Governo apresenta programa Asfalto Novo, Vida Nova em evento nacional de trânsito

Com foco na requalificação urbana e na transformação das cidades, o Governo do Paraná apresentou na tarde desta quarta-feira (22) a autoridades nacionais o programa Asfalto Novo, Vida Nova, coordenado pela Secretaria das Cidades. O panorama aconteceu durante o XVII Fórum Nacional dos Conselhos de Trânsito (Focotran), em Foz do Iguaçu.

O chefe da Casa Civil e presidente do Conselho Estadual de Trânsito do Paraná (Cetran-PR), João Carlos Ortega, detalhou o programa lançado em abril deste ano com a finalidade de pavimentar 100% do perímetro urbano dos pequenos municípios do Estado, além de garantir maior segurança, mobilidade urbana, acessibilidade e melhorias na saúde respiratória dos cidadãos.

“Sem dúvidas o Asfalto Novo, Vida Nova é um investimento inovador que o Governo do Estado está fazendo. Estamos levando recursos aos pequenos municípios com a finalidade de melhorar a qualidade de vida dos paranaenses. O projeto é completo, porque a pavimentação dos municípios impacta diretamente na segurança, na saúde, na mobilidade urbana e na rotina dos cidadãos no trânsito”, afirmou.

“Quem não se alegra em ter asfalto em frente a sua casa? Parar de sofrer com lama e pó, com problemas de saúde. Quem não se satisfaz com uma pista bem sinalizada em frente ao seu comércio? Calçadas novas e segurança para o pedestre? Iluminação pública e melhor visibilidade para quem dirige e para quem atravessa a pista? Todos nós queremos e o Governo do Paraná trabalha incansavelmente para que tenhamos”, complementou.

Sobre as ações e políticas públicas do Executivo, o secretário afirmou que o governo tem trabalhado em diversos outros programas de trânsito, com a meta de preservar vidas, como Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, uma parceria da Secretaria Estadual de Saúde, do Ministério da Saúde e Detran-PR. O programa já conseguiu reduzir em mais de 40% a taxa de mortalidade e lesões no trânsito, em 14 municípios assistidos.

O Descomplica Detran, um braço do Descomplica Paraná, coordenado pela Casa Civil, que agiliza e desburocratiza os serviços de trânsito em todo o Estado, garantindo respostas dos órgãos de trânsito de maneira rápida e efetiva aos cidadãos, também foi destaque durante a palestra do chefe da Casa Civil.

Para o diretor-presidente do Detran-PR, o Asfalto Novo, Vida Nova soma-se a outros programas de pavimentação e segurança no trânsito, em todos os municípios do Estado, e a sua divulgação é essencial para outros estados possam avaliar modelos já implantados no Paraná.

“O programa está muito conectado com todos os assuntos que nós estamos tratando de trânsito porque nós estamos falando de mobilidade, de calçamento, de iluminação pública, de sinalização. E ele está trazendo isso para os municípios pequenos, em várias etapas. Esse programa deve ser compartilhado com o restante do Brasil”, explicou.

ENCONTRO NACIONAL DE TRÂNSITO – O Fórum Nacional dos Conselhos de Trânsito (Focotran) está acontecendo durante 78º Encontro Nacional dos Detrans (END). O evento é uma realização da Associação Nacional dos Detrans (AND), e pela primeira vez é sediado no Paraná.

No evento estão sendo debatidos temas relacionados ao trânsito e sua legislação, além de tecnologias e soluções aplicadas nas mais diversas áreas do setor. O evento reúne diretores dos Departamentos Estaduais de Trânsito, autoridades locais, técnicos da área de trânsito e colaboradores de setores que atuam com políticas públicas voltadas ao trânsito.

ASFALTO NOVO, VIDA NOVA – A primeira etapa do Asfalto Novo, Vida Nova contemplou municípios de até 7 mil habitantes. 146 municípios assinaram convênios para pavimentação e 104 para iluminação pública.

Na primeira etapa, o programa melhorou a vida de 715 mil paranaenses. Os investimentos chegaram a R$ 664 milhões, do Tesouro do Estado e da Assembleia Legislativa do Paraná, que devolveu sobras do orçamento para que o Estado investisse em pavimentação.

A segunda fase do programa foi lançada no início deste mês e envolve investimento de R$ 132 milhões, destinados a 38 municípios de 7.001 a 12 mil habitantes. Serão R$ 98,49 milhões para pavimentação e R$ 33,6 milhões para iluminação. Os recursos serão liberados pela Secretaria de Estado das Cidades (Secid).

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Estado orienta produtores sobre riscos do enfezamento do milho em evento em Toledo

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) promoveu nesta semana palestras com produtores em Toledo, no Oeste, para colaborar na redução de ocorrências da cigarrinha-do-milho, agente vetor das doenças denominadas Complexo dos Enfezamentos, que têm sido um desafio para os produtores rurais no Estado. Essas doenças prejudicam o desenvolvimento das espigas e causam redução da produtividade.

Na segunda-feira (20), técnicos da Adapar apresentaram resultados do monitoramento do milho e sua infectividade em relação aos enfezamentos durante a safra 2022/2023 no evento "Complexo de Enfezamento do Milho: Desafios e Ações", no Centro de Eventos Ismael Sperafico.

Segundo o coordenador do Programa de Sanidade de Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, engenheiro agrônomo Marcílio Araújo, a discussão focou nas ações para o manejo das plantas voluntárias de milho, conhecidas como plantas "tigueras", em conformidade com a Portaria Adapar nº 133/2023.

“É importante a conscientização dos produtores para o controle dessas plantas, visando o planejamento das colheitas, a redução de perdas de grãos e o manejo do cultivo desde a implementação das lavouras, contribuindo para a redução da fonte de inóculo e dos vetores dos enfezamentos do milho”, destaca Araújo.

Na terça-feira (21), uma reunião técnica virtual com extensionistas do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) detalhou os trabalhos de fiscalização das plantas voluntárias de milho. “Foram abordados procedimentos, denúncias e ações de fiscalização, com o intuito de incentivar produtores e responsáveis a adotarem medidas corretivas para problemas identificados nas áreas, visando a saúde e a produtividade do cultivo de milho na região”, afirma Araújo.

Ele ressaltou a importância da colaboração entre entidades do setor agrícola para enfrentar os desafios relacionados ao enfezamento do milho, evidenciando o papel crucial da Adapar e da defesa agropecuária na promoção da sanidade das culturas agrícolas na região.

 

 

 

 

Por - AEN

 IDR-Paraná intensifica capacitação dos produtores para enfrentar a formiga cortadeira

Com reuniões técnicas em campo, o IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater) intensificou, neste período do ano, o trabalho de orientação aos produtores rurais sobre o controle das formigas cortadeiras.

A ação envolve instruções sobre a identificação das espécies e práticas que podem ser adotados pelo agricultor para o enfrentamento do problema, como o uso de inseticidas.

De acordo com o técnico do IDR-Paraná de Umuarama, José Cosme de Lima, a formiga cortadeira pode atacar e causar danos em áreas de lavouras, florestas plantadas, pastagem, frutíferas e até hortas.

"No caso de uma plantação de eucalipto, um sauveiro adulto pode desfolhar até 86 árvores por ano e incapacitar a planta de realizar a fotossíntese. Com três ataques consecutivos pode até matar a planta. Já na pastagem, se mal manejada, os danos chegam a 50% da capacidade produtiva; Para os produtores de mandioca um ataque logo após a brotação reduz em mais de 30% o stand de plantas", explica.

A capacitação dos produtores foi feita com a realização de dias de campo, reuniões técnicas e oficinas. O extensionista detalha que nos treinamentos o produtor tem a oportunidade de expor a sua experiência no manejo e controle da praga e que a partir disso o técnico instrutor faz a sua abordagem para o enfrentamento do problema.

"Mostramos como identificar os diversos tipos de formigas, como dimensionar um formigueiro, quais são as alternativas de controle e a necessidade de todos terem o que chamamos de responsabilidade solidária", afirma.

Esta responsabilidade solidária é necessária porque o trabalho isolado do produtor em sua propriedade pode não alcançar o resultado esperado no controle da formiga. "O sucesso no enfrentamento da praga depende de um trabalho conjunto da comunidade ou até mesmo do município. Então, além do produtor fazer este controle em seu sítio, precisa ter a capacidade de mobilizar o vizinho para ele fazer o mesmo em sua propriedade", conclui.

Um dos participantes, o produtor de frutas Roberto Meda, de Umuarama, destaca que as orientações foram imprescindíveis para a tomada de decisões no controle da praga. "Na verdade, a gente já vinha combatendo, mas sem eficiência. Acabava jogando produto fora e não estava conseguindo o objetivo que buscava, que era baixar o nível de infestação. Sabemos que essa praga não vai acabar, mas não podemos deixar que cause tanto prejuízo pra gente", comenta.

ÁREAS DE PRESERVAÇÃO – O trabalho realizado pelo IDR-Paraná conta com a parceria de universidades, como a UEM (Universidade Estadual de Maringá), Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), UEL (Universidade Estadual de Londrina) IFPR (Instituto Federal do Paraná) e outras instituições de ensino. Um grupo de pesquisa foi formado e está permitindo novos avanços no controle também em áreas de reserva legal e preservação.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Taxa de desemprego segue em queda e chega a 4,6% no Paraná, 5ª menor do País

Com uma nova redução na taxa de desocupação, que chegou a 4,6% no terceiro trimestre de 2023, o Paraná atingiu o menor índice de desemprego dos últimos nove anos.

A taxa recuou 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (4,9%) e 0,7 ponto percentual ante o terceiro trimestre do ano passado (5,3%). É a terceira queda seguida de 2023, como mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com esse resultado, o Paraná está entre os cinco estados com o menor índice de desemprego do País, atrás apenas de Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%), Santa Catarina (3,6%) e Mato Grosso do Sul (4%). No Brasil, a taxa de desocupação foi de 7,7%, caindo 0,3 ponto percentual ante o segundo trimestre deste ano (8%) e 1 ponto percentual frente ao mesmo trimestre de 2022 (8,7%).

“O Paraná se consolida entre os estados com o mercado de trabalho mais dinâmico do País, mostrando que estamos em pleno emprego, quando há praticamente mais pessoas procurando emprego do que vagas disponíveis”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Com muito planejamento, estamos fortalecendo os investimentos públicos e atraindo novos investidores privados ao Estado, ao mesmo tempo em que atuamos para capacitar nossos trabalhadores”.

Segundo o painel estatístico do IBGE, o Paraná tem 9,6 milhões de pessoas em idade de trabalhar, sendo que 6,18 milhões compõem a força de trabalho. Entre estas, 5,9 milhões estão ocupadas e 286 mil estão desocupadas, ou seja, estão desempregadas mas procurando emprego. Cerca de 3,4 milhões estão fora da força de trabalho, o que significa que estão em idade ativa, mas não trabalham e não estão procurando um emprego.

Considerando a população ocupada, 3,2 milhões estão empregadas no setor privado – 67 mil a mais do que no trimestre anterior. Entre os funcionários da iniciativa privada, 2,6 milhões têm carteira assinada, o que equivale a 81% desse público. O setor público emprega 613 mil trabalhadores no Estado, enquanto 1,9 milhão de pessoas estão ocupadas informalmente.

“O Paraná é destaque quando o assunto é empregabilidade. Com a menor taxa dos últimos nove anos, provamos que conseguimos fazer melhor, garantindo trabalho em todos os setores da economia”, destacou o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Morais. “O pleno emprego se concretiza no Estado, promovendo estabilidade e crescimento econômico aos paranaenses”.

SETORES – O comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas é o setor que mais emprega no Estado, com 1,1 milhão de trabalhadores. Na sequência estão a indústria geral (964 mil); administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (925 mil); informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (698 mil); agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (519 mil); construção (478 mil); transporte, armazenagem e correio (351 mil); serviços domésticos (310 mil); alojamento e alimentação (274 mil); e outros serviços (252 mil).

RENDIMENTO – O rendimento médio mensal da população ocupada também aumentou, passando para R$ 3.191 no terceiro trimestre, uma variação de 1,2% em relação ao semestre anterior, quando o rendimento médio era de R$ 3.153. Na comparação com os primeiros três meses do ano passado, que apresentou um rendimento médio de R$ 3.109, o crescimento foi de 2,6%.

Considerando a massa de rendimento mensal de todas as pessoas ocupadas, a variação foi de 1,7%, passando de R$ 18,3 bilhões no segundo para R$ 18,6 bilhões no terceiro trimestre do ano. Já em relação ao recebido entre julho e setembro de 2022, que somou R$ 18,1 bilhões, o aumento também foi de 2,6%.

Confira a trajetória recente do desemprego no Paraná:

ocupa

Confira mais informações no BI da PNAD Contínua AQUI.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Paraná entra em nova fase em projeto do Sírio-Libanês sobre fortalecimento da rede de saúde

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu nesta semana o resultado final de um projeto realizado dentro do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi).

Ele é voltado para o fortalecimento das áreas de regulação e apoio à contratualização. O programa é conduzido pelo Hospital Sírio-Libanês, com o apoio do Ministério da Saúde (MS) e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

O projeto pretende revisitar o perfil assistencial dos hospitais em todo o País, focando nas necessidades de saúde das regiões em que atuam. No Paraná, o Hospital Regional do Litoral (HRL), em Paranaguá, e o Hospital Infantil Waldemar Monastier (HIWM), em Campo Largo, foram escolhidos para participar do projeto. Agora os resultados serão analisados internamente e os contratos de gestão podem ser ajustados baseado nas soluções apresentadas durante o trabalho.

As discussões durante o processo incluíram profissionais do nível central da Sesa, hospitais, Regionais de Saúde e Hospital Sírio-Libanês, e foram responsáveis pela definição de metas e processos de monitoramento e avaliações do HRL e HIWM, além da inclusão do processo chamado “alta qualificada”.

Esse novo método avaliou os profissionais de saúde que estão dentro dos hospitais e os possíveis retornos ou acompanhamentos dos pacientes (neste projeto, voltado especialmente para o atendimento materno-infantil) pela Atenção Básica. O trabalho envolve diretamente os municípios, com apoio das Regionais de Saúde, garantindo a continuidade do atendimento daquele cidadão, e prevenindo possíveis agravamentos de doenças que podem ser tratadas nas unidades básicas, e não necessariamente em hospitais.

“Esse trabalho é muito importante para o Paraná. Vamos identificar possíveis fragilidades e concentrar nossos esforços na elaboração de novos processos que garantam melhorias na construção, monitoramento e avaliação dos contratos dos hospitais nas Redes de Atenção à Saúde do Estado”, afirmou o diretor de Unidades Próprias da Sesa, Guilherme Graziani.

A especialista de Projetos do Hospital Sírio-Libanês, Elisabete Costa Reis Dutra, exaltou o trabalho realizado pelo Paraná. “A visão crítica e a maturidade da secretaria foram fundamentais para a formulação desse plano de ação que será replicado certamente em muitos outros hospitais. O que foi construído aqui é um diferencial para o País”, disse.

A experiência exitosa do Paraná será apresentada no próximo mês em um evento nacional realizado pelo MS e Conass, em Brasília.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

feed-image
SICREDI 02