Polícias Militares do Paraná e Santa Catarina fazem operação conjunta contra o tráfico

A Polícia Militar do Paraná (PMPR), em conjunto com o Ministério Público e o Poder Judiciário de São José dos Pinhais, deflagrou na manhã desta sexta-feira (5) a segunda fase da Operação Mutley, visando combater o tráfico de drogas na região. A ação é uma continuação da primeira fase da operação, em novembro do ano passado.

A operação conta com a participação de várias unidades especializadas da PMPR, incluindo o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), o Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRONE) e o Batalhão de Choque (BPCHOQUE), equipes de CHOQUE e de Operações com Cães, além de policiais de Rondas Ostensivas Tático Móvel (ROTAM) do 17º Batalhão da PMPR.

Paralelamente, a operação se estende ao estado de Santa Catarina, onde a Polícia Militar local cumpre mandados de busca e apreensão na cidade de Joinville.

Foram expedidos 22 mandados de prisão e 19 mandados de busca e apreensão nas cidades de Curitiba, São José dos Pinhais, Campo Magro, Almirante Tamandaré, Piraquara, e em Joinville (SC). Os líderes da organização criminosa estavam em Santa Catarina. A operação segue em andamento, sendo contabilizados os alvos já localizados.

De acordo com apuração do Setor de Inteligência da PMPR, os membros da organização criminosa comandavam o tráfico em Curitiba e Região na modalidade delivery, em que a droga é entregue em local combinado pelo usuário. 

A Operação Mutley, em suas fases contínuas, tem mostrado resultados significativos na desarticulação de redes de tráfico e na redução da criminalidade associada ao comércio ilegal de entorpecentes.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Governo sanciona fundo voltado para investimentos em infraestrutura

O governador em exercício Darci Piana sancionou nesta quinta-feira (4) a lei no 22.056/2024 , que institui o Fundo Estadual em Infraestrutura Inteligente (Feiin).

O objetivo do fundo é ampliar os investimentos públicos no Estado e promover o desenvolvimento de projetos estratégicos nas áreas de infraestrutura rural, transportes, logística e de sustentabilidade.

As receitas que comporão o Feiin serão provenientes de royalties, ou seja, de pagamentos compensatórios efetuados por empresas que atuam na extração de petróleo, gás natural, xisto e outros recursos minerais, bem como na produção de energia elétrica a partir de reservatórios localizados no território paranaense.

Essas compensações incluem, por exemplo, royalties da Usina de Itaipu e da operação da Unidade de Industrialização do Xisto, em São Mateus do Sul.

Segundo o governador em exercício, a criação do Fundo Estadual em Infraestrutura Inteligente fortalece o Paraná para o futuro “O novo fundo irá garantir os recursos necessários para projetos que impulsionarão nosso desenvolvimento econômico e social de forma sustentável”, diz Piana.

O fundo será gerido pelo Conselho Deliberativo do Feiin, coordenado pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e composto por titulares das secretarias beneficiadas pelos recursos, além da Casa Civil e da Procuradoria-Geral do Estado.

Os investimentos serão direcionados para programas, ações e projetos que visem melhorar a infraestrutura, sob a responsabilidade das secretarias da Agricultura e do Abastecimento (Seab); de Infraestrutura e Logística (Seil); e do Desenvolvimento Sustentável (Sedest); bem como do Instituto Água e Terra (IAT).

INVESTIMENTOS – Os investimentos do Governo do Paraná cresceram mais de 300% entre o primeiro quadrimestre de 2019 e o mesmo período de 2024, saltando de R$ 462 milhões para R$ 1,9 bilhão em empenhos.

Norberto Ortigara, secretário da Fazenda, ressalta que a criação do Feiin representa um avanço significativo, pois permite alavancar o direcionamento de recursos aplicados nos investimentos públicos do Paraná. “O fundo irá operar com um fluxo anual na ordem de centenas de milhões de reais. Esse tipo de despesa de capital é crucial para o crescimento contínuo do Estado e para atrair investimentos privados, em um ciclo econômico virtuoso. A sólida situação fiscal do Paraná viabiliza esse tipo de iniciativa, que expande potenciais produtivos sem afetar a saúde das finanças públicas”, destaca.

O Feiin tem como objetivo criar uma destinação eficiente e estratégica para os royalties recebidos pelo Estado, de forma que priorizem o fortalecimento da infraestrutura de transporte, as políticas de incentivo e expansão para o setor agropecuário e a ações que promovam desenvolvimento econômico equitativo e resiliência às mudanças climáticas.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Técnicas da Copel tornam-se referência internacional para trabalho em altura

Quem vê os eletricistas da Copel trabalhando no alto de postes e torres não imagina o preparo necessário para enfrentar os desafios dessa profissão.

O conhecimento desenvolvido para o trabalho em altura na Companhia está se tornando referência para diversos países da América Latina: nos últimos três anos, profissionais da Copel foram convidados para ministrar treinamentos na Bolívia, Costa Rica, Paraguai, Peru e no Uruguai.

Nos encontros, os instrutores brasileiros demonstram técnicas de trabalho em altura, métodos de amarração de escada e formas de fazer um resgate seguro.

“Dentro da Copel, a segurança é uma premissa protegida por um conjunto de padrões chamados de ‘regras de ouro’. Para nós, é uma honra poder compartilhar essas regras e incentivar o uso de equipamentos que vão contribuir para a segurança de nossos colegas em outros países”, afirma um dos professores convidados para dar treinamentos no Exterior, o técnico Sidnei Garcia, que se especializou no assunto ao participar de um treinamento nos Estados Unidos.

Ele relata que, em vários lugares visitados por ele e os colegas instrutores, as técnicas de trabalho em altura não eram conhecidas e, a partir dos treinamentos, passaram a ser adotadas. De acordo com Garcia, para os próximos encontros com essas mesmas turmas, o foco já serão os cuidados e a conservação dos novos equipamentos que estão em uso.

Cada turma é formada por um grupo de 20 a 50 eletricistas e técnicos de distribuição, que se tornam multiplicadores em suas empresas. “Tivemos um retorno muito bom em todos os casos. Uma vida que seja preservada nesse contexto já fez valer a pena todo o esforço”, comenta Garcia. Além dele, já ministraram treinamentos em outros países os colegas Gilson de Oliveira Souza, Fábio Luiz Ribeiro, Valderlis da Silva Ramos e Nelson Rodrigo Langner.

O diferencial levado pela empresa está nos padrões para a execução das tarefas, que sempre iniciam com uma análise preliminar detalhada dos riscos, além da utilização de equipamentos específicos para garantir a segurança no trabalho em alturas elevadas: entre eles, um cinto que dá suporte ao corpo do eletricista e uma corda presa ao poste com mosquetão acoplado, chamada de “corda de vida”.

HISTÓRICO – O desenvolvimento de técnicas e equipamentos para trabalhos em altura faz parte da história da Copel. Enquanto atuava como eletricista na região Noroeste do Paraná, Garcia foi um dos primeiros a adotar, ainda nos anos 1990, o cinto paraquedista como equipamento de proteção para os trabalhos em redes de distribuição.

O dispositivo hoje é amplamente adotado, e se tornou regra na Copel a partir de 2004, bem antes da instituição da Norma Regulamentadora 35 (NR35), que estabeleceu regras de segurança para o trabalho em altura no Brasil, em 2012.

À época, a Copel deu contribuições para a constituição da norma, e a partir de sua publicação a empresa passou a ser procurada para demonstrar os trabalhos já realizados internamente, como a técnica de amarração de escadas, e o trabalho do Grupo de Operações Especiais, dedicado à manutenção de torres e grandes estruturas em usinas hidrelétricas.

PADRONIZAÇÃO E TREINAMENTOS - Atualmente, a subsidiária de distribuição da Copel possui um Grupo de Trabalho em Altura que compõe o programa de padronização de atividades com a finalidade de garantir a segurança em todas as operações da Companhia. O grupo é organizado em frentes que revisam periodicamente cada atividade realizada a mais de dois metros de altura, em subestações, torres e postes.

Os treinamentos são parte da rotina dos funcionários da Companhia, e agora também são ministrados para futuros eletricistas que participam da formação gratuita ofertada para a comunidade. As técnicas para o trabalho seguro em altura formam um dos módulos do curso que está capacitando mais de 400 inscritos em Cascavel, Curitiba, Maringá, Londrina e Ponta Grossa.

ARTICULAÇÃO INTERNACIONAL – As conexões entre a Copel e empresas de outros países são intermediadas pela Comissão de Integração Energética Regional (CIER), uma organização não governamental integrada por dez comitês representantes de países da América do Sul, América Central e Caribe.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 PCPR comemora oito anos do Grupamento de Operações Aéreas com 3.172 missões

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) comemora oito anos de criação do seu Grupamento de Operações Aéreas (GOA) nesta quinta-feira (4). O grupamento realiza voos de policiamento de repressão qualificada.

Durante os últimos oito anos, o grupamento possibilitou que a PCPR expandisse a sua atuação através do reforço aéreo, participando de operações exclusivas e programadas para cumprimento de mandados por todo o Paraná. Desde a criação do grupo, em 4 de julho de 2016, os policiais civis já realizaram 3.172 missões e contabilizaram 4.768 horas voadas. Nesse ano, a equipe aérea da PCPR auxiliou as forças de segurança gaúchas durante as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul. 

Dentre os serviços prestados estão apoios às operações da própria instituição e da Polícia Federal, além do transporte de órgãos em conjunto com a Divisão de Transporte Aéreo da Casa Militar. 

O delegado Renato Coelho de Jesus, chefe do GOA , conta que o grupamento de operações aéreas tem realizado inúmeros apoios as unidades de execução da polícia judiciária. “Conseguimos através das aeronaves prestar apoio no cumprimento de mandados de busca e apreensão, mandados de prisão, perseguições policiais diversas atividades fins. É um recurso extremamente ágil que possibilita imediato cumprimento de medidas por parte das autoridades policiais, o grupamento de operações aéreas da PCPR vem se expandido a cada dia, proporcionando maior segurança a toda população paranaense”, afirma Coelho.

Em maio deste ano, uma aeronave com quatro policiais foi destinada para auxiliar no efetivo de busca e salvamento, além de contribuir com a distribuição de materiais para as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. 

BASES AÉREAS – Desde a criação do grupamento aéreo da PCPR, a base principal da unidade permanece no Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba. Além da estrutura na capital paranaense, a PCPR conta com uma unidade volante em Guaíra, em parceria com a Polícia Federal, onde atua na Operação Protetor das Fronteiras e Divisas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MSJP).

A estrutura tem o objetivo de intensificar o combate ao contrabando e o tráfico de drogas nas fronteiras com o Paraguai e a Argentina. A atividade na fronteira com a aeronave também dificulta a ação de traficantes, evitando que acessem áreas fluviais, além de auxiliar na localização de depósitos de drogas ou organizações criminosas atuando nas regiões.  

GOA - O Grupamento de Operações Aéreas iniciou os trabalhos em 2016 com um helicóptero R44. De lá para cá, foram incorporados à PCPR mais um helicóptero do mesmo modelo e um avião Beecheraft modelo Baron B58 e um helicóptero Bell 407. Um helicóptero Eurocopter AS 350 locado também completa a frota. 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

Mulheres que cooperam com outras mulheres

O movimento do cooperativismo não tem raça, etnia, nem fronteiras quando o assunto é solidariedade, prova disso são as grandes ações promovidas por todas as Cooperativas do Brasil no Dia C, Dia de Cooperar, celebrado todos os anos no 1º sábado de julho.

Nesta data em específico, as entidades se unem em um mesmo objetivo que é levar esperança e ajuda ao próximo por meio do voluntariado.

Assim também aconteceu com Comitê da Mulher que envolve 30 mulheres da Primato, entre cooperadas e colaboradoras, elas viram em outras mulheres um motivo especial para promover a solidariedade. “Escolhemos a Embaixada Solidária, pela a seriedade do projeto e a importância que ele tem na vida das pessoas que são acolhidas neste local, em especial as mulheres. Afinal, elas chegam em sua maioria sem saber falar nosso idioma e com filhos para sustentar”, disse a coordenadora do Comitê da Mulher, Ládia Kliemann.

Advindas de seus países por diversos motivos, com pouco recurso e em alguns casos até sem documentação, as mulheres e seus familiares são acolhidos pela Embaixada Solidária, local onde eles recebem encaminhamento e auxílio a comunidade imigrante que vive na Região Oeste do Estado do Paraná. E nesta quarta-feira, dia 3, receberam um importante reforço nessa missão que é recomeçar a vida em outro país, com a doação de 35 kits de higiene para as mulheres.

“Recomeçar exige esforço, apoio e iniciativa, essa que vocês estão tendo hoje certamente vão contribuir para que uma nova página na história dessas mulheres seja escrita”, disse a fundadora da embaixada solidária, Edna Nunes.

Além da ação promovida pelo Comitê da Mulher, a Primato está participando também de outros movimentos de voluntariado, entre eles a campanha organizada junto a outras Cooperativas de Toledo (Unimed, Sicoob, Sicredi e Uniprime) que pretendem arrecadar alimentos não perecíveis durante o dia 6 de julho em sua rede de Supermercados em prol dos moradores afetados pelo desastre natural ocorrido no Rio Grande do Sul.

 

 

 

 

 

Por -Assessoria

feed-image
SICREDI 02