A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu quatro pessoas em flagrante ligadas a um grupo criminoso envolvido em incêndios e soltura de balões.
As capturas aconteceram durante uma operação deflagrada na manhã desta segunda-feira (1º), em Curitiba. Durante a ação ainda foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão.
Seis fábricas de balões foram desmanteladas. As equipes da PCPR também apreenderam unidades prontas para soltura e mais de R$ 200 mil de papel de seda, usado na confecção de balões. Um dos balões estava sendo produzido há quatro anos ao custo de mais de R$ 20 mil.
Ao todo nove pessoas são investigadas e devem responder pelos crimes de soltura de balões, associação criminosa e incêndio, com penas que podem chegar a 12 anos de prisão.
Por - AEN
O mês tampouco começou e a Primato já tem muitos motivos para celebrar. Isto porque, durante o mês de julho, mais precisamente no dia 15, a Cooperativa comemora 27 anos de um legado pujante junto aos cooperados, clientes, colaboradores, fornecedores e toda a comunidade. E para este importante marco a Primato preparou uma campanha com 15 prêmios.
“Essa comemoração soma mais de R$50 mil em prêmios dentre eles: 2 motos 0KM, 3 geladeiras, 3 televisores 50 polegadas, 3 ar condicionados e 4 Ayer Frieer, tudo isso para que os nossos clientes possam celebrar junto com a gente essa data especial”, explicou o gerente de divisão, Daniel Girardello.
A campanha é aberta ao público e para concorrer basta fazer compras com valor acima de R$100 em uma das unidades sendo elas: Supermercados, Casa Vergara, Indústria, Casa do Produtor e Posto de Combustível, que automaticamente o cliente gera um número da sorte.
“O sorteio está programado para acontecer através dos números da loteria federal no dia 7 de agosto e a divulgação acontecerá após a validação jurídica no dia 9 de agosto. Enquanto isso os clientes podem aproveitar a campanha adquirindo itens em nossas lojas e acumulando números da sorte”, enfatizou Daniel.
Por - Assessoria
Modelo utiliza diversos aspectos do português do Brasil para fazer a detecção.
Detectores de mentira estão presentes na cultura pop e no imaginário social há muito tempo. A história indica que os primeiros estudos que relacionam mudanças corporais e o ato de mentir surgiram na década de 1850. Essa antiga inquietação humana aparece com a utilização de dispositivos e também com técnicas de leitura de linguagem corporal em séries como “Engana-me se puder”, em cenas icônicas de filmes como “Infiltrado na Klan”, documentários como “The Lie Detector” e até em canais famosos como o do influenciador brasileiro “Metaforando”.
E foi com a mesma curiosidade dos pesquisadores de quase dois séculos atrás, que Alex Sebastião Constâncio, doutor em Gestão e Tecnologia da Informação pela Universidade Federal do Paraná, desenvolveu o primeiro Detector Multimodal de Mentiras para o português do Brasil.
O detector desenvolvido por Constâncio ainda não tem a exatidão necessária para ser usado em tribunal, mas é inovador ao ser o primeiro moldado para a nossa língua. O modelo utiliza diversos aspectos do português do Brasil, como os paraverbais que são o tempo das palavras e a presença de hesitações na fala e os fatores específicos, como números, quantidades, nomes próprios e vocábulos adverbiais. O pesquisador afirma que o desenvolvimento na área ainda é lento.
Mas e você, gostaria de ter um detector de mentiras?
A fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas em 2023 resultou em benefícios financeiros de um bilhão, duzentos e cinquenta milhões de reais aos paranaenses.
Esse volume de recursos, economizados pelos cofres públicos graças à atuação do TCE, é 36% superior ao de 2022.
Também supera em 60% o de 2021. O valor total de recursos públicos fiscalizados pelo Tribunal, em 2023, somou vinte e seis bilhões e quatrocentos milhões de reais. Desse total, 81% são relativos ao processo de desestatização da Copel.
79% dos municípios paranaenses registraram aumento no número de postos de trabalhos formais entre janeiro e maio de 2024, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho quinta-feira (27).
São 316 cidades que, ao longo dos cinco primeiros meses do ano, tiveram mais admissões formais do que demissões.
Em todo o Estado, são 96.019 novos postos de trabalho no período, o que faz do Paraná o terceiro maior empregador com carteira assinada do Brasil, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, que são estados mais populosos. Em todo o Brasil, o saldo positivo de empregos no acumulado do ano foi de 1.088.955.
"O Paraná vem atraindo cada vez mais investidores pelo bom momento econômico que vive, o que resulta em mais empregos para o Estado. E emprego é comida na mesa do trabalhador, mas também é a roda da economia girando, com mais dinheiro circulando, o que gera ainda mais empregos", destaca o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
O ranking é liderado por Curitiba, com um saldo positivo de 26.829 novos postos de trabalho criados ao longo do ano. Na sequência estão Maringá (4.581), Londrina (4.301), São José dos Pinhais (4.037) e Cascavel (3.993). Com mais de 1 mil empregos criados no período, ainda completam a lista Ponta Grossa, Toledo, Foz do Iguaçu, Araucária, Colombo, Pinhais, Assis Chateaubriand, Pato Branco, Francisco Beltrão, Rolândia, Campo Largo e Arapongas, totalizando 17 municípios que alcançaram a marca.
Outras 16 cidades tiveram um saldo positivo entre admissões e demissões entre 500 e 1 mil novas vagas e 283 municípios criaram entre uma e 500 novos postos de trabalho formais. 7 cidades ainda tiveram um resultado estável, mantendo o mesmo número de empregos ao longo do ano.
DESENVOLVIMENTO REGIONAL - Os números do Caged também mostram que o crescimento nas oportunidades de trabalho está decentralizado por todas as regiões do Estado e atingem cidades de diferentes portes.
Assis Chateaubriand, no Oeste, é a 50ª cidade do Paraná no ranking populacional, com 36 mil habitantes, de acordo com dados do Censo de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas registra o 12º maior saldo de empregos do Paraná em 2024, com 1.286 novos postos de trabalho.
O saldo positivo representa 31% de todas as 4.068 admissões feitas no período, o que representa um alto volume proporcional de novas contratações e um baixo volume de desligamentos – no Paraná essa proporção foi de 12% e no Brasil todo foi de 9%.
ASSIS CHATEUBRIAND - Entre as 30 cidades com maior saldo de empregos no Estado, Assis Chateaubriand também é a que tem a maior variação em relação ao estoque total de empregos com carteira assinada, com 14% de aumento nos primeiros meses de 2024.
De acordo com a secretária de Trabalho, Emprego e Turismo do município, Milene Angeleli, investimentos de cooperativas e agroindústrias da região estão promovendo uma transformação econômica na cidade. Uma delas é a Frimesa, que instalou, em 2022, o maior abatedor de suínos da América Latina no município, fruto de um investimento de R$ 1,3 bilhão.
“Muitas destas cooperativas que vêm contratando e buscando cada vez mais mão de obra. Hoje, Assis Chateaubriand passa por uma grande evolução causada por este bom ambiente econômico. Nós somos um município com vocação agrícola, mas que agora está dando este salto se beneficiando da industrialização destas companhias e cooperativas”, explicou Milene.
IRATI - Já Irati, na região Centro-Sul, por exemplo, é outro município que apresentou crescimento significativo nas novas vagas de trabalho com carteira assinada. Entre janeiro e maio de 2024, foram 981 novos postos formais, resultado da diferença entre as 3.973 admissões e dos 2.992 desligamentos realizados no período
Este resultado coloca a cidade como a 18ª maior empregadora do Estado, mesmo estando na 31ª posição entre as mais populosas do Paraná, com 59 mil habitantes. Irati também registrou a segunda maior variação relativa entre as cidades com mais contratações, com 8% de crescimento no estoque de empregos.
Proporcionalmente, as novas vagas abertas representam quase 25% de todas as contratações feitas ao longo do ano. A maior parte destas admissões foi feita pela fabricante de chicotes elétricos Yazaki, que recentemente expandiu a operação na cidade e promoveu um aumento no quadro de funcionários de 1,5 mil para 2 mil funcionários.
“Isso é muito importante para o desenvolvimento do município. Há um avanço na qualificação profissional e na renda das pessoas, o que tem impactos em toda a economia local, fomentando outros negócios e fortalece também o comércio e os serviços”, explicou a secretária de Indústria e Comércio de Irati, Cleide do Rocio Almeida.
ROLÂNDIA - É o mesmo que aconteceu em Rolândia, no Norte do Estado. A cidade teve 4,4% de variação relativa no estoque de empregos, com 1.068 novas vagas. É a 15ª no ranking de contratações mesmo tendo a 30ª maior população do Estado, com 67 mil moradores.
A maior parte das oportunidades, segundo o Caged, está relacionada à indústria de alimentos, que abriu 349 novas vagas na cidade de janeiro a maio. No final de 2023, a JBS inaugurou no município uma das maiores fábricas de empanados e salsichas do mundo, fruto de um investimento de R$ 1 bilhão.
Por - AEN
Uma iniciativa da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) em parceria com o Sistema Faep/Senar possibilita que produtores de morango da Região Metropolitana de Curitiba tenham um selo de qualidade que diferencia o produto no mercado. Ele sinaliza o uso de boas práticas de produção e manejo, garantindo um alimento seguro para consumo.
O projeto-piloto foi oficializado no final de 2022, com oito propriedades participantes, e hoje todas já estão certificadas. São agricultores convencionais que seguem o sistema semi-hidropônico, ou seja, as frutas não são cultivadas direto na terra, mas em um substrato apoiado em cavaletes ou palanques.
Na primeira etapa, os fruticultores participaram de uma capacitação realizada pelo Sistema Faep/Senar-PR. As exigências para certificação também incluem a presença de um responsável técnico na propriedade, o monitoramento constante de pragas e doenças e uma produção ambientalmente sustentável. Os fiscais de Defesa Agropecuária da Adapar fazem acompanhamento frequente e coletam amostras para comprovar a ausência de resíduos de agrotóxicos nas frutas.
Após as análises, se constatada a conformidade às normas de qualidade, a Adapar concede aos agricultores um selo que é adicionado às embalagens dos morangos. Além de indicar a adequação, o selo tem um QR Code que dá acesso a informações como as datas das fiscalizações realizadas, os resultados das análises laboratoriais e a rastreabilidade.
A conquista do selo fez a diferença na propriedade da família da engenheira agrônoma Giovana Beger, em São José dos Pinhais. São 25 estufas abertas para visitação e no sistema “colha e pague”, que proporciona aos turistas o contato direto com a origem do produto.
A família trabalha com morangos desde 1999 e já recebia a fiscalização da Adapar antes mesmo do projeto-piloto. Mas, com a adesão à iniciativa, aperfeiçoou o monitoramento de pragas e doenças com um caderno de campo. Além disso, o armazenamento de agrotóxicos e fertilizantes foi reorganizado, e a engenheira agrônoma passou a ter um acompanhamento mais frequente da produção. “Nós conseguimos reduzir o uso dos químicos pela adoção dos biológicos”, conta Giovana.
“A gente já tinha um produto seguro e não usava químicos de forma indiscriminada. Mas não tinha nenhuma forma de provar isso para o consumidor, para dizer que nosso produto era totalmente seguro. Agora, com essa certificação da Adapar, a gente tem”, complementa.
CONSUMO – Além do morango in natura, a família comercializa geleias e sobremesas. Uma das clientes fiéis é a confeiteira Geisa Miriam Bueno, moradora de São José dos Pinhais, que há anos compra frutas da família Beger para fazer seus bolos e doces finos. “É por conta da qualidade e sabor da fruta. Do que eu pego na cidade, cerca de metade jogo fora. E, aqui, é certeza que eu não desperdiço nada. Tenho essa preocupação porque preciso manter o padrão de qualidade do meu trabalho”, explica.
COMO FUNCIONA – O primeiro passo para agricultores interessados é determinar um responsável técnico para a propriedade. Esse profissional deve procurar o escritório da Adapar e cadastrar o produtor no programa com a documentação exigida. A partir daí, a Agência faz o acompanhamento mais direto do local.
Segundo a fiscal de Defesa Agropecuária Sabrina Jacques Farias, que foi responsável pelo projeto piloto, a ação surgiu da identificação de duas demandas. Uma delas é dos próprios consumidores, que exigem cada vez mais segurança quando buscam alimentos in natura. A outra demanda veio do campo e foi percebida pela equipe durante as fiscalizações. “Quando fazíamos análises de amostras, os produtores sempre pediam para ficar com os resultados, para poder mostrar aos clientes que estão produzindo de forma correta. O selo dá essa possibilidade”, diz.
Além de São José dos Pinhais, há produtores de morango certificados em Mandirituba, Campina Grande do Sul, Almirante Tamandaré e Lapa.
MORANGO – O morango foi escolhido para o projeto piloto pelas particularidades da produção. Ao mesmo tempo em que estão com frutos, as plantas têm, simultaneamente, crescimento vegetativo e flores. Por isso, é um tipo de cultivo sensível, que exige aplicação de defensivos apropriados, e produtos biológicos para o controle de pragas e doenças.
A Região Metropolitana de Curitiba lidera a produção da fruta no Paraná. São José dos Pinhais é o principal produtor. Segundo os dados preliminares do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), do Departamento de Economia Rural (Deral), o município colheu cerca de 3,5 mil toneladas de morango em 2023, gerando uma renda de R$ 52,73 milhões para os agricultores.
NOVOS RUMOS – Em março, a Adapar publicou a Portaria nº 82, que estabelece procedimentos para a certificação da produção de produtos de origem vegetal do Paraná. A ideia é expandir o trabalho para outras culturas, com foco na rastreabilidade.
“Isso é uma tendência mundial. Todo mundo quer saber onde e como aquele produto foi feito. Por isso o projeto tem tudo para crescer, principalmente para frutas e outros alimentos em que a gente vem encontrando resíduos de agrotóxicos. Assim, podemos ajudar a melhorar os sistemas de produção e garantir um alimento seguro”, completa o chefe do Departamento de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Rezende Young Blood. Os agricultores podem buscar informações no site ou na sede da Adapar.
Young Blood explica que um dos benefícios observados no campo é a mudança na imagem de “punição” normalmente associada ao serviço de Fiscalização agropecuária, e um investimento maior na orientação dos agricultores e no reconhecimento das boas práticas. “Os órgãos de fiscalização, pelas suas características, sempre tiveram um caráter de penalização para quem faz errado. E a gente estudou um modo de valorizar o produtor que faz a coisa certa, que segue todas as regras da defesa agropecuária”, diz.
Por - AEN