A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quinta-feira (7), 13 pessoas suspeitas de tráfico internacional de drogas e armas na operação 'Pó de Ferro'. Mais de 20 toneladas de drogas também foram apreendidas no decorrer da investigação, segundo a PF.
Durante a operação, 108 policiais cumpriram 35 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão preventiva.
A ação ocorreu nas cidades de Foz do Iguaçu e Cascavel, no oeste do Paraná, em Descalvado e Porto Ferreira, em São Paulo; Alfenas, em Minas Gerais, Santo Ângelo e Vitória das Missões, no Rio Grande do Sul.
De acordo com as investigações, as drogas como crack, cocaína e maconha eram internalizadas no Brasil a partir do Paraguai. O grupo investigado está envolvido em ao menos 17 ocorrências envolvendo tráfico internacional de drogas.
Segundo a PF, um dos grupos, estabelecido em Foz do Iguaçu, destinava maior parte das drogas para São Paulo e Minas Gerais, mas também para estados do Nordeste. Na cidade o grupo controlava quatro empresas "com notável atuação comercial e industrial" que eram usadas para lavagem de dinheiro.
O outro grupo, foco da investigação, ficava em Foz do Iguaçu, Cascavel e Santo Ângelo e destinava as drogas para o Rio Grande do Sul, principalmente na região metropolitana de Porto Alegre.
Cerca de 200 kg de crack, seis veículos e 10 caminhões foram apreendidos no decorrerer das investigações, além de 15 pessoas presas em flagrante. De acordo com a polícia, a maior parte dos veículos eram roubados e com adulteração de placas e chassis, conhecidos como veículos clonados.
Além das prisões nesta quinta, também foram sequestrados dinheiro, veículos e imóveis dos investigados e de empresas em nome deles, bens que supostamente foram obtidos em razão das práticas criminosas ou mesmo utilizados para tráfico de drogas.
Por - G1
Novembro de 2023 foi novamente um mês marcado por muita chuva no Paraná, assim como outubro, devido principalmente à atuação do fenômeno El Niño, que favoreceu a passagem de frentes frias, configurações de sistemas de baixa pressão entre o Paraguai e norte da Argentina e fluxos de umidade e calor proveniente do Norte do Brasil, aponta o boletim do IDR-Paraná que analisa o impacto das variações do clima nas culturas do campo.
A agricultura do Paraná foi prejudicada nas regiões mais ao Sul, onde ocorreram altos índices de precipitações. Nas demais regiões a agricultura se desenvolveu dentro da normalidade.
A média estadual de precipitação foi de 212,6 mm e a média histórica é de 144,2 mm. A maior precipitação registrada foi de 421,6 mm em São Miguel do Iguaçu, no Oeste, sendo que desse total 127,2 mm ocorreu em um único dia (03).
Houve precipitações em quantitativos elevados em todas as regiões durante o mês de novembro, especialmente nas regiões Sudoeste, Oeste e Sul. A região Sudoeste registrou 190,1 mm acima da média histórica. Em Palmas, por exemplo, a média histórica é de 149,4 mm e choveu 416,2 mm, 266,8 mm a mais. Em vários municípios do Paraná as chuvas de novembro atingiram recordes históricos desde 1997, como em Curitiba, Pato Branco, Pinhais, Ubiratã, Francisco Beltrão, entre outros.

Menores quantitativos pluviométricos ocorreram nas regiões Noroeste e Norte, mas ainda assim com valores próximos da média histórica.
As temperaturas máximas do ar foram bastante variáveis no Paraná. Na maioria das localidades onde houve chuvas constantes e excessivas, como Sul, Sudoeste, RMC e Litoral, as temperaturas máximas do ar foram mais amenas, inferiores à média histórica. Por outro lado, nas regiões em que as chuvas não foram extremamente volumosas as temperaturas máximas do ar foram mais elevadas que a média histórica do local.
Já as temperaturas mínimas do ar foram superiores à média histórica em todo o Paraná, o que significa que as noites e madrugadas foram bastante quentes. Em novembro houve outra onda de calor, além da de setembro. Na média estadual, em novembro a temperatura máxima e mínima do ar foram 0,2 ºC e 1,4°C acima da média histórica, respectivamente. As anomalias foram superiores na grande maioria das regiões, com destaque para o Centro, Norte, parte do Sudoeste, Campos Gerais e parte da RMC.
Confira o impacto nas culturas:
SOJA – Até o final de novembro foi realizada 96% da semeadura da safra de soja no Paraná e desse montante 86% apresentaram boas condições, 12% condições medianas e 2% condição ruim, sendo essas duas últimas concentradas na região Sul e Sudoeste. Nas regiões Oeste e Centro-Oeste houve um desenvolvimento mais lento da cultura devido as precipitações volumosas, pouca luminosidade e calor excessivo.
Nas regiões Sudoeste e Sul, devido às chuvas constantes e excessivas, houve atraso no plantio, florescimento precoce com porte baixo das plantas e muitas áreas com necessidade de replantio. Nas regiões Norte e Noroeste o clima favoreceu a cultura, as chuvas foram suficientes para um bom desenvolvimento das plantas.
MILHO 1ª SAFRA – De acordo com a Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), 99% da área de milho 1ª safra foram semeadas até novembro no Paraná e 80% apresentaram condições consideradas boas, 16% médias e 4% ruins. O milho em condição ruim e mediana encontra-se majoritariamente nas regiões que ocorreram chuvas intensas, como Sul e Sudoeste. Nas demais regiões, as chuvas de novembro favoreceram o abastecimento hídrico do solo e das plantas.
FEIJÃO 1ª SAFRA – As chuvas intensas ocorridas em novembro prejudicaram muito a cultura do feijão no Paraná, uma vez que as principais regiões de cultivo estão mais sul do Estado onde ocorreram altos índices pluviométricos. A umidade do solo excessiva e a baixa luminosidade registrada em novembro prejudicaram o desenvolvimento das lavouras, as quais apresentaram porte baixo, alta incidência de doenças e redução no potencial produtivo. Até o final do mês a semeadura atingiu 99% do total previsto, estando 53% sob boas condições, 38% mediana e 9% ruim.
TRIGO – Encerrou-se a colheita do trigo no Paraná. O trigo foi a cultura que mais foi prejudicada pelas chuvas, apresentando baixa produtividade e qualidade. Altos índices de pragas e doenças como brusone e giberela, umidade excessiva do solo, atraso na colheita, alta umidade dos grãos, foram algumas adversidades enfrentadas pela cultura.
MANDIOCA – A colheita da mandioca ocorreu em um ritmo mais lento devido ao excesso de precipitação. O plantio da nova safra foi concluído e as lavouras apresentaram bom desenvolvimento.
CANA-DE-AÇÚCAR – Em novembro deu-se continuidade na colheita da cana-de-açúcar. As novas lavouras apresentaram bons desenvolvimentos.
FRUTICULTURA – De acordo com a Seab, as chuvas excessivas no Sul do Estado prejudicaram alguns pomares de ameixa, pêssego, uva, maçã e tangerina devido à queda das frutas e ataque de doenças. Nas demais regiões o desenvolvimento das frutíferas ocorreram dentro da normalidade.
OLERÍCOLAS – O grande quantitativo de precipitação prejudicou muitas áreas olerícolas, com erosão e apodrecimento das plantas, principalmente as folhosas cultivadas a céu aberto.
CAFÉ – A colheita do café foi finalizada e as plantas apresentaram um bom desenvolvimento.
PASTAGENS – Devido ao alto quantitativo pluviométrico de novembro, as pastagens aumentaram a produção da massa verde.
MANANCIAIS HÍDRICOS – As chuvas elevaram consideravelmente os níveis dos rios, represas e córregos.
SOLO – Devido aos altos qualitativos pluviométricos houve muitos episódios de erosão hídrica no solo. A demanda pela semeadura e outros manejos culturais em solos úmidos também provocaram compactação de solos por máquinas agrícolas. Ressalta-se a necessidade de ampliação das práticas conservacionistas para a preservação dos solos.
Quanto ao efeito do clima na agricultura do Paraná, os altos índices pluviométricos prejudicaram parcialmente a agricultura nas regiões que o quantitativo de precipitação foi extremo. Nas demais regiões a agricultura se desenvolveu dentro da normalidade.
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (7), em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, para cumprir um mandado de busca e apreensão decorrente da investigação voltada a um grupo criminoso responsável por lesar vítimas por meio de jogos de azar.
De acordo com as investigações, os indivíduos utilizavam um caça-níquel eletrônico para enganar pessoas em todo o País.
“Este é um desdobramento da ação que fizemos em novembro, na qual prendemos três pessoas e apreendemos carros e motos de luxo, US$ 3,2 mil, R$ 700, aparelhos eletrônicos e armas de fogo”, explica o delegado Tiago Dantas.
As investigações apontaram que o link da plataforma disponibilizado pelos indivíduos direcionava os usuários para apostas no jogo online denominado Jogo do Tigrinho, por meio do qual lesavam os participantes. A PCPR apurou também que os suspeitos faziam rifas em perfis de redes sociais de carros e valores em dinheiro. As vítimas depositavam valores em troca da participação nos sorteios, mas os prêmios não eram entregues.
Para chamar atenção nas redes sociais, eles ainda postavam vídeos com bebidas e veículos de luxo.
Os suspeitos são investigados por crime contra a economia popular, associação criminosa, exploração de loteria sem a autorização legal e lavagem de dinheiro.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta quarta-feira (6) o repasse de cerca de R$ 1 bilhão para fortalecer o atendimento de saúde no Paraná.
O anúncio foi feito durante o evento Saúde em Movimento, promovido pela Secretaria estadual da Saúde (Sesa) em Foz do Iguaçu, na região Oeste. O evento reúne cerca de 2,2 mil pessoas, entre prefeitos, secretários municipais, representantes do Ministério da Saúde e profissionais da área.
Os recursos incluem a compra de ambulâncias, veículos e equipamentos para os municípios, além de obras e construção de unidades de saúde; repasses de custeio aos municípios para a Média e Alta Complexidade (MAC); a modernização dos hospitais universitários do Estado; custeio extra do teto de especialidades; convênios com hospitais filantrópicos; incremento de assistência ao parto e nascimento e a ampliação dos pontos de atenção da Linha de Cuidado em Saúde Mental.
O Governo do Estado também vai antecipar os pagamentos referentes aos meses de novembro e dezembro, que geralmente são feitos três meses depois, dos serviços prestados por mais de mil entidades hospitalares e ambulatoriais do Paraná, com o repasse R$ 208 milhões. A medida atende 166 hospitais e 849 ambulatórios do Estado.
“Já tínhamos feitos repasses consideráveis para a saúde do Paraná ao longo do ano, e este novo recurso, que soma R$ 1 bilhão, vem em um momento importante, para garantir os atendimentos de saúde no final do ano em todo o Estado”, afirmou Ratinho Junior. “Estamos reforçando os caixas dos municípios e dos hospitais, que precisam fazer o pagamento do 13º, estão realizando um volume expressivo de cirurgias. É um reforço para que a saúde possa estar mais perto das pessoas”.
O governador destacou que é uma área que necessita de investimentos constantes. “Na saúde não tem missão cumprida. É necessário investir sempre, modernizar, introduzir tecnologia e estrutura para o atendimento da população”, disse. “E o mais importante é investir nos profissionais dessa área, porque nada substitui o atendimento humano na ponta, um bom serviço de saúde depende da confiança que os pacientes têm nos profissionais”.
Hospitais que fazem o atendimento de Média e Alta Complexidade também terão adiantamento na recomposição do teto financeiro, recebendo R$ 63 milhões. Além disso, o Ministério da Saúde vai destinar ainda R$ 300 milhões ao Paraná para a recomposição do teto financeiro da oncologia.
“O Governo do Estado fecha o ano com recursos volumosos para os municípios e os hospitais parceiros, para auxiliar no caixa e garantir o atendimento de qualidade. É uma série de incentivos, com recursos próprios e apoio da Assembleia Legislativa, para reforçar a saúde do Paraná”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “Temos também um recurso importante do Ministério da Saúde para recompor o teto financeiro de oncologia do Paraná, o maior repasse na área e que foi negociado ao longo do ano”.
MUNICÍPIOS – Do total anunciado, R$ 260 milhões são de emendas dos parlamentares estaduais, por meio do programa Paraná Mais Cidades, uma parceria entre o Governo do Estado e a Assembleia Legislativa do Paraná para a distribuição de recursos para os municípios.
Em parceria com a Sesa, os recursos vão possibilitar a compra de ambulâncias, equipamentos, carros, vans, ônibus e investimentos em obras em unidades de saúde.
Outros R$ 160 milhões são para custeio do teto financeiro de Média e Alta Complexidade. O valor, formalizado pela Resolução Sesa nº 1.648/23, será dividido per capita entre os 399 municípios e garante o financiamento de serviços especializados na média e alta complexidade.
O governo também repassou R$ 20 milhões do Tesouro do Estado para auxiliar com os gastos de saúde dos municípios que decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública, em razão das fortes chuvas que atingiram o Estado nos últimos meses.
“São investimentos que vão chegar diretamente à nossa população. Uma das nossas solicitações era que o dinheiro pudesse ser fundo a fundo, injetado diretamente aos municípios para pagar exames, consultas, medicamentos e até a folha de pagamento. É algo essencial para este fim de ano e que atende também as instituições hospitalares”, destacou o prefeito de Marilândia do Sul, Aquiles Takeda, que preside a Associação dos Consórcios e Associações Intermunicipais de Saúde do Paraná.
HOSPITAIS – Os quatro hospitais universitários do Paraná (Londrina, Maringá, Cascavel e Ponta Grossa) vão receber, cada um, R$ 10 milhões do programa PRO HU, voltado à modernização do parque tecnológico dessas unidades.
A Sesa também investirá R$ 40 milhões de custeio extrateto nos serviços de oncologia, ortopedia, cardiologia e neurologia de hospitais parceiros, conforme prevê a Resolução Sesa nº 1.649/23.
Ainda dentro desse anúncio, o governo destinará R$ 25 milhões para convênios com hospitais filantrópicos, R$ 20 milhões para o incremento da assistência ao parto e nascimento, visando diminuir a mortalidade materno-infantil, e R$ 15 milhões para aumentar os pontos de atenção da Linha de Cuidado em Saúde Mental.
Esses recursos garantem a qualificação e melhoria nos atendimentos, além de fortalecer a estratégia de regionalização da saúde, aproximando os serviços da casa dos paranaenses.
PACTO – Além dos investimentos, o Estado formalizou, ainda, o Pacto para Redução da Mortalidade Materna e Infantil, com a adesão de 17 instituições, que assumem o compromisso de reduzir em 10% os indicadores de mortalidade materno-infantil no Paraná até 2027, com o estabelecimento de dez ações prioritárias.
O pacto reúne diversos órgãos e instituições paranaenses com o objetivo de reduzir em 10% os indicadores de mortalidade materno-infantil até 2027, conforme o plano plurianual da Sesa.
As ações incluem utilização de protocolos clínicos e cadernetas de saúde; ampliação do acesso e qualidade nos serviços de pré-natal e de acompanhamento pós-parto; ampliação das coberturas vacinais em mulheres, gestantes, recém-nascidos e crianças; investimentos em equipamentos para todas as salas de parto e nascimento; implantação do Centro de Simulação Realística da Sesa e ampliação das capacitações de profissionais.
O pacto também prevê a ampliação do acesso aos Direitos de Planejamento Sexual e Reprodutivo; qualificação e ampliação da vigilância sobre o óbito materno, infantil e fetal; promoção do modelo de microrregionalização na Atenção Hospitalar da Linha de Cuidado Materno Infantil; ampliação da certificação Iniciativa Hospital Amigo da Crianca (IHAC) e da Mulher nos hospitais, além da garantia do controle social das ações propostas no documento.
Aderiram à iniciativa as secretarias de Estado da Saúde; da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa; a Assembleia Legislativa do Paraná; a Procuradoria-Geral de Justiça; a Defensoria Pública do Paraná; o Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal; a Associação dos Municípios do Paraná; a Associação dos Consórcios e Associações Intermunicipais de Saúde do Paraná; o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná; o Conselho Estadual de Saúde do Paraná; a Federação de Hospitais e Estabelecimento de Serviços de Saúde no Estado do Paraná; a Federação de Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná; o Conselho Estadual de Direitos da Mulher do Paraná; o Conselho Regional de Medicina do Paraná; a Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Paraná; a Associação Brasileira de Enfermagem; e a Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras do Paraná.

SAÚDE EM MOVIMENTO – Realizado entre terça e sexta-feira em Foz do Iguaçu, a programação do evento Saúde em Movimento inclui o 2º Encontro Estadual do PlanificaSUS Paraná; o 2º Encontro de ACS e ACE em Ação; o 4º Acolhimento do Programa Mais Médicos para o Brasil; a 6ª Reunião da Comissão Intergestora Bipartite do Paraná; e a 313ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Saúde do Paraná; entre outros eventos na área.
PRESENÇAS – Participaram da solenidade o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; os secretários do Planejamento, Guto Silva; da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte; os presidentes da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano, e da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e prefeito de Santa Cecília do Pavão, Edimar Santos; o deputado federal Dilceu Sperafico; os deputados estaduais Hussein Bakri, Márcia Huçulak, Nelson Justus, Alexandre Curi, Anibelli Neto, Matheus Vermelho, Luís Claudio Romanelli, Do Carmo e Cobra Repórter; o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, e outras autoridades.
Por - AEN
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) vai disponibilizar 112 milhões de euros para projetos de resiliência urbana nos municípios atingidos por eventos climáticos no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, todos recentemente afetados por enchentes. A linha conta com apoio do Banco Mundial.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (6) em reunião de executivos das duas instituições financeiras com o vice-governador Darci Piana. O encontro marca a largada do programa Sul Resiliente. “Esse programa é essencial para socorrer as famílias atingidas, pois com projetos de infraestrutura as prefeituras poderão ter um planejamento mais seguro para evitar novos episódios como os de outubro e novembro”, disse Piana.
Wilson Bley Lipski, diretor financeiro do BRDE, explicou que os municípios precisam estar habilitados para o financiamento e ressaltou que o Governo do Estado irá fortalecer as ações junto às prefeituras das regiões que precisam captar esse financiamento.
“Esse contrato está na fase de execução e vamos mostrar no Paraná, por meio dessa iniciativa, que o BRDE não está interessado apenas no crédito, mas que os municípios estejam comprometidos com seus projetos, de acordo com os propósitos de transformação social de forma sustentável”, afirmou.
A equipe técnica do Banco Mundial fará visitas técnicas nos próximos dias em Almirante Tamandaré e Ponta Grossa a fim de ter uma amostra das condições e propostas desses municípios. “Ficamos impressionados pela capacidade técnica do Estado do Paraná, através do monitoramento das regiões de risco”, disse o gerente de Risco de Desastres do Banco Mundial (BIRD), Jack Campbell.
“Nós do Banco Mundial temos conhecimento internacional de como construir projetos e priorizar investimentos e tomada de decisões, processo de análise de curto, médio e longo prazo, e o BRDE será um agente imprescindível em conhecimento e capilaridade local para ajudar as prefeituras”, afirmou.
Uma das condições mais vantajosas dessa linha de crédito é sobre o prazo de pagamento de 25 anos, além das taxas reduzidas, comparadas às praticadas no mercado. Esse financiamento ajudará as prefeituras interessadas em melhorar sua infraestrutura, como os sistemas de drenagem e de contenção de encostas.
A destinação desses recursos envolve dois perfis. O primeiro se destina a investimentos para resiliência urbana, com financiamento de projetos elegíveis para municípios selecionados, que podem contemplar construção ou atualização da infraestrutura existente para mitigar os impactos de desastres naturais e riscos relacionados ao clima, como inundações, deslizamentos de terra e outros processos de erosão.
A outra possibilidade de concessão do crédito é para os casos de fortalecimento institucional de municípios. Essa linha ajudará as administrações municipais a aprimorar a capacidade institucional de projetar, implementar, executar e monitorar subprojetos, incluindo sua sustentabilidade e replicabilidade ao longo do tempo, por meio de assistência técnica, serviços ou equipamentos.
O diretor de Projetos da Secretaria de Estado do Planejamento, Marcos Marini, explicou que o Programa Conecta399, criado este ano pelo Governo do Estado, vai auxiliar os municípios no envolvimento com o BRDE.
"Os pequenos municípios têm um quadro reduzido de servidores, o que dificulta operar sistemas cada vez mais complexos de transferência de recursos. Então vamos auxiliar na capacitação e na utilização das ferramentas disponíveis para elaboração e gerenciamento de projetos", disse.
PRESENÇAS - Também participaram do encontro a superintendente-executiva do Paranacidade, Camila Scucato, e o tenente-coronel Fernando Schünig, coordenador estadual da Defesa Civil.
Por - AEN
15 famílias dos municípios de Cantagalo, Porto Barreiro e Espigão Alto do Iguaçu participaram do programa, que oferece assessoria rural com acompanhamento e prestação de assistência técnica sem custo.
O Sicredi, ao longo de sua história tem atuado para oferecer as melhores soluções financeiras aos produtores rurais associados em todo o país. No estado do Paraná, a cooperativa Sicredi Grandes Lagos PR/SP, desenvolve desde janeiro de 2020, o Sicredi Agro Mais, programa de assessoria rural com acompanhamento e prestação de assistência técnica, sem custo para os associados.
O objetivo principal é oferecer assistência técnica gratuita aos produtores, promover a diversificação da propriedade, aumentar a produtividade e gerar renda para as famílias. Este ano, 15 famílias dos municípios de Cantagalo, Porto Barreiro e Espigão Alto do Iguaçu participaram do programa.
FORMATURA
Nesta quarta-feira (6) foi realizada a formatura para as famílias que participaram do programa. Durante a celebração, todos receberam certificado. Na ocasião estiveram presentes os associados e suas famílias, gerentes agro e gerentes das agências, assessores, diretores e o presidente da Sicredi Grandes Lagos, Orlando Muffato.
Durante os 18 meses do programa, os associados receberam visitas técnicas nas propriedades e auxílio da cooperativa para expandir seus negócios. “O Sicredi Agro Mais é uma iniciativa da Grandes Lagos que visa apoiar famílias que são produtoras rurais. Oferecemos uma formação completa e adequada para cada família, oportunizando o crescimento dos negócios e aumentando a produtividade das famílias. O programa também promove a sucessão familiar para motivar os jovens principalmente a se manter no campo”, destaca o presidente da Sicredi Grandes Lagos, Orlando Muffato.
Lista dos formandos do Programa Sicredi Agro Mais 2023:
CANTAGALO:
Andreia de Fatima Senczenchen Ossovski
Nadir Domingues Vieira
Marines Fatima Schneider
Tatiane de Fatima Saccon
Josciele de Bairros Ruginski
ESPIGÃO ALTO DO IGUAÇU:
Claudio de Azevedo
Luiz Martins
Alci Ganassoli Ferreira
Roberto Tajariol
Darci dos Santos Reis
PORTO BARREIRO:
Daniel Trombim
Valdemar Belloni
Naiane de Brida
Rozeli Mularczek
Adriana Baldin
Por - Assessoria