apoiar o crescimento dos pequenos negócios e acelerar o crescimento das empresas participantes.
Na noite de segunda-feira (13), a Sicredi Grandes Lagos PR/SP realizou a formatura dos participantes do Programa Sicredi Fortalece. O programa é fruto da parceria entre a cooperativa e o SEBRAE, desenvolvido para o associado, com o objetivo de capacitá-los em temáticas relacionadas a gestão empresarial para apoiar o crescimento dos pequenos negócios e acelerar o crescimento das empresas participantes.
O Programa reuniu 130 participantes das agências XV de Novembro e Marechal Rondon de Laranjeiras do Sul, Quedas do Iguaçu, Virmond, Campo Bonito, Porto Barreiro, Rio Bonito do Iguaçu, Nova Laranjeiras, Guaraniaçu, Três Barras, Ibema, Cantagalo, Espigão Alto, Marquinho, Diamante do Sul e Laranjal.
Nesta terça-feira, 14 de novembro, Dia Mundial do Diabetes Mellitus, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) chama a atenção dos paranaenses para a importância de prevenir e controlar a doença, que não escolhe idade para ocorrer. O tema adotado para as campanhas no período de 2021 a 2023 é “Acesso aos Cuidados do Diabetes”.
O Diabetes Mellitus (DM) é causado pela produção insuficiente ou resistência à ação da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e responsável por metabolizar a glicose transformando-a em energia para a manutenção do funcionamento do nosso corpo.
Isso provoca altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente. Esse aumento dos níveis de glicemia pode levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos.
DADOS - No Brasil, de acordo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 – a mais recente divulgada pelo Ministério da Saúde – o Diabetes Mellitus atinge 7,7% dos brasileiros entrevistados, sendo mais frequente entre as mulheres (8,4%) do que nos homens (6,9%). A incidência tende a ser maior com o aumento da idade, com 19,9% entre pessoas com 60 a 74 anos e 21,1% entre indivíduos com 75 anos ou mais.
No Paraná essa prevalência em pessoas com idade superior a 18 anos passou de 5,8%, em 2013, para 7,7% em 2019, segundo os dados da PNS. O que significa que em torno de 881 mil paranaenses apresentam o diagnóstico da doença.
Diversas situações e condições podem desencadear o diabetes – a maioria dos casos é classificada em Diabetes Tipo 1, Diabetes Tipo 2 e Diabetes Gestacional. A identificação do tipo é fundamental para o tratamento adequado.
TIPO 1 - O Diabetes Tipo 1 se dá quando o próprio sistema imunológico ataca e destrói as células produtoras de insulina. Ocorre de forma mais frequente em jovens e crianças. Por esse motivo, o diagnóstico costuma ser feito na infância e adolescência.
O tratamento farmacológico para este tipo, previsto no SUS, envolve medicamentos cujo acesso se dá pelo Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF) - Insulina NPH 100U/mL suspensão injetável e insulina regular 100U/mL solução injetável.
Já pelo Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf) são ofertadas insulina análoga de ação rápida 100U/mL solução injetável e insulina análoga de ação prolongada 100U/ml e 300U/mL solução injetável.
Renata Orreda, servidora pública, convive desde 2002 com o Tipo 1. Ela era adolescente quando começou a emagrecer, ficar fraca e beber muita água. Uma semana depois desses sintomas, entrou em coma. Foi quando descobriu que teria de incorporar o tratamento para diabetes para o resto da vida.
“Foi tudo muito rápido e sentia muita sede. Em uma noite adormeci e não me lembro de ter acordado. Tinha 15 anos e a partir desse momento tive de mudar por completo meus hábitos. Mudei a alimentação, idas frequentes ao médico, além da aplicação diária de insulina, que tive de aprender. No início foi muito difícil, mas hoje convivo bem”, conta Renata.
TIPO 2 - É caracterizado por resistência à insulina e deficiência parcial de secreção de insulina pelas células pancreáticas, além de alterações na secreção. Esse tipo ocorre em cerca de 90% das pessoas com diabetes, sendo frequentemente associado à obesidade e ao envelhecimento.
DIABETES GESTACIONAL - Decorrente das mudanças hormonais, a ação da insulina pode ser reduzida durante a gestação, condição que não persiste após o parto.
Esse tipo é diferente do Diabetes Mellitus diagnosticado na gestação. Nesse caso, a sua descoberta é feita de forma oportuna na gestação e essa condição persiste após o parto.
Existe ainda a pré-diabetes, condição caracterizada pelo nível de açúcar no sangue acima do normal, mas não o suficiente para ser diagnosticado como diabetes. Serve de alerta, pois indica um risco grande de progressão da doença.
É fundamental que a gestante inicie o pré-natal o quanto antes para a identificação precoce e acompanhamento.
ATENDIMENTO NO SUS - A porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS) é a Atenção Primaria à Saúde, (APS), responsável pelo cuidado e o acompanhamento. No SUS Paraná, a Linha Guia de Diabetes Mellitus estabelece as diretrizes para o cuidado das pessoas com a doença.
O acompanhamento é realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), onde tem seu risco estratificado e o cuidado em saúde é compartilhado com a atenção ambulatorial especializada, conforme a necessidade.
De janeiro a setembro de 2023, foram registrados no Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) 20.124.231 atendimentos a pessoas com diagnóstico de diabetes no Paraná. Para o mesmo período de 2022 houve 15.531.745 registros.
PREVENÇÃO - Todos os hábitos saudáveis, incluindo uma vida com atividade física e a alimentação adequada, são aliados no controle e na prevenção de diversas doenças crônicas, entre elas o diabetes. Manter o peso corporal adequado também é um fator relevante para prevenção.
De acordo com a coordenadora de Promoção da Saúde da Sesa, Elaine Cristina Vieira, cuidar da alimentação todos os dias é importante tanto para a prevenção da doença quanto para quem já tem o diagnóstico.
“Para o controle da glicemia e do peso corporal é necessário manter uma rotina alimentar baseada em alimentos in natura ou minimamente processados, que incluem os vegetais, grãos e carnes, evitando o consumo de alimentos ultraprocessados, pois esses são ricos em açúcar, sal, gorduras e aditivos”, alertou Elaine.
“Além disso, a prática regular de atividades físicas também melhora o controle glicêmico, além de reduzir os fatores de risco cardiovascular, contribuir para a perda de peso e aumentar a sensação de bem-estar”, concluiu.
Por - AEN
Estudo do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) confirmou a redução do tempo para emissão de licenciamentos sanitários, um dos principais documentos exigidos pelo poder público para funcionamento de empresas industriais, de comércio, de serviços e instituições de saúde.
O tempo médio de tramitação de protocolos e liberação de alvarás no Estado passou de 50 dias, em 2018, para 22 dias em 2023.
Para o estudo, que foi entregue pelo Instituto à equipe da Sesa, foram utilizados dados fornecidos pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar). Foi calculado um tempo médio entre o protocolo do pedido do licenciamento por parte do empreendedor e a emissão do alvará sanitário, considerando os registros desde 2018 e até agosto de 2023.
Conforme informações da secretaria estadual da Saúde (Sesa), a redução é resultado do planejamento e organização do processo de trabalho nas Regionais de Saúde e vigilâncias sanitárias municipais, levando em conta as realidades locais e a priorização da inspeção de acordo com o grau de risco sanitário de cada atividade econômica.
As ações de vigilância sanitária abrangem um conjunto de medidas que tem por finalidade eliminar, reduzir e prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente.
O diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, lembra que a redução do tempo de emissão de alvarás nesta área faz parte da estratégia adotada pelo Estado para desburocratizar as suas estruturas e dar mais velocidade aos processos, de forma a beneficiar o empreendedor, sem risco de não atendimento às regras e sem prejuízo à população. A principal ferramenta para desenvolvimento dessa política é o programa Descomplica Paraná.
ESFORÇO - O diretor-geral da Sesa, César Neves, destaca que o esforço para agilização do licenciamento de empresas vem sendo realizado pela Coordenadoria de Vigilância Sanitária da Sesa desde 2020. Em agosto daquele ano, a coordenadoria propôs a simplificação de processos de licenciamento aplicados a vários segmentos comerciais, industriais e prestadores de serviços, além de instituições como hospitais e laboratórios.
Em 2020, a Resolução Estadual nº 1034/20 regulamentou a licença sanitária de acordo com a classificação do grau de risco das atividades econômicas. Dentro das demandas, os atendimentos passaram a ser priorizados a partir dos segmentos de alto risco, que abrangem atividade que exigem inspeção prévia; médio risco, que compreendem emissão de licença sanitária simplificada; de risco condicionante, que dependem de questões adicionais, e baixo risco, compreendendo atividades econômicas dispensadas do licenciamento sanitário.
A iniciativa permitiu dar celeridade ao processo do licenciamento sanitário, sem que o empreendedor deixe de cumprir todas as normas pertinentes e que o estabelecimento ou produto venham a causar dano ao usuário e consumidor. “Essa simplificação foi possível devido a um trabalho conjunto, entre as vigilâncias sanitárias de todo o Estado. Adotamos mecanismos para a redução do tempo necessário para o licenciamento e também para a renovação do documento. Agora temos a comprovação de que deu certo”, ressalta César Neves.
TRABALHO PERMANENTE - A Resolução Estadual 1034/2020 prevê maior agilização de todas as etapas da concessão da licença para que a operação de empresas e novos negócios se desenvolvam de forma mais rápida, gerando mais empregos e serviços para a população.
“Refinamos nosso escopo nas fiscalizações, aprimoramos o atendimento aos prazos estabelecidos e fomentamos a necessidade de continuar trabalhando com qualidade. Há mais de três anos trabalhamos para essa redução e esse estudo mostra que conseguimos melhorar o processo”, enfatizou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.
MODERNIZAÇÃO – Para o diretor-presidente do Ipardes, a diminuição do tempo médio da emissão de alvará sanitário reflete a modernização em curso das estruturas públicas estaduais, além das mudanças legais, focadas na desburocratização, sendo destaque o Programa Descomplica Paraná.
Ele lembra que os processos de desburocratização em andamento não se limitam ao objetivo de conferir maior velocidade ao atendimento do empreendedor, sendo prioritária também a manutenção da segurança do funcionamento das empresas. “O Governo do Paraná vem procurando facilitar a operação do setor produtivo, reconhecendo a importância da desburocratização em processos de desenvolvimento econômico”, afirma.
Por - AEN
Com 121.630 contratos de trabalho intermediados pelas Agências do Trabalhador de janeiro a outubro deste ano, o Paraná lidera, pelo décimo mês consecutivo, o ranking nacional de empregabilidade via rede Sine, com desempenho que representa 32,55% do total de 373.558 intermediações de mão de obra realizadas pelo sistema em todo o país.
Os estados de São Paulo e do Ceará, segundo e terceiro colocados, chegaram ao décimo mês com, respectivamente, 54.055 e 43.775 colocações através das Agências do Trabalhador, números que, somados, não alcançam o Paraná em intermediação de mão de obra.
Em comparação ao mesmo período de 2022, o Paraná avançou 15% em intermediação de mão de obra, quando 105.332 trabalhadores foram encaixados em vagas de emprego.
Na Região Sul, o Paraná se destaca em empregabilidade com 79,10% de todas as 153.768 colocações via rede Sine intermediadas nos três estados de janeiro a outubro deste ano. O Estado do Rio Grande do Sul chegou ao décimo mês com 24.074 encaixes via Sine, enquanto Santa Catarina, no mesmo período, intermediou 8.064 contratos de trabalho.
Somente no mês de outubro, as Agências do Trabalhador e postos de atendimento no Paraná foram responsáveis por 12.567 colocações formais, mantendo a liderança isolada. Os estados de São Paulo e Ceará, segundo e terceiro colocados, encaixaram, respectivamente, 5.488 e 5.044 trabalhadores por intermédio da rede Sine. Em comparação ao mês de outubro de 2022, o crescimento foi de 22,26%. No ano passado, no décimo mês, o Paraná intermediou 10.279 contratos de trabalho.
Para o secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, a permanência do Paraná como líder em empregabilidade, tanto no acumulado do ano quanto no mês de outubro, reforça a importância das ações adotadas pelo Governo do Estado para intensificar a atuação das Agências do Trabalhador em todas as regiões do Estado.
"Realizamos mutirões em todas as localidades e temos feito um monitoramento de vagas disponibilizadas em todas as regiões, articulando junto aos empregadores a intermediação da mão de obra. Nossas Agências e postos de atendimento são os mais eficientes do país e somos pioneiros no uso da carteira digital", destaca Moraes.
REGIÕES - As regiões que mais intermediaram mão de obra em outubro foram as de Curitiba (11.236), Toledo (4.274), Cascavel (4.266), Pato Branco (3.947), Francisco Beltrão (3.898), São José dos Pinhais (3.061), Assis Chateaubriand (2.921), Marechal Cândido Rondon (2.881), Cianorte (2.702), Apucarana (2.303) e Campo Largo (2.065).
Por - AEN
O Governo do Estado iniciou a nova etapa do programa Escritura na Mão, voltado à regularização fundiária de imóveis urbanos em todo o Paraná.
A iniciativa, coordenada pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), tem como meta fornecer o registro de propriedade a 45 mil famílias paranaenses que residem em casas em situação irregular, até 2026.
O serviço será executado por empresas especializadas contratadas pela Cohapar via processo licitatório, que também fiscalizará todas as etapas dos trabalhos. Os projetos incluídos no primeiro edital preveem a regularização de 566 moradias em Clevelândia, Dois Vizinhos, Flor da Serra do Sul, Goioxim, Quedas do Iguaçu e Renascença.
Os municípios foram os primeiros a se habilitar no chamamento público do programa estadual. À medida em que mais prefeituras se habilitem, novas licitações serão publicadas. As áreas indicadas não podem possuir qualquer tipo de restrição ambiental ou representar risco aos moradores, e devem ser ocupadas predominantemente por famílias com renda de até três salários mínimos.
Os custos do trabalho são integralmente subsidiados com recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza. Com isso, as famílias beneficiadas recebem a escritura da moradia em situação regular de forma gratuita.
Segundo o presidente da Cohapar, Jorge Lange, a participação ativa das administrações municipais nesta fase do programa é importante para que ele chegue a quem mais precisa. “O Estado dispõe do orçamento necessário para os projetos e a participação das prefeituras, indicando as áreas a serem regularizadas, é fundamental para resolvermos uma demanda de décadas de milhares de famílias paranaenses que querem ter o direito à propriedade reconhecido”, afirmou.
O prazo de envio da manifestação de interesse foi reaberto e a documentação a ser apresentada pode ser consultada junto com o regulamento do programa Escritura na Mão no site da Cohapar. “O chamamento continua aberto às prefeituras, ainda dá tempo dos municípios se inscreverem. Com essa primeira licitação publicada, esperamos encaminhar um grande volume de contratações para atender o máximo de pessoas possível em todas as regiões do Paraná”, acrescentou Lange.
MELHORIAS – Na primeira fase do programa, o Governo do Estado, por meio da Cohapar, investiu R$ 13,6 milhões para a titulação de mais de 16 mil imóveis em 48 municípios, dos quais quase 7 mil já foram entregues e os demais estão em processo de emissão.
Como os projetos estão próximos da conclusão, a Cohapar enviou novos ofícios aos 399 municípios paranaenses oferecendo novas parcerias através do programa. Até o momento, 45 prefeituras formalizaram interesse em aderir ao programa.
Pelo novo modelo, compete aos municípios a responsabilidade pelo mapeamento das áreas prioritárias e cadastramento das famílias que poderão passar pelo processo de regularização. A medida torna os processos de contratação mais eficientes, reduzindo custos dos projetos e evitando a necessidade de revisões contratuais.
LOCALIDADES – Quedas do Iguaçu será a cidade com mais imóveis regularizados, com 279 unidades, todas localizadas no bairro Entre Vilas. A cidade de Goioxim é a que conta com mais localidades abrangidas, incluindo 94 casas dos loteamentos Alves, Centro e Esteche e do bairro Bela Vista.
Em Clevelândia, o projeto prevê a regularização de 75 casas no loteamento Abnogueira; em Dois Vizinhos, serão regularizados 40 imóveis do loteamento Fiori; na cidade de Flor da Serra do Sul, o trabalho se concentrará em 65 moradias dos bairros Giordani, Industrial e Peres; e em Renascença, 13 famílias do bairro Associação serão beneficiadas.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior lançou nesta segunda-feira (13) a segunda etapa do programa Asfalto Novo, Vida Nova, que envolve investimento de R$ 132 milhões e vai contemplar 38 municípios, de 7 mil a 12 mil habitantes, para que cheguem a 100% de pavimentação nas vias urbanas, além da troca de luminárias convencionais por sistemas LED, mais eficientes e econômicos. Serão R$ 98,49 milhões para pavimentação e R$ 33.651.000 para iluminação.
Os recursos serão liberados pela Secretaria de Estado das Cidades (Secid). Após essa fase, outros 43 vão receber recursos do programa.
“Esse é o maior programa do Brasil de pavimentação urbana, com asfalto, galeria pluvial e calçada e, também, iluminação de LED. Esse tipo de iluminação é a mais moderna que existe e traz economia para as prefeituras, deixa a cidade mais iluminada e bonita e ajuda no combate à violência, porque onde tem rua bem iluminada os índices provam que diminui muito o risco de assalto, de uma pessoa ser abordada na rua”, disse o governador.
Estão habilitados para a primeira fase os seguintes municípios: Abatiá, Alto Piquiri, Balsa Nova, Borrazópolis, Califórnia, Cambira, Catanduvas, Céu Azul, Congoinhas, Douradina, Florestópolis, Formosa do Oeste, Iretama, Itapejara do Oeste, Japurá, Jesuítas, Joaquim Távora, Juranda, Missal, Nova Aurora, Nova Cantu, Nova Laranjeiras, Nova Prata do Iguaçu, Nova Santa Rosa, Paraíso do Norte, Ribeirão Claro, Roncador, Santa Cruz de Monte Castelo, Santa Fé, São João, São João do Ivaí, São Jorge do Oeste, São Pedro do Ivaí, Sebastião da Amoreira, Tomazina, Três Barras do Paraná, Tuneiras do Oeste e Verê. Juntas, essas cidades somam 382,9 mil habitantes, de acordo com o Censo do IBGE de 2022.
Após a adesão ao programa, que já está com inscrição liberada, as prefeituras terão seis meses para apresentar os projetos executivos das obras ao Paranacidade, serviço social autônomo vinculado à Secid e responsável pela análise técnica dos projetos e supervisão das obras.
O governador acredita que pelo fato de o programa já estar em andamento desde abril, a segunda etapa terá liberações mais rápidas de recursos, com possibilidade de já haver obras no começo do ano que vem. “Lançamos a primeira etapa do programa quase seis meses atrás, então muitos prefeitos desse novo período já foram se adiantando e fazendo seus projetos. Por isso a tendência é de que a gente entregue os recursos muito mais rápido agora”, avaliou o governador.
O secretário das Cidades, Eduardo Pimentel, explicou que, como número de habitantes por cidades aumentou, haverá mais vias a serem pavimentadas e iluminadas com LED. "Por isso, a segunda etapa do Asfalto Novo, Vida Nova será em duas fases", disse o secretário. Ele também informou que os 38 prefeitos dessa fase do programa já estão autorizados a cadastrar seus projetos para avaliação da equipe do Paranacidade.
“Os projetos serão analisados rapidamente para serem liberados para licitação e liberação de recursos. A previsão é que isso aconteça muito rapidamente porque muitas prefeituras já estão com seus projetos praticamente prontos ou saindo do forno”, destaca Pimentel.
PREFEITURAS – As 38 prefeituras que serão contempladas comemoram a inclusão no programa Asfalto Novo, Vida Nova. Uma delas foi a de Borrazópolis, no Noroeste, cujo prefeito, Dalton Moreira, afirma que não teria condições de pavimentar toda a área urbana da cidade com recursos próprios.
“Esse é um investimento importantíssimo, em especial para pequenas cidades, como a minha, onde o recurso municipal por si só não é suficiente. Se o Governo do Estado não nos ajuda, a gente não consegue levar qualidade de vida para a população”, destaca.
O recurso do Estado vai permitir a Borrazópolis fechar a pavimentação asfáltica de toda a cidade. O montante será utilizado em regiões mais carentes do município, cuja população é de 7.735 habitantes.
“Existem ruas que, por algum motivo ou outro, ficaram para trás, sem asfalto, ruas que ainda não estavam com iluminação de LED, calçadas, redes de galerias. Esse complemento que o governo está dando para Borrazópolis é importante porque a gente vai fechar de asfalto a cidade”, afirmou Moreira.
Já o prefeito de Nova Aurora, no Oeste, José Aparecido de Paula e Souza, diz que parte das obras do programa será executada em um novo loteamento da cidade, com 160 residências populares. “Esse asfalto com as galerias vai beneficiar o mutuário. Assim que sair esse loteamento, com o asfalto, tudo completinho, vai diminuir a parcela do mutuário. Então o asfalto veio na hora e no momento certo”, destaca Pecinha.
Céu Azul, de 11.087 habitantes também no Oeste, vai apresentar projeto para pavimentação de cinco quadras que faltam para o município fechar 100%, além de complementar a iluminação de LED que já está instalada em 40% das ruas. “Esse investimento no nosso município vai dar um conforto, uma qualidade de vida, além de segurança a mais para nossa população com a iluminação”, comemora o prefeito Laurindo Sperotto.
PRÓXIMA FASE - A próxima fase da segunda etapa do Asfalto Novo, Vida Nova, vai contemplar 43 municípios. São eles: Agudos do Sul, Alvorada do Sul, Antônio Olinto, Barracão, Boa Vista da Aparecida, Bocaiuva do Sul, Campo do Tenente, Centenário do Sul, Cidade Gaúcha, Coronel Domingos Soares, Figueira, Goioxim, Guamiranga, Guaraqueçaba, Icaraíma, Imbaú, Inácio Martins, Itaipulândia, Ivaté, Jataizinho, Luiziana, Marilândia do Sul, Mariluz, Mauá da Serra, Nova Fátima, Nova Tebas, Paranacity, Pérola, Piên, Primeiro de Maio, Quatiguá, Querência do Norte, Reserva do Iguaçu, Rondon, Santa Isabel do Ivaí, Santa Maria do Oeste, Santa Tereza do Oeste, São Jerônimo da Serra, Teixeira Soares, Tupãssi, Uraí, Ventania e Vera Cruz do Oeste.
A população dessas cidades, somadas, chega a aproximadamente 402 mil habitantes, de acordo com o Censo do IBGE de 2022.
ASFALTO NOVO, VIDA NOVA – Lançado em abril, a primeira etapa do Asfalto Novo, Vida Nova contemplou municípios de até 7 mil habitantes. Foram 146 municípios que assinaram convênio para pavimentação e 104 para iluminação pública.
Na primeira etapa, o programa melhorou a vida de 715 mil paranaenses. Os investimentos chegaram a R$ 664 milhões, do Tesouro do Estado e da Assembleia Legislativa do Paraná, que devolveu sobras do orçamento para que o Estado investisse em pavimentação. Desse total, R$ 600 milhões foram destinados à pavimentação de vias urbanas e R$ 64 milhões para iluminação. Em situações especiais, quando a necessidade de recursos ultrapassou o limite do programa, houve contrapartidas municipais.
Por - AEN