Virada do ano reúne 1,1 milhão de pessoas nas praias do Litoral do Paraná

As praias do Litoral do Paraná receberam aproximadamente 1,1 milhão de pessoas durante a festa da virada de 2024 para 2025, de acordo com as estimativas do Centro de Controle Operacional da SESP, em conjunto com a Polícia Militar do Paraná, divulgadas nesta quarta-feira (1).

Guaratuba foi o município que registrou o maior público, com cerca de 470 mil pessoas acompanhando as celebrações. Matinhos recebeu aproximadamente 360 mil pessoas, enquanto Pontal do Paraná contou com um público estimado de 180 mil pessoas.

Apesar do grande público, as festas de Reveillón foram marcadas pela segurança e tranquilidade, sem ocorrências graves registradas pela Polícia Militar, Polícia Civil ou Corpo de Bombeiros.

REFORÇO – Para isso, as forças de segurança do Estado vêm atuando de forma integrada em todo o Litoral, utilizando efetivos especializados e recursos tecnológicos que inibem ações criminosas ou confusões. Entre os equipamentos estão aeronaves, drones e câmeras de visão noturna.

“O sucesso da operação de segurança no Réveillon reflete o comprometimento das nossas forças de segurança e a eficiência do planejamento integrado. Garantimos que mais de um milhão de pessoas pudessem celebrar com tranquilidade e sem ocorrências graves na região”, afirmou o secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.

Durante a temporada, as forças de segurança também atuam em ações operacionais específicas de conscientização que ajudam a garantir o bem-estar dos moradores e turistas. Ao todo,  2.700 membros das Forças de Segurança do Paraná reforçam o atendimento em todo o Litoral durante a temporada de verão.

VERÃO MAIOR PARANÁ – Toda a programação do Verão Maior Paraná pode ser conferida no site exclusivo do Governo do Paraná, o pr.gov.br/verao. Serão 33 shows nacionais gratuitos nas arenas de Matinhos e Pontal do Paraná, além de grande programação esportiva nas arenas das praias do Litoral e na região Noroeste.

 

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

Prêmios e rankings de inovação: Paraná é destaque nacional e internacional em 2024

Em mais um ano, o Paraná colecionou prêmios nacionais e internacionais nas áreas de inovação, tecnologia e sustentabilidade, sendo reconhecido como um Estado inovador e com destaque para municípios. Entre eles, o ranking da consultoria Bright Cities considerou o Paraná o mais sustentável do Brasil pelo segundo ano consecutivo, ficando novamente à frente de São Paulo e Santa Catarina.

O estudo avaliou a média dos indicadores usados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para guiar melhores práticas de desenvolvimento sustentável e inclusivo, tendo em conta os três maiores municípios de cada Unidade Federativa. No caso do Paraná, foram avaliados Curitiba, Maringá e Londrina, que apareceram entre os melhores do País.

O resultado reforça o trabalho que vem sendo realizado pelo Governo do Paraná para transformar o Estado em um dos mais inovadores do Brasil. Em comparação ao ano anterior, os investimentos na área tiveram um crescimento de 137%, representando um orçamento recorde de R$ 708,9 milhões para alavancar projetos e programas nas áreas de ciência, tecnologia e ensino superior.

O secretário estadual da Inovação, Modernização e Transformação Digital, Alex Canziani, destacou mais um ano de reconhecimento do setor. “O Paraná reafirma sua posição como referência nacional e internacional em inovação e sustentabilidade. Esses reconhecimentos refletem o esforço conjunto do Governo do Estado, dos municípios e de nossos parceiros para criar políticas públicas que impactem diretamente a qualidade de vida da população”.

O Paraná também se destacou no Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID) como o terceiro estado mais inovador do Brasil. O levantamento foi realizado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão federal vinculado ao Ministério da Economia, e considerou indicadores distribuídos em pilares como instituições, capital humano, infraestrutura, economia, negócios, conhecimento e tecnologia, e economia criativa.

PROJETO PREMIADO – Em novembro, o projeto de assistência social e inclusão Óculos Amigo foi o vencedor por voto popular da 28ª edição do Concurso Inovação no Setor Público, promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). A iniciativa foi desenvolvida pela Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), em conjunto com as secretarias estaduais do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), e da Educação (Seed).

O concurso teve como objetivo reconhecer e valorizar servidores públicos federais, estaduais, distritais e municipais que atuaram de maneira inovadora para atender demandas da sociedade.

Desde sua implementação em 2023, o Óculos Amigo beneficiou 147 alunos da rede pública de ensino no Paraná com cegueira total, por meio da entrega do Orcam MyEye 2.0, um dispositivo de tecnologia assistiva que utiliza inteligência artificial para fornecer informações em tempo real. Os equipamentos foram entregues para que os alunos possam usar não apenas em sala de aula, mas no dia a dia.

Com um investimento de R$ 2,9 milhões, o projeto abrangeu 75 municípios paranaenses. O equipamento, que pode ler textos, reconhecer objetos, identificar cores e rostos, opera sem necessidade de conexão à internet, proporcionando maior autonomia aos alunos no ambiente escolar.

MUNICÍPIOS EM DESTAQUE – Diversos municípios paranaenses foram reconhecidos em 2024 por trabalhos realizados no âmbito da inovação. Um exemplo é a conquista de Curitiba como a Comunidade Mais Inteligente do Mundo 2024, segundo o Fórum de Comunidades Inteligentes (ICF).

A premiação aconteceu no início de novembro, em Barcelona, na Espanha, onde a capital paranaense foi premiada pelos esforços no comprometimento em usar a inovação e tecnologias digitais para melhorar a vida da população. A cidade de Assaí, no Norte, também estava na disputa, que junto de Curitiba ficou no ranking TOP7 das sete comunidades mais inteligentes do Mundo.

Assaí e Curitiba também conquistaram o primeiro lugar na etapa nacional do 12º Prêmio Sebrae Prefeitura Empreendedora (PSPE). O Paraná foi o único estado a ter dois vencedores entre as dez categorias da premiação.

A capital paranaense foi a vencedora na categoria Sustentabilidade e Meio Ambiente, com o projeto Curitiba Cidade Sustentável. Assaí ganhou o troféu da categoria Empreendedorismo na Escola, com o projeto Assaí Tech – Empreendedorismo do Infantil ao Primeiro Emprego.

No quesito startups, três cidades paranaenses se destacaram no Startup Ecosystem Index Report 2024, do instituto israelense StartupBlink. Curitiba, Maringá e Londrina apareceram entre as cidades com melhores ambientes de negócios inovadores na lista dos 1.000 municípios que mais estão conectados com a agenda da inovação em todo o mundo.

No ranking, Curitiba ficou em 2ª lugar no cenário nacional, apenas atrás de São Paulo, e na 137ª posição no âmbito mundial, subindo três posições em relação ao ranking do ano passado. Maringá aparece em 19° no ranking nacional e 730° no global (evolução de cinco posições em relação a 2023) e Londrina está em 23° no ranking nacional e em 907° no global (com um salto de 72 posições).

 

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

Samu bate recorde de atendimentos e Siate tem renovação histórica na frota

 

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Paraná registrou o maior número de atendimentos em apenas 11 meses na sua história. De janeiro a novembro de 2024 foram realizadas 1.110.817 de atendimentos, superando o ano anterior, que no mesmo período contava com 1.084.285.

Desde 2022, o Samu cobre 100% do território paranaense, operando por meio de 12 centrais, 282 ambulâncias e seis aeronaves.

Segundo o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, o fortalecimento da rede de urgência é reflexo de uma política pública consistente e planejada. “Com investimentos estratégicos, conseguimos ampliar o alcance e a qualidade do Samu em todas as regiões do Paraná. Essa rede salva vidas diariamente e é um pilar do sistema de saúde do Estado”, afirmou.

Um dos destaques do ano foi o uso do medicamento tenecteplase, aplicado em casos de infarto agudo do miocárdio no Atendimento Pré-Hospitalar (APH). Desde 2020, o Paraná é o único estado do Brasil a utilizar o trombolítico antes da hospitalização, um protocolo que já beneficiou mais de mil pacientes. Neste ano, o medicamento, aliado a capacitações regionais, contribuiu para um aumento nos diagnósticos e internações por infarto, com 429 aplicações, resultando em uma redução de 15% nos óbitos pela doença. Em 2023 foram 334 aplicações.

Cada ampola do medicamento custa R$ 7.320,00 e é disponibilizada em 59 ambulâncias de suporte avançado do Samu e em seis aeronaves que atendem urgência no Estado. O medicamento desobstrui a artéria bloqueada, restabelecendo o fluxo sanguíneo e reduzindo os danos ao músculo cardíaco.

Ele alivia a dor no peito e a falta de ar, diminuindo o risco de complicações como insuficiência cardíaca, arritmias e até mesmo óbito. Após a administração, o paciente geralmente apresenta um quadro estabilizado, o que garante melhores condições clínicas até a chegada ao hospital.

SIATE – Com um investimento de R$ 29 milhões, o Estado realizou a maior renovação da frota de ambulâncias já registrada na história do Corpo de Bombeiros do Paraná. Foram entregues 60 veículos, que agora integram a estrutura do Siate (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência). Mais espaço para vítimas e socorristas, equipamentos mais modernos e uma comunicação mais eficiente com os hospitais estão entre as características que tornam a nova frota de ambulâncias do Siate do Paraná a mais moderna do Brasil.

Um dos grandes destaques dos novos modelos é a capacidade de transportar, simultaneamente, até duas vítimas em condições ideais de suporte, com macas e aparelhos de oxigênio individuais. Essa característica é essencial para a rotina do Siate, onde o tempo de atendimento é crucial para aumentar as chances de sobrevivência e reduzir possíveis sequelas causadas por acidentes.

"O Corpo de Bombeiros presta um serviço singular à sociedade e essa renovação era necessária. O Estado do Paraná tem se transformado em um modelo de referência para o salvamento de vidas e isso somente é possível graças à política municipalista do Governo do Estado. A determinação do governador Ratinho Junior é levar o atendimento aos 399 municípios de maneira igualitária", complementa Beto Preto.

AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico também contribuiu para o salvamento de vidas em 2024. Com 3.075 operações registradas até novembro, o serviço se consolidou como referência nacional, sendo operado por helicópteros e aeronaves alocadas estrategicamente para atender a demandas de urgência em todo o Estado.

Atualmente, todo o Paraná é coberto por cinco bases aeromédicas, que atuam de forma coordenada e complementar. Em Curitiba ficam alocados dois helicópteros, um da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e um do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas do Paraná (BPMOA), além de um avião da Sesa. Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa contam com um helicóptero cada, contratados pela Sesa junto à empresa Helisul, via licitação.

“Não se trata apenas de quantidade, mas da qualidade do serviço prestado. Os investimentos na saúde pública, especialmente em urgência e emergência, têm um impacto direto na preservação de vidas e na redução de sequelas em pacientes atendidos pelo sistema”, ressalta o secretário da Saúde.

 

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

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Estaduais confirmam excelência do ensino superior em rankings acadêmicos

A rede de universidades ligada ao Governo do Paraná fecha 2024 confirmando a excelência do ensino superior com destaque em 11 rankings acadêmicos, sendo três nacionais e oito internacionais. Esse reconhecimento é indicativo da qualidade de ações nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. Juntas, as sete instituições estaduais de ensino superior compartilham posições relevantes nas classificações, pelo desempenho em produção científica, inovação, infraestrutura universitária, ações de internacionalização, entre outros aspectos.

Esse resultado reflete um investimento crescente, desde 2019, nestas universidades, vinculadas à secretaria estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Em 2024, o orçamento foi de R$ 2,9 bilhões para as instituições, com expectativa de R$ 3,6 bilhões para 2025, um incremento de 23,9%. Os recursos são aplicados, entre outras finalidades, na infraestrutura acadêmica da rede, que oferta 438 cursos de graduação e 313 programas de pós-graduação, sendo 208 cursos de mestrado e 105 de doutorado.

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) conquistou posição de destaque em sete rankings neste ano. Na sequência, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) foi a mais bem avaliada em três levantamentos, seguida pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), que obteve nota cinco do Ministério da Educação (MEC), pontuação mais alta na escala de avaliação de instituições de ensino superior do Brasil.

As universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar) também figuraram entre as melhores classificadas do país e do mundo. As outras seis estaduais são nota quatro no índice do MEC, o que indica o alto nível de qualidade e excelência da rede.

Para o diretor de Ensino Superior da Seti, Osmar Ambrósio de Souza, a produção de conhecimento científico impulsiona o desenvolvimento do Paraná.

“Com um corpo acadêmico qualificado e um ambiente de pesquisa crescente, as universidades estaduais geram soluções inovadoras para os desafios locais e regionais e contribuem para o avanço de diversas áreas do saber”, afirma. “Essa produção científica fortalece a economia e coloca o Paraná em destaque no cenário nacional e internacional, reforçando um compromisso do governo estadual com a formação de profissionais e pesquisadores capazes de transformar a realidade".

DESEMPENHO – Em nível internacional, a revista Times Higher Education (THE), a empresa Quacquarelli Symonds (QS) e a Universidade Stanford são algumas das instituições de pesquisa mais prestigiadas que realizam esses rankings acadêmicos. No Brasil, as avaliações do Ministério da Educação (MEC) e dos jornais Folha de São Paulo e Estado de São Paulo estão entre as principais pesquisas que avaliam a qualidade das instituições de ensino superior do país, incluindo os cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento.

Entre os principais aspectos avaliados, a depender da metodologia individual de cada ranking, estão o ensino, que considera a formação dos professores, a proporção de docentes por estudantes e a infraestrutura das universidades; e a qualidade das iniciativas de pesquisa, que contabiliza, entre outros fatores, o número de publicações e citações de trabalhos acadêmicos e o incentivo para os estudantes de graduação e pós-graduação desenvolverem estudos científicos.

Também são avaliadas as ações de internacionalização das universidades, além de critérios relativos a programas de intercâmbio com instituições estrangeiras, colaboração com o setor produtivo empresarial e incentivo para transferência de tecnologia. Outros parâmetros contemplam a capacidade de inserção de profissionais no mercado de trabalho e o caráter inovador das instituições de ensino superior, como o número de patentes depositadas e as parcerias com empresas.

Recentemente, no final de novembro, a qualidade do ensino e o incentivo à pesquisa de quatro universidades da rede estadual foram destaque no último levantamento da revista THE. A UEM, por exemplo, figura na 24ª posição nacional com as melhores pontuações nos quesitos associados à produção científica. Já a UEL, a UEPG e a Unioeste registraram as melhoras notas individuais no critério que avalia a educação.

 

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

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Com novos investimentos, Governo reforça direitos da pessoa com deficiência em 2024

A política de garantia dos Direitos da Pessoa com Deficiência no Paraná deu um salto em qualidade em 2024. Um dos grandes marcos foi o repasse de recursos do Fundo Estadual da Pessoa com Deficiência para os fundos municipais de 73 cidades.

Por meio da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família (Sedef) foram destinados R$ 5 milhões, sendo R$ 68.493,15 para cada município, para fortalecer políticas públicas voltadas à garantia e defesa dos direitos deste segmento. Para receber os recursos, os municípios precisam ter toda estrutura de governança: Conselho, Fundo e Plano Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, conforme a Deliberação nº 009/2024.

Para o secretário Rogério Carboni, essa é mais uma forma de incentivar as cidades a buscarem eficiência na gestão para atender os que mais precisam. Segundo ele, a estruturação dos municípios para reforçar o atendimento nesta área era um desejo antigo. "

Dialogamos muito com os municípios para que fortalecessem a política para pessoas com deficiência. O repasse de recursos vai contribuir para que possam olhar ainda mais para este público e, principalmente, fortalecer a política da garantia de direitos”, afirma.

Todos os municípios contemplados tiveram os valores depositados em novembro e poderão utilizá-los em seis linhas de atuação: enfrentamento à violência contra a pessoa com deficiência; promoção e garantia de acesso à saúde, educação, cultura, esporte e lazer; iniciativas voltadas à inclusão social; tecnologia assistiva; capacitação para sensibilização, mobilização e qualificação aos profissionais, famílias, rede de atendimento; fortalecimento dos Conselhos Municipais dos Direitos da Pessoa com Deficiência e aprimoramento do controle social.

“Foi um ano histórico”, afirma a presidente do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência, Clecy Aparecida Zardo. “Ao longo de 2024 conseguimos promover os direitos e vencer desafios para materializar os nossos sonhos”.

PESSOAS AUTISTAS – Uma das ações voltada à garantia de direitos foi o mês dedicado à causa de Pessoas Autistas, promovido em abril, pela Secretaria do Desenvolvimento Social e Família. Foram realizados mutirões em todo o Paraná para confecção da Carteirinha da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea).

Naquele mês foram emitidas 16.233 carteirinhas, com a participação de mais 200 municípios. No ano, no período de janeiro até o fim de novembro, foram emitidas 17.152 carteirinhas.

A Ciptea garante o atendimento prioritário em espaços públicos e privados e oferece a identificação das pessoas com transtorno do espectro autista. “Além de todas essas funções, ela é essencial para a coleta de dados e informações sobre a área. Sem números específicos, a elaboração de políticas públicas fica comprometida. Queremos ser assertivos em nossas ações”, afirma Carboni.

PROPOSTAS PARA AVANÇO – Outro destaque do ano foi o desempenho do Paraná na elaboração de propostas para aprimorar as políticas públicas para pessoas com deficiência (PCDs). No Fórum Estadual da Pessoa com Deficiência do Paraná, realizado em Curitiba, também em abril, foram elaboradas 13 novas propostas para esta área. Além disso, foram debatidas e revalidadas outras 12 propostas elaboradas durante a V Conferência Estadual da Pessoa com Deficiência, realizada em 2021.

As 25 propostas do Paraná, entre novas e as revalidadas, foram levadas à Conferência Nacional da Pessoa com Deficiência, que aconteceu em julho 2024, em Brasília. Entre as propostas do Paraná estão a implantação de uma política de capacitação continuada de conselheiros que atuam na área; o reforço de políticas de acessibilidade arquitetônica, urbanística e de transporte; a oferta de cursos de qualificação profissional sobre inclusão social e o aprimoramento do pacto federativo para garantir financiamento das atividades.

CRIANÇAS E ADOLESCENTES – Neste ano, o Governo do Estado destinou R$ 21,3 milhões, do Fundo Estadual para a Infância e Adolescência, referente ao Edital nº 001/2023, que contemplou 258 instituições que atuam com este público. Do total, 169 foram Apaes (65,50%).

Somente para as Apaes foram R$ 14 milhões – o equivalente a 66,51% do montante total. O presidente da Federação Paranaense das Apaes, Alexandre Augusto Botareli Cesar, diz que os recursos atenderam a uma demanda antiga das instituições. “Por meio desse edital, conseguimos atender a uma demanda antiga e importante das Apaes e, assim, garantir cidadania a crianças com deficiência e todas as suas famílias”, afirma.

 

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

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Paraná teve o maior orçamento para Educação da história em 2024: R$ 17,3 bilhões

O Paraná teve o maior orçamento para Educação da história em 2024, com R$ 17,3 bilhões destinados para escolas e universidades de todo o Estado. Esse é o maior valor nominal já repassado para o custeio e desenvolvimento do ensino, segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa).

O valor recorde representa um aumento de 4,6% em relação ao que já havia sido destinado para a função em 2023, quando a educação paranaense recebeu seu maior orçamento até então. Cerca de 80% desse montante foi destinado à Secretaria de Estado de Educação (SEED), com R$ 13,6 bilhões. Já a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), responsável pelas sete universidades estaduais, recebeu outros R$ 3,7 bilhões.

E esse aumento orçamentário contínuo é refletido na qualidade do ensino, como a liderança no ranking Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) bem comprova. A educação no Paraná foi eleita a melhor do Brasil tanto no ensino médio quanto no ensino fundamental no ranking do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Em 2024, a Educação Básica teve um orçamento total de R$ 11,3 bilhões, dinheiro que foi usado na administração das escolas, fortalecimento do ensino e modernização das salas de aula, além de investimentos como obras, reformas e aquisições de novos materiais.

O secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, explica que o Paraná historicamente dedica a maior parte do seu orçamento anual para a Educação como parte do compromisso do Estado com seu projeto de futuro. “A Educação é a base do desenvolvimento. Semeamos hoje para que possamos colher progresso, pesquisa e avanços amanhã”, afirma. “E o Paraná investe acima do que exige a Constituição por acreditar nisso”.

De acordo com o secretário estadual da Educação, Roni Miranda, esse investimento no futuro foi feito em diferentes frentes ao longo de todo o ano, da qualificação de professores à construção de novas escolas. “Os servidores são figuras centrais do ensino e seguimos na valorização desses profissionais, mas também investimos pesado em melhorias de infraestrutura e tecnologia para manter o Paraná como referência em termos de educação pública”, afirma.

Isso se reflete dentro do próprio orçamento da pasta. Desses mais de R$ 11 bilhões destinados à Educação Básica, R$ 6,78 bilhões (59,67%) foram destinados ao magistério. Esses números se traduzem em melhores condições de estudos, já que os estudantes tiveram acesso não apenas a novos computadores, notebooks e tablets ao longo do ano letivo — foram investidos mais de R$ 75,4 milhões em equipamentos de informática para modernizar o ensino —, mas também em ferramentas de inovação.

Além da ampliação das redes de internet, o Governo do Estado investiu cerca de R$ 30,7 milhões na compra de kits de robótica para serem usados como material didático pelos alunos. Ao todo, mais de 161 mil estudantes vão se beneficiar desses aparelhos, aprendendo a lidar com elementos de programação e a pensar em soluções cada vez mais criativas de forma prática.

INVESTIMENTOS NA BASE – E embora internet, computadores e robôs façam parte da nova realidade das escolas, o bom e velho quadro negro nunca sai de moda — e, por isso mesmo, as despesas “clássicas” das escolas também tiveram destaque no orçamento de 2024.

Por meio do Fundepar, o Governo do Paraná investiu mais de R$ 1,5 bilhão em infraestrutura para as escolas da rede estadual. Foram R$ 60 milhões para contratação de materiais e suprimentos para equipar as salas de aula, como ar-condicionado, conjuntos escolares, e itens consumíveis do dia a dia. Também foram aplicados mais R$ 235 milhões para o transporte de alunos e R$ 569 milhões para a alimentação escolar, destaca a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

Já na parte da estrutura física propriamente dita foram contratados R$ 480 milhões em obras e serviços de engenharia. “Os recursos incluíram a contratação para construção de sete novas unidades educacionais, 14 ampliações e dezenas reformas em escolas de todo o Estado, além da substituição de 320 salas de madeira por salas mais modernas, no valor de R$ 51 milhões”, enumera a diretora-presidente do Fundepar.

DE OLHO NO FUTURO – Para 2025, o orçamento estadual mantém a priorização da Educação como um dos nortes de ação. De acordo com a Proposta de Lei Orçamentária (PLOA), são previstos R$ 16 bilhões para a função Educação.

Além de dar continuidade a todas as ações que já vêm dando certo, o Estado aposta em novas iniciativas para promover o ensino, principalmente no que diz respeito à criação de oportunidades aos estudantes. Exemplo disso é o programa Ganhando o Mundo 2025, que vai enviar 1.300 alunos da rede estadual para participar de intercâmbio em diferentes países, como Estados Unidos, Irlanda, Reino Unido, Nova Zelândia e Austrália — tudo isso com um investimento de R$ 106 milhões.

“Cada um destes alunos terá uma experiência de vida incrível. Do ponto de vista acadêmico, também será uma grande oportunidade, porque vão conhecer modos de ensino e currículos escolares diferentes. Além disso, eles ainda voltam para o Brasil e compartilham isso com seus colegas, multiplicando o conhecimento adquirido”, afirma Miranda.

UNIVERSIDADES – O Ensino Superior também é destaque entre as ações do Governo do Paraná para 2025, já que as universidades estaduais terão um orçamento recorde. Ao todo, serão R$ 3,6 bilhões destinados às sete instituições paranaenses — as Universidades Estaduais do Paraná (Unespar), de Londrina (UEM), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Norte do Paraná (UENP), do Centro-Oeste (Unicentro) e do Oeste do Paraná (Unioeste)—, valor que será usado para o custeio das operações, além de promover a pesquisa científica.

“Desenvolver a pesquisa e a extensão, comprometidas com a região onde as universidades estão inseridas, ajuda o Estado a gerar emprego, renda, desenvolvimento econômico e social — e, portanto, ajuda a construir uma sociedade melhor”, diz o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), Aldo Bona.

 

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

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