Com mais equipamentos e servidores, Estado fortalece a estrutura da Polícia Penal

A Polícia Penal do Paraná (PPPR) recebeu ações e investimentos significativos em 2024, como renovação da frota, capacitação dos profissionais e expansão das unidades. Outro ponto de destaque é o aprimoramento das tecnologias de monitoramento, para garantir mais segurança, eficiência e mobilidade na custódia de pessoas privadas de liberdade no Estado. Em 2024 a corporação anunciou a primeira mulher como diretora-geral,  em alinhamento com as políticas públicas de equidade e inclusão do Governo do Estado. 

"Estamos comprometidos em fortalecer cada vez mais a segurança pública. Os investimentos feitos ao longo de 2024 foram essenciais para garantir a manutenção da qualidade dos serviços prestados pela Polícia Penal, que vem se aprimorando constantemente”, afirma o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira. “Quanto mais recursos investimos, mais capacitada e preparada a corporação se torna para cumprir sua missão".

“Os investimentos em infraestrutura, capacitação, equipamentos e modernização, aliados ao fortalecimento das funções sociais da instituição, como a reintegração social dos apenados, consolidam a PPPR como uma referência nacional no setor penitenciário”, enfatiza.

DESTAQUES  Em abril deste ano, o Governo do Estado entregou à Polícia Penal 225 viaturas e 1.400 coletes balísticos, um investimento superior a R$ 36 milhões. Entre os novos veículos, 70 são automóveis modelo hatch, 15 sedans, 30 furgões, 100 caminhonetes S-10 e 10 caminhonetes Trailblazer, distribuídos por todas as nove regionais administrativas da PPPR. 

O ano também foi marcado por um avanço com a nomeação da primeira mulher policial penal, Ananda Chalegre, como diretora-geral da instituição, o que simboliza o alinhamento da corporação com as políticas de inclusão e valorização promovidas pelo Governo do Estado.

“Assumir a direção-geral como a primeira policial penal a ocupar este cargo é uma honra que carrego com profunda responsabilidade”, afirma Alanda. "Sinto-me honrada em representar esta instituição e contribuir para uma gestão que valoriza a inclusão, a eficiência e o impacto positivo na sociedade”.

REFORÇO NO QUADRO – O concurso público realizado pela PPPR em maio de 2024 recebeu inscrições de 24.933 candidatos, bem mais que o previsto. Ele ainda está em andamento. O resultado final foi divulgado no dia 20 de dezembro.

Para o diretor-adjunto da Polícia Penal do Paraná, Maurício Ferracini, o expressivo interesse é fruto do crescimento e da valorização da corporação. “Hoje, além da custódia, somos responsáveis pelo tratamento penal, com uma estrutura que envolve formação, políticas públicas, inteligência e planejamento de novas unidades”, afirma.

“A PPPR se consolida como uma força importante para a segurança pública, refletindo diretamente na reintegração social dos apenados", enfatiza.

No segundo semestre, a Polícia Penal ainda realizou a entrega de 2.587 kits com calças e camisas táticas aos servidores. O investimento de R$ 8,16 milhões visou proporcionar mais conforto e segurança para os policiais. 

NOVAS UNIDADES – Além da parte de gestão, estão em andamento as obras de construção da Penitenciária Estadual de Ribeirão do Pinhal (Norte Pioneiro), as Casas de Custódia de Umuarama (Noroeste) e Laranjeiras do Sul (Centro-Sul), além das ampliações da Penitenciária Industrial Marcelo Pinheiro, em Cascavel (Oeste), e da Penitenciária Estadual de Piraquara III (Região Metropolitana de Curitiba). Juntas, essas unidades somam 3.139 novas vagas. As ações visam melhorar as condições de custódia e aumentar a capacidade do sistema prisional paranaense. 

Além disso, a Polícia Penal do Paraná mantém uma das maiores rede de monitoramento eletrônico do Brasil e conta com 22 postos avançados e duas unidades móveis de atendimento. 

 

 

 

 

Por AEN/PR

 

Investimento de R$ 52 milhões: Estado entrega 133 viaturas e equipamentos para as polícias

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Segurança Pública (Sesp), está investindo R$ 52,3 milhões para reforçar a estrutura das forças policiais e do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná. São 133 viaturas para Polícia Militar (PMPR), equipamentos de alta tecnologia para a Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, e quatro vans que serão utilizadas como bases móveis. As entregas ocorreram neste sábado (21), durante a abertura do Verão Maior Paraná, em Pontal do Paraná, no Litoral.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Hudson Teixeira, destacou que as forças de segurança têm recebido grandes investimentos para prestar um serviço cada vez melhor à população. “São várias viaturas que estão sendo entregues, dois drones para o Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil também está recebendo investimento, então são recursos para garantir a tranquilidade da população, para que as pessoas venham, se divirtam, mas que se respeitem”, afirmou

Teixeira também fez um apelo à população para que siga as recomendações das forças de segurança. “O excesso de bebida alcoólica, som alto, isso tudo não vai ser permitido no nosso Litoral. A maioria das mortes que nós tivemos por afogamento no ano passado foram de pessoas que estavam embriagadas e que não respeitaram as ordens do bombeiro militar”, lembrou.

PMPR – As 133 viaturas foram entregues para a Polícia Militar do Paraná (PMPR), que distribuirá a frota por todo o Estado. São 33 caminhonetes Ford/Ranger, com investimento de R$ 11,1 milhões do Fundo Especial Para a Segurança Pública (FUNESP); 30 Chevrolet/Trailblazer, totalizando R$ 10,5 milhões; e 70 Renault/Dusters, que integram a frota alugada, com um custo de R$ 14,9 milhões para o período de 900 dias. O investimento total é de R$ 36,5 milhões.

Os veículos, que irão reforçar a atuação da PM, são equipados com sinalização acústica e visual, identificação oficial, para-choque de impulsão, rádio transceptor móvel, escudo de proteção balística e cela traseira para transporte de pessoas detidas.

“Teremos aqui um reforço definitivo em todas as atividades. São mais de R$ 30 milhões de investimento em viaturas Duster, Trailblazer semi-blindadas e Ranger, cães treinados e policiamento rodoviário reforçado. Temos o Projeto Falcão que será aplicado durante todas as atividades do Verão Maior, então a população pode contar com a Polícia Militar, que estará sempre à disposição do seu cidadão para qualquer eventualidade”, destacou o comandante-geral da PM, coronel Jefferson Silva.

PCPR – A Polícia Civil do Paraná (PCPR) recebeu equipamentos que utilizam princípios físicos de ponta para otimizar a detecção e análise de impressões digitais. Entre eles estão 13 unidades do Tablet 8K, em um investimento de R$ 8,4 milhões. O Paraná é o primeiro estado do Brasil a receber o dispositivo, equipado com sensores de imagem de altíssima resolução (8K) que realça impressões digitais latentes.

O tablet também permite capturar fragmentos papiloscópicos em superfícies complexas, como metais, vidros e plásticos. O uso da tecnologia melhora a visibilidade de vestígios que seriam invisíveis a olho nu.

Foram entregues, ainda, cinco unidades do Contactless Lite, que capturam impressões digitais sem contato físico direto. O dispositivo é eficaz mesmo em materiais texturizados ou altamente reflexivos, garantindo a integridade e precisão da coleta. O aporte na compra dos equipamentos foi de R$ 1,4 milhão.

A PCPR também recebeu nove unidades do Smartphone CSI Pro2, com investimento de R$ 981 mil, que serão distribuídos por todo o Paraná para uso em locais de crime e Laboratórios de Perícia Papiloscópica. O dispositivo portátil permite examinar superfícies diretamente no local do crime, explorando princípios de absorção e reflexão seletiva da luz, o que permite a detecção de impressões digitais em uma ampla gama de materiais, incluindo superfícies úmidas ou contaminadas.

Os equipamentos integram física óptica avançada e engenharia de imagem para oferecer soluções inovadoras em papiloscopia. Eles não apenas aumentam a eficiência das investigações, mas também garantem maior precisão e confiabilidade nos resultados. O investimento total é de R$ 10,8 milhões.

“Estamos seguindo o planejamento da Secretaria de Segurança. A nossa instituição tem recebido diversos investimentos desde 2019, e hoje, só aqui, são cerca de R$ 11 milhões em equipamentos, que vão servir para agilizarmos investigações, determinando a autoria de crimes de uma forma bem mais rápida”, ressaltou o delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach. “São equipamentos que só a Polícia Civil do Paraná tem hoje no País.”

SESP – Outras quatro vans foram entregues para a Secretaria da Segurança Pública. O Centro Integrado de Controle Móvel será utilizado como base móvel para operações de drones e suporte técnico para comunicação nas operações policiais das forças de segurança pública. O valor total do investimento é de R$ 1,4 milhão.

Além disso, o Corpo de Bombeiros Militar (CBMPR) recebeu uma série de equipamentos, no valor total de R$ 5 milhões. Entre eles está um Side Scan Sonar, voltado à busca de objetos e pessoas na água, otimizando o tempo de resposta da corporação; drones com muita tecnologia embarcada; duas Lanchas de Busca e Salvamento (LBS); além de dez veículos utilitários do tipo UTV.

VERÃO MAIOR PARANÁ – Toda a programação do Verão Maior Paraná pode ser conferida no site exclusivo do Governo do Paraná. Serão 33 shows nacionais gratuitos nas arenas de Matinhos e Pontal do Paraná, além de grande programação esportiva nas arenas das praias do Litoral e na região Noroeste.

 

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

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Fomento Paraná libera R$ 717 milhões em crédito em um ano em todo o Estado

A Fomento Paraná, instituição financeira do Governo do Estado, fecha 2024 com um aumento de 28,5% em relação ao ano anterior em crédito colocado no mercado paranaense, totalizando mais de R$ 717 milhões em dinheiro para apoiar os municípios e empreendimentos privados.

Foram liberados R$ 440,4 milhões em financiamentos no ano para obras e compra de maquinário nos municípios, e R$ 277,3 milhões para manutenção ou expansão de empreendimentos informais, microempreendedores e empresas de micro e pequeno porte.

Até meados de dezembro a instituição havia atendido mais de 9.600 empreendimentos, em 315 municípios, sendo cerca de 8.360 operações de microcrédito, para pequenos negócios, em valores de até R$ 20 mil. O microcrédito é operado em parceria com as prefeituras, por intermédio de agentes de crédito que atuam em Agências do Trabalhador, Salas do Empreendedor e outras estruturas municipais em parceria com o Sebrae.

Um dos destaques do ano foi o programa Paraná Recupera, que apoia empreendedores e municípios atingidos por fenômenos que geram situações de emergência, como alagamentos, vendavais, estiagem e até dengue. O programa oferece capital de giro com taxa de juros fixa, subsidiada pelo Governo do Estado, para auxiliar a retomada de atividades econômicas. Em onze meses foram liberados R$ 140 milhões para 2.880 empreendimentos de 67 cidades.

Também teve destaque o programa Banco da Mulher Paranaense, destinado a impulsionar o empreendedorismo feminino. Até novembro mais de 3.300 empreendimentos liderados por mulheres foram atendidos com contratos que somam R$ 34,5 milhões.

Com isso, o número total de clientes na carteira ativa da Fomento Paraná soma mais de 48,6 mil empreendedores ou empreendimentos representando quase R$ 600 milhões na carteira de crédito privado. Entre Setor Público e Setor Privado a carteira total já chega a R$ 1,6 bilhão.

De acordo com o diretor-presidente da Fomento Paraná, Vinícius Rocha, a instituição tem se mostrado uma política pública importante e crescido rapidamente sob a liderança do governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Desde a pandemia, quando muitas instituições financeiras restringiram o crédito enquanto a Fomento ampliava a concessão para os pequenos negócios, nos tornamos mais conhecidos, aprimoramos processos, ampliamos a rede de parceiros, criamos novas linhas. Tudo isso se soma aos resultados que apresentamos agora”, diz Rocha.

“Um estudo do Ipardes sobre os impactos socioeconômicos do crédito que fornecemos no ano passado [2023] identificou a geração de mais de 10 mil empregos, entre diretos e indiretos, mais de R$ 30 milhões em ICMS e um impacto de R$ 638 milhões no PIB estadual. Esses números serão ainda maiores em 2024 e nos deixam muito confiantes e gratos com o trabalho das nossas equipes e com a contribuição dos nossos parceiros”, acrescenta.

FINANCIAMENTO AOS MUNICÍPIOS – A carteira ativa no Setor Público da Fomento Paraná fecha o ano somando R$ 1,1 bilhão em contratos que beneficiam 290 municípios. A parceria entre Fomento Paraná, Secretaria das Cidades e Paranacidade no Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM), renovou o recorde anual de recursos liberados e de novos contratos com municípios para financiar obras de melhoria da infraestrutura urbana, adquirir equipamentos e outros projetos.

As liberações de crédito somavam R$ 440 milhões em meados de dezembro, beneficiando 195 municípios com recursos para obras e outros processos em andamento, para pavimentação de vias urbanas, construção de escolas, unidades de saúde, iluminação, barracões industriais etc.

O SFM firmou outros R$ 440 milhões em novos contratos até setembro – prazo limite para contratações antes do final dos mandatos dos atuais prefeitos. Foram 93 operações que irão financiar obras e outros projetos em 74 municípios.

“Entre instituições do mesmo gênero, como Caixa, Banco do Brasil e BRDE, a Fomento Paraná fecha 2024 com o maior valor, maior número de processos e maior número de municípios atendidos com financiamentos aprovados”, compara o diretor de Operações do Setor Público, Mounir Chaowiche.

OUTROS DESTAQUES – A Fomento Paraná reabriu a linha de crédito Fomento Taxistas, com até R$ 50 milhões para renovação da frota de táxis. Com taxa de juros subsidiada pelo Governo do Estado, a linha permite financiar até 80% do valor de um carro novo, limitado a R$ 80 mil, para titulares de autorização, permissão ou concessão do poder público para prestação de serviços de táxi.

Abriu uma chamada pública e selecionou uma gestora para estruturar o Fiagro FIDC Paraná 1 - Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agro. O fundo recebeu um aporte inicial de R$ 150 milhões do Governo do Estado e deve iniciar as operações em 2025. O objetivo é criar uma alternativa de financiamento ao agro uma vez que o crédito rural e outros mecanismos não atendem à demanda total dos produtores paranaenses.

A instituição capacitou novas turmas de agentes de crédito e correspondentes para a Rede de Parceiros, que já alcança 338 municípios, com 720 pessoas físicas aptas a intermediar a concessão de crédito da instituição no Estado.

RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO – Além de crédito novo, a Fomento Paraná repactuou mais de R$ 30 milhões em contratos que estavam com parcelas em atraso. Essa medida ajudou a reduzir a inadimplência a um dos menores índices históricos, chegando a 5,4% no microcrédito e 3,61% no setor privado como um todo.

“A renegociação de crédito é fundamental para os negócios da Fomento, pois reduz perdas e ajuda a manter taxas de juros em patamares mais baixos, ao mesmo tempo que permite que milhares de empreendedores possam manter as contas em dia, com crédito aberto no mercado”, afirma João Carlos Mineo, gerente de Recuperação de Créditos.

 

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

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Projeto Renda Agricultor Familiar passa a atender 10 mil pessoas no Paraná

Com mais 677 projetos de renda e inclusão social aprovados neste ano, o Projeto Complementar Nossa Gente Paraná, na modalidade Renda Agricultor Familiar, alcançou 9.996 agricultores beneficiados. O programa, que combina políticas diversificadas para propiciar prevenção e superação das condições de alta vulnerabilidade social, iniciou sua operação em 2015.

Foram investidos aproximadamente R$ 28 milhões do Tesouro do Estado, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop).

Cada um dos beneficiados recebe R$ 6 mil, divididos em duas parcelas. O valor teve reajuste de 100% em agosto deste ano. A primeira parcela é de R$ 4 mil, transferidos diretamente aos responsáveis das famílias beneficiárias por meio de assinatura de adesão e apresentação do projeto de estruturação da unidade familiar produtiva, feito pelo técnico do IDR-Paraná responsável pela assistência técnica em conjunto com a família.

Comprovada a correta execução do valor e o progresso no desenvolvimento do projeto, a segunda parcela é liberada.

O programa destina-se a produtores que possuam renda familiar mensal per capita igual ou inferior à meio salário mínimo. Nesse grupo estão agricultores familiares do Grupo B do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), pescadores artesanais, quilombolas, indígenas e comunidades tradicionais. A estimativa é que no Paraná existam cerca de 110 mil famílias com essas características.

Por serem famílias mais vulneráveis socialmente, o Governo do Estado, por meio das secretarias da Agricultura e do Abastecimento; do Desenvolvimento Social e Família; e Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), com participação dos municípios, famílias e comunidade, instituiu o Nossa Gente Paraná.

Além do repasse de auxílio financeiro, ela recebem os serviços de assistência técnica e extensão rural, possibilitando a implementação de projetos de geração de renda e o acesso a políticas públicas de cidadania, gerando a autonomia dos beneficiários, preservação do meio ambiente e a melhoria dos índices de qualidade de vida.

Também podem participar jovens acima de 18 anos que cursem colégio agrícola ou Casa Familiar Rural e realizem projeto próprio em área cedida pelos pais.

Em 2019 o projeto foi vencedor do Prêmio Sesi ODS, em razão de cumprir Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos na Agenda 2030. Em 2022 foi o terceiro lugar nacional no Prêmio Estratégia ODS Brasil.

 

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

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Com instalação de 100 novas torres, Paraná avança com conectividade em áreas rurais

Com foco em melhorar a qualidade de vida dos moradores de zonas rurais, o Governo do Estado investiu em ações de conectividade, buscando aumentar a cobertura de internet e telefonia móvel nesses locais. Em 2024, o Plano de Conectividade Rural do Paraná obteve avanços significativos frente à democratização do acesso à internet.

O programa é liderado pelas secretarias da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), e da Agricultura e do Abastecimento (SEAB), com a participação de 17 órgãos públicos, 15 players do setor privado, incluindo operadoras e empresas de tecnologia, e mais seis entidades representantes da sociedade civil.

O Paraná conta com uma área territorial de 199 mil quilômetros quadrados. Desses, apenas 4 mil estão localizados em grandes centros urbanos. Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em junho de 2023, o Paraná contava com 52,73% da área com cobertura móvel. Já em junho de 2024, segundo a atualização mais recente, a cobertura subiu para 62,21%.

O secretário estadual da Inovação, Alex Canziani, explica que os esforços para levar internet para as áreas rurais visam fortalecer o setor agrícola, que representa um importante pilar para a economia paranaense. “O projeto, coordenado por 17 órgãos estaduais sob a direção da Inovação, busca tornar o Paraná o primeiro estado 100% conectado. Parcerias com operadoras são fundamentais para alcançar essa meta, fortalecendo ainda mais a inclusão digital e o desenvolvimento sustentável no Estado”, afirma.

Entre as ações realizadas em 2024, está a parceria com operadoras de telefonia para a construção de antenas de telecomunicação em diversos municípios e regiões do Estado. A primeira foi assinada em fevereiro, com a operadora TIM, que investiu R$ 22 milhões para a construção de 116 antenas em 83 municípios, atendendo em torno de 40 mil pessoas diretamente e mais 2 milhões de forma indireta. Até o momento, mais de 100 torres já foram instaladas, ampliando a cobertura para os clientes da TIM em áreas rurais de todo o Estado.

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, afirma que o grande desafio da área é conseguir manter a competitividade com sustentabilidade e menos penosidade. “É preciso refinar os processos de precisão nesse setor. Isso pressupõe o uso intensivo de uma série de inovações que já estão embarcadas em máquinas ou os processos mais digitais que estão chegando no meio rural. Uma boa conectividade é imprescindível para isso”, diz.

MAIS CONEXÃO – Outra parceria foi assinada com a operadora Claro para a implementação de 378 antenas de telecomunicação em 194 municípios. Ao todo, a operadora vai investir R$ 99,8 milhões no projeto, que além de construir torres em localidades rurais também irá contemplar pontos estratégicos de rodovias, áreas de fronteiras e cidades do Litoral, impactando mais de 7 milhões de pessoas.

Das antenas que serão instaladas, 162 serão nas áreas rurais, atendendo às demandas dos moradores, principalmente das regiões dos Campos Gerais, Central e Centro-Sul. Além dessas, 16 torres vão ser colocadas ao longo da BR-277, entre Curitiba e o Litoral, e da BR-116, entre Curitiba e a divisa com São Paulo, além de 13  no Litoral e outras 16 em áreas de fronteira.

Para fomentar a ampliação da conectividade no Paraná, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Fazenda (Sefa), liberou as empresas de telecomunicação para adquirirem créditos acumulados de ICMS disponíveis no Sistema de Controle da Transferência e Utilização de Créditos Acumulados (Siscred) da Receita Estadual do Paraná.

TESTES DE CONECTIVIDADE – Durante 2024, a SEI ainda realizou diversos testes para estudar a viabilidade e o uso de tecnologias e plataformas para atender as demandas das comunidades rurais. Pelo processo de georreferenciamento, foram feitos testes do projeto CEP Rural Digital, que busca gerar endereçamento digital de propriedades rurais, possibilitando o acesso por aplicativos de localização.

O primeiro teste do projeto foi em uma propriedade rural a cerca de 10 km do centro de Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. O cadastramento da propriedade foi por meio de uma plataforma desenvolvida pela Celepar, que através da unidade consumidora da conta de luz da Copel consegue gerar um código de endereçamento exato da propriedade.

A iniciativa visa facilitar a localização por aplicativos de navegação como Google Maps e Waze, permitindo que serviços públicos consigam ter acesso facilitado a esses locais, como no caso de ambulâncias, atendimento da polícia e de bombeiros, e até mesmo de serviços particulares como entregas de produtos e encomendas.

Já para atender regiões onde existe maior dificuldade de chegada de conexão por fibra óptica, banda larga e dados móveis, a SEI fez testes de conexão de internet via satélite, a fim de avaliar tecnologias existentes no mercado e suas funcionalidades. A ação foi realizada em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) e a Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebras), estatal federal vinculada ao Ministério das Comunicações.

Os testes aconteceram com a instalação do aparelho T3SAT (Terminais Transportáveis Telebras por Satélite) no quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Paraná, em Curitiba, e na Academia Policial Militar do Guatupê, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, e na Ilha de Medeiros, no município de Guaraqueçaba, no Litoral.

 

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

Paraná tem sete projetos aprovados no PAC voltado para cidades sustentáveis

Sete projetos do Paraná para reciclagem de resíduos sólidos foram selecionados pelo governo federal para receber recursos do Programa de Aceleração do Crescimento no Eixo Cidades Sustentáveis e Resilientes por meio de convênios formalizados com o Instituto Água e Terra (IAT), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). O investimento será de R$ 21 milhões em obras como a construção de barracões de reciclagem, pátios de compostagem, aquisição de equipamentos, adequação de áreas de transbordo e unidades de tratamento de resíduos da construção civil.

Os municípios beneficiados serão Borrazópolis, Campo Largo, Cascavel, Ibiporã, Ivaiporã, Marechal Cândido Rondon e Ribeirão Claro. Os recursos são a fundo perdido, ou seja, sem a necessidade de devolução. As intervenções começam em 2025, com prazo de três anos para a conclusão das obras. A estimativa é que as ações terão impacto direito na vida de mais de 700 mil paranaenses.

“Aqueles municípios do Paraná que tinham projetos prontos, adequados, e com as certidões em dia, conseguiram acesso a esse recurso tão importante. Diminuir os resíduos que são despejados em aterros significa menos problemas de saúde para as pessoas e garantia de maior qualidade ambiental”, afirma a coordenadora de Saneamento Ambiental e Economia Circular da Sedest, Isabella Tioqueta.

No total, o Ministério das Cidades vai investir mais de R$ 703 milhões em ações semelhantes no País. Segundo a pasta, os trabalhos vão mobilizar cerca de 60 cooperativas ou associações de catadoras e catadores. A expectativa é gerar mais de 33 mil empregos diretos e indiretos.

A participação dos municípios paranaenses e a seleção dos projetos foi realizada por meio da divulgação e mobilização pelo grupo R20, o que facilitou a organização e envio dos projetos ao Ministério. O colegiado é um órgão consultivo formado por representantes dos 399 municípios e dos Consórcios Intermunicipais de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos das 20 regiões do Plano Estadual de Resíduos Sólidos.

O grupo atua em temas como educação ambiental, coleta seletiva, inclusão social de catadores, logística reversa, pesquisa, ensino, extensão, disposição final de rejeitos e consórcios.

FOPEC – A divulgação e mobilização para envio dos projetos integram as ações em desenvolvimento pelo Fórum Paranaense de Economia Circular (Fopec), espaço voltado para o debate, consultas, articulação e promoção de ações relacionadas ao tema no Estado. A finalidade principal é fomentar a adoção de princípios e práticas da economia circular visando a redução do desperdício de recursos, a promoção da reutilização, da reciclagem e do reaproveitamento de materiais descartados, incentivando o desenvolvimento de cadeias produtivas mais sustentáveis.

O Fopec conta com a participação de 23 instituições, entre órgãos públicos e entidades da sociedade civil organizada, sob a coordenação da Sedest. A participação em plenárias e câmaras técnicas é aberta ao público, permitindo a entrada de outras instituições interessadas. A inscrição pode ser realizada pelo site do Fórum.

 

 

 

 

Por AEN/PR

 

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