O Paraná registrou 20.246 roubos de janeiro a outubro deste ano. Esse é o menor registro desde o começo da série histórica da Secretaria de Segurança Pública, em 2007.
Naquele ano foram, de janeiro a outubro, 46.137 casos, ou seja, diferença de 56%. O pico da série foi em 2016, com 74.076 casos. Desde então houve redução ano a ano e de 2020 a 2023 o número ficou abaixo de 30 mil.
De acordo com os dados reunidos no Centro de Análise, Planejamento e Estatística da Sesp, o índice de roubos deste ano também é menor que o mesmo período do ano anterior, janeiro a outubro de 2022, que teve 21.465 ocorrências (-5,6%).
A queda no volume de casos em relação ao ano passado pode ser percebida em todas as modalidades do crime: roubo a comércio (de 2.864 para 2.380, uma redução de 18%), residência (de 2.187 para 1.854, queda de 15%) e veículos (de 2.902 para 2.654, ou 8,5%).
Todas as regiões registraram indicadores positivos neste ano. Em Londrina, no Norte do Estado, a redução foi de 36,5% (de 1.238 em 2022 e para 786 em 2023). Maringá também acompanhou a tendência de queda, com redução de 21% nas ocorrências do crime (de 943 para 744). Em Apucarana, a redução foi de 29%, ou 74 registros, de 255 para 181.
Araucária, Colombo, Campo Largo e Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, também tiveram queda nas estatísticas de roubos. Em Araucária, a queda foi de 51% (de 416 para 204); em Colombo, de 20,5% (de 653 para 519); em Campo Largo, de 27% (de 223 para 163); e em Almirante Tamandaré, de 3,9% (de 257 para 247).
Outra região com menos casos foi Guarapuava, com 47 roubos a menos no período, uma queda de 25,8% (de 182 para 135). Telêmaco Borba, nos Campos Gerais, teve queda de 26,8%, 59 ocorrências a menos do crime (de 220 para 161). No Litoral do Estado o destaque ficou com Paranaguá com 56 roubos a menos, uma redução de 11% no período comparativo (de 506 para 450).
“As estatísticas comprovam que estamos no caminho certo, trabalhando diariamente com operações, patrulhamento, investigações, tudo para que o paranaense possa circular com tranquilidade. Já tivermos um grande resultado na redução de homicídios em 2023. Com integração das polícias e uma visão estratégica vamos melhorar ainda mais”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.
FURTOS – O número de furtos também registrou queda de 7,7% em todo o Paraná entre um ano e outro. Foram 149.228 de janeiro a outubro de 2022 e 137.744 no mesmo período de 2023). A redução também ocorreu nos furtos a comércio (de 13.581 para 12.965, uma redução de 4,5%), residência (de 27.975 para 25.736, ou 8%) e veículos (de 11.357 para 10.576, 6,8%).
Em Curitiba, a redução no volume de furtos foi de 3,7%: 44.531 de janeiro a outubro de 2022 e 42.936 no mesmo período deste ano. Já em Londrina, a queda foi de 10,8% (de 8.561 para 7.636). Ponta Grossa, nos Campos Gerais, apresentou uma redução de 5,6% para o período, passando de 5.283 para 4.987. Em Paranaguá, no Litoral, foram 714 furtos a menos (de 3.161 para 2.447, uma queda de 22,5%).
São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, registrou 3.999 ocorrências do crime em 2022 e 3.626 no mesmo período deste ano, uma redução de 9,3%. Colombo também assistiu diminuição nos dez meses deste ano: 18,4% (de 2.720 para 2.219). Na 2ª Área Integrada de Segurança Pública (AISP), com sede em São José dos Pinhais e correspondente a 22 municípios da RMC, foram mais de três mil furtos a menos, de 17.350 para 14.902, uma queda de 14%.
Por - AEN
O desempenho das Agências do Trabalhador e postos avançados de atendimento em novembro consolidou o Paraná na liderança do ranking nacional de empregabilidade via sistema Sine.
Segundo dados disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego e divulgados pela Secretaria estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, foram intermediados 15.064 contratos, o melhor resultado no Estado em 2023, com crescimento de 60% em relação ao mesmo período do ano passado (9.418 contratações) e de 19% em relação a outubro deste ano (12.567 intermediações).
O melhor resultado até então tinha sido em agosto, com 14.705 vagas. Com esse número, o Paraná ficou à frente de São Paulo (5.561), Ceará (4.770) e Rio Grande do Sul (4.146) em novembro.
As cidades que mais intermediaram mão de obra através das Agências do Trabalhador foram Curitiba (1.040), Toledo (663), Campina Grande do Sul (598), Cascavel (589), Francisco Beltrão (508), Pato Branco (451), São José dos Pinhais (441), Rolândia (392), Assis Chateaubriand (327), Campo Largo (309), Marechal Cândido Rondon (270), Paranavaí (234), Medianeira (223), Guarapuava(212), Apucarana (189), Umuarama (184), Dois Vizinhos (183), Cianorte (174), Campo Mourão (156) e Mandaguari (153).
No acumulado do ano, a rede Sine do Paraná colocou 136.658 pessoas em vagas de emprego, também liderando o cenário nacional, nesse caso com o dobro de intermediações realizadas em São Paulo (59.616) e Ceará (48.545), por exemplo. O Rio Grande do Sul aparece em quarto com 29.255 e a Bahia fica em quinto com 27.675.
“As contratações no Paraná em novembro representam 28% do total de 54.003 contratos intermediados pela Rede Sine em todo o País. É um número muito expressivo”, ressalta o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes. “O desempenho reflete uma série de ações adotadas pelo Governo do Estado para manter o Paraná como um celeiro de empregos. Caminhamos para chegar ao final do ano com mais de 150 mil pessoas empregadas por intermédio das Agências do Trabalhador, um número que nenhum outro estado pode alcançar".
O secretário lembra que na primeira quinzena de novembro, o Sine estadual chegou a intermediar 1.000 contratos de trabalho por dia útil, o que colaborou com o resultado obtido neste período. "Com um sistema totalmente digital de intermediação de mão de obra, o mais moderno do País, aliado aos mutirões e demais ações de empregabilidade que a pasta promove, tudo indica que as Agências do Trabalhador terão resultados ainda melhores no mês de dezembro", destacou.
Confira os resultados de
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Por - AEN
Uma menina de 10 anos acompanha pela mãe foi levada pela Guarda Municipal (GM) de Cascavel, no oeste do estado, até o Núcleo de Proteção da Criança e do Adolescente (Nucria) após a criança relatar que um homem a abordou com um estilete e ameaçou, pedindo para que não gritasse.
O caso aconteceu no bairro Santos Dumont, por volta das 7h desta quinta-feira (7). Segundo a GM, a criança estava indo para a Escola Mário Pimentel de Camargo.
Ainda segundo a guarda, o homem se distraiu e a criança correu até a escola onde pediu ajuda.
O Nucria informou que apura o caso e orienta aos pais e responsáveis que não deixem crianças saírem sozinhas, mesmo que seja um local próximo.
Até a publicação desta reportagem, o suspeito não havia sido identificado.
O que diz a secretaria de educação
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação do município informou que, assim que a criança relatou o caso aos funcionários da escola, os pais foram chamados.
"Pais foram imediatamente chamados, realizado o registro dos fatos o orientação de que não devem permitir que a criança vá sozinha para a escola. Além disso, os pais se dirigiram até a delegacia para registrar a ocorrência", diz a nota.
O caso também foi reportado ao Conselho Tutelar do município.
Por fim, a secretaria falou que as escolas são responsáveis pelo cuidado dos alunos a partir do momento em que estão nas instituições de ensino e que é responsabilidade dos pais levarem os filhos até a escola com segurança.
Por - G1
Uma parceria entre o Instituto Água e Terra (IAT) e as cooperativas C.Vale e Copacol vai permitir ao Estado ampliar a rede de monitoramento da qualidade da água no Paraná, composta atualmente por 207 estações distribuídas entre as 16 bacias hidrográficas paranaenses.
As empresas vão instalar cinco novas estações hidrológicas telemétricas – com transmissão de dados em tempo real – ao longo da Bacia do Rio Piquiri, na região Oeste, como contrapartida a licenciamentos ambientais. O investimento é de R$ 500 mil por ano. O acordo tem validade de cinco anos, com possibilidade de prorrogação.
As estações serão instaladas no primeiro semestre de 2024, três em Palotina (rios São Camilo, Azul e Pioneiro) e duas em Cafelândia (rios Iguaçuzinho e Central). São esses dados que permitirão, por exemplo, saber se haverá água suficiente para a instalação de uma nova indústria ou a ampliação da piscicultura na região.
“É a melhoria da qualidade e quantidade da informação. Um benefício para os usuários e para toda a população paranaense, que terá a garantia da água de qualidade no futuro”, destaca o diretor-presidente em exercício do IAT, José Luiz Scroccaro.
“Convivemos com a demanda alta por água e hoje conseguimos atender a todos os usuários com as informações que constam em nosso banco de dados. Essas novas estações nos permitirão ter dados precisos de pequenas bacias, de mais rios, aumentando a possibilidade de novas outorgas e licenciamentos”, acrescenta a chefe da Divisão de Demanda e Disponibilidade Hídrica do IAT, Gláucia Tavares Paes de Assis.
SISTEMA – Essa é apenas a primeira ampliação do sistema de monitoramento da qualidade da água prevista para o IAT para 2024. Além das cinco estações que serão instaladas pelas cooperativas, alcançando 212 postos, está em andamento o projeto de implementação de mais 30 pontos hidrológicos a partir do segundo semestre do ano que vem.
Rede composta por estações que podem transmitir os dados de forma manual ou por telemétricas, compartilhando em tempo real, via satélite, as condições de cada local. Esses instrumentos são responsáveis por avaliar a vazão, a quantidade das chuvas e o nível da água de rios do Estado, permitindo ao órgão ambiental um planejamento antecipado.
“Conseguiremos ampliar o banco de dados, adensando a rede estadual de monitoramento. Assim, cumprimos de maneira mais ágil a missão de outorgar, licenciar e gerir o recurso hídrico do Paraná”, afirma a chefe da Divisão de Monitoramento do IAT, Christine da Fonseca Xavier.
A cada três meses são coletadas amostras de água e encaminhadas para análise nos três laboratórios do IAT (Curitiba, Londrina e Toledo), todos acreditados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), seguindo a norma de qualidade laboratorial ISO 17.025. Nesses espaços são feitos diversos testes que avaliam, entre outros quesitos, as características físicas, químicas e biológicas da água.
“As cooperativas se colocaram à disposição do órgão ambiental para ajudar a monitorar os rios em busca de uma melhor gestão”, diz o engenheiro ambiental da C.Vale, Guilherme Daniel.
DADOS – Todos os dados da rede de monitoramento do Instituto estão na seção de monitoramento do site do IAT. As informações disponíveis incluem uma seção que permite a consulta de dados por estação de coleta e um mapa interativo com todos os pontos analisados pelo órgão.
Por - AEN
O plantio da primeira safra de milho no Paraná foi encerrado nesta semana cobrindo 312 mil hectares.
A expectativa é colher 3 milhões de toneladas. Esse é um dos assuntos analisados no Boletim de Conjuntura Agropecuária relativo à semana de 1º a 7 de dezembro. O documento, preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), traz também informações sobre outras culturas.
No caso do milho, a baixa luminosidade prejudicou o desenvolvimento das plantas, o que pode baixar um pouco a projeção de produtividade em relação ao ciclo de 2022. A área deste ano é 18% menor que a do último ciclo, quando a primeira safra se estendeu por 379,1 mil hectares. A redução na estimativa produtiva deve seguir o mesmo percentual. No início deste ano foram colhidas 3,7 milhões de toneladas na primeira safra.
Novamente se confirma a tendência, verificada a partir da década de 80, de a primeira safra perder importância em relação à segunda, que ainda é chamada de “safrinha” como no período em que realmente era menor. Em 2022 ela rendeu 14 milhões de toneladas de milho.
A segunda safra é plantada entre janeiro e abril e provavelmente o trabalho será mais ágil em 2024, com a perspectiva de que não haja atraso na colheita da soja como ocorreu em 2023. O milho é semeado em parte da área, sucedendo a oleaginosa.
O que se observa no campo é que a soja está com adiantamento em suas fases, com vagens já formadas em 17% da área prevista de 5,8 milhões de hectares. No ciclo anterior, neste mesmo período, apenas 3% estavam nesse estágio. O milho safrinha deve ocupar pelo menos 2,3 milhões de hectares.
FEIJÃO – O Deral atualizou a área estimada de feijão da primeira safra, de 111 mil hectares para 113 mil hectares no Paraná. No entanto, a produção deve se reduzir das inicialmente projetadas 215,2 mil toneladas para 175 mil toneladas. As perdas se devem principalmente à pouca luminosidade, erosões, alagamentos e lixiviação do solo.
Pelo menos 3% da área já foi colhida, mas a possibilidade de safra reduzida fez com que o preço recebido pelos produtores tivesse um aumento. O feijão preto, que predomina nesta safra, é o mais valorizado no momento, pois a colheita começa em região de maior oferta do carioca.
LICHIA – O documento produzido no Deral traz uma análise da produção de lichia no Paraná. Em 2022 foram colhidas 1,8 mil toneladas em 186 hectares, com Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 21,5 milhões. A produção, que nos últimos dez anos tem apresentado decréscimo, é mais desenvolvida na região de Jacarezinho, com Carlópolis como principal produtor, no Norte Pioneiro.
No ano passado as Ceasas no Paraná comercializaram 76,4 toneladas de lichia, a maioria vinda de São Paulo e Minas Gerais. Desse volume, 45,6 toneladas foram vendidas em dezembro, o que demonstra ser uma fruta mais consumida nas festividades de final de ano.
LEITE – Em novembro o produtor de leite paranaense viu sua receita continuar em queda. O litro posto na indústria atingiu R$ 2,15, o menor preço do ano. Para o consumidor, porém, o leite longa vida subiu em média 4,4% (de R$ 3,94 para R$ 4,11 entre outubro e novembro), de acordo com pesquisa de varejo do Deral. Mas é possível encontrar ofertas abaixo de R$ 3,00.
FRANGO E OVOS – O boletim também se refere aos preços levantados pelo Deral em relação ao frango vivo. No Paraná, o valor médio nominal pago ao produtor em novembro foi de R$ 4,53 o quilo. Isso representa aumento de 1,34% (R$ 0,06 por quilo) em relação a outubro, mas inferior em 12,72% comparado com novembro de 2022, quando estava em R$ 5,19 o quilo.
No caso dos ovos, o produtor recebeu o valor médio de R$ 133,83 por caixa de 30 dúzias do tipo grande. É uma redução de 4,83% em relação a outubro, quando o preço estava em R$ 140,62, e de 4,75% comparativamente com novembro do ano passado (R$ 140,92).
Por - Agência Brasil
A Secretaria estadual da Saúde vai ampliar a vacinação contra a Covid-19 no Paraná, seguindo a orientação do Ministério da Saúde (MS).
Será disponibilizada a segunda dose de reforço da vacina bivalente para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de 6 meses. A recomendação ocorreu após a descoberta de duas novas sublinhagens (JN.1 e JG.3) de uma variante do vírus que circula no Brasil.
“Embora essa nova variante não tenha sido detectada no Estado, iremos seguir a determinação do Ministério da Saúde e ampliar a vacinação. Importante ressaltar que a vacina é a forma mais eficaz de prevenir o surgimento de casos mais graves decorrentes da doença e está disponível em toda rede SUS do Paraná”, explica o secretário de Saúde, Beto Preto.
As 22 Regionais de Saúde do Paraná já foram informadas sobre a nova determinação e os 399 municípios já estão se organizando para atender a estratégia de vacinação. “As salas de vacinas estão abastecidas e o Paraná possui doses suficientes para atender a demanda. Mesmo assim iremos enviar novas doses aos municípios. Os grupos prioritários devem procurar a unidade básica de saúde mais próxima de sua residência para receber o imunizante”, ressalta Beto Preto.
CUIDADOS – A Sesa reforça que, além da vacinação, é importante seguir as medidas de prevenção e controle, como o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou com aglomerações, além de manter em isolamento os pacientes infectados com o vírus. A recomendação também vale para pessoas com sintomas gripais.
COBERTURA – De acordo com dados do vacinômetro nacional, no Paraná foram aplicadas 1.737.603 doses da vacina bivalente, o que corresponde a aproximadamente 18% de cobertura vacinal. Ainda que a cobertura esteja abaixo da estimada, o Paraná é o 8º estado do País com a maior cobertura da bivalente.
Por - AEN