No próximo sábado (30), a Sanepar abrirá 36 Centrais de Relacionamento em 28 cidades do Paraná para atendimento presencial, das 8h às 12h. Será o último dia para o cliente aderir ao programa de negociação de débitos com parcelamento em até 48 meses e juros de 0,5% ao mês.
A partir de outubro, válido até dezembro, o prazo de parcelamento será em até 36 meses, com juros de 0,7% ao mês.
No Programa de Recuperação de Crédito Cliente Particular (Reclip) não é cobrada multa de 2% referente às faturas em atraso. Também não há obrigatoriedade de valor mínimo de entrada ou de parcela.
O início da cobrança do parcelamento é feito na fatura no mês seguinte ao da negociação. Não há nenhum pedido de transferência bancária ou qualquer pagamento em espécie ou por cartão no momento ou após a negociação. Caso alguém solicite algum valor em dinheiro em nome da Sanepar, a orientação é denunciar para a empresa.
Além das Centrais de Relacionamento que atendem em horário comercial de segunda a sexta-feira, o parcelamento pode ser feito pelos canais digitais: WhatsApp (41) 99544-0115; e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.; 0800 200 0115 ou, ainda, pelo site da Sanepar (www.sanepar.com.br) .
ÁGUA SOLIDÁRIA – A abertura das Centrais de Relacionamento também vai possibilitar a adesão dos clientes ao programa Água Solidária, que beneficia famílias com tarifa reduzida. Têm direito as famílias com renda de até meio salário mínimo por pessoa, que moram em imóveis de até 70 metros quadrados e têm consumo de até 2,5 mil litros de água por mês por pessoa.
Confira as unidades que abrirão no sábado:
Almirante Tamandaré
Av. Emílio Jonhson, 930 - Centro
Araucária
Rua Miguel B. Pizzato, 186
Campina Grande do Sul
Rua Leonardo Francischelli, 462 – Jd Paulista
Campo Largo
Rua Vereador Arlindo Chemim, 148
Pinhais
R. Dezenove de Novembro, 48 - Centro
Colombo
Rua Kelvin, 50 - Guarani
Curitiba / Bairro Novo
Rua Tijucas do Sul, 1700
Curitiba / Boa Vista
Avenida Paraná, 3600
Curitiba / Cajuru
Avenida Prefeito Maurício Fruet, 2150
Curitiba / Carmo
Rua da Cidadania Carmo - Praça Do Carmo, S/N
Curitiba / Fazendinha
Rua Carlos Klemtz, 1700
Curitiba / Pinheirinho
Rua José Rodrigues Pinheiro, S/N
Curitiba / Rui Barbosa
Pç. Rui Barbosa - Centro
Curitiba / Santa Felicidade
Avenida Santa Bertilla Boscardin, 100
Fazenda Rio Grande
Rua Rio Volga, 178
São José dos Pinhais
Rua Veríssimo Marques, 1100 - Centro
Guarapuava
Rua Azevedo Portugal, 1021 - Centro
União da Vitória
R. Visconde de Guarapuava, 80 - Porto União-SC
Ponta Grossa
R. Balduíno Taques, 1150 - Centro
Telêmaco Borba
Av. Vice-Prefeito Reginaldo Guedes Nocera, 68
Foz do Iguaçu
Rua Antônio Raposo, 693 - Centro
Cascavel (centro)
Rua São Paulo, 1060 - Centro
Toledo
Rua Guarani, 1893
Francisco Beltrão
R. Antônio Carneiro Neto, 2493 - Alvorada
Pato Branco
Rua Clarice Soares Cerqueira, 185
Londrina
Rua Sergipe, 1738 – Centro e Av. Saul Elkind, 3341 – Zona Norte
Cambé
Av. Brasil, 200
Apucarana
Rua Galdino Gluck Júnior, 280
Arapongas
Rua Condor, 916
Cornélio Procópio
Rua Goiás, 400
Santo Antônio da Platina
R. Mal. Deodoro da Fonseca, 373 - Centro
Maringá
Av. Prudente de Morais, 493 - Zona 7
Umuarama
Av. Presidente Castelo Brancos, 3525
Campo Mourão
Av. Capitão Índio Bandeira, 1620
Paranavaí
Av. Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, 780
Por - AEN
Instituído por lei estadual em 1990, o Dia do Voluntário Paranaense, celebrado em 27 de setembro, é uma data que busca a valorização das pessoas que dedicam parte do seu tempo e de suas habilidades em prol de causas e de outras pessoas sem receber buscar nada em troca.
Quem quiser contribuir com alguma causa pode procurar os órgãos vinculados ao Governo do Paraná que desenvolvem uma série de ações sociais.
Para quem busca por ações voltadas à preservação e recuperação do meio ambiente, uma das opções é participar do Programa de Voluntariado em Unidades de Conservação do Paraná (VOU). Coordenado pelo Instituto Água e Terra (IAT), ele consiste no auxílio às equipes do IAT para a conservação da biodiversidade das Unidades de Conservação estaduais. Em fase de implementação, as inscrições são abertas à comunidade.
O Complexo Hospitalar do Trabalhador possui oportunidades permanentemente abertas a pessoas com 18 anos ou mais que queiram realizar trabalhos solidários dentro do Hospital do Trabalhador, em Curitiba. As atividades do Programa de Voluntariado Social incluem auxiliar na alimentação de pacientes, no transporte de cadeiras de rodas e macas, no auxílio da comunicação com familiares e em campanhas de arrecadação de roupas e brinquedos, entre outras.
No site da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil é possível fazer um cadastro para atuar como voluntário no atendimento a famílias afetadas por desastres naturais, como inundações, tempestades e deslizamentos. A oportunidade é aberta para pessoas físicas, jurídicas e como radioamador – pessoas que têm conhecimento, habilitação e liberação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para restabelecer a comunicação em situações de desastres.
O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) desenvolve, desde 2018, o Programa de Voluntariado Empresarial Tecpar em Ação, com ações em diversas frentes para funcionários, estagiários e bolsistas. Entre elas, os colaboradores fazem a coleta de fraldas geriátricas para asilos beneficentes, atividades de recreação e doação de brinquedos para alunos da Educação Especial e Educação Infantil, por exemplo.
Através do programa EletriCidadania, a Copel incentiva os seus colaboradores, que podem utilizar até quatro horas mensais da sua jornada de trabalho para trabalhos voluntários junto a instituições de ensino, organizações assistenciais, associações, hospitais e demais instituições de saúde. As ações são relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), abrangendo temas como direitos humanos, educação, inclusão, saúde, meio ambiente, cidadania e sustentabilidade.
EXEMPLOS – Como parte das ações alusivas ao Dia do Voluntário Paranaense, a Superintendência de Ação Solidária (SGAS) apresenta ao longo dessa semana, em suas redes sociais, depoimentos de cidadãos que tiveram uma mudança de vida significativa a partir do momento em passaram a se envolver com algum tipo de trabalho voluntário. O objetivo é incentivar outras pessoas a participaram de projetos e ações semelhantes em todo o Estado.
É o caso do barbeiro Augusto Neto, que desde 2019 comparece uma vez ao mês a um asilo de Paranavaí, no Noroeste do Estado, onde oferece os seus serviços gratuitamente aos idosos. “Estes últimos quatro anos têm sido uma experiência muito boa. Não é apenas um corte de cabelo, mas uma troca de experiências em que eu estou presente, ouço as histórias deles e aprendo com isso”, contou Augusto, que incentiva outros profissionais da área a fazerem o mesmo.
Há 20 anos, Leonardo Rusycki dá aulas e palestras gratuitas sobre hapkidô – uma espécie de arte marcial sul-coreana – e treinamentos de defesa pessoal para mulheres e crianças. Para ele, a maior recompensa é o reconhecimento das pessoas beneficiadas. “O voluntariado tem um pagamento que nenhum outro trabalho dá, que é a gratidão das pessoas. Elas sabem que você está doando as duas coisas mais preciosas que alguém possui, que é o conhecimento e o tempo”, complementou.
Outra a comprovar a mudança causada pelo voluntariado é Chayanne Telle. Desde os 11 anos, ela já acompanhava a avó a visitas em lares de idosos e comunidades carentes. Em 2017, ela participou de uma missão voluntária de dois meses na África e, após a mãe ser diagnosticada com câncer, se redescobriu como uma palhaça voluntária.
“Tenho gratidão por poder viver experiências incríveis. Destinar um pouco do meu tempo, da minha atenção e ver que isso faz toda a diferença na vida dos pacientes, dos familiares e dos colaboradores do hospital me faz refletir sobre a vida e o que ganhamos nas trocas com todas as pessoas que encontramos”, disse Chayanne.
A SGAS também desenvolve campanhas sazonais abertas a todos os cidadãos interessados em colaborar. As principais iniciativas são focadas na arrecadação de brinquedos para distribuição no Natal e no Dia das Crianças, a distribuição de sementes e mudas de árvores nativas para plantio, e a doação de chocolate na Páscoa. No site da instituição é possível conferir mais informações sobre as campanhas e como participar de cada uma delas.
Por - AEN
A Secretaria estadual da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (26) o novo boletim semanal da dengue, com 174 novos casos da doença no Paraná e nenhum óbito.
Com esse número, o Estado chega em menos de dois meses a 1.087 confirmações, 9.278 notificações e 4.003 casos em investigação. O balanço é do atual período epidemiológico, que começou em 1º de agosto.
Dos 399 municípios, 131 tiveram casos confirmados e 284 registraram casos suspeitos no sistema. As Regionais de Saúde com mais diagnósticos confirmados de dengue até o momento são as de Maringá (227), Londrina (217), Paranaguá (136) e Foz do Iguaçu (136).
O mosquito Aedes aegypti também é responsável, além da dengue, pela transmissão da zika e chikungunya. Durante este período não houve confirmação de casos de zika. Já o panorama de chikungunya no Paraná é de 132 notificações, nove casos confirmados, sendo oito autóctones, sem óbitos.
AÇÕES DIRECIONADAS – A Sesa realiza nesta quarta-feira (27) capacitação para profissionais da vigilância epidemiológica, atenção à saúde, controle vetorial e comunicação. Também são convidados os gestores municipais da 1ª Regional de Paranaguá a fim de que sejam traçadas ações para o enfrentamento das arboviroses na região, por conta do recorrente número de casos.
Na 8ª Regional de Francisco Beltrão estiveram reunidos 47 profissionais dos municípios de Santo Antônio do Sudoeste, Barracão, Bom Jesus do Sul, Renascença, Marmeleiro, Pranchita, Flor da Serra do Sul, Salgado Filho, Manfrinópolis e Pinhal de São Bento para mais um encontro para a prevenção da doença.
O município de Castro, nos Campos Gerais, também foi sede de uma capacitação para os profissionais de saúde da 3ª Regional de Ponta Grossa. Na ocasião, foram apresentados os dados epidemiológicos da região. Apesar dos poucos casos confirmados de dengue nesta Regional no período anterior (46 casos autóctones e 58 casos importados), existe a preocupação para o diagnóstico e manejo clínico dos casos notificados.
Confira o último boletim e todas as informações sobre o novo período sazonal AQUI.
A linha de crédito emergencial Paraná Recupera, criada pela Fomento Paraná, já liberou R$ 52 milhões em 1.227 operações de empréstimos e financiamentos.
Esse crédito atende empreendedores e empresas de municípios afetados por temporais, alagamentos, granizo e outros eventos que provocam prejuízos ou interrompem atividades empresariais. O objetivo é contribuir com a retomada dessas atividades mais rapidamente.
A linha Paraná Recupera foi retomada em dezembro de 2022, com autorização do governador Carlos Massa Ratinho Junior, com base na lei estadual nº 20.164/20. Os recursos disponíveis envolvem operações de microcrédito, até R$ 20 mil, com até 36 meses para pagar, ou valores até R$ 500 mil, da linha Fomento Giro Fácil, que permite parcelamentos de até 60 meses. Em ambos os casos é possível obter um prazo de carência.
Os empreendedores podem obter crédito para capital de giro com condições diferenciadas, pagando uma taxa de juros fixa de 7,17% ao ano. O Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE) subsidia a diferença de juros para reduzir o custo total do crédito.
Podem ser atendidos desde empreendedores informais e MEIs até empresas de micro e pequeno porte de municípios atingidos pelas intempéries e que tiveram o estado de emergência decretado e homologado pelo Governo do Estado.
Pelo menos seis municípios paranaenses estão com decretos de emergência homologados no momento (a vigência de cada decreto é de 180 dias) e os empreendedores locais podem aproveitar essas condições especiais para tomar crédito até o final do prazo. São eles: Foz do Iguaçu (até 26/9/23); Loanda (até 4/12/23); Morretes (até 15/1/24); Guaratuba (até 16/1/24); São Miguel do Iguaçu (até 16/1/24); e Antonina (até 21/01/24).
RENOVAÇÃO GERAL – O colégio particular COC Beraldo, em Campina Grande do Sul, Região Metropolitana de Curitiba, foi um dos empreendimentos beneficiados com a linha Paraná Recupera no município, que foi atingido por fortes chuvas em novembro passado, prejudicando a escola.
O diretor da instituição, Elton Beraldo, analisou maneiras de repor os equipamentos perdidos, e depois de assistir a uma apresentação da Fomento Paraná na QBCamp – Associação Comercial e Empresarial de Quatro Barras e Campina Grande do Sul resolveu tentar um financiamento. “A gente não tinha dinheiro para repor os equipamentos perdidos, mas com a possiblidade do crédito da Fomento Paraná resolvemos fazer uma mudança definitiva na escola”, disse Beraldo.
Além de suprir a perda de equipamentos, o empreendedor aproveitou para elevar o nível de qualidade de ensino e usou os recursos para aprimorar 80% da estrutura tecnológica do colégio. As salas de aula agora contam com lousas interativas e mesmo que os alunos não possam comparecer podem ter acesso às aulas, que são gravadas e transmitidas simultaneamente. “É um crédito que compensa. É uma forma de ter recurso que o micro e pequeno empresário precisa, com juros pagáveis com valores bem menores do que você encontra em bancos”, afirmou Beraldo.
A diretora administrativa e financeira e responsável pela gestão de fundos da Fomento Paraná, Mayara Puchalski, afirma que nos últimos meses a instituição fez uma série de ações e eventos em conjunto com a Rede de Parceiros para divulgação do crédito para empresários nesses municípios que tiveram situação de emergência decretada e homologada, porque muitas vezes eles não ficam sabendo dessas condições.
“A Fomento Paraná retomou a linha Paraná Recupera em 2022 e vem trabalhando com os parceiros para divulgar as condições especiais que a linha tem e que, muitas vezes, são desconhecidas dos empreendedores locais”, afirmou Mayara. “O produto tem condições de prazo e taxas diferenciadas para que o empreendedor possa utilizar desses recursos para retomar suas atividades nos negócios que tenham sido atingidos por situações de emergência”.
COMO CONTRATAR – O acesso ao crédito da linha Paraná Recupera pode ser solicitado por meio da rede de agentes de crédito ou correspondentes dos municípios listados pela Defesa Civil, que atuam na Sala do Empreendedor, Agência do Trabalhador, Associações Comerciais e outras estruturas municipais. Os agentes são capacitados para orientar os empresários, encaminhar a documentação e acompanhar o andamento das propostas. O crédito também pode ser acessado por meio da plataforma online da Fomento, no portal www.fomento.pr.gov.br.
Por - AEN
Estar atento para atender com rapidez e eficácia as necessidades que os produtores agropecuários têm neste momento, mas ter também um olhar e se preparar para aquilo que o futuro exigirá dos profissionais responsáveis pela defesa agropecuária.
Esse foi o recado do primeiro dia do evento Adapar – Um Olhar para o Futuro, que reúne mais de 140 servidores da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, em Londrina, na região Norte.
“É preciso olhar o ambiente atual da produção, projetar aquela que teremos no futuro e nos preparar para atender as necessidades de quem produz todo dia se a gente quiser continuar tendo no agro o principal negócio do nosso Estado e do País”, alertou o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.
Ele desenhou um panorama do que representa a agropecuária paranaense perante o Brasil e o mundo. “Temos aqui um dos melhores solos do planeta, o latossolo roxo, que vai de Cambará a Foz do Iguaçu; no meio do mapa do Paraná está o Paralelo 24, que separa o nosso clima em sub-tropical, tropical e temperado, e isso aumenta a chance de ter mais produtos, maior diversificação”, disse ele. O Paraná é lidera produção nacional de diversos grãos, é o principal em proteína animal e em outros segmentos do agro.
As inovações e a modernidade, no entanto, estão mudando a forma de produzir, gerenciar e comercializar, o que traz novos desafios para a defesa sanitária, em função de mudanças nas tendências alimentares, na proteção animal, no uso de práticas sustentáveis e nos avanços tecnológicos. “As informações eram armazenadas em um computador quase que do tamanho de uma sala. Hoje o produtor coloca o seu aparelho celular na palma da mão e já sabe toda a movimentação de produção e informações necessárias para seu trabalho e conhecimento” ressaltou o presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins.
Para ele, o setor público precisa ter a capacidade de antecipar tendências em todas as áreas e se preparar para tomar as atitudes mais condizentes. Uma delas, por exemplo, é em relação ao consumo alimentício. “Uma pesquisa do Ibope, em 2018, apontou que cerca de 30 milhões de brasileiros são vegetarianos, aumento de 75% em relação a 2012, quando 8% da população se declarou adepta do vegetarianismo” afirmou.
O presidente também alertou sobre as mudanças significativas na indústria agrícola. “São as maiores no período pós-segunda guerra mundial”, ponderou. Com a perspectiva da Organização da Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) de que a população mundial cresça das atuais 7,8 bilhões de pessoas para 9,8 bilhões em 2050, a produção de alimentos precisa se expandir em 70%.
“É imperativo que as partes interessadas levem em consideração as tendências em suas decisões estratégicas para garantir um futuro mais resiliente, afinal, vamos comer, produzir e comercializar alimentos de forma diferente”, disse Martins.
Segundo ele, isso já está acontecendo, com o aumento da produção orgânica, veganismo, proteínas elaboradas em laboratórios e não mais criadas ou produzidas no solo, reforço em produtos biológicos, produção automatizada e aumento no uso de aeronaves remotamente pilotadas. “São as novas tendências, por isso precisamos viver o dia de hoje com um olhar no futuro”, instigou.
POTENCIAL - As características do Paraná possibilitam, no cenário atual, a produção de pelo menos 350 culturas agrícolas com valor econômico, o que fez com que o Estado se firmasse como uma das maiores lideranças do agronegócio brasileiro. É o primeiro na produção de feijão, com 665 mil toneladas em 2022; de cevada, com 394,1 mil toneladas; e de fécula de mandioca, com 422 mil toneladas, o que representa dois terços do que se produz no País.
O Estado também é o principal produtor de proteínas animais, sobretudo com frangos, segmento em que abateu mais de 2 bilhões de cabeças no ano passado, e peixe, com cerca de 180 mil toneladas. Também é destaque na produção de suínos, com 11,5 milhões de cabeças abatidas, e em leite, setor que totalizou 4,4 bilhões de litros. O Paraná tem liderança em produção florestal com fins comerciais, colocando 46,6 milhões de metros cúbicos de tora no mercado. Nesse segmento, projeta-se a produção de erva-mate. As 764 mil toneladas do ano passado colocaram o Estado na liderança nacional.
O solo paranaense garantiu posição de destaque na produção de grãos de forma geral, com 46,6 milhões de toneladas em 2022, aumento substancial em relação às 32,9 milhões da safra 2009/10. A soja rendeu 22,5 milhões de toneladas, o milho, 17,7 milhões, e o trigo, 4,4 milhões de toneladas. O setor agro participa em 77,4% nas exportações paranaenses, representando US$ 13,4 bilhões dos US$ 17,4 bilhões que entraram entre 2021 e 2022.
ENCONTRO - O evento Adapar: Um Olhar para o Futuro termina nesta quinta-feira (28). Ele tem o objetivo de fomentar discussões acerca das novas tendências no cenário do agro paranaense e promover o alinhamento estratégico da Agência, Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná e Sistema Estadual de Agricultura, visando fortalecer a capacidade de proteger e sustentar a agropecuária paranaense, mantendo-a competitiva e adaptada aos desafios atuais e futuros.
Por - AEN
O Governo do Paraná lança uma campanha para incentivar a doação de órgãos nesta quarta-feira (27), Dia Nacional da Doação de Órgãos.
O vídeo foi feito pela Secretaria de Estado da Comunicação, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, e será veiculado às 10 horas nas redes sociais da administração estadual. A data é simbólica para conscientizar as famílias paranaenses sobre a importância da doação para salvar vidas.
A doação é realizada somente mediante autorização da família e, por isso, a pessoa deve avisar os familiares da vontade de se tornar doador. Coração, rins, pâncreas, pulmões, fígado e também tecidos, como córneas, pele, ossos, válvulas cardíacas e tendões podem ser doados. Um único doador pode salvar até oito vidas. Qualquer pessoa pode doar. A doação de rins ou parte do fígado pode ser feita em vida, para um familiar próximo. Quando esse tipo de doação for para uma pessoa não pertencente à família, é necessário uma autorização judicial.
De acordo com dados relatório semestral da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o Paraná é o estado com maior número de doações efetivas de órgãos para transplantes em 2023. Foram registrados 243 doadores de janeiro a junho, o que garantiu a posição de liderança no ranking nacional, com a marca de 42,5 doadores por milhão de população (pmp), seguido por Santa Catarina, com 41,5 pmp, Rondônia, com 30,4 pmp, e Ceará, na marca das 27,5 pmp. A taxa de doações no Brasil ficou em 19 pmp.
Foram 243 transplantes de rim no primeiro semestre, o que representa 42,5 doadores por milhão (pmp), terceiro melhor resultado do País na média, atrás apenas de Distrito Federal (49 pmp) e Rio Grande do Sul (49,1 pmp). Em relação aos transplantes de fígado, foram 147 no Paraná (2ª colocação em números gerais), o que representa média de 25,7 pmp, atrás somente do Distrito Federal, que registrou 44,7 pmp. Entre janeiro e junho também foram realizados 19 transplantes de coração no Paraná, em procedimentos similares ao do apresentador Faustão.
Segundo um levantamento recente do Sistema Estadual de Transplantes (SET/PR), cerca de 3,5 mil pessoas esperam por um transplante no Paraná. A fila é maior para quem necessita de um rim – são 1.937 pacientes. Na sequência, estão 1.278 pacientes que aguardam por um transplante de córnea, além dos que esperam por transplantes de fígado (244), coração (29), rim/pâncreas (24) e pulmão (20).
Quem garante o bom funcionamento dessa rede de esperança é o Sistema Estadual de Transplantes (SET/PR), uma estrutura complexa capitaneada pela Central Estadual de Transplantes, que funciona como o cérebro da operação.
A espinha dorsal é composta ainda pelas Organizações de Busca por Órgãos, que são quatro no Paraná (Curitiba, Cascavel, Londrina e Maringá); pelos hospitais – 70 que ajudam a identificar possíveis doadores e 50 que atuam efetivamente na realização de transplantes; quatro bancos de tecidos, córneas, válvulas cardíacas, peles e ossos; além dos laboratórios de compatibilidade, que realizam os exames de compatibilidade entre doador e receptor. Ainda participam dessa força-tarefa, quando acionadas, as regionais de saúde e a Casa Militar.
Um dos trunfos do Paraná para se destacar nessa área está justamente na capacidade de ir mais longe e em menos tempo para ligar as duas pontas dessa atividade delicada: a captação e o efetivo transplante do órgão. Com quatro aeronaves – três aviões e um helicóptero – à disposição, o Estado tem flexibilidade, agilidade e alcance para missões de transporte de órgãos a longas distâncias.
Por - AEN