No concorrido cenário dos campeonatos nacionais de robótica, alunos do Colégio Estadual do Paraná (CEP) se destacaram entre centenas de competidores de todos os estados nas finais de três importantes competições em 2023: First Tech Challenge, Torneio Brasil de Robótica e FIRA, maior evento de robótica do Brasil.
Duas equipes da categoria U19 (estudantes de 15 a 19 anos) participaram do FIRA Brasil, em Juazeiro do Norte (CE). A competição classificou equipes de todo o País para participar do FIRA Robo World Cup, a ser realizada em julho, em São Luís (MA), considerada a Copa do Mundo de Robótica. Em 2023, a final nacional reuniu equipes dos estados do Paraná, Maranhão, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Ceará, Goiás e Amapá.
Os alunos Carlos Dalazen, Erán Martinez, João Victor Gaio, Vinícius Victorino e Arthur Akira, do CEP, se classificaram para o campeonato mundial. A equipe foi campeã na categoria Missão Impossível, um desafio que consiste em montar um robô, programá-lo e desenvolvê-lo no período máximo de três horas.
No Torneio Brasil de Robótica, a equipe Acrux Robocep, composta pelos estudantes Arthur Akira, João Gaio e Vinícius Victorino, conquistou o terceiro lugar geral, uma somatória de todas as categorias: desafio prático, método científico e tecnologia em engenharia.
Já a equipe Robocep U15 participou da First Lego League (FLL), em Jundiaí (SP), que contou com mais de 250 participantes de escolas públicas e privadas do Paraná e de São Paulo. O professor Tony Marcio Groch, que ministra aulas de Robótica e Pensamento Computacional no CEP, foi premiado com a segunda colocação como técnico destaque.
O CEP coleciona uma lista de avanços nessa área em 2023. O colégio foi destaque ainda nos prêmios de Robustez, Design, Maker e Dedicação na etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica. Equipes da escola conquistaram o segundo lugar na categoria Sumobot 1kg, na qual dois robôs se enfrentam numa espécie de sumô, em três rounds de 1 minuto cada; e o terceiro lugar na categoria Seguidor de Linha, na qual o robô deve seguir uma linha preta, traçada em uma pista branca.
O colégio também sediou um Campeonato de Arduíno, plataforma gratuita de prototipagem de projetos eletrônicos, com participação de escolas públicas de Curitiba e Paranaguá (Litoral). O evento foi coordenado pelos professores Tony Marcio Groch, do CEP, e Tadeu Miqueletto, do Colégio Estadual Padre Claudio Morelli, também de Curitiba.
O estudante do Ensino Médio, João Gaio, de 17 anos, participou de todas as competições de robótica em que o CEP esteve presente no último ano. Ele vai prestar vestibular para Engenharia Mecânica neste ano. “Eu sempre gostei da parte da engenharia, é uma paixão que vem desde criança, foi o que mais me motivou, e também enriquecer meu currículo com participações em várias competições”, disse. "A robótica ajudou nas aulas de Física, com conceitos básicos de tração, transferência de movimento, torque, aceleração, e a parte elétrica”.
MAIS EM 2024 – Além do Fira World Cup, os estudantes do CEP também participarão do First Tech Challenge, uma competição internacional, promovida pelo Sesi, em Brasília, entre os dias 28 de fevereiro e 02 de março de 2024, na qual, a partir de um kit básico e da criatividade para utilizar diferentes materiais, os estudantes constroem e programam robôs de até 19 quilos, que precisam realizar uma série de atividades, como carregar blocos e empilhar cones. Eles também apresentam portfólio de engenharia para detalhar a criação e o funcionamento dos robôs.
ROBÓTICA – Em 2021, no início da implantação do ensino de robótica na rede estadual, a primeira ação da Secretaria de Estado da Educação foi a aquisição de 2.577 kits, distribuídos a 277 escolas, para iniciarem a oferta das aulas naquele mesmo ano. Em 2023, já são 1.672 escolas e 20.555 estudantes atendidos com mais de 18 mil kits distribuídos.
"As conquistas dos nossos alunos do Colégio Estadual do Paraná evidenciam os avanços na educação do estado a partir da inclusão da robótica na grade curricular”, afirma o secretário da Educação, Roni Miranda. “Pensar no futuro é também capacitar nossos meninos e meninas para os desafios de um mercado cada vez mais exigente em termos de tecnologia, tarefa que a educação do Paraná tem desempenhado com qualidade”.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (09) o primeiro boletim epidemiológico da dengue de 2024. O 18º Informe Epidemiológico confirma 3.234 novos casos, chegando a 9.189 no total. Não há novos óbitos. São 48.266 notificações.
As 22 Regionais de Saúde (RS) possuem casos confirmados da doença, sendo que a 16ª RS de Apucarana tem o maior número de casos positivos (1.488); seguido da 17ª RS de Londrina (1.423); 15ª RS de Maringá (1.155) e 14ª RS de Paranavaí (1.013). São 254 municípios com casos confirmados: Londrina (1.177), Apucarana (801), Maringá (733), Jandaia do Sul (479), Capitão Leônidas Marques (422), Santa Izabel do Oeste (401), Paranavaí (358), Jacarezinho (333) e Paranaguá (325) são as cidades com mais registros.
A dengue apresenta um comportamento sazonal, com maior aparecimento de casos em período mais quente e úmido, típico dos climas tropicais. “No verão devemos ficar ainda mais atentos e redobrar os cuidados. Faço um apelo para que toda a população faça a sua parte na remoção de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
AÇÕES – Com objetivo de evitar os casos graves e óbitos por dengue, a Sesa, em parceria com as secretarias municipais de Saúde, está implementando as ações dos planos de contingência nos diversos níveis de resposta para o enfrentamento da dengue de acordo com a situação epidemiológica de cada município. Na semana passada, a Sesa intensificou o combate à dengue no município de Apucarana (Vale do Ivaí). Foram enviados cinco veículos para ação de campo e fumacê.
São ações que passam desde o controle vetorial no bloqueio de casos, mutirões de remoção de criadouros e até o uso de equipamentos motorizados (fumacê) para redução da infestação, bem como ações de vigilância epidemiológica para identificar as fragilidades e apontar as correções necessárias no apoio da gestão.
A Sesa está acompanhando os serviços de assistência aos pacientes suspeitos de dengue para que em alta demanda seja realizado corretamente o manejo clínico de acordo com o fluxograma de classificação de risco e que haja disponibilidade de apoio laboratorial.
Outro fator importante neste momento é a mobilização dos comitês municipais de controle da dengue para que a ação de enfrentamento seja interinstitucional. O Estado vem monitorando todos os municípios em situação de risco e alerta para possíveis ações de apoio e intervenção.
SINTOMAS – A transmissão da dengue acontece durante a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado com o vírus. Após a picada, os sintomas podem aparecer em até 15 dias.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é febre alta (39°C a 40°C) que dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Podem ocorrer manchas que atingem a face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem ocorrer.
“A população precisa estar atenta e a qualquer um desses sintomas procurar um atendimento médico sem fazer uso de qualquer medicamento sem prescrição. Quanto antes for diagnosticada, menores são as chances de complicações pela doença”, enfatizou o secretário.
CHIKUNGUNYA E ZIKA – O mosquito Aedes aegypti também é responsável por transmitir a zika e a chikungunya. Durante este período, o Paraná já confirmou 44 casos de chikungunya sem nenhum óbito. Com relação ao zika, não foram registrados casos no Estado.
Confira os dados do boletim semanal AQUI. Outras informações sobre a dengue neste link.
Por - AEN
O exercício financeiro de 2024 será aberto pela Secretaria da Fazenda a partir do dia 15 de janeiro já dentro do novo Sistema Único e Integrado de Execução Orçamentária, Administração Financeira e Controle (Siafic).
Neste momento, a pasta trabalha com a transferência do orçamento deste ano aos órgãos estaduais e demais Poderes, além de proceder a atualizações de convênios, contratos e saldos disponíveis dos exercícios anteriores.
Desde sua implantação, o sistema opera internamente na Secretaria da Fazenda com as diretrizes estabelecidas na Lei Orçamentária Anual 2024. A atual migração conta com a agilidade dos servidores que receberam capacitação ao longo do ano passado. "A operação interna está efetuando as cargas no sistema para que seja possível abrir o exercício financeiro 2024 na próxima semana e, assim, iniciar as execuções orçamentárias pelos órgãos”, esclareceu o gerente de projetos do Siafic, Francisco Inocêncio.
Para auxiliar no abastecimento do sistema e dar continuidade ao fluxo de atualização, a Secretaria da Fazenda elaborou mais de 20 videoaulas a fim de orientar e preparar os servidores nessa operação. Os tutoriais foram gravados pela Escola Fazendária do Paraná, em parceria com as Diretorias de Contabilidade Geral do Estado (DCG), do Tesouro Estadual (DTE), de Orçamento Estadual (DOE).
A série foi elaborada para auxiliar servidores públicos que atuam na área orçamentária de seus respectivos órgãos nessa transição. O objetivo é facilitar a compreensão e oferecer respostas às dúvidas mais comuns. “Essa colaboração dos servidores garantiu uma abordagem eficiente e didática na elaboração do conteúdo das aulas, para subsidiar e dar sequência ao bom fluxo de migração de dados para o sistema”, esclareceu a diretora-geral da Sefa, Marcia do Valle.
"Nossa abordagem por meio de vídeos visa diminuir as dificuldades iniciais, antecipando dúvidas potenciais e organizando informações de forma clara e objetiva", destacou a servidora pública Chaiana Lorenzi, que participou da elaboração dos tutoriais.
MODERNIZAÇÃO FISCAL – O Siafic faz parte do Projeto de Modernização da Gestão Fiscal (Profisco II), uma iniciativa que visa conferir mais eficiência à aplicação dos recursos públicos. O sistema não apenas promove a integração entre diferentes módulos e sistemas da administração pública, mas também introduz novas funcionalidades, incluindo a certificação digital nos processos internos.
Ao longo de 2023, órgãos da administração direta e vinculados ao Governo do Paraná, assim como os Poderes Legislativo, Judiciário, Tribunal de Contas, Ministério Público e a Defensoria Pública, utilizaram o sistema para lançar dados e auxiliar na elaboração da Lei Orçamentária Anual 2024.
Por - AEN
Um gesto de amor e solidariedade salvou a vida de seis pessoas em Cascavel, no oeste do Paraná. A primeira doação de órgãos de 2024 foi realizada no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), no último sábado (6).
O coração, fígado, rins, córneas e tecidos de um homem de 29 anos, vítima de morte encefálica, foram destinados para pacientes que estavam na fila de espera de transplantes, em Cascavel e Curitiba.
A família, mesmo diante do sofrimento do luto, autorizou a doação dos órgãos do ente querido. Quatro equipes médicas participaram dos trabalhos: do Hospital Angelina Caron, de Campina Grande do Sul (PR); do Hospital do Rocio, de Campo Largo (PR); do Hospital do Câncer (Uopeccan), de Cascavel; e do Hospital dos Olhos, de Cascavel.
O cirurgião responsável pela captação do fígado, Nestor Saucedo Saucedo Jr., destacou a impacto positivo da doação."Essa família teve, nesse momento de dor, o ato de compaixão em pensar em tantas famílias que foram beneficiadas. E, graças a esse ato, seis pessoas foram salvas", disse.
"Apesar de toda a parte técnica e científica, por trás disso tudo, existem sentimentos, existem emoções. A gente fica sempre muito grato pelo ato de doação de órgãos", complementou.
Paraná é líder em transplantes no Brasil
O Paraná está em primeiro lugar no ranking nacional de transplantes de órgãos. De janeiro a setembro de 2023, de acordo com o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), foram realizados 615 procedimentos.
O índice representa 9,2% do total de operações realizadas no Brasil no mesmo período (6.622). A Secretaria da Saúde do Estado promove ações para conscientizar a população sobre a importância da doação, além da capacitação de profissionais que atuam no processo.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil é referência mundial na área e tem o maior sistema público do mundo. Em números absolutos, o país é o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos EUA. A rede pública de saúde fornece aos pacientes assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos após a cirurgia.
Quem pode ser doador?
De acordo com o Ministério da Saúde, existem dois tipos de doador. O primeiro é o doador vivo que, desde que não tenha a saúde prejudicada e concorde com a cirurgia, pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula ou parte dos pulmões. A compatibilidade sanguínea é necessária em todos os casos.
O segundo é o doador falecido, que pode ser qualquer paciente com diagnóstico de morte encefálica ou com morte causada por parada cardiorrespiratória. Nesse caso, o doador pode doar órgãos, como rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino; e tecidos: córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, cartilagem, medula óssea, sangue do cordão umbilical, veias e artérias.
Como doar os órgãos?
No Brasil, a doação é feita por meio de autorização familiar. Para isso, é importante que a pessoa que tem interesse manifeste o desejo em vida. Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista de espera.
A lista única, organizada por estado ou região, é monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Após o diagnóstico de morte encefálica, a família deve ser consultada e orientada sobre o processo de doação de órgãos e tecidos.
Não é preciso registrar a intenção de ser doador em cartórios, nem informar em documentos o desejo de doar. A doação consentida é a modalidade para a doação que mais se adapta à realidade brasileira.
Lista de espera para transplantes
A lista para transplantes, baseada em critérios técnicos, é única e vale tanto para os pacientes do Sistema único de Saúde (SUS) quanto para os da rede privada.
Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão da condição clínica. Além disso, algumas situações de extrema gravidade com risco de morte e condições clínicas de um paciente aguardando transplante também são determinantes na organização da fila.
São eventos determinantes de prioridade na fila de doação: a impossibilidade total de acesso para diálise (filtração do sangue), no caso de doentes renais; a insuficiência hepática aguda grave, para doentes do fígado; necessidade de assistência circulatória, para pacientes cardiopatas; e rejeição de órgãos recentes transplantados.
Por - Catve
O Índice de Preços Regionais - Alimentos e Bebidas (IPR), calculado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), registrou queda de -0,14% em 2023, apontando deflação. O índice compila dados de seis grandes municípios paranaenses (Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu).
Em 2023 foram registradas quedas de preços de - 1,81% em Curitiba; - 0,79% em Foz do Iguaçu; - 0,70% em Ponta Grossa e de - 0,13% em Maringá. Por outro lado, Cascavel (1,10%) e Londrina (1,46%) registraram altas, mas com índices inferiores aos observados em anos anteriores, que chegaram na casa de 21,42%.
Segundo o diretor de Estatística do Ipardes, Marcelo Antonio, essa queda de 2023 é a primeira observada após três anos de variações em alta (2020, 2021 e 2022). “Entre 2020 a 2022, fatores como pandemia, guerra da Ucrânia, elevação de custos e clima impactaram o preço dos alimentos. Já em 2023, a safra recorde e o aumento de produtividade contribuíram para aliviar o preço dos alimentos para os consumidores”, explicou.
As quedas mais significativas foram lideradas pelo óleo de soja (-28,45%), cebola (-16,44%) e café (-14%), reflexo da safra recorde de grão e da recuperação da produção. Por município, o óleo de soja apresentou a maior variação negativa anual em Curitiba (-30,34%), Ponta Grossa (-29,90%), Maringá (-28,73%), Cascavel (-27,76%), Foz do Iguaçu (-27,59%) e Londrina (-26,30%).
No polo das maiores altas no ano passado estão laranja-pera (41,84%), arroz branco (31,84%) e tomate (20,56%). Os aumentos observados em laranja e arroz estão relacionados à insuficiência de oferta frente a demanda e ao baixo estoque do cereal. No caso do tomate, as ondas de calor extremo impactaram a produção e elevaram os preços.
Em relação aos municípios, Londrina teve o maior aumento acumulado na laranja-pera em 2023, de 58,06%, acompanhado por Foz do Iguaçu, 47,48%, Cascavel, 40,92%, Curitiba, 40,41%, Ponta Grossa, 35,90% e Maringá, 29,89%.
DEZEMBRO – Em dezembro de 2023, o IPR variou 1,83%, que se seguiu ao aumento de 0,92% em novembro. Em Londrina, ocorreu a maior variação do mês (2,26%), seguida por Cascavel (2,07%), Foz do Iguaçu (1,94%), Maringá (1,81%), Ponta Grossa (1,47%) e Curitiba (1,43%). As variações porcentuais mais marcantes, considerando somente a variação média dos preços, foram as altas de batata-inglesa, tomate, feijão carioca, laranja-pera e feijão preto. Por outro lado, ocorreram contribuições com quedas em leite integral uht, banana-caturra, linguiça, maionese e alho.
Segundo Marcelo Antonio, entre os 35 produtos analisados, 23 apresentaram alta no último mês. “Sob a ótica da contribuição, que considera a variação mensal, mais o peso de cada item, os principais responsáveis por essa elevação foram tomate, batata, arroz, óleo de soja e cerveja que, somados, corresponderam a mais de 75% da taxa mensal”, explicou.
Os principais reajustes foram o da batata-inglesa, 23,49%; do tomate, 16,45% e do feijão carioca, 11,26%. Por outro lado, ocorreram decréscimos em banana-caturra (-8,98%), leite integral uht (-2,00%) e maionese (-1,88%). “Esses reajustes refletem a mudança de safra, com o início da colheita da batata, a menor oferta de tomate e de laranja, além da recuperação dos preços do feijão após quedas consecutivas entre maio a setembro”, disse o especialista do Ipardes.
Regionalmente, em Londrina, a batata-inglesa teve, em dezembro, acréscimo de 29,63%, acompanhada por Maringá, 28,52%; Foz do Iguaçu, 28,04%; Curitiba, 23,65%; Cascavel, 16,83%, e Ponta Grossa, 15,06%. Já a redução nos preços da banana-caturra foram de 12,55% em Maringá; de 9,93% em Foz do Iguaçu; de 9,82% em Ponta Grossa; de 7,53% em Curitiba; de 7,18% em Londrina e de 6,70% em Cascavel.
Em nível municipal, o tomate exerceu a principal contribuição percentual com alta em Curitiba, Londrina, Maringá e Ponta Grossa; já o leite integral foi a influência mais relevante em termos de queda nos municípios de Cascavel, Foz do Iguaçu e Londrina.
INDICADOR – Lançado em 15 de dezembro de 2022, o IPR utiliza os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu.
Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O Instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado.
Com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade.
Confira o estudo de dezembro e de 2023 do comportamento dos preços AQUI.
Por - AEN
A Receita Estadual do Paraná elaborou uma tabela com o valor lançado em Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e o tamanho da frota tributada em cada município no exercício de 2024.
O levantamento mostra que 23 municípios paranaenses abrigam 60,5% da frota tributada e respondem por 65,2% do valor total do IPVA lançado no Estado.
Curitiba lidera a quantidade de veículos (960.621) e o valor lançado de IPVA (R$ 1.532.602.950,83). Londrina, Maringá, Cascavel, São José dos Pinhais, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Colombo, Guarapuava e Toledo completam o top 10 em volume de carros e lançamentos. Jardim Olinda, município de apenas 1.343 habitantes, tem 362 carros emplacados e R$ 393.465,09 de IPVA lançado. Guaraqueçaba, no Litoral, tem 552 veículos, e está entre os cinco com menores frotas ao lado de Nova Aliança do Ivaí, Mirador e Santa Inês.
De acordo com os dados da Receita Estadual, o Paraná conta com uma frota tributada de 4,69 milhões de veículos, distribuída pelos 399 municípios, que devem recolher um montante total de R$ 6,4 bilhões em IPVA neste ano. A lista completa dos 399 municípios pode ser acessada .
Neste ano, os proprietários de veículos que optarem pelo pagamento à vista do IPVA têm direito a um desconto de 6%. Para aqueles que preferem parcelar, há opção de quitar o IPVA em até cinco vezes, sem desconto. O prazo para efetuar o pagamento à vista ou da primeira parcela é de 17 a 23 de janeiro, dependendo do número final da placa do veículo.
A alíquota padrão do IPVA é de 3,5% sobre o valor de mercado para automóveis e motocicletas em geral, e de 1% para ônibus, caminhões, veículos de aluguel, utilitários de carga ou movidos a gás natural veicular (GNV).
A Receita Estadual do Paraná tributa veículos fabricados nos últimos 20 anos, ou seja, a partir de 2004. Algumas categorias, tais como ônibus de transporte público urbano, veículos destinados ao transporte escolar, tratores e colheitadeiras, veículos de propriedade de pessoas com deficiência ou de missões diplomáticas, além daqueles apreendidos e leiloados pelo Detran, estão isentas do imposto.
VALORES REDUZIDOS – Estudos regionalizados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) fornecem os dados para o cálculo do valor do IPVA. Neste ano, foi observada uma redução média de 1,67% no valor do imposto a ser pago pelos contribuintes paranaenses.
Aproximadamente 60% da frota, ou 2,7 milhões de veículos, têm valores de tributo a pagar mais baixos em comparação ao ano passado. Cerca de 650 mil veículos, equivalentes a 14% da frota, apresentaram uma redução no imposto superior a 10%, devido à desvalorização no valor de venda detectada pela Fipe.
COMO PAGAR – Os proprietários de veículos do Paraná já podem efetuar o pagamento do IPVA deste ano. Assim como já ocorria em anos anteriores, as guias de pagamento não são mais enviadas pelos correios aos endereços dos contribuintes. Elas devem ser emitidas pelo Portal IPVA ou pelo Portal de Pagamentos de Tributos. Outra possibilidade é o uso do aplicativo Serviços Rápidos, da Receita Estadual, disponível para Android e iOS, que permite o acesso às guias de pagamento do IPVA.
Uma alternativa de pagamento do IPVA é o pix, por meio do QR Code inserido na guia. O pagamento nessa modalidade é compensado em até 24 horas e pode ser feito a partir de mais de 800 instituições financeiras, bem como seus canais digitais, não limitados aos parceiros do Estado. Além disso, é possível pagar o IPVA com cartão de crédito, que permite parcelar os débitos em até 12 vezes.
SITES FALSOS – A Secretaria da Fazenda alerta os contribuintes sobre a presença de sites fraudulentos relacionados à cobrança do IPVA. A recomendação é gerar sempre as guias de pagamento através dos sites oficiais, identificáveis por endereços que terminam com a extensão “.pr.gov.br”, ou utilizar o app da Receita Estadual.
Veja a lista dos municípios do Paraná com mais de 40 mil veículos tributados.
Município – Valores lançados do IPVA 2024 – Quantidade de veículos tributados
Curitiba – R$ 1.532.602.950,83 – 960.621
Londrina – R$ 370.833.438,81 – 245.560
Maringá – R$ 343.275.567,12 – 209.749
Cascavel – R$ 244.872.618,20 – 161.591
São José dos Pinhais – R$ 191.849.942,59 – 141.157
Ponta Grossa – R$ 203.998.685,83 – 136.834
Foz do Iguaçu – R$ 149.837.124,71 – 105.030
Colombo – R$ 100.994.501,26 – 90.113
Guarapuava – R$ 114.195.623,92 – 75.892
Toledo – R$ 103.022.341,36 – 73.246
Araucária – R$ 73.459.235,29 – 56.740
Pinhais – R$ 74.541.193,75 – 56.359
Umuarama – R$ 75.185.140,64 – 56.267
Arapongas – R$ 67.370.078,72 – 54.983
Campo Largo – R$ 64.109.583,12 – 51.833
Apucarana – R$ 66.111.516,97 – 51.369
Paranaguá – R$ 60.987.185,18 – 48.865
Campo Mourão – R$ 63.129.371,41 – 45.151
Francisco Beltrão – R$ 59.695.263,33 – 45.009
Paranavaí – R$ 53.658.752,55 – 43.794
Fazenda Rio Grande – R$ 47.575.774,15 – 42.872
Pato Branco – R$ 62.581.098,56 – 42.459
Cambé – R$ 51.124.059,54 – 41.250
Confira quais são os cinco municípios com as menores frotas tributadas do Paraná
Município – Valores lançados do IPVA 2024 –Quantidade de veículos tributados
Jardim Olinda – R$ 393.465,09 – 362
Nova Aliança do Ivaí – R$ 405.159,77 – 417
Mirador – R$ 357.482,87 – 430
Santa Inês – R$ 443.622,81 – 432
Guaraqueçaba – R$ 496.252,18 – 552
Confira o calendário de vencimento do IPVA 2024:
FINAL DE PLACA - prazo de pagamento da quota única
1 e 2 - 17/01/2024
3 e 4 - 18/01/2024
5 e 6 - 19/01/2024
7 e 8 - 22/01/2024
9 e 0 - 23/01/2024
FINAL DE PLACA - cinco parcelas
1 e 2 - 17/01, 19/02, 18/03, 17/04, 17/05
3 e 4 - 18/01, 20/02, 19/03, 18/04, 20/05
5 e 6 - 19/01, 21/02, 20/03, 19/04, 21/05
7 e 8 - 22/01, 22/02, 21/03, 22/04, 22/05
9 e 0 - 23/01, 23/02, 22/03, 23/04, 23/05
Por - AEN


























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