climáticas. Neste ano, a metodologia de avaliação também incluiu critérios relacionados à agenda ESG, e alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

 

BIODIVERSIDADE

Também foram realizadas diversas ações para mapeamento e conservação da biodiversidade paranaense como a renovação do catálogo de espécies de flora ameaçadas, por meio do programa Pró-Espécies, e a elaboração do Plano de Ação Estadual (PAE) para a Conservação de Grandes Felinos.

O trabalho com a fauna promete ser um marco na conservação da biodiversidade paranaense, contribuindo para a elaboração de políticas públicas e ações efetivas voltadas à proteção. Faz parte das ações prioritárias o Plano de Ação Territorial caminho das Tropas Paraná - São Paulo, no âmbito do Programa Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção – Pró-Espécies, do Ministério do Meio Ambiente. Para tanto foram avaliadas 5.087 espécies. nos últimos meses.

Além disso, foi realizada em Foz do Iguaçu a primeira oficina para a elaboração do Plano de Ação Estadual (PAE) para a Conservação de Grandes Felinos no Paraná, uma estratégia inédita no Brasil para a conservação das onças-pintadas e pardas, que são os maiores felinos das Américas e estão ameaçados de extinção.

O PAE tem como objetivo geral melhorar o status populacional atual da onça-pintada e da onça-parda, e a coexistência entre humanos e estes grandes felinos, que deverá ser alcançado por meio da realização de 55 ações, vinculadas a seis objetivos específicos.

Também com fins de proteger a fauna, animais silvestres ou domésticos, foi publicado em 2023 o decreto que cria a Rede Estadual de Manejo de Animais em Desastres (Remad), uma iniciativa que visa garantir o atendimento adequado aos animais em situações de desastre.

A rede tem por objetivo desenvolver ações de gestão de risco nas esferas de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação para minimizar o impacto dos desastres sobre os animais. Para isso, serão estabelecidos protocolos e diretrizes para atuação integrada dos órgãos envolvidos, bem como para o recrutamento, capacitação e mobilização de voluntários.

 

POLINIZA PARANÁ 

O Poliniza Paraná, projeto premiado e referência nacional em sustentabilidade, foi ampliado em 2023 e chegou também às Unidades de Conservação (UCs) estaduais. Dez espaços, de nove municípios diferentes, foram selecionados para a expansão. O investimento foi de R$ 72 mil. Esse projeto do governo estadual visa conservar as abelhas nativas sem ferrão (ASF) e divulgar a importância do seu serviço ecossistêmico na polinização. Fora as UCs, até o momento 52 municípios receberam as colmeias.

As ASFs são responsáveis por aproximadamente 90% da polinização das espécies nativas do bioma da Mata Atlântica e 70% do total das plantas cultivadas e utilizadas na alimentação humana. Ainda em 2023, a Sedest firmou uma parceria com o Senar-PR para expandir a educação ambiental do projeto, e também para garantir que as colmeias recebam o manejo adequado e o trabalho pedagógico seja expandido com a população. Em 2024, já está prevista a implantação de meliponários em Tijucas do Sul, Rio Negro e Londrina, e no Câmpus da UEPG, em Pongra Grossa.

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

 Paraná intensifica políticas públicas para atendimento e inclusão da pessoa idosa

O Governo do Paraná intensificou as ações voltadas ao atendimento, proteção e inclusão das pessoas idosas em 2023.

Uma das conquistas foi o aumento de repasses do Fundo Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa e de recursos do orçamento para as prefeituras. O Censo 2022, divulgado este ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que o número de pessoas com 60 anos ou mais mais que dobrou nos últimos 22 anos, saltando de 809 mil para 2,2 milhões. As pessoas idosas representam hoje 19% da população, frente aos 8,4% no Censo 2000.

O ano foi marcado por um pacote de ações anunciadas pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em outubro, mês em que ocorre o Dia Internacional da Pessoa Idosa. Em especial, houve a sansão da lei estadual que garante gratuidade da passagem rodoviária intermunicipal ou com desconto para pessoas com 65 anos ou mais. O intuito é proporcionar envelhecimento ativo e saudável, além de aquecer a economia local, através de turismo acessível.

Outras medidas anunciadas incluem o repasse fundo a fundo de R$ 7,4 milhões para ações, programas e projetos voltados à população idosa em quatro eixos: centros-dia, aquisição de materiais de higiene (geral e íntima) para garantia dos direitos a saúde e integridade da pessoa idosa, além da promoção de assistência aos familiares que cuidam de idosos, visando manter o cuidado no ambiente familiar e garantir a proteção destas pessoas. Dos municípios habilitados, 100% foram beneficiados com os recursos pagos ainda este ano.

No âmbito judicial, o Estado assinou, em conjunto com o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná o Ministério Público do Paraná, a Defensoria Pública do Paraná e a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Paraná, o protocolo de intenções para a criação da Central Judicial da Pessoa Idosa. A estrutura a ser criada terá como objetivo estabelecer condições técnicas e operacionais para a resolução de conflitos envolvendo idosos.

CIDADES AMIGAS – Um dos principais objetivos da Semipi neste ano foi a continuidade do programa Cidades e Comunidades Amigas da Pessoa Idosa da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde (OMS). A iniciativa visa promover ambientes urbanos mais inclusivos e manter o envelhecimento saudável e ativo, buscando estimular a criação de cidades que atendam às necessidades deste público, considerando suas habilidades, autonomia e qualidade de vida.

O Paraná possui 27 dos 35 municípios brasileiros reconhecidos pelas organizações internacionais, e mais 12 encontram-se em processo de adesão. A meta é que 100% dos das cidades paranaenses façam parte desta rede global.

OUTRAS AÇÕES – Em setembro, a Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) organizou o 1° Seminário Paraná Amigo da Pessoa Idosa, em Curitiba. O evento, com formato de Ideathon – em que as pessoas se reúnem para gerar ideias inovadoras e soluções criativas – reuniu 35 cidades, com uma participação de 120 representantes dos municípios paranaenses, certificados ou em processo de certificação. O objetivo foi a troca experiências para motivar e apoiar novas adesões ao programa e levando a uma reflexão quanto a sua importância.

A Secretaria também trabalhou ativamente no fomento e captação de recursos. Nesse contexto, o governo estadual lançou uma campanha de incentivo a doações ao Fundo Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa (FIPAR). No caso das empresas, elas podem destinar, até 31 de dezembro, parte do Imposto de Renda devido ao Fundo, com a possibilidade de deduzir essa contribuição do lucro real. Pessoas físicas também poderão doar. Os recursos serão direcionados para políticas públicas efetivas ao público 60+, garantindo que desfrutem de um envelhecimento ativo.

Outro destaque foi a realização em 15 cidades do Curso Básico de Smartphone, com a participação efetiva de 485 pessoas idosas. O projeto é uma parceria entre a Semipi, Celepar e secretarias de Assistência Social dos municípios.

O curso é gratuito e promove a inclusão digital. A população idosa aprende a personalizar o celular e utilizar funções básicas, como aumentar o tamanho das letras, editar e excluir contatos, utilizar aplicativos de mensagens e redes sociais. As atividades somam carga horária de 9 horas, divididas em três dias.

Outra iniciativa voltada à inclusão foi a 17º edição dos Jogos de Integração do Idoso (JIIDO) que ocorreram em Guaratuba e Pontal do Paraná, com a participação de 2 mil atletas 60 anos ou mais, em 10 modalidades de jogos adaptados, em parceria com as secretarias de Esporte dos municípios, além de outras entidades.

De acordo com a secretária estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, o Paraná tem sido referência para os demais estados do Brasil em função de sua governança. Os 399 municípios possuem Conselho Municipal da Pessoa Idosa e 98% contam com fundo municipal da pessoa idosa. Os demais já estão em processo de criação do fundo. 91 % das cidades têm plano municipal da Pessoa Idosa.

“Queremos um Paraná Amigo da Pessoa Idosa. Para isso temos como finalidade promover e proteger os direitos e o bem-estar desta população no âmbito do Estado, bem como de seus familiares, cuidadores e comunidade, com a integração das diferentes políticas setoriais e governamentais”, afirmou.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Transferências constitucionais: Estado destinou R$ 11,5 bilhões aos municípios em 2023

Os repasses do Governo do Estado para os municípios do Paraná, conduzidos pela Secretaria estadual da Fazenda, já totalizaram R$ 11,5 bilhões em 2023, segundo dados do Portal da Transparência. Os valores se referem às transferências feitas até o dia 15 de dezembro. 

Mesmo sem contabilizar os repasses dos últimos dias do ano, a cifra já representa um crescimento nominal de 46% ante o registrado em 2018, quando os repasses haviam somado R$ 7,8 bilhões. Em termos reais, descontada a inflação pelo IPCA nos últimos cinco anos, o aumento é de 10,5%.

“Esse aumento nos repasses em andamento para os municípios paranaenses é um compromisso financeiro do Estado, visto que são previstos constitucionalmente. A Fazenda também os trata como prioridade para fortalecer os serviços essenciais à população nas cidades”, destaca o secretário da Fazenda, Renê Garcia Junior.

Os recursos transferidos a partir do Tesouro Estadual correspondem à parcela da arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), do Fundo de Exportação e dos royalties do petróleo, que são arrecadados pelo Estado.

IMPOSTOS – Do montante repassado em 2023, mais de R$ 8,17 bilhões foram referentes ao ICMS. O valor depositado aos municípios corresponde a 25% do arrecadado pelo Estado com esse tributo, descontados os 20% direcionados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

A transferência relativa ao IPVA, cuja arrecadação tem 50% de destinação municipal, foi de R$ 3,19 bilhões. O Fundo de Exportação somou R$ 86,7 milhões aos cofres municipais, enquanto os royalties de petróleo foram de R$ 7,17 milhões até 15 de dezembro de 2023.

As transferências constitucionais são direcionadas para serviços públicos essenciais, tais como saúde, educação, segurança pública, transporte e infraestrutura, beneficiando diretamente a população.

LEGISLAÇÃO – As transferências de recursos aos municípios são feitas de acordo com o Índice de Participação dos Municípios (IPM), e seguem as regras estabelecidas pela Constituição Federal. Os índices são calculados anualmente e levam em consideração uma série de critérios definidos na legislação estadual. Cada ajuste no índice é então aplicado no ano subsequente.

COMPENSAÇÃO – O aumento nos repasses também reflete a compensação em perdas de arrecadação do ICMS, iniciada em junho pela União. Após intensas negociações entre estados e governo federal, um acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) estipulou que o Paraná receberá um total de R$ 1,83 bilhão até 2025. A compensação cobre parte das perdas decorrentes das leis complementares federais 192 e 194/2022, que determinaram uma redução das alíquotas dos combustíveis, energia elétrica e telecomunicações.

Além do valor compensado em 2023, o Ministério da Fazenda antecipou as parcelas previstas para o ano que vem. Consequentemente, ao longo do mês de dezembro, a Secretaria da Fazenda também repassa aos municípios paranaenses a parcela que lhes é garantida constitucionalmente na antecipação. Até o fim do ano, a pasta deve transferir R$ 229,34 milhões inicialmente programados para 2024. Essas transferências por data, detalhadas por município, e considerando as deduções do Fundeb com base nos índices de 2022, podem ser visualizadas nesta página.

Confira os valores transferidos de 2018 a 2023:

2018 – R$ 7.849.832.453,20

2019 – R$ 8.123.142.902,53

2020 – R$ 8.229.581.237,29

2021 – R$ 9.856.803.233,88

2022 – R$ 11.015.740.231,26

2023 – R$ 11.470.593.463,71 (até 15 de dezembro)

Confira as 20 cidades receberam mais repasses neste ano:

1.    Curitiba (R$ 1,468 bilhão)

2.    Araucária (R$ 617,2 milhões)

3.    São José dos Pinhais (R$ 417,9 milhões)

4.    Londrina (R$ 376,6 milhões)

5.    Maringá (R$ 362,7 milhões)

6.    Cascavel (R$ 294,8 milhões)

7.    Ponta Grossa (R$ 294,3 milhões)

8.    Foz do Iguaçu (R$ 231 milhões)

9.    Toledo (R$ 197,5 milhões)

10.  Guarapuava (R$ 170,7 milhões)

11.  Paranaguá (R$ 138,0 milhões)

12.  Castro (R$ 115,3 milhões)

13.  Pinhais (R$ 107,9 milhões)

14.  Colombo (R$ 105 milhões)

15.  Campo Largo (R$ 100,5 milhões)

16.  Arapongas (R$ 98,1 milhões)

17.  Telêmaco Borba (R$ 91 milhões)

18.  Cambé (R$ 86,7 milhões)

19.  Pato Branco (R$ 85,2 milhões)

20.  Ortigueira (R$ 83,2 milhões)

Os valores referentes a todos os municípios podem ser consultados AQUI.

 

 

 

 

Por - AEN

 Bandeira azul: Paraná tem 94% das praias próprias para banho

O segundo boletim de balneabilidade do Paraná, divulgado nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Água e Terra (IAT), mostrou que 94% das praias do Estado estão próprias para banho.

Dos 66 pontos monitorados pelo órgão ambiental, 62 foram considerados adequados – 45 no Litoral e outros 17 (100%) nas chamadas prainhas de água doce, nas regiões Oeste e Norte.

Os quatro locais impróprios ficam à direita do trapiche de Encantadas, na Ilha do Mel, em Paranaguá; na Avenida Principal do Balneário Olho D’Água, em Pontal do Paraná; na altura da Rua Alois Cicatka, em Guaratuba; e na Ponta da Pita, em Antonina.

A qualidade da água paranaense revelada pelo boletim chama a atenção em um momento em que outros estados convivem com aumento nos locais impróprios para banho. Em Santa Catarina, por exemplo, cerca de 33% dos pontos monitorados receberam a bandeira vermelha, de água inadequada para uso da população, de acordo com o Instituto do Meio Ambiente (IMA), órgão vinculado ao governo catarinense. Em Balneário Camboriú, no Vale do Itajaí, apenas quatro dos 15 pontos monitorados são considerados próprios. Em Itapema, na mesma região, são cinco pontos próprios e quatro impróprios. Já na capital Florianópolis, 24 locais estão sob bandeira vermelha.

Normalmente, nesses casos, a ampliação da faixa de praia sem condições para banho vem acompanhada de relatos de problemas de saúde, como casos de diarreia e doenças de pele.

“O Governo do Paraná se preocupa com o bem-estar das pessoas, com uma vasta programação durante a temporada do Verão Maior, mas também preza pela saúde das pessoas. Trabalhamos muito em medidas de saneamento para que os turistas encontrem uma praia em condições para o lazer. A busca é por ter um Paraná com 100% de praias próprias para banho”, destaca o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

Ele lembra também que a construção de estruturas marítimas em Matinhos, dentro do pacote de revitalização da orla, impactou positivamente na qualidade da água no Litoral. Estudo preliminar de balneabilidade feito pelo IAT (https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Nova-orla-estruturas-maritimas-melhoram-qualidade-da-agua-em-Matinhos) na região de impacto em que foram construídos dois guias-correntes, dois headlands e um espigão revelou que os quatro pontos de monitoramento que até a temporada passada eram considerados impróprios para banho receberam, agora, a bandeira azul. Ou seja, passaram a ser aptos para receber banhistas.

“Esse projeto mudou o nosso Litoral, beneficiando a população de diferentes maneiras. Uma delas é justamente a qualidade da água, com a ampliação dos locais adequados para banhistas”, afirma Souza.

SEGUNDO BOLETIM – Ainda de acordo com o segundo relatório, Matinhos e Morretes estão com 100% de balneabilidade, Guaratuba 93%, Pontal do Paraná 91% e a Ilha do Mel com 83%.

“O Instituto Água e Terra está trabalhando no licenciamento ambiental de um grande projeto de saneamento para a Ilha do Mel, justamente para melhorar ainda mais a balneabilidade deste cartão-postal do Paraná”, diz o presidente do IAT.

As demais localidades que aparecem como impróprias são concentradas na foz dos rios que cortam a região (10), pontos de drenagem das áreas urbanas que nunca são indicados para banhos ou práticas esportivas, como a foz do canal Caiobá, em Matinhos, e a foz do Rio Olho D’Água, em Pontal do Paraná. O IAT, inclusive, nem faz a medição desses pontos.

Do outro lado do Estado, nas costas Oeste e Norte, as 17 áreas foram autorizadas para banho e recreação, nos municípios de Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Missal, Santa Helena, Entre Rios do Oeste, Marechal Cândido Rondon e Primeiro de Maio.

PERIODICIDADE – Os boletins de balneabilidade são disponibilizados semanalmente pelo IAT, durante a temporada de verão, período em que há maior fluxo de usuários nos locais monitorados. As amostras de água são coletadas nas segundas-feiras e analisadas durante a semana no laboratório do instituto, em Curitiba. Ao longo desta temporada de verão, serão emitidos oito boletins, até o dia 9 de fevereiro de 2023, na semana do Carnaval. A ação é parte do projeto do Governo do Estado para a temporada de verão.

O monitoramento das águas verifica se há contaminação por esgoto sanitário clandestino e indica a possibilidade de uso dos espaços públicos para atividades de lazer, como natação, mergulho e esqui aquático.

Para isso, utiliza-se o indicador Escherichia coli, uma bactéria existente no intestino dos seres humanos e dos animais de sangue quente. Quanto maior o número dessa bactéria na água, maior será a quantidade de esgoto e, consequentemente, maior a probabilidade da existência de organismos patogênicos (causadores de doenças).

As doenças mais comuns são gastroenterite, diarreia, doenças de pele e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Outras mais graves também podem ser transmitidas por meio da água, como hepatite A, cólera e febre tifóide.

A avaliação é feita seguindo determinações da Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) nº 274/2000.

FIQUE ATENTO – Para saber os pontos monitorados e a qualidade da água indicada, basta acessar o site www.iat.pr.gov.br, no menu Monitoramento/Balneabilidade, ou ainda baixar o APP “Balneabilidade Paraná”, disponível para celular Android no Google Play.

VERÃO MAIOR PARANÁ – O Verão Maior Paraná reúne uma série de ações voltadas aos veranistas e moradores dos municípios do Litoral, além de Porto Rico e São Pedro do Paraná, no Noroeste. São atividades esportivas e de lazer que englobam aulas de ginástica, dança, caminhadas, recreação infantil, shows, torneios e competições nacionais e internacionais, programação inclusiva e educação ambiental. A agenda completa pode ser consultada no site www.verao.pr.gov.br.

Confira os 2o_boletim_balneabilidade_costa_oeste_e_norte.pdf  e 2o_boletim_balneabilidade_litoral.pdf .

 

 

 

 

 

 

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 Paraná gera 122 mil empregos em 2023 e tem melhor resultado da Região Sul

Entre janeiro e novembro deste ano foram gerados 122.794 postos de trabalho com carteira assinada no Paraná. Com isso, o Estado ocupa a quarta posição do ranking nacional, atrás apenas de São Paulo (551.172), Minas Gerais (187.866) e Rio de Janeiro (165.70).

Os dados foram atualizados pelo Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego, nesta quinta-feira (28). No saldo anual, o Paraná também teve o melhor desempenho entre os três estados do Sul. Santa Catarina ficou com 101.092 e o Rio Grande do Sul com 76.457.

Apenas em novembro, o Paraná gerou 7.842 vagas, aumento de 65% em relação ao mesmo período de 2022 (4.745). As três primeiras posições de novembro ficaram com os estados de São Paulo (47.273), Rio de Janeiro (23.514) e Rio Grande do Sul (11.799). Pernambuco ficou na quinta posição com 7.664.

“O Paraná vive um grande momento, com crescimento no PIB e geração de emprego em alta. Esse resultado é fruto de um grande desempenho de todos os setores da nossa economia”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Nos 11 primeiros meses de 2023 os setores que mais contribuíram para a geração de empregos foram serviços (68.996), indústria (16.032), construção civil (13.209) e agropecuária (4.551).

Em novembro, motivado pela Black Friday e as compras de Natal, o comércio apresentou o melhor desempenho do Estado (4.901), seguido pelo setor de serviços (4.889).

Para o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, a permanência do Paraná nas primeiras colocações no ranking nacional de saldo de empregos indica direções importantes para o Estado iniciar 2024 com perspectivas positivas na geração de novos empregos.

“Ao longo de 2023, o Paraná teve saldo positivo em todos os meses, ocupando excelentes posições no ranking nacional. Certamente no próximo ano teremos números ainda mais expressivos relacionados a geração de emprego e renda, acompanhando o crescimento econômico do Paraná”, destacou.

Estados com mais vagas criadas em novembro:

SP - 47.273

RJ - 23.514

RS - 11.799

PR - 7.842

PE - 7.664

Estados com mais vagas criadas no acumulado do ano:

SP - 551.172

MG - 187.866

RJ - 165.701

PR - 122.794

SC - 101.062

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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