Estado quer expandir certificação de venda de produtos do campo até 2026

O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf) mobilizou as atenções durante a tarde desta segunda-feira (04) na Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa.

O programa tem como finalidade acabar com os limites municipais quando se trata de vender produtos agroindustrializados de origem animal.

O evento de apresentação do programa reuniu prefeitos e representantes dos municípios que fazem parte da Associação dos Municípios dos Campos Gerais, técnicos agrícolas, produtores rurais e proprietários de pequenas agroindústrias.

Até agora 53 municípios paranaenses aderiram ao Susaf de forma individual, outros 31 por meio do Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Rural e Urbano Sustentável da Região Central do Estado do Paraná (Cid Centro) e 10 pelo Consórcio Público Intermunicipal do Centro Noroeste do Paraná (Cicenop). No momento 55 pequenas agroindústrias do Estado estão credenciadas a vender fora dos limites municipais. O objetivo do governo estadual é ter no mínimo 200 municípios aderidos até 2026.

"Nós queremos destravar os processos e já estamos fazendo, pois podemos ir mais longe e com mais velocidade do que andamos", afirmou o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. Segundo ele, o importante é o Estado dar condições para que o empreendedorismo possa acontecer. "Alguns perceberão oportunidades e vão crescer e isso fará bem para a economia pois venderão para todo o Estado".

Segundo o secretário, não há o porquê de um produto bom e inspecionado ter autorização para ser vendido somente no município de origem. "Nós temos muita coisa boa no Paraná e os produtores não podem ficar condenados a vender só no município", reforçou. "Tem muito espaço para crescer; vamos deixar florescer aqui uma pequena agroindústria, pois isso abre oportunidade de geração de  empregos e de aumento da produção".

O presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins, destacou a importância do Estado como garantidor de que os produtos são bons. "Nós da Adapar temos uma mão pesada da fiscalização, mas temos uma mão leve para ajudar os municípios a trabalharem o Susaf", afirmou. "Quem vai consumir precisa ter certeza de que o alimento é bom".

A gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal na Adapar, Mariza Koloda Henning, destacou a necessidade de os municípios que quiserem aderir ao Sistema terem um Sistema de Inspeção Municipal (SIM) atuante e bem estruturado. É o município quem indica as agroindústrias para que recebam o selo e possam ampliar o mercado para todo o Estado.

Segundo ela, a excelência com a qualidade higiênico-sanitária dos produtos deve nortear as ações. Afinal, cerca de 250 mil doenças podem ser transmitidas por alimentos. "Vejam a responsabilidade de quem produz alimentos", alertou a gerente. "Não há população saudável sem um serviço de inspeção estruturado e atuante".

O Susaf foi criado por lei em 2013, mas regulamentado em 2020. O programa é destinado especialmente à agroindústria familiar e às de pequeno porte. A exigência é que elas estejam registradas no Sistema de Inspeção Municipal (SIM). O selo pode ser concedido aos municípios ou consórcios intermunicipais que apresentem como atribuição o serviço de inspeção e que ele seja estruturado, garantindo que o produto é de qualidade.

Os estabelecimentos interessados em obter o selo Susaf/PR devem seguir os programas de autocontrole, como limpeza, desinfecção e higiene, hábitos higiênicos e saúde dos manipuladores. Além disso, são exigidos a manutenção das instalações e equipamentos, controle de potabilidade de água, seleção de matérias-primas, ingredientes e embalagens, controle de pragas e vetores e controle de temperatura. Também devem contratar profissional habilitado para a industrialização e conservação dos produtos.

Os consumidores podem verificar no site da Adapar os municípios cadastrados no Susaf/PR. Por meio dos links, a pessoa interessada será encaminhada aos sites dos municípios, onde estão informações dos estabelecimentos e dos produtos indicados ao Susaf/PR.

ROTA DO QUEIJO – Durante o evento de apresentação do Susaf foram entregues placas a cinco empreendimentos que passam a fazer parte da Rota do Queijo do Paraná: Lavandário Het Dorp, de Carambeí, Queijaria Dutch Lady, de Carambeí, Cooperativa Agroindustrial Witmarsum, em Palmeira, Queijaria Família Baptista, de Palmeira, e Queijaria Cornélia, de Arapoti.

PRESENÇAS – Compareceram ao evento a presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa, Giorgia Enrietti Bin Bochenek, a prefeita de Carambeí, Elisangela Pedroso, o prefeito de Ventania, José Luiz Bittencourt, o secretário da Agricultura de Ponta Grossa, Bruno Costa, o chefe do Núcleo Regional da Seab, Marcelo Hupalo, a gerente regional do IDR-Paraná, Luciane Curtes Porfírio Silva, e o gerente regional da Adapar, Luiz Shower.

 

 

 

 

 

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 Governo do Paraná propõe redução no ICMS do gás natural para 12%

O Governo do Paraná mandou para a Assembleia Legislativa um projeto de lei que propõe a redução na alíquota do ICMS sobre toda a cadeia do gás natural, de 18% para 12%. O corte de seis pontos percentuais vale para todos os consumidores industriais, comerciais, residenciais e veiculares (GNV).

Um dos impactos é sobre o gás canalizado para o consumidor final. Nesse caso a expectativa é beneficiar mais de 55 mil usuários da rede da Compagas, que tem mais de 870 quilômetros nos municípios de Araucária, Arapoti, Balsa Nova, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Carambeí, Castro, Colombo, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Palmeira, Pinhais, Ponta Grossa, Quatro Barras e São José dos Pinhais.

A redução da alíquota do ICMS é um incentivo ao desenvolvimento da atividade industrial no Paraná e ajudará a atrair novos negócios, o que, por consequência, possibilita a geração de um maior número de empregos. A queda da alíquota também responde a uma demanda feita pelo setor na renovação da concessão da Compagas, em prol da competitividade da indústria paranaense e da expansão da atuação da distribuidora, que vai levar a rede até outras regiões, como o polo industrial do Norte do Paraná.

Aqueles que utilizam o GNV, em especial os que têm no veículo seu meio de trabalho, como motoristas de aplicativos, taxistas e frotistas, também passarão a ter maior economia com a nova lei. Com a queda do ICMS, o preço final do GNV ao usuário também deve ser menor e, com o maior rendimento do combustível, haverá vantagem em relação aos líquidos (gasolina e etanol). Os motoristas que possuem o kit GNV instalado no veículo ainda possuem desconto de 70% no pagamento do IPVA.

A medida também é um grande incentivo à mobilidade urbana sustentável e aos projetos que a Compagas vem desenvolvendo para implantar o uso do GNV em veículos pesados e no transporte coletivo urbano, em especial nos municípios de Curitiba e Região Metropolitana, Londrina e Ponta Grossa.

Quatro cidades já receberam testes de veículo movido 100% a gás e os resultados foram satisfatórios, segundo a Compagas, demonstrando eficiência, redução de custos de operação em cerca de 10% e emissão menor de poluentes, contribuindo de forma ativa para o processo de descarbonização ambiental das cidades.

 

 

 

 

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 Governador apresenta Nova Ferroeste a catarinenses que estão investindo no Paraná

O governador Carlos Massa Ratinho Junior recebeu nesta segunda-feira (4) os presidentes da Associação Comercial Industrial de Chapecó (ACIC), Leonir Antônio Broch, e da Aurora Coop, Neivor Canton, para apresentar o estágio atual do projeto da Nova Ferroeste aos empresários.

A estrada de ferro, que vai conectar de forma mais eficiente os produtores de grãos e de proteína animal das regiões Sul e Centro-Oeste, está em fase final de licenciamento ambiental.

Proposto pelo Governo do Paraná, o projeto da estrada de ferro cria uma ligação direta das cadeias produtivas a um menor custo logístico. O investimento logístico moderniza a atual conexão entre Cascavel e Guarapuava, ligando Maracaju, no Mato Grosso do Sul, a Paranaguá, no Litoral do Paraná, com ramais para Foz do Iguaçu e Chapecó, em Santa Catarina.

“O setor produtivo precisa, cada vez mais, ter eficiência logística para exportar todo o alimento produzido para os outros países, através dos portos de Santa Catarina ou do Porto de Paranaguá. A Nova Ferroeste está com o projeto bem avançado, agora focado na análise ambiental, para depois partir para a parte operacional”, afirmou o governador.

Esta nova fase do projeto vai analisar o impacto da obra em 18 terras indígenas dos municípios de Guaíra, Nova Laranjeiras, Morretes e Dourados (MS), localizadas a um raio de cinco quilômetros do traçado proposto. Este estudo se complementa a uma análise feita anteriormente, que verificou o impacto do projeto em outras dez terras indígenas da região do Rio das Cobras, em Novas Laranjeiras.

“A Nova Ferroeste vai entrar em 2024 naquilo que a gente considera ser a reta final do processo de licenciamento. É uma etapa importante para que o projeto tenha a segurança ambiental para ir adiante, que deve durar de 9 a 12 meses”, disse o coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Fagundes.

INVESTIMENTOS – A Nova Ferroeste vai reduzir o custo logístico do agronegócio e das indústrias da região, ligando diretamente os produtores de grãos do Mato Grosso do Sul, do Paraná e do Paraguai às indústrias de produção de carne bovina, suína e de aves do oeste paranaense e catarinense, e escoando a produção pelo Porto de Paranaguá.

O projeto da estrada de ferro cria uma ligação direta das cadeias produtivas a um menor custo logístico. O investimento logístico amplia e moderniza a atual conexão entre Cascavel e Guarapuava, passando a interligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, a Paranaguá, no Litoral do Paraná, com ramais para Foz do Iguaçu e Chapecó, em Santa Catarina.

O traçado passa pela região dos Campos Gerais, onde a Aurora Coop assumiu, em outubro, uma planta industrial de suínos das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal. Em contrapartida, as cooperativas paranaenses passaram a integrar o quadro de associadas da Aurora.

“Tivemos a satisfação de concluir recentemente a nossa intercooperação com três importantes cooperativas do Paraná, e podermos juntos promover a suinocultura nos Campos Gerais. Com isso, na medida do possível, com os planos que o Governo do Estado tem, também já passamos a pensar em um futuro ainda mais abrangente na produção de suínos no Paraná”, afirmou o presidente da Aurora Coop, Neivor Canton.

A Aurora Coop também controla uma unidade frigorífica em Mandaguari, na região Noroeste do Paraná. Somando as duas plantas, a Aurora emprega mais de 4 mil pessoas no Paraná. De acordo com o executivo, a cooperativa deve investir mais de R$ 700 milhões para ampliar a capacidade produtiva das unidades nos próximos anos.

Com a aquisição, a Aurora Coop passou a operar oito plantas industriais de suínos e elevou sua capacidade de abate de 28.500 para 32.000 suínos por dia.

INTEGRAÇÃO – O presidente da ACIC também destacou a importância do projeto da Nova Ferroeste para as demais indústrias e cooperativas do oeste catarinense. A região concentra algumas das maiores empresas e cooperativas de processamento animal do País.

“A logística é um dos grandes gargalos do nosso negócio, e essa parceria com o Governo do Paraná nesse projeto vai ser muito importante para toda a região que engloba o Sudoeste e Oeste do Paraná, o Oeste de Santa Catarina e até o noroeste gaúcho. Todos vão ganhar com esse projeto. A redução de custos no transporte de alimentos pode chegar a 30%”, afirmou Broch.

PRESENÇAS – Estiveram presentes na reunião o secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara; o superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti; o diretor-presidente da Cooperativa Castrolanda, Willem Berend Bowman; e o presidente executivo da Capal Cooperativa Agroindustrial, Erik Bosch.

 

 

 

 

 

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 Fim de ano com carteira assinada: Agências do Trabalhador têm 16,8 mil vagas

As Agências do Trabalhador e postos avançados do Paraná começam a semana com a oferta de 16.815 vagas de emprego com carteira assinada.

A maior parte é para auxiliar de linha de produção, com 2.524 oportunidades. Na sequência, aparecem as funções de magarefe, com 501 vagas, operador de telemarketing receptivo, com 380, e abatedor de porco, também com 380.

A Grande Curitiba concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (4.536). São 380 vagas para operador de telemarketing receptivo, 305 para operador de telemarketing ativo e receptivo, 201 para auxiliar de cozinha e 200 para operador de telemarketing ativo. Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 263 vagas para preenchimento imediato: vendedor interno (133), auxiliar de limpeza (62), atendente balconista (37), assistente de vendas (21) e confeiteiro (10).

A região de Cascavel aparece em seguida em volume de vagas (4.325). São 862 oportunidades para auxiliar de linha de produção, 340 para abatedor de porcos, 255 para magarefe e 249 para operador de processo de produção. 

Londrina (1.416 vagas), Campo Mourão (1.224), Pato Branco (1.131) e Foz do Iguaçu (1.050) também concentram grandes oportunidades. Em Londrina, as funções que lideram as ofertas são auxiliar de linha de produção, com 171 vagas, alimentador de linha de produção, com 97, auxiliar de produção de gorduras vegetais comestíveis, com 70, e operador de caixa, com 62 oportunidades.

Em Campo Mourão, os destaques são para auxiliar de linha de produção (93), magarefe (71), abatedor (63) e soldador (47). No Sudoeste, há oferta de emprego para as funções de auxiliar de linha de produção, com 213 oportunidades, servente de obras, com 67, operador de processo de produção, com 55, vendedor interno, com 52. Em Foz do Iguaçu, o comércio procura vagas para operador de caixa e repositor em supermercados.

ATENDIMENTO – Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI.

Confira o detalhamento das vagas por regional AQUI .

 

 

 

 

 

Por - AEN

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