A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) promoveu nesta semana palestras com produtores em Toledo, no Oeste, para colaborar na redução de ocorrências da cigarrinha-do-milho, agente vetor das doenças denominadas Complexo dos Enfezamentos, que têm sido um desafio para os produtores rurais no Estado. Essas doenças prejudicam o desenvolvimento das espigas e causam redução da produtividade.
Na segunda-feira (20), técnicos da Adapar apresentaram resultados do monitoramento do milho e sua infectividade em relação aos enfezamentos durante a safra 2022/2023 no evento "Complexo de Enfezamento do Milho: Desafios e Ações", no Centro de Eventos Ismael Sperafico.
Segundo o coordenador do Programa de Sanidade de Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, engenheiro agrônomo Marcílio Araújo, a discussão focou nas ações para o manejo das plantas voluntárias de milho, conhecidas como plantas "tigueras", em conformidade com a Portaria Adapar nº 133/2023.
“É importante a conscientização dos produtores para o controle dessas plantas, visando o planejamento das colheitas, a redução de perdas de grãos e o manejo do cultivo desde a implementação das lavouras, contribuindo para a redução da fonte de inóculo e dos vetores dos enfezamentos do milho”, destaca Araújo.
Na terça-feira (21), uma reunião técnica virtual com extensionistas do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) detalhou os trabalhos de fiscalização das plantas voluntárias de milho. “Foram abordados procedimentos, denúncias e ações de fiscalização, com o intuito de incentivar produtores e responsáveis a adotarem medidas corretivas para problemas identificados nas áreas, visando a saúde e a produtividade do cultivo de milho na região”, afirma Araújo.
Ele ressaltou a importância da colaboração entre entidades do setor agrícola para enfrentar os desafios relacionados ao enfezamento do milho, evidenciando o papel crucial da Adapar e da defesa agropecuária na promoção da sanidade das culturas agrícolas na região.
Por - AEN
Com reuniões técnicas em campo, o IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater) intensificou, neste período do ano, o trabalho de orientação aos produtores rurais sobre o controle das formigas cortadeiras.
A ação envolve instruções sobre a identificação das espécies e práticas que podem ser adotados pelo agricultor para o enfrentamento do problema, como o uso de inseticidas.
De acordo com o técnico do IDR-Paraná de Umuarama, José Cosme de Lima, a formiga cortadeira pode atacar e causar danos em áreas de lavouras, florestas plantadas, pastagem, frutíferas e até hortas.
"No caso de uma plantação de eucalipto, um sauveiro adulto pode desfolhar até 86 árvores por ano e incapacitar a planta de realizar a fotossíntese. Com três ataques consecutivos pode até matar a planta. Já na pastagem, se mal manejada, os danos chegam a 50% da capacidade produtiva; Para os produtores de mandioca um ataque logo após a brotação reduz em mais de 30% o stand de plantas", explica.
A capacitação dos produtores foi feita com a realização de dias de campo, reuniões técnicas e oficinas. O extensionista detalha que nos treinamentos o produtor tem a oportunidade de expor a sua experiência no manejo e controle da praga e que a partir disso o técnico instrutor faz a sua abordagem para o enfrentamento do problema.
"Mostramos como identificar os diversos tipos de formigas, como dimensionar um formigueiro, quais são as alternativas de controle e a necessidade de todos terem o que chamamos de responsabilidade solidária", afirma.
Esta responsabilidade solidária é necessária porque o trabalho isolado do produtor em sua propriedade pode não alcançar o resultado esperado no controle da formiga. "O sucesso no enfrentamento da praga depende de um trabalho conjunto da comunidade ou até mesmo do município. Então, além do produtor fazer este controle em seu sítio, precisa ter a capacidade de mobilizar o vizinho para ele fazer o mesmo em sua propriedade", conclui.
Um dos participantes, o produtor de frutas Roberto Meda, de Umuarama, destaca que as orientações foram imprescindíveis para a tomada de decisões no controle da praga. "Na verdade, a gente já vinha combatendo, mas sem eficiência. Acabava jogando produto fora e não estava conseguindo o objetivo que buscava, que era baixar o nível de infestação. Sabemos que essa praga não vai acabar, mas não podemos deixar que cause tanto prejuízo pra gente", comenta.
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO – O trabalho realizado pelo IDR-Paraná conta com a parceria de universidades, como a UEM (Universidade Estadual de Maringá), Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), UEL (Universidade Estadual de Londrina) IFPR (Instituto Federal do Paraná) e outras instituições de ensino. Um grupo de pesquisa foi formado e está permitindo novos avanços no controle também em áreas de reserva legal e preservação.
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), lançou nesta quarta-feira (22) a nova campanha de combate à dengue. A data foi escolhida devido ao Dia D de mobilização estadual de combate à doença promovido pela pasta, este ano em 22 de novembro.
A campanha inclui peças publicitárias e materiais gráficos com o tema “Paraná contra a dengue”, reforçando a importância de cada cidadão fazer a sua parte para acabar com o mosquito Aedes aegypti – o enfrentamento da dengue precisa ser intersetorial, envolvendo o poder público e a sociedade.
O boletim semanal, divulgado nesta terça-feira (21), mostra que o Paraná registra 25,2 mil notificações, 3.091 casos e uma morte pela doença.
A campanha foi lançada no Teatro Mãe de Deus, em Londrina, pelo diretor-geral e secretário em exercício da Sesa, César Neves. “Lançamos hoje essa campanha que busca relembrar hábitos simples que são fundamentais no combate a dengue. Esse é um movimento contínuo de toda sociedade na conscientização sobre as ações que podem ajudar a evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti”, disse.
Os materiais reforçam ações como não deixar água parada, manter os quintais limpos e as lixeiras tampadas, colocar areia nos vasinhos de plantas, não deixar água e folhas acumuladas nas calhas, manter as caixas d’água limpas e tampadas, lavar os potes de água dos animais pelo menos duas vezes por semana, entre outras ações.
O assessor técnico do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e coordenador da Câmara Técnica de Vigilância em Saúde Ambiental, Fernando Avendanho, falou a relevância destas ações. “Isso mostra o quanto o Paraná se importa com essa luta. O trabalho do controle vetorial é essencial para conseguirmos êxito e diminuir a carga da doença no Estado e em todo o País”, afirmou.
A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, ressaltou as ações de mobilização. “Temos o Comitê Intersetorial de Combate a Dengue no Paraná envolvendo diversos órgãos porque sabemos que só vamos conseguir enfrentar a dengue, acabar com novos casos e óbitos, se estivermos juntos. Cada um tem que fazer a sua parte e essa campanha vem ao encontro com isso, reforçando os cuidados para evitar os criadouros do mosquito”, disse.
INVESTIMENTO – O Estado também empenhou R$ 50 milhões por meio do Programa Estadual de Fortalecimento da Vigilância em Saúde (Provigia) para auxiliar as prefeituras com medidas de controle e atendimento. Destes, R$ 35 milhões já foram repassados e R$ 15 milhões serão adiantados aos municípios que cumprirem a meta de ações de combate às arboviroses.
PRESENÇAS – Participaram do lançamento o vice-prefeito de Londrina, João Mendonça; o secretário municipal de saúde de Marumbi, representando o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems/PR), André Luis Campitelli; o vice-reitor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Airton José Petris; a representante da coordenação-geral de Arboviroses do Ministério da Saúde, Maysa Mabel Fauth; o presidente do Conselho Estadual de Saúde e diretor-presidente da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Paraná (Fehospar), Rangel da Silva; o gerente executivo do Sesc Londrina, Everson Nunes Furtado; a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Lúcia Belmonte; a diretora da 17ª Regional de Saúde de Londrina, Maria Lúcia da Silva Lopes; o promotor de Justiça do Ministério Público do Paraná, Daniel Pedro Lourenço; servidores da Sesa, de municípios da Região, da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e do Hospital Universitário de Londrina.
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Com uma nova redução na taxa de desocupação, que chegou a 4,6% no terceiro trimestre de 2023, o Paraná atingiu o menor índice de desemprego dos últimos nove anos.
A taxa recuou 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (4,9%) e 0,7 ponto percentual ante o terceiro trimestre do ano passado (5,3%). É a terceira queda seguida de 2023, como mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com esse resultado, o Paraná está entre os cinco estados com o menor índice de desemprego do País, atrás apenas de Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%), Santa Catarina (3,6%) e Mato Grosso do Sul (4%). No Brasil, a taxa de desocupação foi de 7,7%, caindo 0,3 ponto percentual ante o segundo trimestre deste ano (8%) e 1 ponto percentual frente ao mesmo trimestre de 2022 (8,7%).
“O Paraná se consolida entre os estados com o mercado de trabalho mais dinâmico do País, mostrando que estamos em pleno emprego, quando há praticamente mais pessoas procurando emprego do que vagas disponíveis”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Com muito planejamento, estamos fortalecendo os investimentos públicos e atraindo novos investidores privados ao Estado, ao mesmo tempo em que atuamos para capacitar nossos trabalhadores”.
Segundo o painel estatístico do IBGE, o Paraná tem 9,6 milhões de pessoas em idade de trabalhar, sendo que 6,18 milhões compõem a força de trabalho. Entre estas, 5,9 milhões estão ocupadas e 286 mil estão desocupadas, ou seja, estão desempregadas mas procurando emprego. Cerca de 3,4 milhões estão fora da força de trabalho, o que significa que estão em idade ativa, mas não trabalham e não estão procurando um emprego.
Considerando a população ocupada, 3,2 milhões estão empregadas no setor privado – 67 mil a mais do que no trimestre anterior. Entre os funcionários da iniciativa privada, 2,6 milhões têm carteira assinada, o que equivale a 81% desse público. O setor público emprega 613 mil trabalhadores no Estado, enquanto 1,9 milhão de pessoas estão ocupadas informalmente.
“O Paraná é destaque quando o assunto é empregabilidade. Com a menor taxa dos últimos nove anos, provamos que conseguimos fazer melhor, garantindo trabalho em todos os setores da economia”, destacou o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Morais. “O pleno emprego se concretiza no Estado, promovendo estabilidade e crescimento econômico aos paranaenses”.
SETORES – O comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas é o setor que mais emprega no Estado, com 1,1 milhão de trabalhadores. Na sequência estão a indústria geral (964 mil); administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (925 mil); informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (698 mil); agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (519 mil); construção (478 mil); transporte, armazenagem e correio (351 mil); serviços domésticos (310 mil); alojamento e alimentação (274 mil); e outros serviços (252 mil).
RENDIMENTO – O rendimento médio mensal da população ocupada também aumentou, passando para R$ 3.191 no terceiro trimestre, uma variação de 1,2% em relação ao semestre anterior, quando o rendimento médio era de R$ 3.153. Na comparação com os primeiros três meses do ano passado, que apresentou um rendimento médio de R$ 3.109, o crescimento foi de 2,6%.
Considerando a massa de rendimento mensal de todas as pessoas ocupadas, a variação foi de 1,7%, passando de R$ 18,3 bilhões no segundo para R$ 18,6 bilhões no terceiro trimestre do ano. Já em relação ao recebido entre julho e setembro de 2022, que somou R$ 18,1 bilhões, o aumento também foi de 2,6%.
Confira a trajetória recente do desemprego no Paraná:

Confira mais informações no BI da PNAD Contínua AQUI.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu nesta semana o resultado final de um projeto realizado dentro do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi).
Ele é voltado para o fortalecimento das áreas de regulação e apoio à contratualização. O programa é conduzido pelo Hospital Sírio-Libanês, com o apoio do Ministério da Saúde (MS) e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
O projeto pretende revisitar o perfil assistencial dos hospitais em todo o País, focando nas necessidades de saúde das regiões em que atuam. No Paraná, o Hospital Regional do Litoral (HRL), em Paranaguá, e o Hospital Infantil Waldemar Monastier (HIWM), em Campo Largo, foram escolhidos para participar do projeto. Agora os resultados serão analisados internamente e os contratos de gestão podem ser ajustados baseado nas soluções apresentadas durante o trabalho.
As discussões durante o processo incluíram profissionais do nível central da Sesa, hospitais, Regionais de Saúde e Hospital Sírio-Libanês, e foram responsáveis pela definição de metas e processos de monitoramento e avaliações do HRL e HIWM, além da inclusão do processo chamado “alta qualificada”.
Esse novo método avaliou os profissionais de saúde que estão dentro dos hospitais e os possíveis retornos ou acompanhamentos dos pacientes (neste projeto, voltado especialmente para o atendimento materno-infantil) pela Atenção Básica. O trabalho envolve diretamente os municípios, com apoio das Regionais de Saúde, garantindo a continuidade do atendimento daquele cidadão, e prevenindo possíveis agravamentos de doenças que podem ser tratadas nas unidades básicas, e não necessariamente em hospitais.
“Esse trabalho é muito importante para o Paraná. Vamos identificar possíveis fragilidades e concentrar nossos esforços na elaboração de novos processos que garantam melhorias na construção, monitoramento e avaliação dos contratos dos hospitais nas Redes de Atenção à Saúde do Estado”, afirmou o diretor de Unidades Próprias da Sesa, Guilherme Graziani.
A especialista de Projetos do Hospital Sírio-Libanês, Elisabete Costa Reis Dutra, exaltou o trabalho realizado pelo Paraná. “A visão crítica e a maturidade da secretaria foram fundamentais para a formulação desse plano de ação que será replicado certamente em muitos outros hospitais. O que foi construído aqui é um diferencial para o País”, disse.
A experiência exitosa do Paraná será apresentada no próximo mês em um evento nacional realizado pelo MS e Conass, em Brasília.
Por - AEN
A Procuradoria-Geral do Estado do Paraná (PGE-PR) está com editais abertos para doação de bens móveis de escritórios regionais localizados em oito cidades.
A legislação estadual prevê que itens que fazem parte do patrimônio público do Estado sejam direcionados apenas para organizações sociais. No total, são mais de 200 itens entre materiais de escritório, móveis e equipamentos eletrônicos.
Organizações sociais de todo o Paraná podem participar, desde que se responsabilizem pela retirada, caso a entidade seja selecionada para receber a doação.
Os materiais disponíveis fazem parte dos escritórios regionais da PGE-PR em Umuarama, Ponta Grossa, Campo Mourão, Pato Branco, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Jacarezinho.
“Essa iniciativa visa fortalecer o suporte às organizações que atuam nessas regiões, oferecendo recursos que podem impulsionar suas atividades e impactar positivamente a comunidade local”, explica o procurador-geral do Estado, Luciano Borges.
Os interessados têm até 13 de dezembro para manifestar interesse, seguindo os procedimentos detalhados nos editais, disponíveis no site www.pge.pr.gov.br, no menu Transparência > Editais.
É possível agendar visita para verificar os itens disponíveis, conforme cronograma e horários das publicações oficiais. Mais informações pelo telefone (41) 3281-6473 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Por - AEN






























