O período de matrículas para o segundo semestre da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede estadual de ensino já está aberto.
Oportunidade para quem deseja retomar e concluir seus estudos e conquistar novas chances no mercado de trabalho, a EJA ofertará neste semestre 40 mil vagas em instituições de 277 municípios, totalizando cerca de 2 mil novas turmas.
A modalidade permite que o interessado retome os estudos do Ensino Fundamental II (anos finais) ou do Ensino Médio e os conclua em menos tempo e, desta forma, obtenha a qualificação para conseguir melhores oportunidades no mercado de trabalho.
As inscrições vão de 24 de junho até 9 de agosto e podem se matricular estudantes do Ensino Fundamental, com idade mínima de 15 anos completos, e também do Ensino Médio, com, no mínimo, 18 anos completos. A lista de instituições nas quais os cursos poderão ser realizados pode ser consultada AQUI.
Com 32.537 estudantes matriculados, a EJA deve ampliar o número de alunos atendidos para mais de 50 mil até o final de 2025. Para facilitar o acesso e a flexibilidade de estudos, a rede também passou a oferecer, no ano passado, a modalidade de Ensino a Distância (EaD). O aluno cumpre 20% da carga horária presencialmente e os demais 80% online, em um ambiente virtual de aprendizagem específico para as especificidades do estudante.
“Essa é a alternativa ideal para trabalhadores que têm dificuldade em frequentar aulas presenciais todos os dias ou noites, permitindo que conciliem seus estudos com outras responsabilidades”, afirma o secretário estadual da Educação, Roni Miranda. Os interessados pode fazer suas matrículas diretamente nas escolas da rede estadual que oferecem a EJA ou por meio do site da Secretaria da Educação do Estado, disponível neste link.
Por - AEN
Esta é a última semana para que os produtores de animais façam de forma espontânea a atualização de seus rebanhos.
A campanha, obrigatória para todos os detentores de animais de produção de qualquer espécie, começou em 1º de maio e encerra no próximo domingo (30). Segundo relatório parcial divulgado nesta segunda-feira (24) pela Adapar, 71,3% das explorações pecuárias já foram atualizadas.
A partir da próxima segunda-feira (01/07) o produtor que não atualizar o rebanho estará sujeito a penalidades previstas na legislação, inclusive multas. Além disso, aqueles que não cumprirem a exigência ficarão impedidos de obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que possibilita a movimentação de animais entre propriedades e para abate nos frigoríficos.
A Adapar passará a fazer busca ativa de rebanho com cadastro não atualizado podendo gerar multa. A atualização precisa ser feita para todas as espécies animais existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho-da-seda).
Os produtores podem utilizar o aplicativo Paraná Agro, o site da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) ou cumprir a obrigação presencialmente em uma das Unidades Locais da Adapar, Sindicatos Rurais ou Escritório de Atendimento de seu município.
O acesso ao sistema também está disponível de forma direta por meio deste link. Para fazer a comprovação, o produtor deve ter o CPF cadastrado. Nos casos em que seja necessário ajustar o cadastro inicial (correção de e-mail ou outra informação), o telefone para contato é (41) 3200-5007.
CAMPANHA – Conforme divulgado nesta segunda-feira (24) pelo Departamento de Saúde Animal (Desa) da Adapar, mais de 136 mil explorações pecuárias foram comprovadas. Ainda estão pendentes atualizações de 54.923. Estes dados demonstram percentual de 71,3% de comprovações de explorações em todo o Paraná.
Até agora 11 municípios completaram 100% de suas atualizações, mas alguns ainda estão muito abaixo da média estadual. É o caso de Paranacity que, na última colocação, tem apenas 26% de atualização. Mandirituba, com 33,3%; Flórida, com 34,9%; Bocaiúva do Sul, com 35,6%; e Quatro Barras, com 35,8%, também estão com números baixos.
Segundo o Departamento de Saúde Animal, existem 155 mil propriedades no Paraná e pouco mais de 191 mil explorações pecuárias, sendo que as principais espécies somam aproximadamente 8,6 milhões de bovinos, 7 milhões de suínos, 20 mil aviários, 240 mil equídeos, além de outros animais.
ÁREA LIVRE – O Paraná foi reconhecido internacionalmente como Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em 27 de maio de 2021. Como compromisso do Estado, há a necessidade de se realizar o cadastro de todos os animais uma vez por ano, durante os meses de maio e junho.
O gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, alertou que a atualização do rebanho é importante para os próprios produtores, pois possibilita uma ação rápida nos casos de suspeita inicial de doenças nos animais. “O status de Área Livre Sem Vacinação que o Estado conquistou após muito esforço exige uma vigilância permanente, e é isso que queremos ao exigir a atualização do rebanho das propriedades rurais do Estado”, afirmou.
O diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins, destacou que o trabalho dos profissionais da entidade não parou após a conquista na OIE. “Agora estamos ainda mais vigilantes, cuidando com muita atenção das fronteiras e das divisas do Estado, trocando muitas informações com os Conselhos de Sanidade Agropecuária e com entidades representativas do setor, e precisamos desse auxílio dos produtores para que nos forneçam os dados e juntos consigamos manter o status do Paraná”, disse.
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR), em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), aprendeu 154 quilos de cocaína que estavam escondidos em um caminhão. O motorista do veículo foi preso em flagrante. A ação aconteceu em Cascavel, no Oeste do Estado.
O veículo foi abordado na sexta-feira (21) na BR-369 após denúncias anônimas sobre o crime. “As equipes realizaram a abordagem ao caminhão e o condutor apresentou informações desencontradas sobre o motivo da viagem, além de ter divergências na documentação”, afirma a delegada da PCPR Bárbara Strapasson.
Ao inspecionar o compartimento de carga, foram localizados vários tabletes de cocaína em um compartimento oculto preparado para o transporte da droga. O motorista afirmou que a substância tinha como destino a cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ele foi autuado em flagrante e encaminhado para as medidas cabíveis.
As investigações prosseguem a fim de apurar a procedência do entorpecente.
DENÚNCIAS – A PCPR solicita a colaboração da população com informações que auxiliem no combate ao tráfico de drogas. As denúncias podem ser feitas pelos telefones 197, da PCPR, ou 181, do Disque-Denúncia.
Por - AEN
O painel interativo da Secretaria das Cidades (Secid) apresentou um dado inédito: pela primeira vez na história mais de 50% de todas as luminárias dos municípios paranaenses têm lâmpadas de LED para a iluminação pública.
São 50,02%, ou 682 mil unidades, número alcançado na quarta-feira (19). As de vapor a sódio representam 45,1% (são cerca de 615 mil). Em 2019, apenas 3,12% das luminárias do estado eram LED. Os dados são da Copel.
As lâmpadas de LED apresentam várias vantagens às luminárias tradicionais. Entre os principais benefícios estão a eficiência energética (produz mais luz, levando à economia de energia), segurança (visibilidade superior nas ruas), tempo de vida (durabilidade estimada quatro vezes maior, com até 100 mil horas de uso, contra 25 mil horas das comuns) e proteção ao meio ambiente (não emitem radiação UV e não contêm mercúrio).
Desde 2019, o governo do estado já investiu, por meio da Secid, R$ 201 milhões para diversas ações de modernização da iluminação pública. A substituição das lâmpadas tradicionais pelas lâmpadas LED ganhou fôlego novo a partir do ano passado, com o programa Asfalto Novo, Vida Nova, que leva a pavimentação asfáltica para as menores cidades do estado.
Outro componente do programa é justamente a iluminação pública, com a troca das luminárias. No total, R$ 84 milhões foram investidos pelo programa que está contemplando 161 municípios. Destes, 27 já concluíram a instalação da iluminação LED. São eles: Ângulo, Arapuã, Ariranha do Ivaí, Bela Vista do Caroba, Boa Ventura do São Roque, Conselheiro Mairinck, Corumbataí do Sul, Diamante do Sul, Enéas Marques, Godoy Moreira, Ivatuba, Jardim Olinda. Laranjal, Leopólis, Lindoeste, Lupionópolis, Maria Helena, Mirador, Nova América da Colina, Nova Esperança do Sudoeste, Pérola D’Oeste, Pinhal de São Bento, Porto Vitória, Presidente Castelo Branco, Santa Mônica, São Pedro do Paraná e Tapira.
“A melhora nos sistemas de iluminação tem sido uma preocupação constante do governo do Paraná. Fizemos o programa Ilumina Paraná e depois, com o programa Asfalto Novo, Vida Nova, oferecemos a substituição das lâmpadas com recursos a fundo perdido para os municípios. A iluminação pública é um aspecto fundamental para a melhoria da infraestrutura urbana e nós a tratamos com muita seriedade”, explica a secretária das Cidades, Camila Mileke Scucato.
MAIS BONITA E SEGURA - São Pedro do Paraná, com 2.661 habitantes na região Noroeste, é um dos municípios beneficiados pelo programa. O investimento na troca das luminárias foi de R$ 662 mil. A dona de casa Cida Oliveira dos Santos, de 65 anos, aprovou o investimento. Quase todo dia ela encontra a amiga Sônia, dona de uma pequena lanchonete, e juntas caminham até a praça central da cidade. O trajeto agora é feito sob a luz da nova iluminação. “Nossa cidade ficou mais bonita e segura”, comemora.
Para a prefeita Neila de Fatima Luizão Fernandes, a nova iluminação mudou a cara de São Pedro do Paraná. “Esse foi um projeto brilhante. Nossa cidade ficou muito mais bonita. Além, é claro, da economia para os cofres públicos. Nossa palavra é gratidão”, disse.
Por - AEN
As Agências do Trabalhador e postos avançados do Paraná começam a semana com a oferta de 21.557 vagas de empregos com carteira assinada, o maior número de oportunidades do ano, superando os 21.035 postos de trabalho com carteira assinada oportunizados na última semana de maio.
A maior parte das vagas ofertadas nesta semana é para alimentador de linha de produção, com 5.540 oportunidades. Na sequência, aparecem as funções de abatedor, com 942 vagas, magarefe, com 810, e operador de caixa, com 698.
A Região Metropolitana de Curitiba concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis, com 5.216 oportunidades. São ofertadas 578 vagas para alimentador de linha de produção, 405 para operador de telemarketing ativo e receptivo, 282 para operador de caixa e 267 para repositor de mercadorias.
Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 170 vagas para profissionais com ensino superior e técnico em diversas áreas, com destaque para as funções de atendente de lojas (curso técnico em vendas, administração, farmácias ou áreas afins), com 38 vagas, operador bilíngue (proficiência técnica C1 e C2 em inglês), com 30 vagas, vendedor interno (curso técnico ou superior em vendas, gestão comercial e afins), com 17 vagas, e eletricista (curso técnico em eletricidade predial ou industrial), com 4 vagas.
A região de Cascavel tem 5.114 oportunidades. São ofertadas 1.595 vagas para auxiliar de linha de produção, 563 para abatedor, 225 para magarefe e 152 para carregador (armazém).
Também são destaque as regiões de Londrina (2.450), Campo Mourão (2.293), Pato Branco (1.567) e Foz do Iguaçu (1.381). Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são auxiliar de linha de produção, com 624 vagas, motorista de caminhão, com 160, operador de caixa, com 80, e costureiro na confecção em série, com 78 oportunidades.
Em Campo Mourão, há oferta de emprego para alimentador de linha de produção, com 670 vagas, magarefe, com 273, trabalhador volante da agricultura, com 192, e trabalhador de manutenção de edificações, com 139.
Na região Pato Branco, os destaques são para alimentador de linha de produção (479), magarefe (112), abatedor (62) e servente de obras (54).
Em Foz do Iguaçu são ofertadas 551 vagas para alimentador de linha de produção, 80 para abatedor, 75 para repositor de mercadorias e 44 para auxiliar nos serviços de alimentação.
ATENDIMENTO – Os interessados em ocupar as vagas devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI. [https://www.trabalho.pr.gov.br/agendamento]
Por - AEN
Depois de 52 dias de ação, que resultaram em 1.220 pessoas e 552 animais resgatados, além de atividades em diversas frentes, as forças de segurança do Paraná encerraram neste sábado (22) a operação de ajuda ao Rio Grande do Sul.
Os últimos 11 integrantes da força-tarefa de resposta a desastres do Corpo de Bombeiros e 30 policiais civis do Estado que ainda estavam em missão retornaram neste fim de semana para suas bases.
“Nossa estrutura permite o auxílio sem onerar o Estado, nossos servidores são bem treinados e preparados para atuarem nas mais diversas situações. A quantidade de servidores que se disponibilizaram para prestar apoio ao Rio Grande do Sul mostra o compromisso do Paraná com o próximo”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.
Durante o período da operação, 158 bombeiros militares, 113 policiais militares, 28 policiais civis, 16 policiais científicos e cinco cães (Hórus, Bruce, Acauã, Eva e Skull) de reforço às equipes foram enviados para o território gaúcho. Eles prestaram auxílio à população de pelo menos 18 cidades inundadas pelas fortes chuvas no fim de abril e início de maio.
“Foram quase dois meses de operação. Teve a fase inicial, de salvamento de pessoas, em que ajudamos bastante. Atuamos também em uma segunda fase, de ajuda humanitária, e, por fim, estávamos na fase de busca de pessoas desaparecidas”, explicou o comandante do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) e um dos responsáveis pelos trabalhos da força-tarefa do CBMPR, major Ícaro Gabriel Greinert.
“Essa fase permanece. É uma operação lenta e demorada. Então, em consonância entre as secretarias de segurança pública dos dois estados, acabou-se por optar pela desmobilização nesse momento, como já ocorreu com outros estados. Estamos entre os últimos a deixar o Rio Grande do Sul”, acrescentou.
As equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná que atuaram no território gaúcho incluem a força-tarefa do CBMPR, de 120 integrantes, todos bombeiros militares voluntários. Após o curso de capacitação, eles ficam de sobreaviso durante um ano para serem mobilizados em caso de operações especializadas e de grande porte.
“Pudemos atestar a praticidade que a organização da força-tarefa trouxe na substituição, no aparelhamento e no emprego das equipes em campo. Percebemos um ganho muito grande na organização desse tipo de operações longas e bastante exigentes”, destacou o responsável pela força-tarefa e subcomandante-geral do CBMPR, coronel Antonio Geraldo Hiller Lino.
O Paraná foi o primeiro estado a chegar com ajuda às forças de segurança gaúchas. “Tivemos uma rápida mobilização. Chegamos lá ainda com chuva, então fizemos muitos salvamentos de pessoas em situação de risco à vida”, disse o coronel.
A Polícia Científica mandou sua primeira equipe de técnicos de perícia no começo de maio, junto com uma viatura, um caminhão, um drone com câmera térmica, insumos e 1.200 litros de água mineral. A equipe contribuiu com as perícias, além de levar insumos, como luvas, máscaras, toucas, cobertores e demais materiais solicitados.
“Foram mobilizadas quatro equipes, totalizando 16 servidores entre peritos e técnicos de perícia, que se deslocaram até o estado gaúcho levando viaturas, caminhão refrigerado, equipamentos, drone com câmera térmica, insumos e recursos humanos, prestando apoio, não só em nossa atividade fim, mas com todo tipo de colaboração, como participação voluntária em abrigos, separação de doações e na segurança dos postos atendidos”, afirmou o assessor técnico da Divisão Operacional, perito Alex Tavares.
A Polícia Civil também prestou apoio com o envio de uma equipe de policiais de diversas divisões para reforçar a segurança pública do Estado. O efetivo também atuou no suporte à busca de vítimas e auxílio na distribuição de suprimentos. “Nossos policiais civis demonstraram um compromisso inabalável com a segurança e o bem-estar da população gaúcha, trabalhando incansavelmente em um momento de extrema necessidade”, disse o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Silvio Jacob Rockembach.
As equipes da Polícia Militar do Paraná fizeram o policiamento em terra, com as viaturas deslocadas, por água, com uma embarcação, e também por ar, com um helicóptero. A aeronave, inclusive, faz parte do Projeto Falcão, que conta com as mais modernas tecnologias para atuação policial aérea, como câmera infravermelha de alta precisão e sistema de imagem térmica.
“Operamos nas mais diversas missões, mas principalmente ajudando no policiamento preventivo em virtude do grande número de furtos e roubos que estava acontecendo naquela região. Fazíamos patrulhamento dentro das embarcações e auxiliamos pessoas que tinham dificuldade de ir até suas casas em regiões de difícil acesso. Ficamos muito gratos por ter desempenhado essa ajuda”, ressaltou o tenente Bruno Carassai, do Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (RONE), que fez parte do grupo de policiais enviado ao Rio Grande do Sul.]
Por - AEN