A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informa que a BR-277, no trecho da Serra da Esperança, em Guarapuava/PR, foi liberada para o tráfego de veículos na noite desta quinta-feira (12), após cinco dias de interdição.
A liberação ocorreu após autorização do DNIT, que realizou as intervenções necessárias para garantir a segurança dos usuários da rodovia.
A PRF reforça a importância dos motoristas realizarem seus deslocamentos com atenção redobrada no local, sempre respeitando a sinalização e as normas de segurança.
Ainda, cabe destacar que há trechos da rodovia com liberação parcial de faixa, que estão devidamente sinalizados e sendo monitorados pela equipe técnica do DNIT, porém, ainda não há previsão para a liberação total desses trechos, reforçando a necessidade de atenção redobrada por parte dos motoristas.
A PRF reforça para que os usuários obedeçam a sinalização estabelecida ao longo da via, em especial aos quilômetros 305 e 315, onde uma das faixas permanece interditada, porém fluindo nos dois sentidos.
Por - Campo Aberto
A Frimesa realizou, no dia 3 de dezembro, a cerimônia de premiação Melhores do Suíno Certificado 2024, em Medianeira, destacando o trabalho dos suinocultores comprometidos com práticas modernas e sustentáveis na produção de carne suína. O evento, que reuniu produtores, autoridades e representantes das cooperativas filiadas, tem como objetivo reconhecer aqueles que se destacaram no cumprimento dos rigorosos requisitos do programa.
A analista de qualidade, Alice Faccio Viana, responsável pela certificação de granjas da Primato Cooperativa Agroindustrial, destaca que a primeira etapa do processo é a avaliação para implantação do certificado. “É um programa onde são estabelecidos vários requisitos aos produtores, com um checklist de 112 pontos. Após isso, é feita a implantação dessa certificação e posteriormente os produtores passam pela auditoria da Frimesa”, explica.
O monitoramento, que avalia diversos critérios nas fases de iniciadores, crechário e terminação, é uma importante iniciativa da Frimesa para promover a rastreabilidade, a segurança alimentar, o bem-estar animal, a saúde no trabalho e a sustentabilidade na suinocultura. Os produtores são avaliados por uma auditoria anual, que renova sua adesão ao programa.
A premiação deste ano foi uma verdadeira celebração do esforço contínuo de todos os produtores, que, ao atingirem as metas estabelecidas, demonstram que a suinocultura no Brasil pode ser sinônimo de inovação e responsabilidade. “Para a Primato Cooperativa, esse reconhecimento é uma forma de incentivar mais produtores a se engajarem no processo de melhoria constante, contribuindo para o fortalecimento de uma cadeia produtiva mais eficiente e sustentável”, acrescenta Alice.
Além de valorizar o compromisso dos suinocultores em implementar melhores práticas nas diferentes etapas da produção, a premiação destaca também o papel das demais cooperativas filiadas à Frimesa, como Cvale, Copacol, Copagril e Lar, que também recebem a certificação, ampliando o impacto positivo no setor.
Destaques 2024
Os vencedores da edição de 2024 foram os produtores que se destacaram nas três fases avaliadas: UPD, crechário e terminação.
Na fase UPD (Iniciadores):
• 1º lugar – Eleandro da Silva (Quatro Pontes), com 99,04%
• 2º lugar – Eleandro da Silva (Nova Santa Rosa), com 98,74%
• 3º lugar – Almir Paulus, com 96,30%
Na fase Crechário:
• 1º lugar – Adriano Vian, com 100,00%
• 2º lugar – Adelar Casagrande, com 98,63%
• 3º lugar – Cristiano Rodrigo Vian e Carlos Alberto Lawich, ambos com 98,28%
Na fase Terminação:
• 1º lugar – Ladia Ines Kohler Klieman, com 99,66%
• 2º lugar – Katiely Aline Anschau Deimling, com 98,98%
• 3º lugar – Mauri Bender, com 97,29%
Chuvas esperadas para o mês inteiro atingiram diversas regiões do Paraná na última semana, o que beneficiou algumas culturas que estavam em situação de escassez hídrica. Isso pode beneficiar várias das produções que, em geral, já se encontravam maiores em relação ao ano passado.
Esse é um dos assuntos do Boletim de Conjuntura Agropecuária preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
Para as lavouras de soja e de milho as chuvas foram benéficas. Em algumas regiões já era possível observar o impacto nas plantas pela falta de chuvas. O analista do Deral Edmar Gervásio explica que, com as chuvas, as expectativas para esta safra são boas.
“Diante desse novo cenário que temos com a recomposição do déficit hídrico no Estado, a expectativa é que tanto a safra de milho como a de soja atinjam seu potencial esperado de produção, que é de 22,3 milhões de toneladas para a soja, podendo inclusive superar o recorde histórico de produção, e em torno de 2,6 milhões de toneladas de milho” afirma.
Já nas lavouras de feijão, a colheita, que foi iniciada no dia 2 de dezembro, foi interrompida até segunda-feira (9) por conta das chuvas. A recorrência das precipitações nos últimos dias têm preocupado os produtores por conta de uma possível perda de qualidade dos grãos nas lavouras prontas para serem colhidas.
Mas, em geral, as lavouras de feijão encontram-se 93% em boas condições e 7% em qualidade mediana, e algumas lavouras que estavam em situação de estresse hídrico foram beneficiadas.
As chuvas excessivas num curto período de tempo também podem ter impactado o cultivo de cebola, que na última análise tinha 85% das lavouras em boas condições e 15% em qualidade mediana, com uma produtividade inicial estimada em 39,9 mil quilos por hectare, 21,2% superior à safra anterior de 32,9 mil kg/ha.
LEITE – O documento também mostra que a última pesquisa de preços de varejo do Deral apontou que em novembro o preço do leite longa vida caiu 2,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior, resultando em uma média de R$ 5,19 o litro. No entanto, o valor pago ao produtor subiu 0,94%.
SUÍNOS – As Filipinas lideraram o ranking de exportação mensal de suínos paranaenses em novembro, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). 16% das 16 mil toneladas exportadas pelo Paraná foram para o país asiático, o que corresponde a 2,6 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 6,9 milhões.
FRANGO – Dados do Agrostat Brasil (Mapa) citados no boletim, mostram que o volume de carne de frango exportado de janeiro a outubro de 2024 no Paraná aumentou em 2,6% (1,8 milhão de toneladas) em relação ao ano passado (1,7 milhão de toneladas). Isso gerou também uma alta de 4,1% no faturamento (de US$ 3,2 bilhões para US$ 3,3 bilhões).
Por - AEN
O comércio varejista do Paraná cresceu 9,2% entre janeiro e outubro deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (12). O crescimento é praticamente o dobro do registrado pela média do Brasil no período, que foi de 4,9%.
O resultado é puxado pelo desempenho do setor no mês de outubro, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, em que o Paraná teve o maior crescimento do Brasil. Neste recorte, a alta foi de 26,5%, quase dez pontos percentuais acima do segundo colocado, que foi o Rio Grande do Sul, com 16,8%, e o triplo da média nacional, que foi de 8,8%.
Os números se referem ao comércio varejista ampliado, que inclui todos os segmentos do varejo, acrescidos da construção civil, do setor de automóveis e do atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo.
No acumulado do ano, o Paraná o quinto estado com maior alta do Brasil, atrás apenas de Amapá (18,2%), Paraíba (11,8%), Goiás (11,2%) e Distrito Federal (9,5%). Com desempenhos abaixo do registrado pelo comércio paranaense estão, por exemplo, Rio Grande do Sul (8,8%), Santa Catarina (7,9%), Bahia (7%), São Paulo (2,5%), Minas Gerais (2,4%) e Rio de Janeiro (2%).
SEGMENTOS – O crescimento acumulado do comércio paranaense em 2024 foi puxado pelo bom desempenho em vários segmentos do setor. O principal deles é a venda de veículos, motocicletas e peças, que registrou alta de 33,7% no volume de vendas entre janeiro e outubro. O aumento paranaense no segmento foi o maior entre todos os estados do Brasil ao longo do ano.
Entre as maiores altas do comércio varejista paranaense ainda estão a venda de móveis e eletrodomésticos (16,2%), materiais de construção (14,8%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,2%) e hipermercados, supermercados, alimentos, bebidas e fumo (5,7%).
RECEITA – Com aumento no volume de vendas, o faturamento do comércio do Paraná também registrou fortes altas em 2024. Entre janeiro e outubro deste ano, a receita nominal das vendas do comércio do Estado cresceu 11,7%, em relação ao mesmo período de 2023. O índice é superior à média nacional, que foi de 7,9%.
Na comparação entre outubro de 2024 e o mesmo mês em 2023, o Paraná também é o Estado que teve o maior aumento de receita do comércio, com crescimento de 30,3%. O segundo estado com maior aumento foi o Rio Grande do Sul, com 21,4%. Na média, o crescimento brasileiro nesta comparação foi de 13,5%.
PESQUISA – A PMC acompanha o comportamento conjuntural do comércio varejista no país com indicadores de volume de vendas e de receita das empresas do setor com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista. Os dados completos podem ser consultados no Sidra, o banco de dados do IBGE.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta quarta-feira (11) em Brasília, na reunião de encerramento da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que o Paraná terá uma espécie de Plano Safra estadual chamado Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agro - Fiagro FIDC, que será gerido pela Fomento Paraná. É o primeiro desse modelo em todo o Brasil.
Criado com base na Lei Federal nº 14.130/2021, o novo Fiagro já recebeu aporte inicial de R$ 350 milhões do Governo do Estado, que será o principal investidor neste momento. A previsão é gerar investimentos no campo que ultrapassem R$ 2 bilhões quando ele estiver em pleno funcionamento em 2025.
O principal objetivo é oferecer uma alternativa às condições de financiamento do Plano Safra e de outros recursos destinados ao crédito rural, que têm se mostrado insuficientes para atender a toda a demanda nacional e no próprio Estado, de modo a promover investimentos estratégicos para impulsionar ainda mais o agronegócio no Paraná, com sustentabilidade.
O Fiagro deve contribuir na promoção do crescimento econômico, com a segurança alimentar, com a preservação do meio ambiente e com o fortalecimento das comunidades rurais, podendo ser usados para sistemas de irrigação, expansão da produção, armazenagem, equipamentos e outras linhas. Também poderá ser usado pela indústria que atende o setor, como tratores e outros maquinários agrícolas.
O governador reforçou que o Paraná tem como vocação ser o supermercado do mundo, como segundo maior produtor de soja, maior produtor de proteína animal, maior produtor de orgânicos e líder nacional em cooperativismo. O Estado exporta alimentos para mais de 170 países.
"E o agronegócio do Paraná tem uma grande qualidade: a industrialização. Esse é um caminho que o Brasil deve seguir. E agora com o Fiagro, que terá juros menores que o Plano Safra, vamos dar mais um grande salto", afirmou Ratinho Junior.
Ele também anunciou que a Suno Asset será a gestora responsável pela estruturação do novo Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agro - Fiagro FIDC. A escolha se deu a partir de um edital de chamada pública aberto pela Fomento Paraná em julho.
A gestora Suno Asset possui fundos com mais de R$ 500 milhões investidos no agronegócio e mantém operações que financiam mais de 200 produtores no Paraná, além de participação de cooperativas paranaenses que integram fundos do agro geridos pela entidade. O fundo deve entrar em operação ao longo de 2025.
De acordo com o diretor-presidente da Fomento Paraná, Vinícius Rocha, o Governo do Estado fez um aporte de recursos importante para aplicação exclusiva na criação do Fiagro. “O fundo é parte de um conjunto de iniciativas para aumentar ainda mais a produtividade do agronegócio paranaense, que hoje representa mais de um terço do PIB estadual, mas que cada vez mais exige investimentos em ciência, tecnologia e na infraestrutura”, detalhou.
A partir da seleção da gestora serão iniciados trâmites junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e construído o regulamento, a política de investimentos, as diretrizes e as estratégias. A expectativa é que os investimentos a serem realizados pelo fundo sejam alavancados a partir da captação de recursos de outros investidores, pois ele prevê a possibilidade de novos cotistas qualificados, desde que autorizada a emissão de cotas pelo Comitê de Investimentos.
Os Fiagros são fundos que canalizam recursos do mercado financeiro para o setor agrícola, permitindo que investidores participem diretamente do crescimento das cadeias produtivas do agronegócio, um dos pilares da economia do Paraná e do Brasil. O Fiagro FIDC une as características dos Fiagros tradicionais com as dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), criando uma solução específica para o agronegócio.
Por - Agência Brasil
A Secretaria estadual da Saúde (Sesa), por meio do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), faz um apelo à população para doação de sangue antes das festas de fim de ano.
O objetivo é reforçar os estoques e garantir o atendimento a pacientes que necessitam de transfusões durante este período, tradicionalmente marcado por maior demanda nos hospitais e serviços de saúde. A doação pode ser feita em uma das 23 unidades do Hemepar espalhadas pelo Estado.
De acordo com a coordenadora do Hemepar, Vivian Raksa, as festas de fim de ano são momentos críticos para os estoques de sangue devido à redução no número de doadores e à maior demanda por transfusões. “O Natal e Ano-Novo são momentos de celebração e união, mas também de conscientização. Precisamos garantir que os estoques de sangue estejam em níveis adequados para atender a todos que necessitem. Cada doação pode salvar até quatro vidas e fazer a diferença para muitas famílias”, enfatiza.
Na última semana, o Hemepar Curitiba observou uma queda no número de doadores. Em dias normais, cerca de 160 a 190 pessoas comparecem à unidade da Capital para doar sangue. No mês de dezembro, esse número cai para 100 a 120 doações diárias, reforçando a necessidade de engajamento da população.
Para evitar a falta de sangue, a Sesa recomenda que os doadores assíduos programem suas visitas aos bancos antes do início do período de férias. Além disso, reforça o convite para que toda a população, inclusive quem ainda não é doador, participe deste ato de solidariedade.
VOLUNTÁRIO – Para ser voluntário é preciso ter entre 16 a 69 completos, pesar no mínimo 50 quilos, ter boa saúde, estar bem alimentado, hidratado e apresentar um documento de identidade com foto. Homens podem doar a cada dois meses, enquanto mulheres devem respeitar um intervalo de três meses entre as doações.
São coletados aproximadamente 470 ml de sangue, além de quatro tubos para exames laboratoriais. Diariamente, o Hemepar encaminha cerca de 700 bolsas de sangue para hospitais em todo o Estado, totalizando mais de 21 mil bolsas por mês e 252 mil ao ano.
As doações podem ser realizadas em todas as unidades do Hemepar no Paraná. Para localizar a unidade mais próxima e agendar a doação, acesse o site www.hemepar.pr.gov.br ou entre em contato pelo telefone disponível em cada unidade.
Por - AEN


























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