Matrículas da rede estadual para o ano letivo de 2025 encerram nesta sexta-feira

As matrículas e rematrículas da rede estadual de ensino do Paraná para o ano letivo de 2025 encerram nesta sexta-feira (06). Os interessados devem realizar o procedimento exclusivamente de forma online, por meio da Área do Aluno, no site da Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR). O limite de horário para concluir o processo e garantir a vaga é até as 23h59.

Depois deste prazo, caso o responsável não tenha concluído ou confirmado a matrícula ou rematrícula na instituição de ensino de sua preferência, a vaga em questão será disponibilizada para outro estudante que deseje estudar na mesma escola. O mesmo vale para os interessados em curso técnico integrado ao ensino médio.

Vale ressaltar que, mesmo sem ter feito a matrícula em tempo hábil, o estudante terá acesso às vagas disponíveis em outras instituições de ensino ou na de sua preferência inicial, conforme disponibilidade.

“O aluno que perdeu o prazo de matrícula e não conseguiu uma vaga na escola de sua preferência ainda pode garantir a continuidade dos estudos. Há vagas suficientes disponíveis em outras instituições. Neste caso, a recomendação é que o estudante busque a que melhor lhe atender”, explica o secretário estadual da Educação, Roni Miranda.

COMO FAZER – O procedimento é feito por meio da Área do Aluno. Alunos maiores de 18 anos ou responsáveis legais podem confirmar a vaga, solicitar mudanças de escola ou optar por cursos técnicos integrados ao ensino médio. Após a solicitação, o resultado é enviado por e-mail, com informações sobre a alocação do estudante.

SUPORTE – As famílias que têm dificuldades no acesso à internet e não conseguirem realizar o procedimento online poderão, a partir do dia 06 de janeiro de 2025, buscar apoio nas escolas estaduais ou nos Núcleos Regionais de Educação. Documentos como RG, CPF, comprovante de residência e histórico escolar podem ser anexados digitalmente ou entregues presencialmente na escola até o início do ano letivo, em 5 de fevereiro de 2025.

Mais informações estão disponíveis no site oficial da Secretaria ou nos Núcleos Regionais de Educação.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Boletim analisa variação do preço da arroba bovina e as frutas importadas de Natal

Após encerrar novembro com uma alta acumulada de 10,47%, a arroba bovina iniciou dezembro em queda. As informações são do Boletim de Conjuntura Agropecuária elaborado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

De acordo com o documento, os preços elevados registraram um recuo, passando de R$ 351,95 a arroba para R$ 336,30. Isso representa uma retração de 4,38% desde o fechamento do mês anterior.

O médico veterinário do Deral, Thiago de Marchi, explica que esse movimento de correção já era esperado, considerando que o mercado interno não conseguiu sustentar os aumentos consecutivos na arroba, que acabaram impactando, ainda que parcialmente, os preços no varejo e, por consequência, o consumo.

Outro fator relevante no contexto é a desvalorização do real frente ao dólar, que ultrapassou a marca histórica de R$ 6 e permanece nesse patamar. Esse cenário pode contribuir para sustentar os preços da carne bovina em algum grau.

No atacado paranaense, o dianteiro e o traseiro acumularam altas de 38,25% e 32,07%, respectivamente, em média, nos últimos 12 meses.

SUÍNOS – O Boletim também traz dados sobre o preço médio de varejo dos cortes de carne suína monitorados pelo Deral no Paraná (lombo sem osso, paleta com osso e pernil com osso). Durante o período de um ano, houve um aumento de 22%, o equivalente a R$ 3,69 por quilograma. Em novembro de 2023, o preço médio era de R$ 17,20 por quilograma, enquanto em novembro de 2024 passou para R$ 20,89.

Os preços mais elevados refletem a crescente demanda externa por carne suína brasileira, assim como o aumento da demanda interna, impulsionado pela valorização da carne bovina.

SOJA – O preço recebido pelo produtor pela saca de soja de 60 kg fechou o mês de novembro com média de R$ 131,31, valor ligeiramente mais alto que no mesmo período de 2023, quando a mesma saca era cotada a R$ 127,63. Entretanto, no mercado internacional os preços na Bolsa de Chicago (EUA) têm cenário divergente, apresentando queda de aproximadamente 24% nos preços. Internamente isto se explica pela valorização significativa do dólar frente ao real no mesmo período, que teve alta de 25%.

FRUTAS – Os técnicos apresentam uma análise também de dados do sistema Agrostat, do Ministério da Agricultura e Pecuária, que congrega as estatísticas de comércio exterior brasileiro, sobre a comercialização de frutas. O sistema indica dispêndios de US$ 926,4 milhões para aquisição de 625,5 mil toneladas nas importações da fruticultura brasileira até outubro.

O boletim se concentra nos números sobre cerejas, damascos, figos, tâmaras e uva-passa importadas, que compõem parte da cesta de frutas consumidas nas festas de final de ano.

As cerejas representam 3,5% destas inversões, tendo sido adquiridas 8 mil toneladas a custos US$ 30,3 milhões e preço médio da tonelada de US$ 3.801 em 2023. O Chile responde por 75,1% das quantidades importadas, e outros 10 países vendem a fruta ao Brasil.

As compras externas de damascos no ano passado atingiram cifras de 3,2 mil toneladas e US$ 19,3 milhões, representando 2,2% dos gastos da importação dos produtos dos pomares, a um preço médio de US$ 6.029. A Turquia fornece 92,7% volumes, sendo mais cinco países exportando para o Brasil.

Em 2023, o País importou 2,9 mil toneladas de tâmaras, com densidade financeira de US$ 6,1 milhões e preço médio tonelada US$ 2.131. Seis países, liderados pela Tunísia, fornecem tâmaras para as gôndolas nacionais

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Acordo sobre desinformação permite aprovação de regulação da IA

Um acordo firmado entre governo e oposição permitiu a aprovação em Comissão Especial do Senado, por votação simbólica, do projeto de lei que regulamenta a Inteligência Artificial (IA) no Brasil, nesta quinta-feira (5).

Isso porque existe uma disputa em torno dos trechos que exigem que os sistemas de IA respeitem a integridade da informação e que combatam à desinformação.

O Plenário do Senado aprovou, também nesta quinta-feira (5), a urgência do texto e a expectativa é de que o mérito da medida seja analisado no Plenário da Casa na próxima terça-feira (10), quando os partidos ainda poderão sugerir novas mudanças no texto.

Para conseguir aprovar por votação simbólica – quando há acordo e os parlamentares não registram o voto no sistema –, o relator Eduardo Gomes (PL-TO) retirou alguns trechos que mencionavam a integridade da informação. Por outro lado, Gomes manteve o dispositivo que diz que a integridade da informação é um dos princípios que regem o uso e o desenvolvimento de inteligência artificial no Brasil.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), avaliou que o acordo não prejudicou o princípio de que os sistemas de IA terão que respeitar a integridade das informações.

“Teve a exclusão de um dispositivo meio confuso, que o relator acatou pra construir essa unidade, mas não prejudica o princípio da integridade da informação”, explicou Randolfe.

O líder da oposição, senador Marcos Rogério (PL-RO), sustentou que a preocupação dele era de que esses trechos prejudicassem a liberdade de expressão.

“Do ponto de vista do que eu defendia, aprimoramos o texto. Pontos que ainda precisam de um cuidado aqui ou acolá ainda existem, mas o texto ainda vai passar pelo Plenário do Senado e pela Câmara dos Deputados, voltando depois ao Senado se houver alteração na Câmara. Estou contente com o trabalho do relator que, em um ambiente de grande divergência, construiu um caminho de convergência”, explicou Rogério.

O diretor do Instituto de Pesquisa em Direito e Tecnologia do Recife, André Fernandes, que integra a Coalizão Direitos na Rede, ressaltou à Agência Brasil que as mudanças em relação à integridade da informação desidratam o texto, mas pode ter efeito limitado.

“Foi o acordo para que o texto avançasse, dentro da lógica de que a base do relator, que é bolsonarista, estava pressionando para a retirada desses elementos. E isso é um problema. Obviamente, é mais uma desidratação do texto que pode ser inócua ao final porque a integridade da informação ainda está como fundamento [da IA no texto]”, explicou.

Mudanças

O relator Eduardo Gomes (PL-TO) excluiu do texto, a pedido da oposição, dois dispositivos que citavam a necessidade de observar a integridade da informação nos sistemas de IA.

No documento anterior, estava previsto que, para classificar se um sistema de IA é ou não de alto risco, era necessário analisar se a tecnologia poderia causar “risco à integridade da informação, liberdade de expressão, o processo democrático e ao pluralismo político”. Esse trecho foi excluído.

O relator também excluiu o Artigo 31, que previa que o desenvolvedor de um sistema de IA, antes de disponibilizar o software no mercado para fins comerciais, deveria “garantir a adoção de medidas para identificação, análise e mitigação de riscos razoavelmente previsíveis no que tange a direitos fundamentais, o meio ambiente, a integridade da informação, liberdade de expressão e o acesso à informação”.

Por outro lado, o relator manteve, entre os fundamentos para o uso e desenvolvimento de sistemas de IA no Brasil, o seguinte critério: “integridade da informação mediante a proteção e a promoção da confiabilidade, precisão e consistência das informações para o fortalecimento da liberdade de expressão, acesso à informação e dos demais direitos fundamentais”.

O projeto de lei define que a integridade da informação é “resultado de um ecossistema informacional que viabiliza e disponibiliza informações e conhecimento confiáveis, diversos e precisos, em tempo hábil para promoção da liberdade de expressão”.

Projeto

De autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), o texto estabelece os princípios fundamentais para o desenvolvimento e uso de IA. Ele define que a tecnologia deve ser transparente, segura, confiável, ética, livre de vieses discriminatórios, respeitando os direitos humanos e valores democráticos. Além disso, o projeto exige que sejam contemplados o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a livre iniciativa e a livre concorrência.

O texto também prevê o respeito aos direitos autorais de artistas e jornalistas que tenham suas obras usadas por sistemas de IA e prevê uma autoridade para governança da regulação da IA no Brasil, com a criação do Sistema Nacional de Regulação e Governança de IA (SIA). 

Esse Sistema terá um papel residual, com o papel regulatório principal ficando com as atuais agências regulatórias setoriais, que ainda terão acento no SIA.

De acordo com o projeto, o SIA será responsável por “exercer competência normativa, regulatória, fiscalizatória e sancionatória plena para desenvolvimento, implementação e uso de sistemas de inteligência artificial para atividades econômicas em que não haja órgão ou ente regulador setorial específico”. 

O projeto ainda define quais sistemas de IA devem ser considerados de alto risco e, por isso, precisam de uma regulação mais rígida, além de proibir o desenvolvimento de tecnologias que causem danos à saúde, segurança ou outros direitos fundamentais.

O projeto proíbe, por exemplo, que o Poder Público crie sistemas que classifiquem ou ranqueiem pessoas com base no comportamento social para acesso a bens e serviços e políticas públicas “de forma ilegítima ou desproporcional” ou que facilitem o abuso ou exploração sexual de crianças e adolescentes.

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Parceiro da Escola: Educação divulga pontuações preliminares das empresas interessadas

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR) divulgou nesta quinta-feira (5) as pontuações preliminares das empresas habilitadas no credenciamento do programa Parceiro da Escola, por meio do edital de chamamento público Nº 17/2024. Este programa tem como objetivo modernizar a gestão administrativa e de infraestrutura das escolas estaduais, garantindo que professores e gestores possam focar no ensino.

Entre as empresas participantes, o Grupo Impulso Educação (Salta), responsável pelos colégios Alfa e Elite, liderou em todos os lotes, alcançando notas que variaram de 84 a 95 pontos. A parceria também atraiu grandes nomes da educação nacional, como Positivo + Tom Educação (com pontuações entre 80 e 89), o Consórcio Apogeu (82 a 88) e a Rede Cenecista - CNEC (78 a 85), que também aparecem bem classificadas em diversos lotes. Os 179 colégios do programa foram divididos em 15 lotes, abrangendo diferentes regiões do Estado.

O programa exige que as empresas tenham, no mínimo, seis anos de atuação no setor e comprovem capacidade para executar as metas de modernização previstas. A próxima etapa do processo é de consulta. Elas começam nesta sexta-feira e seguem no sábado e na próxima segunda-feira. Pais, responsáveis, estudantes maiores de 18 anos, professores e funcionários poderão votar em 177 escolas estaduais elegíveis. A votação será simultânea e ocorrerá das 8h às 20h30 na sexta e segunda-feira, e das 8h às 17h no sábado.

A comunidade escolar apta a votar decidirá pela adesão ou não ao programa em urnas instaladas nas próprias escolas. Essa consulta é um momento importante para garantir que a decisão reflita os interesses da comunidade local.

Para o secretário estadual da Educação, Roni Miranda, o programa tem um papel estratégico para transformar a gestão escolar no Paraná. “Com o Parceiro da Escola, queremos proporcionar melhores condições de infraestrutura e administração, garantindo que professores e gestores possam focar no ensino. Este é um compromisso que reforça a qualidade da educação pública em nosso Estado”, afirmou.

ESTRUTURA DO PROGRAMA – O Parceiro da Escola prevê a transferência da gestão administrativa e de infraestrutura das unidades escolares para empresas especializadas, mantendo a gratuidade e a qualidade do ensino.

A supervisão dessa transferência será realizada pelo diretor da escola, que atuará como fiscal do contrato e dos serviços prestados. Atualmente, dois colégios estaduais – Aníbal Khury (Curitiba) e Anita Canet (São José dos Pinhais) – participam do projeto-piloto e já apresentam melhorias em organização, desempenho acadêmico e infraestrutura.

Confira AQUI e abaixo as classificações preliminares e o número de escolas em cada lote:

Lote 1 (AMS01) – Área Metropolitana Sul (15 escolas)

Impulso Educação (Salta): 92,00 pontos

Apogeu: 75,50 pontos

Positivo + Tom: 61,22 pontos

CNEC: 39,22 pontos

Grupo Rosseau (Ceteb): 14,57 pontos

Astra: 11,05 pontos

Lote 2 (CPM01) – Centro-Norte (10 escolas)

Impulso Educação (Salta): 88,00 pontos

Apogeu: 63,50 pontos

Positivo + Tom: 61,22 pontos

CNEC: 39,22 pontos

Integrado: 25,68 pontos

Grupo Rosseau (Ceteb): 14,57 pontos

Astra: 11,05 pontos

Lote 3 (CTA01) – Centro-Sul (12 escolas)

Impulso Educação (Salta): 88,00 pontos

Positivo + Tom: 77,22 pontos

Apogeu: 59,50 pontos

CNEC: 39,22 pontos

Dom Bosco: 26,69 pontos

Astra: 11,05 pontos

Lote 4 (CTA02) – Região Centro-Oeste (oito escolas)

Impulso Educação (Salta): 88,00 pontos

Positivo + Tom: 77,22 pontos

Apogeu: 57,50 pontos

CNEC: 39,22 pontos

Dom Bosco: 26,69 pontos

Grupo Rosseau (CETEB): 14,57 pontos

Astra: 11,05 pontos

Lote 5 (CTA03) – Região Centro-Leste (11 escolas)

Impulso Educação (Salta): 95,00 pontos

Apogeu: 79,50 pontos

Positivo + Tom: 67,50 pontos

CNEC: 39,22 pontos

Dom Bosco: 26,69 pontos

Astra: 11,05 pontos

Lote 6 (CTA04) – Região Sul (nove escolas)

Impulso Educação (Salta): 92,00 pontos

Positivo + Tom: 77,22 pontos

Apogeu: 74,50 pontos

CNEC: 44,22 pontos

Dom Bosco: 26,69 pontos

Astra: 11,05 pontos

Lote 7 (FB001) – Região Metropolitana Norte (10 escolas)

Impulso Educação (Salta): 95,00 pontos

Apogeu: 59,50 pontos

Positivo + Tom: 61,22 pontos

CNEC: 39,22 pontos

Grupo Rosseau (Ceteb): 14,57 pontos

Astra: 11,05 pontos

Lote 8 (FOZ01) – Oeste do Paraná (13 escolas)

Impulso Educação (Salta): 84,00 pontos

Positivo + Tom: 59,50 pontos

Apogeu: 59,50 pontos

CNEC: 39,22 pontos

Grupo Rosseau (CETEB): 14,57 pontos

Astra: 11,05 pontos

Lote 9 (GRP01) – Grande Curitiba (10 escolas)

Impulso Educação (Salta): 88,00 pontos

Positivo + Tom: 61,22 pontos

Apogeu: 59,50 pontos

CNEC: 39,22 pontos

Astra: 11,05 pontos

Lote 10 (LDA01) – Litoral e Agreste (14 escolas)

Impulso Educação (Salta): 88,00 pontos

Positivo + Tom: 59,50 pontos

Apogeu: 59,50 pontos

CNEC: 39,22 pontos

Astra: 11,05 pontos

Lote 11 (LOA01) – Região Oeste (10 escolas)

Impulso Educação (Salta): 84,00 pontos

Positivo + Tom: 61,22 pontos

Apogeu: 59,50 pontos

Grupo Rosseau (Ceteb): 14,57 pontos

Astra: 11,05 pontos

Lote 12 (MGA01) – Região Norte-Central (11 escolas)

Impulso Educação (Salta): 88,00 pontos

Apogeu: 59,50 pontos

Positivo + Tom: 59,50 pontos

CNEC: 39,22 pontos

Fundação Educacional Menonita: 22,36 pontos

Lote 13 (PG001) – Campos Gerais (nove escolas)

Impulso Educação (Salta): 95,00 pontos

Positivo + Tom: 65,22 pontos

Apogeu: 59,50 pontos

CNEC: 39,22 pontos

Grupo Rosseau (Ceteb): 14,57 pontos

Lote 14 (TO001) – Região Sudoeste (oito escolas)

Impulso Educação (Salta): 95,00 pontos

Apogeu: 65,00 pontos

Positivo + Tom: 59,50 pontos

CNEC: 39,22 pontos

Astra: 11,05 pontos

Lote 15 (UMU01) – Norte-Noroeste (10 escolas)

Impulso Educação (Salta): 88,00 pontos

Positivo + Tom: 65,22 pontos

Apogeu: 59,50 pontos

CNEC: 39,22 pontos

Grupo Rosseau (CETEB): 14,57 pontos

Astra: 11,05 pontos

 

 

 

 

Por - AEN

 Paraná lidera mercado de frangos no 3º trimestre; cresce a produção de leite, ovos e suínos

O Paraná mantém a liderança na produção nacional de frango, com 547,5 milhões de animais abatidos no terceiro trimestre de 2024, segundo dados da produção animal divulgados nesta quinta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A quantidade é similar em relação ao mesmo trimestre do ano passado, quando foram abatidos 548,3 milhões de aves no Estado, e ao segundo trimestre deste ano (565,5 milhões). O Paraná responde por 33,7% de toda a produção nacional. O Brasil inteiro somou 1,6 bilhão de unidades abatidas entre julho e setembro deste ano.

A produção de carne suína, bovina, de leites e de ovos cresceu no último trimestre no Paraná. Foram 3,16 milhões de porcos abatidos entre julho e setembro deste ano, 27,9 mil a mais que no mesmo período do ano anterior.

Os três estados do Sul lideram a produção nacional de suínos, com a região respondendo por 68% do abate nacional no terceiro trimestre. Dentro desse cenário, o Paraná ocupa a vice-liderança no País (21,1%), atrás apenas de Santa Catarina, que abateu 4,35 milhões de animais. Em todo o Brasil, a produção de carne suína atingiu 14,95 milhões de unidades no período.

O abate bovino do Paraná somou 372.428 unidades no terceiro trimestre, 13,7% a mais que entre julho e setembro de 2023 (327.606 cabeças) e 2,3% superior ao trimestre anterior (364.175). No Brasil, a produção bovina atingiu 10,37 milhões de animais no terceiro trimestre, número impulsionado por aumentos em 25 das 27 Unidades da Federação.

Além de se destacar na produção de carne, o Paraná se mantém também como um dos maiores produtores nacionais de leite e ovos. Este último é superado apenas por São Paulo e Minas Gerais. Foram 117,2 milhões de dúzias produzidas no Paraná entre julho e setembro, com o Estado contando com mais de 22 milhões de galinhas poedeiras. Houve aumento de 5,7% em relação ao mesmo período do ano anterior (110,9 milhões de dúzias).

Já a produção leiteira somou 980,2 milhões de litros adquiridos no terceiro trimestre, sendo que a grande maioria desse volume é industrializada, chegando 978,9 milhões de litros passando pelas agroindústrias. Houve um aumento de 11,4% no volume de leite produzido em relação ao segundo trimestre do ano, que chegou a 880,8 milhões de litros. O Paraná responde por 15,6% do mercado nacional.

PRODUÇÃO NO ANO – Com o último levantamento, o Paraná atingiu 1,66 bilhão de unidades de frango produzidas entre janeiro e setembro. O segundo trimestre foi o melhor em termos de produção, com 565,5 milhões de aves, mas julho foi o melhor mês de 2024, com mais de 194 milhões de abates. Já no primeiro trimestre, a produção avícola ficou em 550,7 milhões de animais.

A produção suína somou 9,5 milhões de cabeças no ano, com 3,2 milhões de porcos abatidos no segundo trimestre e 3,1 milhões no primeiro. O abate de bois e vacas ultrapassou um milhão de cabeças no ano, somando com as 331,8 mil do segundo trimestre e as 296,7 mil do primeiro. Já os ovos somaram 343,8 milhões de dúzias e a produção leiteira atingiu 2,7 bilhões de litros no acumulado do ano.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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