Com mais de 2 mil projetos, Paraná tem participação de destaque no Novo PAC Seleções

O prazo de envio de propostas para o Novo PAC Seleções encerrou com números superlativos, tanto para o Estado quanto para os municípios paranaenses, que apresentaram 2.057 projetos que visam a melhoria da qualidade de vida da população. 

O PAC Seleções é um programa federal que tem como objetivo atender os projetos prioritários apresentados por prefeitos e governadores em áreas essenciais como saúde, educação, infraestrutura social e urbana e mobilidade.

No total, são R$ 65,2 bilhões a serem investidos nacionalmente em 27 modalidades executadas pelos ministérios das Cidades, Saúde, Educação, Esporte, Cultura e Justiça. O programa é considerado uma forma de ampliar a captação de recursos por todos os Estados.

O secretário estadual do Planejamento, Guto Silva, destacou o grande número de propostas feitas pelo Paraná – 381 municípios participaram enviando, ou 95% do total. Essa participação foi alcançada com o auxílio de um programa do Estado, o Conecta399. Iniciativa de planejamento e estímulo ao desenvolvimento territorial do Paraná, o Conecta399 é estruturado em eixos de capacitação, projetos, fomento e interlocução. Ele se destina a fortalecer as redes de parcerias e multiplicar políticas públicas efetivas em diversas áreas.

Desde o início da divulgação do Novo PAC Seleções, o Conecta399 informou, em sua rede de Interlocutores, detalhes e orientações sobre as oportunidades. “Os municípios maiores têm boa estrutura para buscar recursos, enquanto os pequenos muitas vezes não conseguem captá-los, pela dificuldade de escrever os projetos e de buscar oportunidades. Esses números dão orgulho por mostrar que estamos no caminho certo de promover o apoio aos municípios, atendendo a população”, diz Guto Silva.

O diretor de Projetos da Secretaria do Planejamento, Marcos Junior Marini, também enfatiza os números do Novo PAC Seleções. “Trata-se de uma grande oportunidade para trazer recursos aos municípios, visando a implementação de políticas públicas e projetos para melhorar ainda mais a qualidade de vida da população paranaense”, diz Marini.

PARTICIPAÇÃO SIGNIFICATIVA – O Estado apresentou 206 propostas, com predomínio dos projetos de abastecimento de água rural e prevenção a desastres (drenagem urbana). Já os municípios paranaenses protocolaram 1.851 propostas, com ênfase nas políticas de educação e de saúde.

“A participação significativa do Estado e dos municípios representa o compromisso e a seriedade governamental com a implementação de projetos para melhoria da qualidade de vida da população”, analisou o coordenador de Apoio ao Planejamento Municipal da Secretaria do Planejamento, Marcelino Manhani Junior.

Com base nas informações coletadas pelo Conect399, a Secretaria do Planejamento enviou a cada município o recorte individual de propostas que poderiam ser feitas ao PAC Seleções, de acordo com os critérios determinados pelo governo federal. Regras específicas, como as da prevenção de desastres ambientais, foram enfatizadas.

O Conecta399 também fez uma grande sensibilização às secretarias estaduais quanto à importância das propostas contemplando os municípios, como estratégia de promoção do desenvolvimento territorial do Paraná. Foram recebidos ofícios dos municípios indicando necessidades, os quais foram remetidos às devidas secretarias.

CAPACITAÇÃO PARA O TRANSFEREGOV – Em meados de agosto o Conecta399 disponibilizou, por meio da Escola de Gestão do Paraná, vinculada à Secretaria de Estado da Administração e da Previdência (SEAP), uma trilha de capacitação para a Plataforma TransfereGov aberta a todos os servidores. Destinada às orientações sobre como operar o sistema, foi oferecida com antecedência uma preparação para oportunidades com prazos curtos, tais como as do Novo PAC. 

 

 

 

 

 

 

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 Estado orientará municípios para atendimento em assistência social em casos de desastres

O Governo do Paraná promove na próxima segunda-feira (20) uma oficina para orientar os municípios sobre situações calamidade pública e emergências.

O foco são procedimentos para atendimento em assistência social. Serão repassadas orientações sobre como os municípios devem proceder para a solicitar recursos, estaduais e federais, além da documentação necessária para a decretação de situação de emergência.

A iniciativa é da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), em parceria com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, com a participação de representantes do Ministério do Desenvolvimento Social. Objetivo é oferecer mais segurança e agilidade no atendimento à população em casos de calamidade.

“O Paraná está enfrentando situações das intempéries climáticas de forma célere. Na hora da correria para oferecer o melhor atendimento, muitas vezes, não damos conta de toda a parte de documentação, acabamos deixando algumas coisas passar. Por isso, faremos essa oficina para auxiliar as gestões municipais”, expicou o secretário da Sedef, Rogério Carboni.

O encontro será presencial (no auditório da Unibrasil) e online. O público-alvo são técnicos, gestores e prefeitos. A ideia é capacitá-los para que possam se antecipar aos fatos e planejar medidas a serem tomadas quando das ocorrências. “Será um momento de aprendizado, mas também da troca de experiências entre os municípios, pois muitos possuem ideias novas para a execução de recursos e também novas ações”, ressaltou a diretora de Assistência Social da Sedef, Quelen Coden.

Para participar da Oficina, é preciso se inscrever previamente, além de optarem pelo acesso remoto ou presencial. As inscrições podem ser feitas pelo site da Escola de Gestão.Serviço:

SERVIÇO:
Oficina: Desafios na atuação do SUAS nas situações de Calamidades Públicas e de Emergências

Data: segunda-feira (20.11)

Horário: 09h às 16h.

Local:  Auditório Glacin Zancan da Unibrasil

Rua Konrad Adenauer, 442 - Tarumã, Curitiba   

 

 

 

 

 

 

 

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 Temporais destroem 5,1 mil postes em 4 meses e demandam mobilização total da Copel

Uma sequência de intempéries climáticas de grandes proporções ocorreu no Paraná entre julho e outubro de 2023, e provocou estragos na rede elétrica cujos números são até 250% superiores ao registrados na mesma época, em outros anos.

Esses temporais, que em algumas situações causaram o desligamento de cerca de 1 milhão de unidades consumidoras, exigiram a substituição de 5,1 mil postes no período, 3,5 vezes a mais do que a média para o quadrimestre, que é de 1.460 postes.

Para se ter uma ideia, com essa quantidade de estruturas é possível construir uma rede de cerca de 100 quilômetros de extensão.  

A maior parte dos danos à rede foi causada pela intensidade dos temporais. Além de precipitações frequentes, agravadas por ventos fortes e descargas atmosféricas, foram registrados dois tornados no período, situações em que os ventos alcançaram 160 quilômetros por hora.

Em consequência, a Copel registrou 198 mil interrupções emergenciais entre julho e outubro, número 28% maior que a média. "Nessas situações, mobilizamos todas as nossas equipes para trabalhar na reconstrução da rede", afirma Paulo Bubniak, superintendente de Operação do Sistema da Copel.

Com tecnologia, em alguns casos o fornecimento de energia pôde ser restabelecido rapidamente. "Ao longo dos últimos anos, investimos em automação e redes inteligentes, o que na maioria dos casos permite que a rede seja religada de forma automática, em poucos segundos", acrescenta. No entanto, há situações que demandam esforço e tempo. "Quando há dezenas de postes quebrados, a reconstrução da rede demora mais tempo. A troca de um poste pode levar até quatro horas, dependendo da complexidade do serviço", esclarece.

EVENTOS CLIMÁTICOS E ENCHENTES - Embora a maior parte dos estragos na rede de energia seja provocada por ventos fortes e descargas atmosféricas, nos últimos meses o volume de chuvas também exigiu mobilização da Copel, especialmente no Centro-Sul do Estado. Somente em outubro, foram registrados 390 milímetros de chuvas, o dobro da média histórica para o período.

Em consequência, 3,8 mil unidades consumidoras foram desligadas devido ao nível dos rios, especialmente do Rio Iguaçu, em União da Vitória, no Sul. Trata-se do maior número registrado até hoje pela Copel. Em diversas situações, a companhia precisou desligar parte de rede de forma proativa, devido à altura do rio.

A grande quantidade de chuvas está associada do fenômeno El Niño, que provoca aumento da temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico, com grandes alterações no clima. No Sul do Brasil, a principal consequência é o aumento das chuvas e temporais, em contraposição ao La Niña, que provoca estiagem na região.

 

 

 

 

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 Serviços crescem 11,9% no Paraná em setembro, melhor resultado do Sul e 2º do país

Com crescimento acumulado de 11,9% no volume de serviços entre janeiro e setembro, o Paraná teve o segundo melhor desempenho do Brasil e o melhor da Região Sul no setor na comparação com o mesmo período de 2022.

Também ficou na liderança no volume de turismo na Região Sul, com 12,9%. O dado é da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No Sul do Brasil o Paraná lidera – Santa Catarina cresceu 9,2% no período e o Rio Grande do Sul 6%. No país, o Paraná ficou atrás apenas do Mato Grosso, que cresceu 18,1%, ocupando o topo da lista. Em terceiro está o Tocantins, com 11,7%.

No índice nacional, o volume de serviços no Brasil aumentou 3,4% no mesmo período em relação aos dez primeiros meses do ano passado. Os segmentos analisados pelo IBGE incluem as atividades de transporte, hotelaria, turismo, academias, escolas, beleza, arquitetura, informática, técnicos especializados e telecomunicações.

Os dados completos por estado, segmento e os comparativos por recorte periódico podem ser consultados no site do IBGE.

SEGMENTOS - Entre os segmentos que puxaram o crescimento do Paraná no período, destaque para a categoria “Serviços profissionais, administrativos e complementares”, que teve variação de 17,1% no acumulado dos nove primeiros meses. Na sequência, vieram “Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio”, com crescimento de 13,9%, seguido por “Serviços prestados às famílias” na terceira colocação, com aumento de 11,9%. Os resultados do Paraná podem ser conferidos AQUI.

MÊS E 12 MESES – Na comparação com o mês de agosto, setembro teve crescimento de 0,1%. No acumulado de 12 meses também houve alta. O volume de serviços cresceu 9,8% de setembro de 2022 a setembro de 2023, em comparação com agosto de 2022 a agosto 2023.

TURISMO – No volume de turismo, o Paraná teve o maior crescimento da Região Sul, com 12,9% no acumulado de janeiro a setembro. Nacionalmente, o Estado ficou na terceira colocação, atrás de Minas Gerais (variação de 17,5%) e da Bahia (13,9%).

 

 

 

 

 

 

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 Paraná lidera empregabilidade de jovens com 57 mil colocações em dez meses

As Agências do Trabalhador e postos avançados de atendimento no Paraná colocaram 57.052 pessoas com idade entre 18 e 29 anos no mercado de trabalho entre os meses de janeiro e outubro deste ano.

Com esse resultado, o Estado lidera o ranking nacional de empregabilidade de jovens via Sistema Nacional do Emprego, com 73% mais contratações de trabalhadores nesta faixa etária que o segundo colocado, o Estado do Ceará (22.950). Em terceiro lugar, o estado de São Paulo encerrou o período com 19.867 encaixes.

De janeiro a outubro, o Paraná foi responsável por 33% de todas as 176.314 intermediações de mão de obra de trabalhadores com idade até 29 anos, no país. Entre os estados da Região Sul, esse percentual foi de 32%. Os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina encaixaram 15.164 e 3.745 respectivamente. 

Somente no mês de outubro, 6.167 jovens foram encaixados em vagas de emprego por intermédio das Agências do Trabalhador, repetindo o primeiro lugar em intermediação de mão de obra conquistado no acumulado do ano no país. Os estados do Ceará (3.217) e de São Paulo (2.399) também mantiveram suas colocações. 

Também em de outubro, o Paraná teve ampla vantagem sobre os demais estados da Região Sul, concentrando 80% das 7.686 colocações de trabalhadores na faixa etária de 18 a 29 anos. Os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina empregaram 1.077 e 442, respectivamente.

Para o secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, a empregabilidade de jovens no Paraná tem apresentado resultados positivos e que refletem diversas ações adotadas pelo Governo do Estado para a promoção do trabalho e renda em todas as faixas etárias e de escolaridade e, sobretudo, o esforço conjunto entre a Pasta e instituições parceiras para garantir uma ampla oferta de vagas em cursos gratuitos de qualificação profissional.

"A empregabilidade de jovens é sempre um grande desafio, pois lidamos com parte da população que precisa conciliar estudos com carreira e, sobretudo, encontrar oportunidades de trabalho em que não é exigida experiência", afirma Moraes.

Confira a tabela de empregabilidade AQUI.

 

 

 

 

 

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