Agências do Trabalhador colocaram 150,2 mil pessoas em vagas de emprego em 10 meses

De janeiro a outubro de 2024, as Agências do Trabalhador e postos avançados encaixaram 150.255 pessoas em vagas de emprego com carteira assinada no Estado.

O Paraná foi o estado que mais intermediou empregos pelo Sistema Nacional do Emprego (Sine) no ano, à frente de São Paulo, com 57.317, e Ceará, com 48.931. O Estado ainda colocou mais trabalhadores em vagas de emprego que a soma do resultado dos entes federativos que aparecem na sequência: Rio Grande do Sul (29.686) e Bahia (23.958). 

Em comparação ao mesmo período de 2023, quando 121.594 conseguiram emprego através da intermediação das Agências do Trabalhador com empresas de todos os segmentos econômicos, o avanço foi de 24%. Esse resultado também representa 29% de todos os 509.374 de colocados no mercado de trabalho através do sistema em todo o País em dez meses. 

Somente em outubro o Paraná encaixou 14.262 trabalhadores em vagas formais, número muito superior ao segundo colocado, o Ceará, com 5.444. Na sequência aparecem São Paulo (4.417) e Rio Grande do Sul (3.154). Em todo o Brasil, o Sine intermediou 52.776 contratos de trabalho.

Para o secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, os resultados obtidos desde o início do ano apontam para uma perspectiva otimista de avanço ainda maior da empregabilidade no Estado. Segundo ele, as Agências desenvolvem um trabalho amplo de aproximação com o setor produtivo e de reunião de currículos, facilitando as negociações. A previsão é encerrar o ano com 180 mil trabalhadores encaixados em vagas formais de emprego por meio das Agências do Trabalhador.

“Em 2023, ajudamos a empregar 154 mil pessoas com esse serviço, promovendo uma série de ações para encurtar a distância entre a vaga de emprego e o empregador. Ao longo deste ano, intensificamos o número de mutirões e ampliamos significativamente a oferta de qualificação profissional. Todas essas medidas já apresentaram bons resultados e devem nos surpreender positivamente até a última semana de 2024", destacou. 

EMPREGO EM ALTA – Além dessas vagas, os principais indicadores de empregabilidade, Caged e Pnad Contínua, também indicam grande momento econômico do Paraná. 

O Paraná registrou a 5ª menor taxa de desemprego do País no terceiro trimestre de 2024, de 4%, de acordo com o IBGE. O índice é 0,4 ponto percentual menor em relação ao segundo trimestre (4,4%). É o terceiro melhor resultado da série histórica, iniciada em 2012, e também abaixo da média nacional, de 6,4%. Desde o 2º trimestre de 2023 esse índice é menor que 5% no Paraná.

O Paraná também foi o terceiro estado do País e o primeiro da Região Sul que mais gerou novos postos de trabalho em 2024 no acumulado entre janeiro e setembro. Foram 152.898 vagas abertas, diferença entre 1.556.854 admissões e 1.403.956 demissões no período. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O Estado ficou atrás somente de São Paulo (561.042) e Minas Gerais (204.187) no acumulado do ano, estados bem mais populosos. 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Mês da prematuridade: Saúde reúne profissionais para discutir redução da mortalidade infantil

A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), em parceria com a Organização Não Governamental Prematuridade.com, realizou nesta terça-feira (26), no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, uma capacitação técnico-científica para profissionais da área com o objetivo de tratar da redução da mortalidade infantil.

Com o tema "Acesso a cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares", o encontro reuniu cerca de 100 pessoas das equipes multiprofissionais da saúde do Estado e teve como foco a redução das taxas de prematuridade no Paraná e a importância do cuidado especializado para os bebês.

A iniciativa fez parte da programação do Novembro Roxo, campanha de conscientização sobre a prematuridade e prevenção do parto prematuro.

O nascimento prematuro tem grande impacto na mortalidade infantil, sendo considerado um problema de saúde pública. No Paraná, somente neste ano 11,9% dos bebês nasceram prematuros (dados preliminares). De acordo com o Ministério da Saúde, 11,7% de todos os partos feitos no país ocorrem antes do tempo. No mundo, 15 milhões de crianças nascem com menos de 37 semanas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

“Contamos com todos os profissionais da área, com o apoio das nossas organizações e associações e do Governo do Estado para que possamos vencer o desafio de diminuir a mortalidade materno-infantil no Paraná. Queremos evitar toda e qualquer morte”, ressaltou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes.  

Os palestrantes falaram sobre a alta qualificada, como cuidado compartilhado na Atenção Primária em Saúde (APS), comunicação efetiva com os pais, vacinação para prematuros e atualização na reanimação neonatal.

“Sabemos da importância dos treinamentos. A prevenção à prematuridade envolve cuidados antes e durante a gravidez. Por isso, é importante conscientizarmos nossos pacientes e a população como um todo sobre a necessidade do acompanhamento médico durante a gestação e de cuidados pré-natais adequados”, ressaltou Fernanda Crosewski, coordenadora da Divisão de Atenção à Saúde da Criança e Adolescente da Sesa.

TRABALHO PERMANENTE – Em dezembro de 2023, a Secretaria da Saúde do Paraná assinou o Pacto para a Redução da Mortalidade Materna e Infantil, com diversos órgãos e instituições paranaenses para a redução em 10% dos indicadores de mortalidade materno-infantil, até 2027.

As ações deste pacto incluem utilização de protocolos clínicos e cadernetas de saúde; ampliação do acesso e qualidade nos serviços de pré-natal e de acompanhamento pós-parto; ampliação das coberturas vacinais em mulheres, gestantes, recém-nascidos e crianças; investimentos em equipamentos para todas as salas de parto e nascimento; implantação do Centro de Simulação Realística da Sesa e ampliação das capacitações de profissionais.

PRESENÇAS – Participaram do encontro o presidente da Sociedade Paranaense de Pediatria (SPP) do Paraná, Victor Horácio de Souza Costa Júnior; a médica pediatra da Sesa, Gisella Sanches Henle Piassetta, além de servidores e profissionais da saúde.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Governo do Paraná oferta procedimento de reconstrução mamária pós-câncer

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), garante o tratamento e apoio completo a pacientes que passam pela retirada parcial ou total das mamas, por conta de tumores. De setembro de 2023 a setembro de 2024, foram realizados 221 procedimentos de reconstrução mamária pós-mastectomia total no Paraná.

Além de restabelecer a autoestima das pacientes, a reconstrução contribuiu para o resgate da feminilidade e preservação da autoimagem, aspectos essenciais no processo de recuperação física e psicológica.

As reconstruções mamárias (ou mamoplastia oncoplástica) no SUS são realizadas em hospitais públicos (municipais, estaduais, federais e universitário) ou conveniados que estejam habilitados para o procedimento – atualmente 16 estabelecimentos hospitalares estão credenciados no Sistema Único da Saúde. As unidades abrangem as quatro macrorregiões do Estado. Embora estejam em regiões específicas, todas as paranaenses têm acesso ao procedimento.

Dinair Drank dos Santos, de 64 anos, moradora de Agudos do Sul, fez toda a reconstrução mamária pelo SUS, em Curitiba. A sua luta contra o câncer de mama iniciou há mais de 30 anos. Desde então, passou pela retirada de nódulos, dos tumores e pela recidiva. Somente nos últimos anos é que foi possível a reconstrução. Em 2023 ela finalmente terminou a quimioterapia e está aproveitando esse momento, depois de tantos tratamentos e procedimentos.  

“Foi um processo muito longo, de sofrimento. Mas agora me sinto bem, a reconstrução me fez sentir uma outra mulher. Fiquei muitos anos com as cicatrizes. Até hoje sou acompanhada na cirurgia plástica para ver como estou. Estou bem, terminei todo o meu tratamento e tenho imensa gratidão. Sem esse suporte, não seria a mesma pessoa”, conta.    

CARGA EMOCIONAL – O procedimento é feito apenas após a paciente ser liberada pela oncologia, com a remoção total ou parcial da mama e a confirmação de que não há mais a doença. Pode ser realizado de diferentes formas e o momento ideal para a cirurgia depende de vários fatores, como o tipo de câncer, a faixa etária e as atividades diárias.

“Esse momento de transição e mudança carrega uma carga emocional muito grande. Estamos comprometidos em ofertar atendimento de alta qualidade a todos os pacientes. São procedimentos delicados, respaldados por lei e que podem fazer a diferença na vida da mulher”, ressalta o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

Perto de completar 30 anos em dezembro, Alaíne Miranda dos Santos Kleina percorre o processo complexo de recuperação depois de uma mastectomia. Mas, para ela é também vitorioso, já que está combatendo o câncer de mama e o preconceito, e passando pelo processo de reconstrução.

No ano passado Alaíne fez a mastectomia radical, com a retirada total das duas mamas, e está se preparando para, no próximo ano, colocar a prótese, com a reconstrução total. Todos os procedimentos estão sendo realizados dentro do SUS, sem o qual não seria possível todo o tratamento.

“Estou sendo extremamente bem atendida com médicos capacitados, que têm feito o melhor para a minha recuperação e para a minha saúde e, também, mantendo pensamentos positivos. Agora eu já vou fazer a reconstrução com o enxerto, com o músculo das minhas costas e a prótese”, explicou Alaíne.  

Ela conta que, apesar de o processo ser doloroso, mas está confiante. “O SUS libera para a gente enquanto paciente, só assim consegui dar prosseguimento. Passei por vários processos e acredito que dará tudo certo”.

COMO FAZER – O processo começa com a consulta médica na Unidade Básica de Saúde (UBS), exceto aquelas mulheres que já estão vinculadas aos hospitais onde fizeram as cirurgias. 

As que fizeram a mastectomia e aguardam a reconstrução da mama devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa para mais informações. Na unidade será analisado o caso e iniciados os procedimentos de autorização em uma instituição de saúde credenciada pelo SUS.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Adapar apoia operação do Gaeco contra venda irregular de agrotóxicos em Cascavel

Técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) participaram na manhã desta terça-feira (26), em Cascavel, de uma operação coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná.

O trabalho envolveu o cumprimento de mandados contra uma empresa que comercializaria agrotóxicos contrabandeados na cidade do Oeste do Estado.

Ao todo, mais de dez mandados foram cumpridos em diversos bairros do município, incluindo a sede da empresa e residências de seus proprietários. Os materiais que foram apreendidos durante a operação foram encaminhados à sede do Gaeco em Cascavel.

O uso de agrotóxicos contrabandeados pode representar uma grave ameaça à saúde pública, ao meio ambiente e à segurança alimentar. Por não passarem por testes de segurança e eficácia exigidos pelas autoridades sanitárias, os produtos podem conter substâncias proibidas ou em concentrações inadequadas.

A aplicação destes agrotóxicos contrabandeados pode contaminar o solo, os recursos hídricos e os alimentos, expondo os consumidores e os trabalhadores rurais a riscos graves, como intoxicações e doenças crônicas. O uso indiscriminado de produtos ilegais também pode contribuir para a resistência de pragas, tornando o controle agrícola mais difícil e oneroso.

A participação da Adapar na operação, a pedido do próprio Ministério Público e do Gaeco, se deve justamente à área de atuação da Agência, focada na conformidade do comércio e uso de insumos agropecuários, assim como na promoção da saúde animal, sanidade vegetal, inocuidade dos alimentos e uso adequado do solo agrícola.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Corpo de Bombeiros implanta análise digital de projetos de segurança contra incêndio

O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) está implantando no Estado a análise digital de projetos de segurança contra incêndio e pânico. A partir de agora, a documentação referente a esse serviço será encaminhada e analisada de maneira virtual, garantindo maior celeridade e conforto para a população que precisar desse atendimento.

O período de transição para que o trâmite se torne exclusivamente online é de seis meses. Assim, até abril de 2025 ainda serão aceitos projetos em meio físico.

Considerando os últimos três anos, a Corporação recebeu cerca de 7,4 mil projetos técnicos para serem analisados em todo o Paraná. Como cada um deles pode ser averiguado várias vezes, dependendo do andamento dos processos, estima-se que tenham sido necessárias 22.900 análises anuais de projetos dessa natureza. Uma ação que se torna muito mais facilitada com todas as informações disponíveis quase que de imediato na tela do computador.

Há três tipos de projetos que demandam essa análise minuciosa e que estão incluídos nesse novo procedimento: edificações com baixo risco de incêndio, mas com área construída superior a 1.500 m² ou com mais de três andares; construções de risco de incêndio mediano a alto, com mais de 1.000 m² de área construída ou com mais de dois andares.

As edificações com riscos especiais, como locais com grande concentração de público, armazenamento de líquidos inflamáveis ou produtos químicos, necessitam do aval do Corpo de Bombeiros atestando que estão sendo atendidas todas as normas de segurança contra incêndios.

“Para a população, uma das vantagens é a diminuição do custo. Não será mais necessário fazer várias impressões para análise do projeto técnico, reduzindo ainda a produção de lixo e gerando um ganho ambiental. Além disso, o contribuinte terá análises mais ágeis e mais precisas”, comentou o capitão Alexandre Mançano Cavalca, integrante da Diretoria de Atividades Técnicas (DAT), do CBMPR. O cidadão tem, também, a eliminação do custo dos deslocamentos até uma unidade do Corpo de Bombeiros para a entrega in loco da papelada.

O oficial explica ainda que há, da mesma forma, impactos positivos para o CBMPR, proporcionando um modelo em que os dois lados do processo saem ganhando. “É muito importante para nós o procedimento virtual para aumentarmos ainda mais a qualidade de análise, diminuindo a possibilidade de erros. Consequentemente, teremos melhoria nas nossas construções, com o aumento da segurança contra incêndio”, destacou.

“Facilita a centralização de análise, a colocação da análise em pontos focais, e a trabalhar o intercâmbio com os especialistas, fazendo atendimentos técnicos virtuais. Isso tudo vai agregar na qualidade final do serviço”, complementou.

REGISTRO E ACESSO – Outro ponto importante da digitalização de todo esse material se traduz na facilidade de registro e de acesso ao histórico das movimentações de cada projeto, desde sua primeira incursão junto ao CBMPR. O armazenamento, passando a ser todo virtual, resulta ainda em diminuição de gastos para a sociedade, já que atualmente a Corporação precisa dispor de muito espaço físico para guardar as milhares de documentações.

Cada projeto exige a apresentação de uma série de documentos, que varia de acordo com cada cenário. São ofícios, procurações, Anotações de Responsabilidade Técnica (ART), Registros de Responsabilidade Técnica (RRT), memoriais de cálculo, pranchas com a planta da edificação, entre outros.

A transmissão desses documentos passa a ser realizada por meio do e-protocolo digital do Governo do Estado. A adoção desse sistema garante a segurança das informações, protegendo dados sigilosos dos usuários, incluindo dos projetos em si. O e-protocolo é o meio utilizado na esfera estadual para o protocolo on-line de documentos de diversos.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 

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