Policiais do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) ajudaram a Polícia Federal em uma perseguição a um helicóptero carregado de drogas no Paraná nesta terça-feira (18).

A abordagem final e apreensão foram feitas em Jaguapitã, na região Norte. A aeronave estava carregada com aproximadamente 243 quilos de cocaína.

A operação no Paraná começou na região de Guaíra, no Oeste, após o setor de inteligência da Polícia Federal receber a informação de que uma aeronave passaria no local, vinda de Amambai (MS), onde foi visualizada pela primeira vez. A PF começou a utilizar o helicóptero Caçador 06 para monitoramento e recebeu apoio da Polícia Militar com as aeronaves Falcão 01 (Base Norte/BPMOA) e Falcão 13 (Base Oeste/BPMOA).

Na região entre Umuarama e Loanda, o Falcão 13, por meio do sensor infravermelho do imageador térmico que integra a tecnologia embarcada, encontrou a aeronave utilizada pelos traficantes, um Robinson 44, ainda em voo. O helicóptero das forças de segurança do Paraná conseguiu localizar a aeronave carregada com drogas, e que voava em uma região de difícil identificação dos radares, a 15 quilômetros de distância.

Nesse momento começou o acompanhamento aéreo da aeronave, sendo repassadas as informações da localização às demais aeronaves. A abordagem aconteceu em uma região urbana de Jaguapitã, após o pouso. O piloto, um homem de 52 anos, tentou fugir e se esconder em um carro que estava estacionado, mas foi encontrado também com apoio do infravermelho e das câmeras de alta definição do Falcão 13. Ele foi detido pela Polícia Federal.

As investigações foram feitas pelas Delegacias de Polícia Federal de Londrina (PR) e Ponta Porã (MS). Policiais militares também ajudaram a monitorar a prisão por terra.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 PCPR e Gaeco fazem operação contra grupo ligado ao tráfico de drogas em vários estados

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio de outras forças policiais, cumprem nesta quarta-feira (19) 92 mandados judiciais contra uma organização criminosa responsável por distribuir drogas do Paraná para Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul.

Entre os mandados estão 11 de prisão preventiva e 27 de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos. Além disso, foram solicitados à Justiça 37 bloqueios de valores em contas bancárias e 17 medidas cautelares sobre automóveis. Os indivíduos são suspeitos de organização criminosa, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação para o tráfico.

A ação acontece simultaneamente em dez municípios de cinco estados: Toledo, Cascavel, Pato Bragado, Marechal Cândido Rondon, Capitão Leônidas Marques e Capanema, no Paraná; Balneário Camboriú, em Santa Catarina; Ribeirão das Neves, em Minas Gerais; e nos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro. Participam da ação mais de 180 policiais.

Além da PCPR e do Gaeco, a operação conta com o apoio das polícias civis do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo e do Gaeco de Santa Catarina.

Como um dos alvos tem naturalidade paraguaia e pode estar naquele país, também participam da operação a Polícia Federal atuante em Assunção no Paraguai e o Centro Integrado de Operações de Fronteira (CIOF) de Foz do Iguaçu.

Na primeira fase da operação, deflagrada em agosto de 2023, foram presas 15 pessoas, apreendidas 11 armas de fogo e sequestrados aproximadamente R$ 25 milhões em bens móveis, imóveis e dinheiro.

INVESTIGAÇÃO – A investigação iniciou-se em março de 2023, com a apreensão de cerca de duas toneladas de maconha em um fundo falso de caminhão frigorífico. Após a ação, foi identificado o local onde a droga seria armazenada e, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, a PCPR localizou um segundo caminhão frigorífico com fundo falso, grande quantidade de munição de fuzil e um bunker, sob um chiqueiro de porcos, onde o entorpecente era armazenado.

A investigação da PCPR apontou que a distribuição do entorpecente era feita por meio de caminhões frigoríficos, escolhidos pela dificuldade de fiscalização destes, já que o rompimento do lacre pode comprometer o produto. A PCPR apurou que os indivíduos mascaravam os valores oriundos do comércio dos entorpecentes por meio da aquisição de bens móveis, imóveis e ouro.

Entre os investigados, um policial civil do Estado de São Paulo, suspenso na primeira fase, agora teve sua prisão preventiva decretada.

Em Marechal Cândido Rondon, dois dos investigados foram alvos de diversos disparos de arma de fogo no dia 29 de maio de 2024, resultando na morte de um deles e em ferimentos graves no outro, que é o policial civil de São Paulo.

Os autores, também investigados, foram presos logo após o homicídio. O crime foi motivado por desacerto entre os membros da organização, que foi parcialmente esfacelada com a prisão de seu líder, em agosto de 2023.

Um dos alvos é um jornalista do Rio de Janeiro, suspeito de ser o responsável pela contabilidade e gerência das contas bancárias.

Conforme apurado, os chefes da organização criminosa ostentavam padrão de vida elevado, com apartamentos e casas milionárias, viagens, carros luxuosos e veículos aquáticos. Em quatro anos, a organização movimentou mais de R$ 100 milhões por meio de dinheiro em espécie e transações bancárias feitas em contas de “laranjas” e testas de ferro, muitas delas empresas de fachada criadas apenas para movimentar o dinheiro advindo da atividade criminosa.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

Com a ajuda de sensores infravermelhos, a Polícia Militar do Paraná (PMPR) encontrou e resgatou uma mulher que estava desaparecida em Guaíra, na região Oeste do Paraná, na segunda-feira (17).

A tecnologia, instalada no helicóptero Falcão 13, identifica pessoas, objetos ou animais a partir das diferenças de calor entre eles e o ambiente, auxiliando em buscas em áreas de difícil visibilidade a olho nu.

A mulher, que tem deficiência intelectual e visual, estava desaparecida desde a manhã de domingo (16), quando saiu de casa para colher milho e não retornou mais para casa.

Com a dificuldade de encontrar a mulher nas buscas em terra, que estavam sendo feitas pelas equipes do Corpo de Bombeiros e do Batalhão da Polícia de Fronteira (BPFron), o helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Áreas (BPMOA) fez uma varredura na região com a câmera infravermelha. Mesmo à distância, os policiais conseguiram identificar, por meio das imagens térmicas, a presença da vítima agachada em um matagal.

As imagens destacaram o calor corporal da mulher, mesmo estando encoberto, em contraste com a temperatura do restante do ambiente. A partir das imagens, bombeiros foram deslocados ao local para resgatar e amparar a vítima, que foi socorrida.

PROJETO FALCÃO – As aeronaves do Projeto Falcão são equipadas com vários sistemas de última geração que ajudam as forças de segurança do Paraná em resgates, perseguições e operações policiais.

Um deles é o sistema MX-10, que fornece as imagens térmicas em alta resolução e zoom óptico, que permite identificar alvos a 15 quilômetros de distância, dependendo das condições climáticas e do tamanho do objeto. Estes sensores são projetados especificamente para serem usados em aviões, helicópteros ou veículos aéreos não tripulados (VANTs).

Além disso, as aeronaves também contam com óculos de visão noturna (OVN) e farol de busca de alta performance, que ajudam na busca a alvos ou no apoio a equipes em terra em terrenos com baixa luminosidade e em áreas de difícil visibilidade.

Os helicópteros são equipados ainda com alto-falante externo, específico para operações em aeronave e com sirene inclusa. O equipamento possibilita ouvir com perfeição as informações repassadas, além de rádio policial homologado para utilização em aeronaves para comunicação com as equipes policiais.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 

 
 Estão abertas as inscrições para curso gratuito de internet segura para idosos

Estão abertas as inscrições para a nova edição do curso de tecnologia para idosos realizado pela Celepar, em parceria com a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

Desta vez, o tema é “Uso seguro e consciente da Internet”. Os participantes aprenderão como se proteger dos crimes virtuais mais comuns e a navegar na web com segurança. A atividade é gratuita, mediante inscrição, e acontece no dia 27 de junho, das 13h30 às 17h, no plenário da Alep, em Curitiba.

Para se inscrever, é preciso enviar uma mensagem via WhatsApp para o número (41) 9 9124-2342 até o dia 26 de junho, às 17h. Há 50 vagas destinadas a pessoas que tenham 60 anos ou mais.

O curso será ministrado por colaboradores da Celepar, com participação do delegado Emmanoel David, titular da Delegacia de Estelionatos da Polícia Civil em Curitiba. 

Ataide Prestes, um dos colaboradores da Celepar que conduzirá as atividades, cita alguns dos assuntos que serão abordados no workshop. “Vamos explicar, por exemplo, a importância de não repassar dados pessoais em aplicativos de mensagem e de desconfiar de ofertas milagrosas, conteúdos que pedem urgência e contato de pessoas solicitando pix”, diz.

Ele ressalta que ensinar pessoas idosas a usarem a internet com segurança é essencial para promover sua inclusão digital. “A internet oferece inúmeras vantagens, como manter contato com pessoas, acessar informações e serviços, além do entretenimento. Porém, sem um conhecimento adequado sobre segurança digital, os idosos podem se tornar alvos fáceis de fraudes”, diz. “Por isso é tão importante capacitá-los para navegar na internet de forma consciente.”

Rose Traiano, presidente do Conselho de Ações Solidárias e Voluntariado da Alep, destaca que o curso será realizado durante o Junho Violeta, mês de combate à violência contra a pessoa idosa. “Gostaria de lembrar que crimes virtuais também são uma forma de violência”, alerta. “É importante que os idosos se inscrevam e participem do workshop”.

A Celepar já realizou treinamentos em tecnologia para mais de 15 mil idosos em 97 municípios paranaenses. A iniciativa faz parte do Programa de Inclusão Social e Digital da Pessoa Idosa, criado pela companhia em 2013. 

Serviço:

Data: 27 de junho

Horário: das 13h30 às 17h

Local: Assembleia Legislativa do Paraná

Praça Nossa Senhora de Salete, s/n – Centro Cívico, Curitiba

Inscrições: até as 17h do dia 26/06 por mensagem de WhatsApp para o número (41) 9 9124-2342

Atividade gratuita

Vagas: 50

Público: pessoas de 60 anos ou mais

 

 

 

 

 

Por - AEN

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