Paraná amplia procedimentos de reconstrução mamária para alcançar mais mil mulheres

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e de uma parceria com o Ministério da Saúde, estipulou uma estratégia para a realização de procedimentos de reconstrução mamária para mulheres que passaram por tratamento ligado ao câncer de mama.

Com um investimento de R$ 6,4 milhões para custeio das operações, a estimativa é realizar 1.146 cirurgias deste tipo ao longo dos próximos 24 meses, utilizando 18 hospitais habilitados em todo o Estado.

Os procedimentos serão direcionados exclusivamente para mulheres que já passaram pela mastectomia total (retirada da glândula mamária). Após a realização da cirurgia de retirada, a paciente pode ser encaminhada para a reconstrução ou aguardar recuperação e realizar a cirurgia posteriormente, de acordo com a avaliação médica. Esse é o público que o projeto almeja alcançar, mas pacientes que passaram por procedimento similar recentemente e desejam ter a reconstrução podem procurar a secretaria de Saúde do seu município para orientação.

No último ano, de acordo com a Secretaria de Saúde, o Estado detectou cerca de 3,4 mil casos de câncer de mama. Essas mulheres passam por acompanhamento nas redes pública e privada.

"Essa é uma cirurgia de muita importância, capaz de devolver ou, ao menos, expandir a auto estima de mulheres que tiveram de passar por uma cirurgia de retirada de mama. Por isso, estes recursos são fundamentais e o Estado do Paraná celebra essa grande parceria com o Ministério da Saúde”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

“O Paraná tem realizado grandes investimentos para a prevenção do câncer de mama. Além do Outubro Rosa, mês em que essas ações são intensificadas, o Estado disponibiliza mais 1,2 milhão de exames citopatológicos do colo do útero durante o ano, realizando uma média de 100 mil exames por mês”, completou.

Serão utilizados os hospitais que abrangem todas as macrorregiões do Estado, contemplando os municípios de Campina Grande do Sul, Campo Largo, Curitiba, Guarapuava, Foz do Iguaçu, Cascavel, Arapongas, Apucarana, Londrina, Maringá, Campo Mourão e Umuarama.

A portaria que institui a estratégia de ampliação do acesso aos procedimentos de reconstrução mamária em mulheres submetidas à mastectomia ou para aquelas com indicação de reconstrução mamária foi publicada pelo Ministério da Saúde neste ano. O processo também já passou por pactuação estadual.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Mesmo com leve aumento de preços em abril, inflação acumulada desacelera no Paraná

Em abril, todos os municípios paranaenses que compõem o Índice de Preços Regional do Paraná - Alimentos e Bebidas (IPR - Alimentos e Bebidas) observaram leve aumento nos preços, o que resultou em uma alta de 0,93%.

Na comparação com abril de 2022, no entanto, que registrou IPR de 3,77%, houve queda de quase três pontos percentuais.

Entre os 35 produtos integrantes do índice mensal calculado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) destacaram-se, em abril, os reajustes do tomate (24,41%), da batata-inglesa (18,68%) e do leite integral (3,67%).

As duas primeiras oscilações positivas estão relacionadas à transição de safras, como explica o coordenador de pesquisas periódicas e editoração do Ipardes, Marcelo Antônio. “As fases de colheita e comercialização da primeira safra estão próximas do fim, enquanto na segunda safra esses mesmos procedimentos ainda são incipientes, gerando, dessa forma, uma restrição na oferta desses produtos ao consumidor e aumento de preços”, disse.

Por outro lado, observou-se queda nos preços de maçã (-5,11%), laranja pera (-5,55%) e, a maior de todas, de óleo de soja (-6,77%), também decorrente de fatores agrícolas. “A redução de preços do óleo de soja tem relação com o avanço na colheita de soja, que tem apresentado uma boa produtividade”, afirmou Marcelo Antônio.

Maringá alcançou o maior índice entre as regiões pesquisadas no mês, de 1,57%, seguida por Cascavel (1,53%) e Londrina (1,49%)

DESACELERAÇÃO – No que tange aos últimos 12 meses foi possível observar uma prevalência de queda contínua. Com isso, o IPR acumulado entre maio de 2022 e abril de 2023 foi de 4,63%, frente ao acumulado de 12 meses calculado em março de 7,57%, e muito distante do maior número das últimas medições, de 21,40%, em julho de 2022, por exemplo.  

Nesse mesmo período, os principais produtos que apresentaram altas foram, segundo o coordenador do Ipardes, os alimentos industrializados como biscoito e maionese, refletindo o impacto dos preços de insumos como o trigo e o ovo. O biscoito teve um aumento nos últimos 12 meses de 35,87%, seguido de ovos de galinha (23,17%) e maionese (19,24%). Em sentido oposto, a redução maior se deu com o óleo de soja (-28,56%), batata-inglesa (-23,01%) e tomate (-20,93%).

Regionalmente, Maringá alcançou o índice de 5,82% no acumulado, também o maior entre as áreas analisadas, seguida por Londrina (5,77%) e Cascavel (4,60%).

INDICADOR – Lançado em 15 de dezembro de 2022, o IPR utiliza os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu.

Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado.

Com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade.

Confira variação percentual acumulada em 12 meses

IPR-Alimentos e Bebidas – Paraná

MÊS (%)

Maio/2022 - 20,34%

Junho/2022 - 21,14%

Julho/2022 - 21,40%

Agosto/2022 - 18,73%

Setembro/2022 - 14,60%

Outubro/2022 - 14,01%

Novembro/2022 - 15,10%

Dezembro/2022 -15,08%

Janeiro/2023 - 13,95%

Fevereiro/2023 - 13,01%

Março/2023 - 7,57%

Abril/2023 - 4,63%

 

 

 

 

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Nota Paraná libera R$ 21,8 milhões em créditos aos consumidores nesta quarta

A Secretaria da Fazenda libera nesta quarta-feira (10) R$ 21,8 milhões em créditos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aos contribuintes que participam do programa Nota Paraná.

Serão R$ 19,2 milhões destinados aos 7,9 milhões de consumidores que cadastraram CPF na nota durante as compras do mês de fevereiro. 

Do montante, também foram repassados R$ 2,6 milhões para instituições sociais cadastradas no programa. Ao todo, foram emitidas aproximadamente 54 milhões de notas fiscais. 

O cálculo do crédito de cada nota fiscal é feito sempre no terceiro mês após a compra. Esse é o prazo de chegada das informações à Secretaria da Fazenda para o cálculo dos percentuais, tais como o recolhimento do imposto pelo estabelecimento comercial, as notas fiscais com o CPF ou as doadas para as instituições sociais. 

Para acumular créditos basta o consumidor exigir nos estabelecimentos comerciais o documento fiscal no ato da compra, informando seu CPF ou CNPJ. O crédito é devolvido de acordo com o faturamento das empresas, ou seja, não há um valor específico, e ele aumenta conforme o consumo.

Após o cálculo e liberação dos créditos, o consumidor poderá selecionar uma das opções de utilização dos créditos disponíveis no sistema: abatimento no IPVA ou transferência para a conta corrente. Para o resgate é necessário ter o cadastro no portal do Programa Nota Paraná.  

CADASTRO  Para se cadastrar no Nota Paraná é só acessar o site www.notaparana.pr.gov.br, clicar na opção “cadastre-se” e preencher ou atualizar os dados pessoais, como CPF, data de nascimento, nome completo, CEP e endereço para criação da senha pessoal.

 

 

 

 

 

 

 

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Banco Mundial ajudará Estado a transformar hospitais pequenos em unidades multiprofissionaisBanco Mundial ajudará Estado a transformar hospitais pequenos em unidades multiprofissionais

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu nesta terça-feira (9) representantes do Banco Mundial para discutir projetos e ações do Paraná Eficiente, iniciativa firmada pela entidade, além do governo estadual, que tem como objetivo inovar e modernizar a gestão pública.

Entre os principais pontos definidos estão o custeio de despesas retroativas com a abertura de leitos hospitalares de Covid-19, a integração de sistemas digitais de gestão em saúde e do Samu, além da transformação de 40 Hospitais de Pequeno Porte (HPP) em Unidades de Cuidado Multiprofissionais.

Hoje, os investimentos provenientes da parceria para a saúde estão previstos em cerca de U$ 86 milhões que devem ser distribuídos ao longo de 5 anos.

"Essa é uma grande parceria, que mostra a capacidade e o protagonismo do Paraná”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Com a pandemia, foi preciso remodelar muitas de nossas ações não somente para salvar vidas, mas para garantir que no futuro o Estado teria condições de sanar quaisquer dificuldades provenientes da Covid-19, e estes recursos nos permitem avançar ainda mais nessa direção".

Segundo o diretor de Unidades Próprias da Sesa, Guilherme Graziani, para fortalecer a estratégia digital na área da saúde a ideia é criar um sistema de informação gerencial que possa, a partir de um compilado de dados, permitir um monitoramento mais robusto das unidades do Estado, além de aumentar a produtividade e garantir maior apoio à decisão gerencial. Para isto, o valor empenhado deve ser de U$ 7,3 milhões.

"A modernização provocada por esse sistema terá um impacto maciço, que irá nos auxiliar a automatizar processos e expandir o monitoramento de fatores importantes, como ocupação de leitos ou gestão de ambulâncias, no caso do Samu. Será uma verdadeira transformação na capacidade de absorção e aplicação de dados pelo Estado", avaliou.

Já em relação à transformação dos Hospitais de Pequeno Porte em Unidades de Cuidado Multiprofissionais, serão U$ 49,2 milhões, visando melhorar a coordenação da atenção em saúde, com foco no atendimento de condições crônicas, incluindo pessoas idosas ou sequeladas de Covid-19.

Neste ano, a expectativa é que ao menos dois hospitais façam parte do projeto-piloto. “As Unidades de Cuidado Multiprofissionais terão um papel renovador na saúde do Estado, auxiliando no acesso aos serviços de saúde e promovendo uma verdadeira e benéfica mudança nos Hospitais de Pequeno Porte”, acrescentou Graziani.

Originalmente proposto em 2019, o Paraná Eficiente passou por grandes transformações causadas pela pandemia, o que criou a necessidade de adaptá-lo, priorizando, sobretudo, o atendimento para a saúde e a retomada de crescimento num cenário pós-pandêmico.

“O Banco Mundial tem tido uma relação de parceria muito profunda com o Paraná, que apenas se fortaleceu ao longo dos anos. As ações discutidas para a área da saúde são as de maior peso no Projeto Paraná Eficiente e esse diálogo direto com a Sesa nos permite compreender e auxiliar o Estado naquilo que for necessário”, afirmou a oficial sênior do Banco Mundial, Daniela Pena de Lima, que visita diversas órgãos do Estado ao longo dessa semana.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Boletim da dengue confirma 10,3 mil novos casos e oito óbitos

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (9) o novo boletim semanal da dengue, com 10.351 novos casos da doença no Paraná e o registro de mais oito óbitos.

Ao todo, no período sazonal da doença que iniciou em 31 de julho de 2022 e segue até julho de 2023, são 45.784 confirmações e 29 mortes: 10 mulheres e 19 homens. Os casos confirmados estão presentes em 328 municípios.

De acordo com o informe epidemiológico, quatro óbitos ocorreram em Londrina (Norte), sendo dois homens, de 90 e 65 anos, ambos com comorbidades, e duas mulheres, de 30 e 54 anos, uma delas sem comorbidades. Duas mortes foram registradas em Foz do Iguaçu (Oeste), uma mulher de 54 anos e uma criança de 2 anos e 11 meses, ambas sem comorbidades. As outras duas são referentes a dois homens, de 65 e 62 anos, sem comorbidades e residentes em Matinhos, no Litoral.

“O Governo do Paraná não está medindo esforços no enfrentamento à dengue. Na semana passada nossa equipe da Vigilância Ambiental esteve em Londrina para ações na 17ª Regional de Saúde, pedimos ao Ministério da Saúde medicamentos e insumos para auxiliar no tratamento, dentre outras ações emergenciais”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Um levantamento da equipe de Vigilância Ambiental da Sesa mostra que os números de casos registrados até agora (45.784) são próximos aos confirmados em todo o período sazonal anterior (2021/2022), que contabilizou 43.751. Em 2020/2021, foram confirmados 14.843 casos e, em 2019/2020, 157.418, com 122 óbitos.

CHIKUNGUNYA E ZIKA – O mosquito Aedes aegypti também é responsável, além da dengue, pelo zika e chikungunya. Durante este período não houve confirmação de casos de zika.

Já o panorama de chikungunya no Paraná revela 2.239 notificações, 395 casos confirmados da doença, sendo 274 autóctones, e três óbitos.  

A Sesa tem realizado várias ações e investimentos para o enfrentamento das doenças, além de manter acompanhamento de toda a evolução do período epidemiológico.

Confira o boletim da dengue AQUI.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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