O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), está concluindo 2024 com a entrega de obras em várias regiões do estado. Outras empreitadas há muito aguardadas saíram do papel e outras estão sendo licitadas ou planejadas para os próximos meses. De um total de cerca de R$ 4 bilhões em contratos próprios, parcerias e acordos, R$ 1.062.320.419,40 foram executados nos serviços destas obras somente este ano.
“2024 é o ano que viu o começo dos serviços da Ponte de Guaratuba, que vai passar de um terço executada até o final do ano. Um investimento de quase R$ 400 milhões que vai transformar o Litoral paranaense, e logo será acompanhada pela duplicação entre Matinhos e Pontal do Paraná, e entre Guaratuba e Garuva”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.
“Também demos o pontapé na duplicação em concreto entre Guarapuava e Pitanga, com a primeira obra já em andamento e as duas seguintes com edital na praça. Em Ponta Grossa também já começou a duplicação da PR-151 até o trevo da PR-438 e em breve teremos ordem de serviço para a pista de concreto até Palmas” diz. “E lançamos há pouco o edital do anteprojeto para duplicar a PR-151 no perímetro urbano, do câmpus da UTFPR até a Frísia”.
Neste ano também foi iniciada a restauração em concreto (whitetopping) da PRC-280 entre Palmas e Clevelândia, já com o novo pavimento concluído, e demais serviços sendo finalizados nos próximos meses. O trecho seguinte de whitetopping, entre Clevelândia e Pato Branco, começa a concretagem já em janeiro. Obra semelhante começou as atividades entre Goioerê e Quarto Centenário, com as placas do pavimento rígido de concreto já em execução na PR-180.
Duas obras em pavimentação asfáltica tiveram início em 2024, a implantação de um trecho variante da PR-364 em Irati, e a pavimentação da PR-990, ligando Rebouças até a PR-364. Nas próximas semanas deve começar a pavimentação da PR-092 em Doutor Ulysses, e após elaborado o projeto de engenharia, a restauração e ampliação da PR-180 e PR-281 entre Francisco Beltrão e Dois Vizinhos.
ENTREGAS – Foram concluídas no primeiro semestre a pavimentação da PR-239 entre Toledo e Bragantina, distrito de Assis Chateaubriand, o Contorno Oeste de Marechal Cândido Rondon e a duplicação de um trecho da BR-277 em Cascavel, esta última em parceria com a Itaipu Binacional.
Em meses mais recentes, foi concluída a nova iluminação viária da BR-277 em Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu e São Miguel do Iguaçu, também em parceria com a Itaipu Binacional, um novo viaduto na BR-376 em São José dos Pinhais, um trecho de duplicação e restauração da PR-412 em Matinhos e o primeiro lote de duplicação em concreto da Rodovia dos Minérios, entre Curitiba e Almirante Tamandaré, com o segundo lote já em andamento, no perímetro urbano de Almirante Tamandaré.
“Neste final de 2024 temos a conclusão de mais obras, como as novas marginais de Pitanga, o Contorno Norte de Castro e a duplicação em Campo Mourão. Para o primeiro trimestre de 2025 trabalhamos com a perspectiva de entregar a duplicação entre Mauá da Serra e Lerroville, o novo viaduto na BR-369 em Londrina e os viadutos na BR-376 em Sarandi” explica o diretor-presidente do DER/PR, Fernando Furiatti.
ANDAMENTO – Continuam em andamento, com perspectiva de conclusão no semestre que vem, a pavimentação da PR-239 entre Pitanga e Mato Rico, com a pista sendo concluída agora em dezembro e demais serviços nos próximos meses.
No segundo semestre deve ser concluído o Trevo do Catuaí em Maringá, e também, todas obras em parceria com a Itaipu Binacional, a pavimentação da Perimetral Leste de Foz do Iguaçu, a duplicação da Rodovia das Cataratas (BR-469) em Foz do Iguaçu, e a pavimentação da estrada entre Ramilândia e Santa Helena.
Está tramitando ainda a licitação da construção de uma nova ponte sobre o Rio Ivaí, entre Japurá e São Carlos do Ivaí.
PARCERIAS – Outras duas obras estão em andamento nas rodovias paranaenses, graças a parcerias entre o Governo do Paraná, por meio da SEIL e da Secretaria da Fazenda, e a iniciativa privada, cabendo ao DER/PR fiscalizar as atividades.
A Klabin S/A está realizando a ampliação da capacidade da PR-160 no perímetro urbano de Imbaú. Ela deve iniciar em breve também a implantação do Contorno de Ventania e a construção de um novo viaduto em Telêmaco Borba, com várias outras obras previstas dentro desta mesma parceria, em um valor total de R$ 450 milhões.
Já a C.Vale Cooperativa Agroindustrial está executando o Contorno de Palotina, obra de R$ 169,3 milhões, que inclui também um novo viaduto.
ACORDOS – Acordos judiciais com antigas concessionárias de pedágio também resultam em mais obras para a população, como a duplicação da PR-151 em Ponta Grossa, já mencionada, e futuramente a duplicação da PR-445 entre Lerroville e Irerê.
Por AEN/PR
O trabalho das forças de segurança do Paraná colocou o Estado no pódio de apreensões de drogas neste ano. Foram 444 toneladas de entorpecentes apreendidas entre janeiro e novembro de 2024, o segundo maior volume do Brasil. O Estado fica atrás apenas do Mato Grosso do Sul (534 toneladas), de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sisnep), plataforma integrada do governo federal que agrega informações operacionais, investigativas e estratégicas sobre segurança nos estados.
Com uma média de 1,3 tonelada de drogas retiradas de circulação por dia, o Paraná respondeu por um terço do total das apreensões feitas em todo o Brasil no ano, que somou 1,4 mil toneladas nos 11 primeiros meses. O volume representa um aumento de 11,6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 397 toneladas de drogas foram interceptadas, e também supera todas as apreensões de 2023, que chegaram 435 toneladas.
Foram 12.361 ocorrências no ano, uma média de 37 por dia e 9,5% a mais que no mesmo período de 2023, quando foram registradas 11.284 ocorrências. “O Paraná se destacou neste ano. Em 2023 já tivemos um bom volume de apreensões, mas 2024 foi melhor ainda. Somos o segundo estado com o maior número de apreensões de drogas, também o segundo com mais cumprimentos de mandados de prisão, só perdemos para São Paulo, que é muito maior, e a redução no número de homicídios, que é o mais importante para nós”, afirma o secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Teixeira.
“Foi um ano muito bom para a segurança pública, fruto do trabalho integrado das nossas polícias, que se reflete também em outras áreas. Na redução no número de furtos e roubos e nos feminicídios onde o programa Mulher Segura atuou de forma mais efetiva”, ressaltou Teixeira. “Isso é resultado da reorganização feita na área, com investimento forte para a aquisição de viaturas, armamentos, aeronaves, embarcações, drone e cães de faro, e também a contratação de efetivos para nossas forças de segurança”.
As apreensões de maconha responderam pelo maior volume confiscado dos traficantes em 11 meses no Estado, somando 436 toneladas, mais de duas vezes o volume somado de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Já a cocaína e craque apreendidos no Estado somaram 7,4 toneladas, quantia também superior a todo o volume confiscado nos demais estados do Sul.
As operações em território paranaense tiveram um pico no mês de junho, com quase 78 toneladas de entorpecentes apreendidas por policiais estaduais, federais e guardas municipais. Além disso, foram 15,7 toneladas em janeiro, 20 toneladas em fevereiro, 17,4 toneladas em março, 39,4 toneladas em abril, 54,8 toneladas em maio, 44,5 toneladas em julho, 56,3 toneladas em agosto, 32,7 toneladas em setembro, 52,1 toneladas em outubro e 32,9 toneladas em novembro.
HOMICÍDIOS – O Paraná também chegou ao menor número de homicídios dolosos (com intenção de matar) desde 2017, quando os dados sobre o crime passaram a ser inseridos no Sismep. Entre janeiro e novembro, foram 1.392 vítimas, uma redução de 12,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 1.597 casos. A taxa de homicídios do Estado foi de 12,8 por 100 mil habitantes, abaixo da média nacional, de 16,3%.
Os dados nacionais demonstram a tendência já observada pelo Centro de Análise, Planejamento e Estatística da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp). O Paraná chegou ao primeiro semestre deste ano com o menor registro de homicídios dolosos em 18 anos para o período. As ocorrências caíram de 972, no 1º semestre do ano passado, para 862 nos seis primeiros meses de 2024, uma queda de 11,32% no comparativo entre os dois períodos. Foi o menor número de casos desde 2007, quando iniciou a série histórica do Estado.
Por AEN/PR
O mês de dezembro tem registrado chuvas acima da média no Estado do Paraná, desde o litoral, até a capital e o interior. Entre os dias 4 e 18 de dezembro, o Estado teve o maior índice de chuva do Brasil, com acumulados acima de 200 milímetros, incluindo a capital Curitiba, segundo a Climatempo.
As chuvas intensas têm prejudicado lavouras pelo Estado. De acordo com Kleber Canassa, presidente da Associação dos Produtores de Arroz Irrigado do Paraná (Apai-PR), do total de 16,7 mil hectares de arroz irrigado no Estado, 9 mil hectares foram afetados. São cerca de 60 famílias atingidas, 72 mil toneladas perdidas e prejuízo de cerca de R$ 140 milhões de reais em decorrência das chuvas em dezembro, segundo os cálculos da associação.
“É o segundo ano consecutivo de chuvas excessivas em toda a extensão do Rio Ivaí. Ano passado também perdemos com o enchentes”, afirmou Canassa.
No período de 1991 a 2020, a média de chuva do Paraná em dezembro, em geral, não passa de 220 milímetros, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). No norte do Estado, algumas regiões já ultrapassaram os 260 milímetros.
Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), Curitiba acumulou 219,2 milímetros entre 1 e 18 de dezembro. Isso representa 44% acima do volume médio de precipitação para dezembro, que é de aproximadamente 152 milímetros.
Os produtores atingidos são de Planaltina do Paraná, Santa Mônica, Santa Isabel, Santa Cruz de Monte Castelo, Querência do Norte, Icaraíma, Ivaté, Douradina, Tapira e Cidade Gaúcha.
De acordo com Ângela Ishiyama, gestora do Sindicato Rural de Santa Cruz de Monte Castelo, município localizado no noroeste do Paraná, alguns produtores relataram perdas. "[Os danos] foram principalmente em lavouras de arroz. E alguns pecuaristas precisaram remover o gado do pasto".
O Departamento de Economia Rural (Deral) informou em seu último boletim de condições de tempo e cultivo que algumas lavouras de arroz foram submersas. As lavouras que já estão na fase final de desenvolvimento devem sofrer menos impacto, porém as que estão no início de frutificação podem ter perdas totais.
Para outras culturas, as chuvas mantiveram boas perspectivas para a safra de verão que começa a ser colhida, informou o Deral. “Espera-se uma recuperação nas produtividades obtidas no ciclo anterior, que podem gerar 25,3 milhões de toneladas ou 19% a mais que as 21,3 milhões obtidas em 23/24”, informou o último boletim do órgão.
A previsão é que chova ainda mais até o fim do ano. A partir desta segunda-feira (23/12) até a quarta-feira (25/12) de Natal, o sol aparece, mas devem acontecer pancadas isoladas de chuva durante a tarde e a noite, com temperaturas amenas.
As cidades que mais acumularam chuva entre 4 e 18 de dezembro foram: Dois Vizinhos, com 321 milímetros; Nova Tebas, com 320 milímetros; Arapuã, com 314 milímetros; Laranjeiras do Sul, com 300 milímetros; e Prudentópolis, com 299 milímetros. As informações são do Inmet, Simepar e Cemaden (Centro de monitoramento e Alerta de Desastres Naturais).
Cidades que mais acumularam chuva entre 4 e 18 de dezembro
- Dois Vizinhos - 321 milímetros
- Nova Tebas - 320 milímetros
- Arapuã - 314 milímetros
- Laranjeiras do Sul - 300 milímetros
- Prudentópolis - 299 milímetros
- Cantagalo - 297 milímetros
- Entre Rios - 289 milímetros
- Guarapuava - 280 milímetros
- Borrazópolis - 278 milímetros
- Assis Chateaubriand - 270 milímetros
Por Globo Rural
Primato Cooperativa Agroindustrial é reconhecida com o Selo Sesi ODS 2024 pelo projeto “Frota Verde”
A Primato Cooperativa Agroindustrial recebeu em dezembro de 2024 o prestigioso Selo Sesi ODS, reconhecimento que reafirma seu compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, pelo projeto “Frota Verde”. O prêmio destaca os esforços da cooperativa na implementação de práticas inovadoras e sustentáveis, com o projeto que visa transformar a frota de caminhões da cooperativa para veículos movidos a biometano, gerando impacto positivo no meio ambiente e na economia.
O projeto é resultado de uma parceria entre a Primato e a MWM, subsidiária Tupy, com o objetivo de reduzir a pegada de carbono associada ao transporte rodoviário, além de diminuir a dependência de combustíveis fósseis, substituindo-os por gás biometano. Essa mudança tem um impacto significativo na sustentabilidade ambiental, uma vez que o biometano é fonte de energia renovável e limpa, que contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

O foco do projeto está na utilização de dejetos suínos gerados pelos próprios cooperados da Primato para a produção de biometano. “Através desse processo, os resíduos orgânicos são transformados em uma fonte de energia sustentável para os caminhões, promovendo um ciclo virtuoso de economia circular”, explica Anderson Léo Sabadin, presidente da Primato Cooperativa Agroindustrial. Ao integrar resíduos na produção de biocombustível, conforme explica Sabadin, a cooperativa não apenas contribui para a gestão ambiental mais eficiente, mas também gera economia financeira significativa ao substituir o uso de diesel, ao mesmo tempo em que reduz o impacto ambiental.
De acordo com o presidente da Primato, o objetivo do projeto é converter oito caminhões silos, que fazem o transporte de ração suína, para que funcionem exclusivamente com biometano, eliminando o consumo de diesel. “Até o momento, a Primato conseguiu converter com sucesso um caminhão de motor a diesel para um novo motor movido a biometano. Os testes realizados até o momento foram satisfatórios”, elucida Anderson.

Impacto positivo nas esferas ambiental, social e econômica
Com base em dados de telemetria, estima-se que um caminhão percorre em média 70.296 km por ano, e com a mudança de motor, o impacto ambiental será expressivo: cada caminhão poderá reduzir até 62 toneladas de CO2 anualmente, além de economizar R$ 140.592,00 com diesel. Quando o projeto for concluído com os oito caminhões, a redução total de CO2 pode chegar a 496 toneladas ao ano, com uma economia de mais de R$ 1 milhão.
Na área ambiental, reduz as emissões de gases de efeito estufa em comparação com combustíveis fósseis e melhora a gestão de resíduos agrícolas. Contribui socialmente para a saúde pública ao reduzir a poluição do ar e oferece oportunidades econômicas nas áreas rurais. E em governança, incentiva políticas de energia limpa e regulações favoráveis à redução de emissões, integrando-se a estratégias de sustentabilidade e desenvolvimento rural. Dessa forma, o projeto serve como um modelo inspirador de como parcerias estratégicas e inovação tecnológica podem convergir para criar um impacto ambiental e econômico positivo.
Por Assessoria
Os investimentos em equipamentos, ações voltadas para melhoria da infraestrutura das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e a expansão de novas tecnologias estão entre os principais medidas da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para aprimorar o atendimento prestado à população nos municípios. Além disso, foi reforçado o processo de educação permanente dos profissionais da área, por meio do programa PlanificaSUS - estratégia que possibilita reorganizar processos de trabalho das equipes das UBS para aprimorar o atendimento aos usuários do SUS.
“As ações e investimentos realizados neste ano fortalecem a regionalização dos atendimentos à saúde. É uma determinação do governador Carlos Massa Ratinho Junior que levemos o atendimento para mais perto da residência dos cidadãos e estamos nesse caminho, sempre melhorando a qualidade dos serviços”, enfatiza o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
Em 2024, O Governo do Estado, por meio da Sesa, repassou aos municípios R$ 406,39 milhões para fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS), porta de entrada preferencial do SUS. Os recursos foram direcionados à compra equipamentos, transporte sanitário, custeio e acesso aos serviços de saúde. Dados da secretaria estadual da Saúde mostram que de janeiro e até outubro de 2024 foram feitas mais de 48,7 milhões de visitas domiciliares e atendimentos individuais e odontológicos.
O resultado dos investimentos e do trabalho realizados pelas equipes da área da saúde faz parte de uma série de iniciativas e projetos desenvolvidos pelo Governo do Estado, executados pela Sesa, em conjunto com os municípios.
MELHORIAS – Somente para novos equipamentos, como ultrassom, detector de batimento fetal, itens odontológicos, geladeiras para vacinas para as unidades de saúde, o Estado repassou R$ 111,31 milhões aos municípios. Já para a aquisição de carros, vans e ônibus o montante foi de R$ 227,83 milhões.
O investimento em transporte sanitário é para uso das equipes de saúde da família para realizar atendimentos domiciliares e transporte dos usuários para a realização de consultas e exames especializados, tanto dentro como fora dos municípios.
Além desses recursos, a Sesa destinou mais R$ 52,24 milhões como incentivo financeiro de custeio para aproximadamente 300 municípios e, ainda, R$ 15 milhões para fortalecimento dos Atributos da Atenção Primária à Saúde (acesso, coordenação e integralidade do cuidado).
Os repasses têm como foco apoiar o funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e promover a participação dos profissionais em capacitações, para garantir a qualificação constante e melhorar a qualidade do atendimento à população.
ATENDIMENTO À POPULAÇÃO – Os investimentos e capacitações possibilitaram a o avanço dos indicadores de saúde. Em 2024, a Atenção Primária à Saúde tem uma cobertura de 91,95% da população paranaense. São 628 postos e 2.096 unidades de saúde no Estado.
Dados da plataforma e-Gestor AB, do Ministério da Saúde, que dá acesso a várias informações no âmbito da APS, mostram que as equipes que atuam nos municípios paranaenses realizaram 20.452.589 visitas domiciliares, 25.471.642 atendimentos individuais e 2.805.365 atendimentos odontológicos.
“Os trabalhos desenvolvidos pela gestão estadual refletiram e tiveram destaque em várias áreas”, diz a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti Lopes. “Ainda temos muito trabalho pela frente e não pretendemos desacelerar. Nossas Linhas de Cuidado, os programas de fortalecimento e todo o trabalho integrado e organizado são fundamentais na Atenção Primária à Saúde”, afirma.
LIDERANÇA – O Paraná é líder no ranking nacional de realização de consultas pré-natal pelo SUS, segundo o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), do governo federal. Os dados do primeiro semestre de 2024 mostram que 87,4% das gestantes paranaenses passaram por sete consultas ou mais. Na sequência, estão Santa Catarina (83,2%), São Paulo (82,9%), Rio Grande do Sul (82,7%), Ceará (82,1%) e Minas Gerais (81,9%).
A cobertura vacinal, serviço também atribuído e realizado na APS, foi outro indicador que contribuiu com o desempenho paranaense no estudo nacional. O critério utilizado foi o número de doses de imunizantes aplicadas em relação à população-alvo, conforme dados constantes no Datasus.
VACINAÇÃO – O Estado criou uma força-tarefa conjunta com os municípios para aumentar a cobertura de vacinas que integram o calendário nacional. Em ação iniciada em 05 de agosto e estendida até 16 de setembro, foram aplicadas mais de 270 mil doses em estudantes das escolas estaduais e municipais e também de Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis). A iniciativa permitiu atualização carteirinhas e reforçou a proteção contra diversas doenças.
SAÚDE MENTAL – Um dos destaques deste ano é o investimento humano e financeiro no PlanificaSUS Paraná Mental na APS para o triênio 2024-2026 em Irati, no Campos Gerais e em 97 municípios da região Norte.
O programa está sendo desenvolvido com workshops, oficinas tutoriais em unidades da APS, da Atenção Ambulatorial Especializada (Ambulatórios e os Centros de Atenção Psicossocial). O PlanificaSus mental dá continuidade as demais etapas da planificação realizadas em outras regiões do Paraná, focando linhas materno-infantil, saúde da pessoa idosa e de cuidados de diabetes e hipertensão.
Por AEN/PR
O desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é um grande marco da Educação do Paraná em 2024. O Estado consolidou sua liderança no Ideb e reforçou o protagonismo no cenário nacional.
Os dados divulgados em agosto pelo Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostraram que o Paraná tem a melhor educação do Brasil no ensino médio e no ensino fundamental, tanto nos anos iniciais quanto nos finais.
A posição no Ideb chancelou o Paraná como referência educacional no País. No ensino médio, o Estado manteve a liderança com nota 4,9 - superando a média nacional de 4,3. Nos anos finais do ensino fundamental, o Paraná atingiu a nota 5,5 - conquistando o primeiro lugar, empatado com Ceará e Goiás.
Já nos anos iniciais, liderados pelos municípios e com apoio da Secretaria de Estado da Educação, por meio do programa Educa Juntos, o Paraná também garantiu o topo do ranking com nota 6,7, à frente de Ceará e São Paulo.
No que refere especificamente à rede estadual, os avanços são fruto de estratégias educacionais bem estruturadas. O destaque vai para iniciativas como a constante formação de professores e as políticas de apoio pedagógico que buscam alinhar desempenho acadêmico e inclusão.
"Os resultados do Ideb são um reflexo direto do trabalho incansável de nossos professores, diretores, pedagogos e equipes escolares, além do esforço e dedicação dos nossos estudantes. O Paraná está pavimentando o caminho para se tornar um modelo de ensino público na América Latina", afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
O secretário de Educação, Roni Miranda, reforça o compromisso de continuar avançando. “A liderança no Ideb demonstra que estamos no rumo certo, mas não nos acomoda. Seguimos focados em melhorar ainda mais os índices, ampliando oportunidades para os jovens e consolidando o Paraná como referência educacional”, diz.
“Encerrar o ano com tais resultados nos motiva ainda mais para que em 2025 o Estado continue investindo em inovação e qualidade no ensino, garantindo que cada estudante tenha acesso a uma educação que transforma vidas e gera impacto positivo na sociedade”, complementa.
AVANÇOS – Entre 2021 e 2023, o Paraná aumentou de 4,8 para 4,9 a sua nota no Ideb no ensino médio, o que inclui as escolas públicas, sob gestão do Governo do Estado, e as escolas privadas e institutos federais. Com isso, o Estado manteve a liderança nacional alcançada em 2021, permanecendo à frente de Goiás e do Espírito Santo, ambos com nota 4,8. A média nacional é de 4,3.
Na rede estadual de ensino, a nota do Ensino Médio do Paraná é de 4,7 - muito próxima de Goiás, com 4,8. Houve uma evolução de 0,1 em relação ao ranking de 2021.
Nos últimos anos do ensino fundamental (6º ao 9º ano), o Ideb do Paraná passou de 5,4 para 5,5. A alta fez com que o Estado, que era 3º colocado na avaliação de 2021, assumisse a liderança também neste recorte, empatado com o Ceará e Goiás, que também obtiveram índice 5,5. A média nacional ficou em 5.
Por AEN/PR


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