Pagamento da taxa de inscrição do PSS da Educação é prorrogado até terça-feira

O Instituto Consulplan e a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED) informam que, devido a instabilidades no sistema do Banco do Brasil, o prazo para o pagamento da taxa de inscrição do Processo Seletivo Simplificado (PSS) foi prorrogado. O boleto bancário agora pode ser impresso e pago até as 20 horas desta terça-feira (27).

A prorrogação não altera o prazo estabelecido para o término do período de inscrições, bem como para o envio de documentação e títulos. A recomendação é que os candidatos acompanhem atentamente as atualizações e publicações na página da SEED-PR para informações adicionais. O prazo para as inscrições terminou nesta segunda-feira (26), às 16h.

O processo seletivo terá uma prova objetiva, de caráter classificatório e eliminatório, além de provas de títulos e prática, que envolve um plano de aula, ambas classificatórias. As vagas para os professores são de até 40 horas semanais e a remuneração pode chegar a R$ 6.158,04 (incluindo gratificação e vale-transporte). Também serão ofertadas vagas para Professor de Apoio à Comunicação Alternativa (PAC) e Professor de Apoio Educacional Especializado (PAEE).

As taxas de inscrição são de R$ 62 para quem optar por uma inscrição e R$ 82 para aqueles que desejarem se inscrever em duas categorias. O Edital nº 73/2024 valerá para 2025 e poderá ser prorrogado para 2026. Do último PSS para professores, realizado em 2023, cerca de 39 mil profissionais foram contratados para trabalhar na rede estadual de ensino até o momento. Já o novo PSS pode preencher até 30 mil vagas ao longo de sua vigência.

Clique AQUI e acesse o edital.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Combate à dengue: Londrina e Foz do Iguaçu vão soltar 4 milhões de Wolbitos na semana

Começou nesta segunda-feira (26) a soltura dos primeiros Wolbitos (Aedes aegypti com Wolbachia), em Foz do Iguaçu e Londrina, nas regiões Oeste e Norte do Paraná.

No total, serão cerca de 20 semanas de liberação dos mosquitos em diversas localidades dos dois municípios. Até ao fim do ano, de segunda a sexta-feira, equipes treinadas percorrem as áreas selecionadas, liberando os mosquitos, que chegam para reforçar o combate contra a dengue, Zika e chikungunya.

Estão previstos para esta semana a soltura de 1,3 milhão de mosquitos em Foz do Iguaçu e 3 milhões em Londrina. A ação é desenvolvida pelo World Mosquito Program (WMP) em conjunto com as equipes de vigilância ambiental dos municípios.

Os Wolbitos fazem parte de uma estratégia nacional, o Método Wolbachia, utilizado para o enfrentamento das arboviroses. Ela envolve o Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), as prefeituras de Foz do Iguaçu e Londrina, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o WMP, o Ministério da Saúde e a Itaipu Binacional.

Há cerca de um mês as fábricas para o desenvolvimento do método foram inauguradas nessas localidades. Os Wolbitos não são geneticamente modificados e não transmitem outras doenças. Até o fim do ano está prevista a liberação de 26.156.800 Wolbitos em Foz do Iguaçu e 58.087.000, em Londrina.  

“É fundamental enfatizar que essa tecnologia está alinhada com outras estratégias de combate ao mosquito. O Governo e a população devem continuar fazendo a sua parte. É essencial eliminar locais com água parada e a limpeza dos quintais”, ressaltou a coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte.

MÉTODO – A wolbachia é um microrganismo intracelular presente naturalmente em 60% dos insetos, mas que não está presente no Aedes aegypti. Quando presente nestes mosquitos, ela impede que os vírus dessas doenças se desenvolvam, contribuindo para redução de casos. Uma vez que os mosquitos com wolbachia são liberados no meio, eles se reproduzem com aqueles que já estão presentes no ambiente, contribuindo, assim, para a permanência da Wolbachia nas gerações futuras.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Tecpar orienta produção de industrializados orgânicos e convencionais no mesmo local

Para que os produtores de orgânicos possam ampliar suas oportunidades de negócio, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) certifica empresas interessadas em produzir alimentos convencionais na mesma linha de produção.

 O Decreto Federal 6.323/2007, que regulamenta a agricultura orgânica no Brasil, permite a produção orgânica e não orgânica no mesmo local, desde que uma certificadora inspecione e aprove o projeto de fabricação paralela.

Segundo o engenheiro agrônomo do Tecpar Certificação, Pedro Rossi, a produção paralela é permitida nas unidades de produção e estabelecimentos onde haja cultivo, criação ou processamento de produtos orgânicos. No entanto, ele salienta, é preciso que haja uma separação dos processos produtivos.

“Esta é uma oportunidade de ampliar os lucros, sem um aumento considerável nos custos de produção. Muitos empresários e produtores não sabem que é possível, por exemplo, produzir um suco de uva orgânico na mesma máquina em que se faz o suco convencional. Para isso, a empresa deve montar seu processo produtivo de acordo com normativa vigente e depois solicitar a auditoria do Tecpar”, afirma. 

No Brasil, o selo “Produto Orgânico do Brasil” é concedido após a análise de conformidade feita por um organismo credenciado junto ao Mapa. O Tecpar foi o primeiro credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica, em 2010.

NORMATIVAS – Na auditoria realizada in loco, os auditores do Tecpar verificam se a matéria-prima é orgânica e se o processo produtivo atende as normativas vigentes. Se todos os requisitos forem atendidos, a empresa recebe a certificação. “A legislação determina que todos os produtos devem ser identificados de forma apropriada durante os processos e que os produtos orgânicos deverão estar claramente separados dos produtos não orgânicos”, diz Rossi.

O processamento, manipulação e embalamento de cada um deles deve ser feito de forma totalmente isolada. Também não poderá haver contato com materiais e substâncias cujo uso não seja autorizado para a agricultura orgânica. “Além disso, a matéria-prima, insumos, medicamentos e substâncias utilizadas na produção não orgânica deverão ser mantidos sob rigoroso controle, em local isolado e apropriado”, acrescenta o engenheiro agrônomo.

Outra recomendação importante é que os produtos orgânicos e não orgânicos não devem ser armazenados e transportados juntos, exceto quando forem rotulados e separados fisicamente.

PRODUÇÃO PARALELA – O Sítio Santa Rita, localizado em Bocaíuva do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, é um exemplo de como a produção paralela pode ser um ótimo negócio para produtores que buscam aumentar seus rendimentos.  

A produtora Selma Maria de Andrade, que trabalha na agroindústria juntamente com seu filho Guilherme de Andrade Cardoso, conta que tudo começou com a produção orgânica de doces, geleias, pães e frutas congeladas orgânicas. “Como o município ainda não tem uma demanda de produção orgânica, surgiu a demanda de produção convencional. Então, começamos a fazer bolachas e pão integral não orgânicos, apenas para entregar aqui cidade”, diz Selma.

A produção na cozinha é feita sempre de forma alternada. Quando os produtos orgânicos e convencionais são preparados na mesma semana, existe um rigoroso cuidado antes de iniciar cada produção, ressalta Selma.

“Produzimos primeiro o orgânico e depois processamos o convencional, para nunca ter o perigo de ter contaminação cruzada. E ao final da produção, temos um cuidado especial com a higienização dos utensílios, lavagem dos equipamentos, além das anotações em caderno, com a data de cada produção”, diz a produtora.

Para as duas atividades, eles receberam o apoio do Tecpar Certificação, que concedeu a certificação para os produtos orgânicos processados na agroindústria. 

“Buscamos a certificação pelo Tecpar devido ao comprometimento com o produtor e a rigidez pela qual o certificado nos é possibilitado, transmitido transparência e fidelidade. O serviço prestado é de ótima qualidade, pontual, organizado e muito rigoroso, com auditores prestativos”, destaca Selma. “Para nós é importante ter a certificação orgânica auditada devido à qualidade, compromisso e confiança que podemos transmitir para nossos clientes. Com isso, temos uma alta procura por nossos produtos”, afirma.

ORGÂNICOS INDUSTRIALIZADOS – A legislação brasileira apresenta uma série de orientações para a inclusão de aditivos e substâncias utilizadas como conservantes em alimentos orgânicos industrializados.

Para ser reconhecido, um produto processado deve conter no mínimo 95% de ingredientes de origem na agricultura orgânica, devidamente identificados no rótulo. Além disso, os outros 5% de ingredientes não orgânicos não podem estar entre aqueles proibidos pelas regras deste tipo de produção, como os transgênicos, por exemplo.

A lista de produtos orgânicos processados que já receberam o Selo Orgânico Brasil Tecpar Certificação é bastante diversificada e abrange clientes de todo o Brasil. Entre os itens estão chás, sucos, sopas prontas, arroz, aveia em flocos, cacau em pó, farinhas, cogumelos, temperos, pães, vinagres, carne bovina resfriada, entre outros.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 35 cidades do Paraná têm Valor Bruto da Produção Agropecuária superior a R$ 1 bilhão

O Paraná tem 35 municípios com Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) acima de R$ 1 bilhão. As informações são do relatório final relativo a 2023, publicado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), no Diário Oficial. 

Após as revisões dos números preliminares, o VBP total do Paraná em 2023 ficou em R$ 198,02 bilhões, o maior valor da história.

A lista de 2022 foi reforçada com a entrada de Corbélia (R$ 1,05 bilhão), Chopinzinho (R$ 1,05 bilhão), Ortigueira (R$ 1,02 bilhão), Nova Santa Rosa (R$ 1,01 bilhão) e São Mateus do Sul (R$ 1,01 bilhão) no grupo de municípios bilionários.

Ela ainda inclui Toledo, Castro, Cascavel, Santa Helena, Guarapuava, Carambeí, Marechal Cândido Rondon, Dois Vizinhos, Assis Chateaubriand, Tibagi, Palotina, Francisco Beltrão, São Miguel do Iguaçu, Nova Aurora, Piraí do Sul, Palmeira, Lapa, Londrina, Arapoti, Ubiratã, Prudentópolis, Cianorte, Ponta Grossa, Cafelândia, Astorga, Missal, Pitanga, Medianeira, Pinhão e Irati. 

O grupo também teve algumas saídas. Os municípios de Candói (R$ 992,43 milhões), Pato Branco (R$ 905,38 milhões), General Carneiro (R$ 886,26 milhões) e Mangueirinha (R$ 840,89 milhões) que atingiram VBP de R$ 1 bilhão em anos anteriores, desta vez mostraram redução no faturamento, por diferentes fatores. 

Para o secretário estadual da Agricultura do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, os dados mostram que os produtores rurais paranaenses estão aproveitando oportunidades de crescimento. “Isso representa geração de emprego e renda no campo”, diz. 

DESEMPENHO – Entre os novos bilionários, a soja e a avicultura foram os produtos determinantes para o crescimento do VBP, segundo a economista do Deral Larissa Nahirny. “Esse perfil também é observado no estado como um todo. A produção recorde de soja em 2023 proporcionou um incremento significativo no faturamento dos municípios. Na avicultura, embora os preços praticados tenham se desvalorizado no período, a expansão nos abates e na comercialização de pintinhos para recria e engorda sustentou o resultado do setor”, analisa.

Em Corbélia, na região Oeste, a produção de soja quase triplicou de 2022 para 2023, de 42 mil toneladas para 163,7 mil toneladas. Com isso, o VBP do grão passou de R$ 119,9 milhões para R$ 357,5 milhões, um crescimento de 198%. O frango de corte e o milho também têm participação expressiva no rendimento.

Em Chopinzinho, no Sudoeste, mais da metade do VBP vem da soja e do frango de corte. Essas culturas renderam, respectivamente, R$ 238,3 milhões e R$ 235,4 milhões para o município em 2023. Destaque para o aumento no volume produzido do grão, que subiu 158%, de 50,3 mil toneladas em 2022 para 129,8 mil toneladas em 2023.

Além do frango para reprodução (R$ 252,79 milhões) e da soja (R$ 247,65 milhões), que compõem metade do VBP de Ortigueira, na região dos Campos Gerais, os produtos florestais têm uma participação importante na geração de renda no campo. Em 2023, papel e celulose renderam R$ 136,76 milhões para o município, 31% a mais do que em 2022, quando o VBP desses produtos somou R$ 104, 27 milhões. 

Nova Santa Rosa, no Oeste, se beneficia principalmente da produção de suínos, que gerou VBP de R$ R$ 355,77 milhões no ano passado, seguida do frango de corte (R$ 179,16 milhões) e do pescado de água doce (R$ 95,93 milhões), que inclusive registrou aumento de 41% no rendimento comparativamente a 2022, quando rendeu R$ 68,23 milhões.

Os três principais produtos na composição do VBP de São Mateus do Sul, no Sudeste do Estado, são a soja (R$325,17 milhões), a erva-mate (R$ 192,06 milhões) e o fumo (R$ 118,79 milhões). 

PESQUISA – O levantamento do VBP paranaense é um dos mais completos do País, com cerca de 350 culturas, entre elas produtos da agricultura, pecuária, piscicultura, silvicultura, extrativismo vegetal, olericultura, fruticultura, plantas aromáticas e ornamentais.

Em termos de segmento, o relatório aponta a liderança da produção pecuária na formação do VBP pelo segundo ano consecutivo. O setor representa 49% do valor gerado nas propriedades rurais do Paraná em 2023, com R$ 96,63 bilhões. 

A agricultura de forma geral foi responsável por 46,5% do faturamento bruto, somando R$ 92,14 bilhões, contra R$ 85,1 bilhões de 2022, quando as condições climáticas foram desastrosas.

O VBP florestal, de R$ 9,25 bilhões em 2023, foi inferior aos R$ 9,6 bilhões do ano anterior, principalmente devido à desvalorização dos preços dos produtos florestais.

Veja neste link a relação completa dos municípios.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Agências do Trabalhador iniciam a semana com 21,9 mil vagas

As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados começam a semana com a oferta de 21.968 vagas de emprego com carteira assinada no Estado.

A maior parte é para alimentador de linha de produção, com 5.624 oportunidades. Na sequência, aparecem as de faxineiro, com 798 vagas, operador de caixa, com 763, e magarefe, com 699.

A Grande Curitiba concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (5.825). São 546 vagas para alimentador de linha de produção, 429 para faxineiro, 356 operador de telemarketing ativo e receptivo, e 301 para operador de caixa.

Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 37 vagas para profissionais com ensino superior e técnico em diversas áreas, com destaque para as funções de auxiliar de desenvolvimento infantil (curso superior em pedagogia ou magistério) com 4 vagas, analista de controle de qualidade (cursando ou concluído técnico em qualidade, química, alimentos ou áreas afins), com 4 vagas, intérprete de libras (superior em Pedagogia ou Letras), com 3 vagas, e analista de marketing (curso superior em marketing, designer gráfico ou publicidade e propaganda), com 3 vagas.

A Região de Cascavel aparece em seguida (4.810), com 1.285 oportunidades para alimentador de linha de produção, 494 para abatedor, 240 para magarefe e 202 para servente de obras. 

Nas demais regionais do Interior são destaques Londrina (2.733), Campo Mourão (2.125), Pato Branco (1.628) e Foz do Iguaçu (1.397). Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são alimentador de linha de produção, com 699 vagas, ajudante de motorista, com 135, operador de caixa, com 122, e motorista de caminhão, com 113 oportunidades.

Na Região de Campo Mourão, há oferta de emprego para as funções de alimentador de linha de produção, com 822 oportunidades, magarefe, com 254, abatedor, com 84, e trabalhador volante da agricultura, com 83.

Em Pato Branco, os destaques são para alimentador de linha de produção (657), magarefe (64), operador de caixa  (61) e faxineiro (​​52). Na Região de Foz do Iguaçu, são ofertadas 561 vagas para alimentador de linha de produção, 102 para repositor de mercadorias, 63 para operador de caixa e 42 para auxiliar de serviços gerais.

Há muitas vagas ainda em Maringá (1.069), com destaque para alimentador de linha de produção (340); Ponta Grossa (241), com ofertas para despachante de transportes coletivos (16); e Paranaguá (211), com vagas para operador de empilhadeira e auxiliar nos serviços de alimentação.

ATENDIMENTO – Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado.O agendamento deve ser feito AQUI.  

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

feed-image
SICREDI 02