Polícia Militar apreende mais de uma tonelada de droga em Cascavel

A Polícia Militar do Paraná apreendeu mais de uma tonelada de maconha nesta sexta-feira (19) em uma estrada rural de Cascavel, na região Oeste do Estado.

A droga foi localizada após uma denúncia e contou com a participação da Agência Local de Inteligência (ALI) e Agência Regional de Inteligência (ARI).

A ação foi iniciada após informações de que veículos em atitude suspeita se deslocavam pela Estrada Chaparral, sentido Cascavel.

Diante das informações, equipes Radio-Patrulha Auto (RPA) e do Batalhão de Polícia de Choque (BPchoque), deslocaram até a região e localizaram um dos veículos suspeitos. No entanto, mesmo com a ordem de parada o condutor não obedeceu a sinalização, e avançou contra os policiais militares.

Na tentativa de parada do veículo, os policiais efetuaram disparos que atingiram o pneu e a porta. Em seguida, o motorista perdeu o controle e capotou o carro, mas conseguiu fugir por uma região de mata, não sendo localizado.

Dentro do veículo Fiat/Palio, os policiais encontraram 484 quilos da droga.

Em seguida, a equipe RPA se deparou com um veículo Renault/Logan empreendendo fuga. O motorista abandonou o carro e também fugiu em meio a um milharal. Neste veículo encontraram mais 598 quilos de maconha, totalizando 1.082 quilos nas duas apreensões. Os veículos apreendidos e a droga foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Civil de Cascavel.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Ação do IAT em parceria com Marinha termina com três multas por desmatamento no Oeste

O Instituto Água e Terra (IAT) divulgou nesta quinta-feira (18) o balanço final da primeira ação de fiscalização após a efetivação da parceria com a Marinha do Brasil para ampliar o monitoramento na região Oeste do Paraná.

Parceiro antigo do IAT, o Batalhão de Polícia Ambiental - Força Verde (BPAmb-FV) também compõe o grupo.

A força-tarefa ocorreu na terça-feira (16) e resultou em uma prisão em flagrante por desmatamento, três Autos de Infração Ambiental (AIA) que totalizaram R$ 34,7 mil e a proibição de exercer qualquer atividade econômica em uma área de 5,51 hectares, além da obrigação dos proprietários ou responsáveis de recompor a vegetação nativa dos pontos afetados.

Os agentes sobrevoaram com helicóptero a margem do Rio Iguaçu, Rio Paraná e Lago de Itaipu. A fiscalização contou também com o apoio de três embarcações da Marinha e três viaturas do BPAmb-FV para o suporte por água e terra, com informações encaminhadas pela equipe de vistoria aérea.

Dos seis pontos identificados e fiscalizados, três foram autuados por desmatamento e uso indevido do fogo, com aplicação de multa de R$ 34.750,00, além do embargo de todas as áreas envolvidas para recomposição florestal.

“Foram mais de 150 quilômetros percorridos entre rios e lagos, fora o patrulhamento aéreo. Isso nos deu muita agilidade, com troca de informação constante. Pudemos observar uma grande área de desmatamento, com punição aos responsáveis”, afirmou o chefe do escritório regional do IAT em Foz do Iguaçu, Carlos Antonio Pittom.

PARCERIA – O resultado da operação de terça-feira é fruto da primeira operação em conjunto desde a oficialização da parceria entre o IAT, a Marinha e o BPAmb-FV. Formalizada no mês de maio por intermédio da regional de Foz do Iguaçu do Instituto e pela Capitania Fluvial do Rio Paraná (CFRP) da Marinha, a cooperação técnica busca aumentar a fiscalização na região Oeste do Paraná por meio da promoção de ações integradas e compartilhamento de expertise, tecnologia e infraestrutura.

“Sairemos sempre com profissionais do IAT, da Marinha e da Polícia Militar, melhorando nossa capacidade de fiscalização por terra, água e por via aérea. A intenção é fazer um pente-fino contra os atos ilícitos praticados nessa região de fronteira”, explicou Pittom.

Segundo ele, a integração das forças de segurança vai permitir, entre outras iniciativas, ações contra o desmatamento, poluição, pesca ilegal, contrabando de mercadorias e fiscalização de portos clandestinos. “A Marinha poderá usar o helicóptero do IAT e nós os barcos disponibilizados pela Marinha, ampliando nossa capacidade de combate ao crime organizado”, afirmou.

O acordo prevê ainda o intercâmbio de conhecimento. Entre as iniciativas, destaque para o treinamento sobre pilotagem de barco que será ministrado por oficiais da Marinha a fiscais ambientais do IAT.

CAPITANIA FLUVIAL – A Capitania Fluvial do Rio Paraná é responsável pela segurança marítima de 144 municípios da região. A CFRP possui ainda sob sua subordinação a Delegacia Fluvial de Guaíra (DelGuaíra), que auxilia em operações e na fiscalização de embarcações.

A principal função da Capitania é garantir a tranquilidade da navegação nos rios Paraná e Iguaçu e Lago de Itaipu, além de fiscalizar o cumprimento das normas exigidas para evitar acidentes, tanto em pequenas embarcações de pesca como em navios de turismo e balsas. Ao todo, são cerca de cem militares atuando diariamente no cumprimento das normas de navegação.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Com duas iniciativas, Paraná é destaque nacional em estratégias de cobertura vacinal

 
 

Uma das atividades do dia foi a apresentação de experiências exitosas realizadas no Brasil referentes à vacinação da população. Dos 50 trabalhos inscritos,13 foram selecionados pelos resultados apresentados, dentre eles dois do Paraná. O objetivo da iniciativa do Conass é incentivar estratégias, estimular ações e disseminar experiências de sucesso que contribuam para a qualificação do trabalho em saúde, com resultados assertivos. Outro fator importante para a escolha das iniciativas é a possibilidade de serem reproduzidas em diferentes locais.

Uma das experiências do Paraná se baseou na inclusão de todas as gestantes e puérperas no Plano Estadual de Imunização contra a Covid-19 e a diminuição da mortalidade materna no Estado. A estratégia investiu em educação permanente deste público em específico, com ações conjuntas entre entidades como o Conselho Regional de Medicina, Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) e Ministério Público.

Além disso, foram elaboradas notas orientativas de cuidado durante a pandemia e a criação dos dez passos para prevenção da mortalidade materna pela Covid- 19, com destaque para o último passo, que incentivava as mulheres grávidas e puérperas para a imunização contra a doença. O trabalho refletiu no número de óbitos, que caiu de 122, em 2021, no auge da pandemia, para 55 em 2022.

A segunda experiência em destaque foi desenvolvida na 8ª Regional de Saúde, de Francisco Beltrão, na região Sudoeste do Paraná. A ação buscou ampliar a utilização do sistema e-SUS (sistema de dados do governo federal) nos municípios da Regional para registro de doses de vacinas aplicadas.

Percebeu-se que, durante o ano de 2021, os municípios que utilizaram esse sistema eram os que tinham atingido as metas de coberturas vacinais nas crianças menores de 1 ano de idade em oito vacinas: BCG, Rotavírus, Pneumocócica, Meningocócica, Pentavalente, Pólio Inativada, Febre Amarela e Tríplice Viral. Em 2022, após a implementação do sistema e-SUS em seus 19 municípios, a 8ª Regional de Saúde foi a única do Estado que atingiu a cobertura preconizada para esses imunizantes.

As iniciativas paranaenses selecionadas foram apresentadas pela diretora de Atenção e Vigilância da Sesa, Maria Goretti Lopes; a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Acácia Nasr; e a chefe da Divisão de Vigilância do Programa de Imunização, Virgínia Dobkowski dos Santos.

“É incentivador e gratificante para um gestor saber que as ações realizadas por suas equipes produzem resultados efetivos e que beneficiam diretamente a população. Posicionar nesta nesta seleção, entre tantas propostas, é fruto de muito trabalho”, destacou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

Eder Gatti, diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, acompanhou as apresentações e falou sobre essa troca de experiências entre os estados. “O Paraná apresentou iniciativas muito importante e que deram certo. Temos de observar o método e os resultados para replicarmos no Brasil inteiro. O que dá certo precisa ser copiado, pois engrandece o sistema de saúde”, reforçou.

A coordenadora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Lely Guzman, destacou a importância do compartilhamento de informações. “Tivemos a oportunidade de compartilhar o sucesso com os objetivos de adequar, adaptar e orientar as gestões em nível local. Não são iguais, mas existe uma base que pode ser aplicada em qualquer território, com suas particularidades”, disse.

OUTRAS IDEIAS – Minas Gerais, Paraíba, São Paulo, Amazonas, Rondônia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte foram os demais estados selecionados para a apresentação de suas experiências voltadas para a imunização.

“Recebemos mais de 50 trabalhos e selecionamos aqueles que tinham maior facilidade para serem replicados. As experiências paranaenses foram muito interessantes, principalmente a queda da mortalidade materna em gestantes a partir da mobilização da vacinação. Essa ação mostrou a eficiência dessa experiência”, afirmou Nereu Henrique Mansano, assessor técnico do Conass.

PRESENÇAS – Além dos representantes das secretarias estaduais, também participaram do encontro Jurandi Frutoso, secretário executivo do Conass, e Alessandro Chagas, assessor técnico do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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