Um estudo entregue pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) à Fomento Paraná aponta que o volume de financiamentos liberados em 2023, que somou R$ 558,2 milhões, entre operações públicas e privadas, resultou em um aumento de R$ 638 milhões do PIB do Paraná, sendo R$ 372 milhões em impactos diretos e indiretos e R$ 266 milhões relativos ao efeito-renda.
O relatório dos impactos socioeconômicos dos financiamentos concedidos pela Fomento Paraná foi apresentado pelo diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, e pelo diretor de Pesquisa, Julio Suzuki, ao diretor-presidente da Fomento Paraná, Vinícius Rocha, no âmbito de uma Cooperação Técnica formalizada entre as duas entidades.
Um efeito importante apontado pelo estudo é a indicação de que os R$ 558 milhões liberados pela Fomento Paraná foram responsáveis pela criação de 10.815 ocupações, com 6.898 postos de trabalho produzidos pelos impactos diretos e indiretos e 3.917 vagas derivadas do efeito-renda.
Os cálculos do Ipardes apontam também um incremento de R$ 276,5 milhões em relação à massa salarial do Paraná, com ganho anual de R$ 168,6 milhões gerado pelos desdobramentos diretos e indiretos e acréscimo de R$ 108 milhões referente ao efeito-renda.
Da mesma forma, os créditos concedidos pela Fomento Paraná em 2023 contribuíram para a ampliação da arrecadação de ICMS no Estado, sendo estimado aumento anual da ordem de R$ 30,7 milhões, sendo impactos diretos e indiretos de R$ 14,1 milhões e efeito-renda de R$ 16,6 milhões.
Os maiores impactos sobre o PIB do Paraná são derivados das liberações de crédito para o Setor Público (financiamento aos municípios), que acrescentaram R$ 382 milhões ao agregado econômico, gerando impactos sobre o mercado de trabalho, com a criação de 6.540 ocupações formais e informais. O Setor Público também lidera em termos de efeitos sobre a arrecadação de ICMS e a massa de remunerações do trabalho.
Os financiamentos para o Setor Privado elevaram o PIB estadual em R$ 256 milhões, estimando-se um aumento de R$ 51,8 milhões com as operações de crédito do programa Banco da Mulher Paranaense. Os empregos derivados do crédito ao Setor Privado foram estimados em 4.274.
De acordo com Jorge Callado, o relatório reflete bons resultados das operações da Fomento Paraná, que conta com um referencial sobre os retornos sociais e econômicos gerados pelas suas operações. Isso amplia a compreensão da efetividade das ações da instituição no fomento ao desenvolvimento do Estado.
“Acompanhamos um aumento de crédito disponível para os tomadores de crédito. Isso refletiu de forma muito ampla em geração de empregos, impacto no PIB do Estado, geração de ICMS e também em torno de R$ 270 milhões de massa salarial”, explica. “A relação entre cada real disponibilizado para os clientes da Fomento teve uma repercussão bastante interessante em termos de PIB, uma taxa praticamente um pra um, ou seja, sucesso. É uma política de incentivo que está acertada. Está sendo ampliada”.
O diretor-presidente da Fomento Paraná elogiou os dados do relatório, porque mostra que a instituição está no caminho certo. “Todo aquele direcionamento dado pelo governador Ratinho Júnior desde o início da sua gestão está dando resultados. Temos um crescimento muito importante no nosso impacto no PIB do Estado do Paraná. Isso significa que as ações da Fomento estão gerando resultados para os empreendedores que acessam as linhas, mas também num contexto geral de toda a sociedade paranaense estamos tendo um impacto muito positivo”, acrescenta.
2022 – A primeira versão do relatório do Ipardes sobre os impactos do crédito da Fomento Paraná, apresentada em dezembro de 2023, foi feita a partir dos recursos liberados pela Fomento Paraná em 2022, que somaram R$ 370 milhões entre financiamentos para empresas de micro e pequeno porte e por meio do Sistema de Financiamento aos Municípios.
Naquele ano o impacto verificado no PIB paranaense foi de R$ 362,5 milhões – o que representou uma razão de um real em riqueza no Estado para cada real aplicado em crédito –, com a geração de aproximadamente 5.500 empregos diretos no período.
Por - AEN
Oito cidades paranaenses registraram ocorrências no Sistema Informatizado da Defesa após o alto de volume de chuvas que atingiu o Estado neste fim de semana, mostra o boletim publicado às 9h20 deste domingo (8) pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil.
Segundo o Simepar, em pelo menos 15 estações meteorológicas o acúmulo de precipitações ultrapassou os 100 milímetros no sábado (7), sendo que em Cidade Gaúcha, no Noroeste, chegou a 172 milímetros de
Até o momento, a Defesa Civil registrou ocorrências em Paulo Frontin, Salto do Lontra, Mallet, Campo Largo, Ampére, Ponta Grossa, Cruzeiro do Oeste e Pinhais, com 160 pessoas afetadas por vendavais, inundações, alagamentos, deslizamentos e enxurradas. Em Pinhais, os alagamentos danificaram 659 casas, e em Ponta Grossa, nove residências.
Além disso, 104 pessoas ficaram desalojadas: 80 em Paulo Frontin, 20 em Mallet e quatro em Ponta Grossa. A Coordenadoria Estadual da Defesa Civil continua acompanhando as situações nos municípios e prevê um número maior de cidades afetadas, já que os danos ainda estão sendo levantados. Os danos e prejuízos são principalmente em ruas, bueiros e pontes, mas nada com maior gravidade até o momento.
O tempo deve continuar instável neste domingo, com o volume de chuva previsto para algumas regiões do Estado chegando próximo aos 100 milímetros. Estão previstas chuvas mais contínuas ao longo do dia principalmente na metade Sul do Paraná, o que abrange Oeste, Sudoeste, Centro-Sul, Campos Gerais, Região Metropolitana de Curitiba e Litoral.
Somando o volume já acumulado e o previsto para este domingo, ainda há risco de alagamentos em vários setores do Estado, além de se agravar o problema de escorregamentos e deslizamentos de encostas.
“A chuva pode variar de intensidade de moderada a forte em vários momentos do dia, e poderemos ter um acumulado de chuva expressivo, de mais de 100 milímetros, assim como já tivemos no sábado em muitas cidades”, explica o meteorologista do Simepar Lisandro Jacóbsen.
Já no Norte do Paraná, principalmente na divisa com São Paulo, deve chover menos, com pancadas isoladas de chuvas em parte do Noroeste, Norte e Norte Pioneiro ao longo do domingo, além de sensação de tempo abafado, com os termômetros chegando próximos aos 30°C.
Por - AEN
A semana começa com alertas das empresas de meteorologia para o agravamento da situação das cheias dos rios e dos deslizamentos de terra com a continuidade dos altos volumes de chuvas no Paraná e em Santa Catarina. Os Estados devem enfrentar mais alagamentos e inundações. Até esse domingo (8/12), o acumulado de precipitação já passava de 200 milímetros em vários municípios catarinenses e paranaenses.
A Defesa Civil de Santa Catarina informou que 24 municípios em várias regiões do Estado foram afetados com alagamentos, enxurradas e deslizamentos de terra. Alguns já decretaram situação de emergência, como Araquari. Mais de 1,3 mil catarinenses foram impactados com os altos volumes de chuvas. Em Lindóia do Sul, na região de Concórdia, os rios Jacutinga e Engano transbordaram, cobrindo pontes e isolando áreas rurais.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de grande perigo por conta do acumulado das chuvas que se estenderão até esta segunda-feira (9/12) em quase todo o Estado do Paraná, porções do norte de Santa Catarina, do sul de Mato Grosso do Sul e do sudoeste de São Paulo.
O órgão destacou a possibilidade de chuvas superiores a 100 milímetros por dia e “grande risco de grandes alagamentos, transbordamentos de rios e grandes deslizamentos de encostas”. O Inmet também alertou para perigo de chuvas intensas em uma região que envolve áreas maiores dos mesmos Estados. O alerta é para risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
O principal alerta é para o Paraná. Segundo a Climatempo, os volumes de chuva acumulados no Estado são “impressionantes”. Várias áreas voltaram a acumular mais de 100 milímetros entre o começo da tarde do sábado e o começo da tarde de domingo.
Na região de Cianorte, no Noroeste paranaense, a chuva foi “extremamente volumosa”. Foram 232,8 milímetros na região em 24 horas, volume que supera a média esperada para o mês inteiro. Em Laranjeiras do Sul, a precipitação até o final da manhã deste domingo somava 218 milímetros, de acordo com a MetSul Meteorologia.
O grande volume de chuvas é causado pelo deslocamento de uma frente fria pela costa da região Sul do Brasil, a presença de uma área de baixa pressão atmosférica sobre o Paraguai e a incidência de ventos quentes e úmidos, vindos do Norte do Brasil, segundo a Climatempo.
“A frente fria já está avançando para o litoral de São Paulo, mesmo assim a circulação de ventos em níveis mais elevados da atmosfera vai manter as condições para a formação das nuvens bastante carregadas sobre grande parte do sul do Brasil nesta segunda-feira”, disse a empresa. Também há previsão de chuva para Santa Catarina e Paraná na terça-feira (10/12).
A BR-277 foi interditada na Serra da Esperança, em Guarapuava (PR), por causa de deslizamento de terra. Em Dionísio Cerqueira, no oeste de Santa Catarina, a estação do Inmet anotou 214 milímetros até domingo.
Os dados analisados pela MetSul indicam mais chuva para Santa Catarina e Paraná com acumulados que “localmente podem ser excessivos” até a noite de terça-feira (10/12). Com a persistência da chuva, o alerta é para o risco de alagamentos, inundações e prováveis cheias de rios e enchentes.
“O quadro preocupa em especial no Paraná e em áreas do Norte e do Nordeste de Santa Catarina. Será muito alto a crítico o risco de mais deslizamentos de terra em áreas de encostas de morros. Devem ocorrer ainda novas quedas de barreiras que podem gerar outros bloqueios parciais ou totais de rodovias estaduais e federais nos dois Estados”, segundo a MetSul. O extremo norte do Rio Grande do Sul também pode ter pancadas de chuva moderadas a fortes, diz a Climatempo.
Por Globo Rural
A colheita da cevada terminou no Paraná com um crescimento de 8% em relação ao último ciclo. A produção foi de 286 mil toneladas, 50 mil a mais do que a safra anterior.
Mesmo com o aumento nesta safra, a previsão do Departamento de Economia Rural do Estado (Deral), era que houvesse uma colheita maior.
“Nós tínhamos uma expectativa de colher trezentos e quarenta mil toneladas. A gente teve um problema bastante sério de seca no Norte do Paraná, que afetou alguns municípios, incluindo a região dos Campos Gerais”, explica Carlos Hugo Godinho, agrônomo do Deral.
Apesar das condições climáticas adversas, a produção manteve o Paraná como líder no cultivo de cevada. O estado, que tem uma área plantada reduzida, responde por mais de 70% da produção devido a qualidade.
A família Kussler, que dispõe do prêmio de maior produtor de cevada da região de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, segue investindo no cereal. Eles terminaram a safra de 2024 com 4 toneladas por hectare.
“É uma cultura que se adaptou bastante a região” conta Betiane Kussler, produtora rural.
A área plantada de cereal na região de Ponta Grossa superou a de Guarapuava. Nos Campos Gerais, houve um aumento no cultivo, enquanto o centro-sul do estado enfrentou uma perda de mais de 10 mil hectares.
Segundo a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SEAB), a área da regional de Guarapuava diminuiu de 40 mil hectares para 29 mil. Em contrapartida, Ponta Grossa cresceu de cerca de 32 mil hectares para quase 35 mil.
A abertura de uma maltaria em Ponta Grossa é a principal explicação para essa mudança. O Paraná detém hoje 40% da produção de malte do Brasil.
Por G1
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) interditou a BR-277 após deslizamento, na Serra da Esperança em Guarapuava, na noite deste sábado (07).
A PRF orienta que os motoristas reprogramem os deslocamentos e procurem rotas alternativas.
O trecho, na altura do Km 309, está totalmente interditado desde às 20h. Ainda não tem data definida para que o fluxo volte ao normal.
Amanhã (08) haverá uma avaliação dos geólogos e técnicos do DNIT, enquanto isso, a interdição é uma medida de segurança.
Por CATVE
O presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Luiz Fernando Tomasi Keppen, atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e deu uma liminar na noite desta sexta-feira (6) restabelecendo duas medidas do Governo do Estado sobre o programa Parceiro da Escola que tinham sido alvo de decisões judiciais de primeira instância nos últimos dias.
A liminar derruba uma decisão da 1ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba e estabelece˜que apenas estudantes maiores de 18 anos têm direito a votar nas consultas do programa, nas mesmas condições do decreto que regulamentou a lei e da resolução que delimitou as regras da votação. Além deles podem votar professores e funcionários (efetivos ou contratados em Regime Especial), e pais ou responsáveis por estudantes menores de 18 anos.
A nova decisão também derruba um entendimento da 5ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba e permite que o Governo do Estado decida pela inclusão/adesão de determinada instituição de ensino ao Parceiro da Escola nos casos em que a consulta pública seja frustrada pela ausência de quórum mínimo de votação.
"No presente caso, observa-se, em juízo prévio e não exauriente, que a parte requerente demonstrou a existência de grave lesividade à ordem pública que permite excepcional intervenção por esta Presidência. Isto porque, segundo informação da Secretaria de Estado da Educação, a SEED comunicou aos pais dos estudantes da rede estadual de ensino sobre o cronograma da consulta pública sobre o Programa Parceiro da Escola em 20.11.2024 e houve divulgação nas mídias pertinentes, contudo, as decisões combatidas foram proferidas às vésperas das votações previstas para a data de hoje (06.12.2024), não havendo, portanto, tempo hábil para reorganização da Administração Pública para modificação do calendário, em especial porque estão envolvidas 177 (cento e setenta e sete) instituições de ensino", diz um trecho da decisão.
Além disso, especificamente sobre a votação por idade, segundo o desembargador, "o permissivo de voto aos estudantes menores de 18 (dezoito) anos completos e maiores de 16 (dezesseis) anos altera o quórum de votação somente em relação ao Colégio Estadual Ivo Leão, ou seja, o resultado do escrutínio poderá ser afetado por uma regra que não se estende uniformemente a todas as instituições de ensino participantes, criando, assim, uma problemática procedimental para o Estado do Paraná no contexto de qualificação e quantificação dos votos".
Ele ainda conclui que o pedido elaborado pela Procuradoria-Geral do Estado é pertinente. "Dessa forma, considerando que a alteração das regras das votações aparenta ser extremamente prejudicial ao Estado do Paraná diante da iminência de sua realização, a continuidade dos escrutínios nos termos originais é medida que se impõe até julgamento em definitivo pelo Poder Judiciário", afirma a decisão.
CONSULTAS – O primeiro dia da consulta pública em 177 escolas da rede estadual sobre o programa Parceiro da Escola foi marcado por grande movimentação nas unidades participantes. O número de votos computados até o fim da tarde desta sexta-feira era de 13.500 (13,5% do total). Até a próxima segunda-feira (09) cerca de 86 mil pessoas ainda podem participar das votações. Aproximadamente 100 mil pessoas vão participar do processo nos 98 municípios nos quais estão localizadas as escolas elegíveis.
O processo será retomado neste sábado (7) e segue até a próxima segunda-feira (9), com horários definidos para cada dia: sábado: das 8h às 17h; e segunda-feira: das 8h às 20h30.
A consulta tem como objetivo avaliar a aceitação da comunidade escolar frente à parceria entre a gestão pública e privada das instituições de ensino. O objetivo é modernizar a gestão administrativa e de infraestrutura das escolas estaduais, garantindo que professores e gestores possam focar no ensino.
por - AEN




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