A frota de veículos do Estado contabilizou 8.358.311 em 2023, 12% a mais do que em 2019, quando somava 7.453.198 veículos. Em relação a 2013 (6.159.417), o aumento é de 35,6%. Os dados são do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), que publica a base de dados estatísticos desde janeiro de 2007 – naquela ocasião eram 3.693.284 veículos.
De acordo com o último Censo, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022, a população do Paraná é de 11.444.380 habitantes. Na comparação com a quantidade de veículos, a relação é de 0,73 carro por pessoa.
A frota do Estado é composta principalmente por automóveis (4.731.957), motocicletas (1.223.839), caminhonetes (771.188), motonetas (342.265) e caminhões (293.589). São, ainda, 42.223 ônibus, 25.706 micro-ônibus e 2.827 triciclos.
As cidades paranaenses com mais veículos registrados são Curitiba, com 1.566.008, Londrina (419.119), Maringá (344.136), Cascavel (270.288), Ponta Grossa (238.905), São José dos Pinhais (236.193), Foz do Iguaçu (206.512), Colombo (154.421), Guarapuava (130.038) e Toledo (121.870). As com menos veículos registrados são Nova Aliança do Ivaí (853), Santa Inês (977), Mirador (978), Guaraqueçaba (987), Jundiaí do Sul (1.237), Miraselva (1.310), Iguatu (1.349) e São Manoel do Paraná (1.381).
O diretor-presidente do Detran-PR, Adriano Furtado, afirma que a frota de veículos no Brasil é uma das maiores do mundo e desempenha um papel importante na mobilidade e na economia do País. “O aumento expressivo na frota de veículos não apenas reflete o crescimento econômico e demográfico do Paraná, mas também sublinha os desafios de mobilidade urbana e infraestrutura viária do futuro”, destaca.
Ele também reforça que os dados de 2024 indicam crescimento de emplacamentos. O resultado de fevereiro já aponta 8.392.822 veículos, aumento de 34.511 carros.
Evolução da frota de veículos no Paraná nos últimos cinco anos:
2019: 7.453.198
2020: 7.661.859
2021: 7.900.866
2022: 8.112.645
2023: 8.358.311
Por AEN/PR
O Governo do Estado prorrogou por meio da Resolução Conjunta SEDEST/IAT Nº 004/2024 publicada no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (27) os prazos para o preenchimento da Plataforma Contabilizando Resíduos, da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (Sedest), que se encerrariam domingo (31).
Agora, municípios podem preencher o módulo de “Resíduos Sólidos Urbanos - RSU” até 31 de julho de 2024.
Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens pós-consumo também têm até 31 de julho de 2024 para apresentação, de forma individual ou coletiva, do Relatório Comprobatório dos Planos de Logística Reversa. Este relatório deve conter as informações e resultados, tendo como base o ano anterior (janeiro a dezembro) a fim de que seja avaliado e aprovado, e emitido documento que ateste sua aprovação pela Secretaria. A plataforma e os manuais de utilização podem ser acessados no site da SEDEST.
O coordenador de Gestão Econômica e Territorial da Sedest, Filipe Dalboni, afirma que havia necessidade de prorrogar o prazo para garantir a qualidade dos dados recebidos. “Aumentamos o prazo para que tivéssemos tempo hábil de fornecer uma formação online para quem está com dificuldades de preenchimento da plataforma, a fim de que possamos obter dados mais fidedignos”, explica.
A formação online ainda não possui data marcada, mas está prevista para ocorrer ainda em abril e buscará trazer informações aos gestores municipais sobre o preenchimento adequado da Plataforma Contabilizando Resíduos - Módulo RSU. Os municípios serão informados do dia da formação por meio do Grupo R-20.
OUTROS PRAZOS - Dentro deste contexto, a Sedest definiu 31 de outubro de 2024 como o prazo aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens pós-consumo sujeitos à logística reversa submeterem o Plano de Logística Reversa referente ao ano de 2025. A razão desta definição é garantir que os empreendimentos sujeitos à logística reversa entrem no ano de 2025 com seus planos devidamente aprovados.
Para aqueles que que iniciarem suas atividades entre 01/11/2024 e 31/12/2024, será admitida a apresentação de seus respectivos Planos de Logística Reversa dentro deste período.
Dalboni reiterou a importância de municípios e entidades privadas estarem em dia com os prazos legais de preenchimento da Plataforma. “Queremos que os municípios estejam em dia com suas obrigações referentes aos resíduos sólidos urbanos, e lembramos que as empresas que não enviarem suas comprovações poderão ter dificuldade em renovar algumas licenças”, pontua.
SOBRE A PLATAFORMA - O Sistema Estadual de Informações sobre Resíduos Sólidos do Estado do Paraná, a plataforma digital Contabilizando Resíduos, é uma ferramenta de gestão e planejamento sobre os resíduos sólidos do Estado, a qual foi instituída pela Lei Estadual nº 20.607, de 10 de junho de 2021, e teve seus critérios e procedimentos regulamentados pelas Resoluções Conjuntas Sedest/IAT n° 20, de 20 de julho de 2021, e n° 22, de 28 de julho de 2021.
Por - AEN
A qualidade dos docentes das escolas estaduais do Paraná é reconhecida por pais e estudantes.
De acordo com sondagem do Instituto Paraná Pesquisas, 96% dos estudantes do Ensino Médio e 94% do Ensino Fundamental aprovam os professores. Entre os pais, o índice de satisfação chega a 96%.
O secretário de Educação, Roni Miranda, afirma que o papel dos docentes para a trajetória dos estudantes extrapola a transmissão de conhecimento. “Eles são verdadeiros agentes de transformação na vida de seus alunos. A Secretaria de Estado da Educação do Paraná reafirma seu compromisso em valorizar e apoiar os educadores, reconhecendo o papel fundamental que desempenham na construção de uma educação de qualidade e inclusiva em todo o estado”.
ATENÇÃO - Solange Rodrigues da Costa tem três filhas matriculadas no Colégio Estadual Rocha Pombo, em Antonina, litoral: Gabriela Vitória, do 6º ano do Ensino Fundamental; Ana Beatriz, do 8º ano do Ensino Fundamental, e Raquele, do 2º ano Ensino Médio. Para a mãe, a dedicação dos docentes fica evidente não só na atuação em sala de aula.
“Dá para ver em cada um o amor pela profissão. Quando é uma época festiva, por exemplo, eles sempre propõem algo diferente. Eles ajudam os alunos na decoração da escola. São profissionais maravilhosos, muito atenciosos com os pais e alunos”, relata Solange.
O professor Cássio Santos, que leciona Português e Inglês na Educação de Jovens e Adultos no CEEBJA Barigui, em Curitiba, ressalta que estabelecer relação próxima entre docente e estudantes é importante.
“Nas escolas temos pluralidade de pessoas, de culturas, de ideias, de vivências. Os alunos se sentem acolhidos pelos educadores em suas particularidades, por isso essa satisfação com os professores. Eu me sinto muito à vontade trabalhando na educação de jovens e adultos e gosto muito desse ofício”, declara o docente.
Para o estudante Ezequiel Jacinto Rodrigues Wassuaski, 16 anos, que cursa o 2º ano do Ensino Médio no Colégio Cívico-Militar Semíramis de Barros Braga, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, os professores incentivam positivamente.
“Eu adoro participar das aulas, fazer perguntas e adquirir cada vez mais conhecimento. Acho incrível a disposição e atenção dos professores na sala de aula, interagindo com os alunos, ensinando e nos influenciando a ser pessoas melhores. Nossos professores fazem de tudo por nós, por isso temos cada vez mais vontade de estudar e nos esforçamos para sermos cidadãos de bem.”
RESULTADOS - Os resultados explicitados pela pesquisa conduzida pelo Instituto Paraná Pesquisas mostram o reconhecimento da comunidade acadêmica aos docentes, que desempenham papel fundamental na formação dos estudantes. A pesquisa foi feita por entrevistas telefônicas, não robotizadas, com 1.515 pais ou responsáveis, 1.511 estudantes do ensino médio, 1.546 estudantes do ensino fundamental, 1.530 professores e 290 diretores. O grau de confiança é de 95%.
Por - AEN
Um jovem de 23 anos foi preso com carro carregado com maconha após bater contra barranco na BR 277 em Guarapuava, no Centro-Sul do Paraná, na manhã de quinta-feira (28).
A equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal) deu ordem de parada ao motorista do Chevrolet Celta, no entanto ele não obedeceu e fugiu sentido decrescente, em direção à Prudentópolis.
Durante a tentativa de fuga, o condutor do veículo realizou diversas manobras proibidas, transitando na contramão, nos acostamentos quando havia e realizando ultrapassagem proibida em trecho sinalizado com faixa contínua amarela, tendo quase jogado para fora da pista outro veículo que seguia na mesma direção.
Após cerca de 10 quilômetros de perseguição, o rapaz perdeu o controle da direção, saiu da pista, rodou e bateu contra o barranco.
Feita a checagem no veículo, foi encontrada maconha no porta-malas, além de vários tabletes espalhados pela via devido ao acidente. Ao todo foram apreendidos 80 quilos.
O motorista afirmou que pegou o entorpecente em Laranjeiras do Sul e que entregaria em Joinville, no estado de Santa Catarina.
Diante dos fatos, o envolvido foi encaminhado sem ferimentos e com o uso de algemas para a Polícia Federal de Guarapuava, à princípio, pelo crime de tráfico de drogas (art 33º da lei 11.343/2006).
Por - Catve
O clima é fator primordial para o desenvolvimento das plantas, determinando a germinação, o crescimento, a floração, a qualidade e a produtividade de cada espécie.
Os famosos produtos da época são mais frescos, com melhor sabor e aroma, ricos em nutrientes e antioxidantes, pois acompanham o ritmo das estações do ano em harmonia com a natureza. Com a maior oferta os preços também são mais acessíveis. Essa é uma dica para o outono, que começou há alguns dias.
Isabelle Lecheta, produtora rural de Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, trabalha na produção de diversos alimentos dessa estação em sua propriedade: rúcula, rabanete, salsinha, espinafre, almeirão, radite, cebola, alho, couve, ervilha-torta, brócolis, couve-flor, repolho, alface, acelga, couve pak-choi, hortelã, melissa, poejo, beterraba, cenoura, alcachofra, couve de bruxelas, cebolinha e agrião. Entre as frutas de destaque no outono estão laranja, caqui, goiaba, abacate, kiwi, pera e uva.
Segundo a produtora, além de fazer bem para a saúde, escolher vegetais da estação é uma forma de consumo mais sustentável para o planeta. “São produtos fáceis de cultivar, consomem menos recursos, trazem benefícios para a saúde do ser humano e do meio ambiente”, afirma.
Ela é produtora orgânica e sintrópica – sistema de produção que propõe reordenar e restaurar o ambiente natural e florestas. A proposta é unir, na mesma área, a produção de hortaliças, frutas e madeira, que também recupera áreas degradadas e protege o meio ambiente.
BOLSO – Engenheiro agrônomo do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Moacir Darolt destaca que os preços elevados de alimentos produzidos fora de sua temporada ocorrem devido à compra de diferentes regiões e estados, além da importação de outros países, ou ao cultivo em ambientes controlados.
“Do ponto de vista da produção, oferecer alimentos fora de estação significa modificar o ciclo natural das plantas. Para isso, são utilizados processos que artificializam os nutrientes da terra, estufas que controlam a iluminação e a temperatura do ambiente onde estão as culturas, além do uso de mais defensivos químicos para combate a pragas e doenças”, acrescenta.
Darolt aponta que esses alimentos, muitas vezes armazenados em câmaras frias por longo tempo, podem ter recebido maior quantidade de pesticidas ou passado por métodos de conservação que comprometem sua qualidade biológica. “A escolha ideal seria optar por alimentos da região e produzidos de forma orgânica, verificando sempre a sua procedência”, aconselha.
PINHÃO – Outro alimento típico da estação é o pinhão. Seguindo orientação do Instituto Água e Terra (IAT), a semente, um dos mais emblemáticos símbolos do Paraná, já poderá ser colhida, armazenada e comercializada a partir da próxima segunda-feira (1º). A medida, contudo, só é válida para pinhões que já tenham atingido o período completo de maturação, cuidado necessário para ajudar na preservação da espécie e também garantir a saúde dos consumidores. A safra se estende normalmente até junho.
Por - AEN
O número de nascimentos caiu pelo quinto ano seguido no Paraná. Segundo a pesquisa Estatísticas do Registro Civil de 2022, divulgada nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 142.488 crianças foram registradas no Estado naquele ano, 1.228 a menos do que no ano anterior, com 143.716 pessoas registradas.
Os dados de 2022 são também os menores desde 2003, início da série histórica da pesquisa.
A pesquisa traz os dados de registro de nascimentos, óbitos, casamentos e divórcios no País, com base com o que foi informado pelos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, pelas Varas de Família, Foros ou Varas Cíveis e pelos Tabelionatos de Notas.
A queda nos nascimentos segue uma tendência nacional, já que todas as regiões e grande parte dos estados apresentaram estatísticas semelhantes no período. No Brasil, houve uma queda de 3,5% nos nascimentos de um ano para o outro, com 2,54 milhões de pessoas nascidas em 2022, contra 2,63 milhões em 2021.
Os dados do Paraná foram retirados do Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra), que inclui não apenas os nascidos no ano de 2022, mas também quem nasceu em anos anteriores, mas foi registrado oficialmente em 2022.
A maioria das crianças registradas em 2022 no Paraná era do sexo masculino – foram 72.588 meninos e 69.884 meninas. E a maioria das mães estava na faixa dos 20 anos, com 70.364 mulheres que deram à luz com idade entre 20 e 29 anos. Outras 50.688 mulheres tinham entre 30 e 39 anos. Ao menos 5.583 mulheres tinham mais de 40 anos de idade na data do parto, sendo que 50 delas tinham 50 anos ou mais, número superior ao ano anterior, quando 29 estavam nessa faixa etária.
Entre as mais jovens, houve registro de 488 partos de adolescentes com menos de 15 anos, número que está em queda no Estado, já que foram 600 registros em 2021 e 635 em 2020. Na faixa dos 15 aos 19 anos, 13.720 mães deram à luz em 2022.
ÓBITOS – Também houve uma queda grande no registro de óbitos em 2022 em relação a 2021, reflexo da pandemia de Covid-19. Foram quase 25% mortes a menos de um ano para o outro, com 90.331 registros em 2022 contra 112.647 no ano anterior. Os números de 2022, porém, estão acima dos patamares pré-pandemia, com 82.911 óbitos registrados em 2020; 75.197 em 2019 e 74.327 em 2018.
Morreram mais homens do que mulheres naquele ano, já que 50.497 dos óbitos registrados eram do sexo masculino e 39.753 do sexo feminino. Além disso, 93,8% das mortes foram por causas naturais – em números absolutos, 84.779 registros dessa natureza, contra 4.687 mortes violentas.
A maioria das mortes dos paranaenses foi em hospitais, com 63.775 ocorrências nesses locais. Também houve 20.349 óbitos em domicílio, 2.952 em vias públicas e 3.105 em outros locais.
CASAMENTOS E DIVÓRCIOS – Já o número de casamentos no Paraná voltou a ultrapassar a marca de mais de 55 mil após os anos mais críticos da pandemia, em 2020 e 2021. Em 2022 o número de casamentos no Estado ficou em 55.415. Desde 2019, o primeiro ano antes da crise sanitária, o Estado não ultrapassava a marca de 55 mil casamentos em um único ano.
Os números mostram uma tendência de os patamares evoluírem para o período pré-pandêmico. A quantidade de casamentos registrados em 2022, primeiro ano da população vacinada, foi apenas 2,8% menor do que em 2019, primeiro ano antes da crise sanitária, que registrou 57.054 matrimônios. Já em relação a 2021, o pior ano da pandemia, os casamentos no Paraná foram 9,1% maior. Há quatro anos, o Estado registrou 50.775 casamentos.
Já os divórcios ainda seguem bem próximos do ano mais crítico da pandemia. Em 2022, o Paraná registrou 15.154 divórcios. O número é apenas 1,8% maior do que em 2021, o pior ano da crise da Covid-19, quando o Paraná teve 14.874 divórcios.
Nacionalmente, foram 970 mil casamentos civis realizados em cartórios de registro civil de pessoas naturais em 2022, um aumento de 4,0% em relação a 2021. Também foram 420 mil divórcios concedidos em 1ª instância ou realizados por escrituras extrajudiciais, um aumento de 8,6% em relação ao total de 2021 (386,8 mil). Em média, os homens se divorciaram em idades mais avançadas (44) que as mulheres (41).
Por - AEN