Febre, dor de cabeça, rigidez de nuca, mal-estar, náusea, confusão mental. Esses são alguns dos sintomas da meningite que demandam atendimento médico imediato.
A doença é um processo inflamatório das meninges, ocasionada por vários agentes etiológicos como vírus, bactérias e fungos – pode deixar sequelas e levar à morte em até 24 horas, caso o diagnóstico não seja oportuno. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) ressalta a importância dos cuidados para prevenir a doença.
Dados preliminares do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net) registraram 82 casos da doença e quatro óbitos no Paraná desde o início do ano. De 2019 até 2023 houve 6.402 casos e 429 óbitos pela doença no Paraná. Foram confirmados 1.852 casos e 100 óbitos em 2019; 851 casos e 54 mortes em 2020; 904 e 86 em 2021; 1.190 e 101 em 2022 e 1.605 e 88 em 2023, respectivamente.
No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica. Casos são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. Casos de meningites bacterianas são mais comuns no outono-inverno e das virais na primavera-verão. A doença atinge as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Pode afetar pessoas de todas as idades, principalmente as crianças.
A meningite é de notificação compulsória, sendo necessárias a busca ativa e investigação de casos e surtos para o seu monitoramento. Alguns agentes bacterianos possuem um grande potencial epidêmico, como, por exemplo, o meningococo.
VACINAS – Dentre as medidas de prevenção, a mais eficaz são as vacinas. O Calendário Nacional de Vacinação dispõe 19 imunizantes para crianças até 2 anos, que podem ser encontradas nos postos de vacinação e Unidades de Saúde de todo o Estado. Destas, cinco servem de escudo para a doença e agem em várias frentes, já que a meningite pode ser causada por diferentes agentes infecciosos.
A primeira vacina contra meningite que deve ser aplicada é a BCG, no recém-nascido. Já as vacinas meningocócicas são administradas em crianças, aos 3 e 5 meses de idade, e na adolescência, dos 11 aos 14 anos. No Estado, a cobertura vacinal das crianças menores de 2 anos da vacina meningo C é de 81,32% no ano de 2023. A meta é de 90% e 95% para as demais.
Como medidas de prevenção, é importante também a manutenção dos ambientes ventilados; medidas de higiene e lavagem das mãos; cuidados com a preparação dos alimentos; evitar aglomerações em locais com ventilação restrita; usar etiqueta respiratória, isto é, cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar; não compartilhar copos, talheres, alimentos e outros objetos.
“A meningite é uma doença grave, pode deixar sequelas e até mesmo levar à morte, por isso, reforçamos manter o calendário vacinal em dia em conjunto com as demais medidas de prevenção e, ao perceber qualquer sintoma da doença, procurar imediatamente um serviço de saúde mais próximos”, afirma Maria Goretti David Lopes, diretora de Atenção e Vigilância da Sesa.
SINTOMAS E TRATAMENTOS – Em geral, a transmissão da doença é de pessoa para pessoa pelo contato direto com secreções da boca, nariz ou faringe, mais frequentemente por meio de espirro, tosse, fala e beijo. É preciso ter cuidado porque alguns indícios podem ser facilmente confundidos com os de outras doenças aparentemente inofensivas, como gripes, otites, bronquites e infecções de garganta.
Quanto aos sintomas, nas crianças os pais precisam ficar atentos ao choro intenso, irritabilidade, recusa alimentar, febre alta, vômitos e convulsões. Em adultos, os mais comuns são febre alta, dor de cabeça, rigidez de nuca, mal-estar, náuseas e vômitos, intolerância à luz, confusão mental e convulsões. Aqueles que apresentarem os sintomas relativos à doença devem procurar imediatamente atendimento na unidade de saúde mais próxima de sua casa. Após a avaliação médica, se houver suspeita, será feito exame para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.
ÓBITOS – Os quatro óbitos registrados em 2024 ocorreram entre 8 de fevereiro e 3 de março, em quatro municípios pertencentes às 2ª, 10ª e 15ª Regionais de Saúde. Morreram um homem de 42 anos, residente em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba; uma criança de 3 anos, de Maringá (Noroeste); uma mulher de 54 anos, moradora de Catanduvas (Oeste); e uma criança de sete anos residente em Cascavel (Oeste).
Por - AEN
A Secretaria de Estado do Turismo (Setu) divulgou nesta quarta-feira (06) uma nova edição do Boletim de Dados Turísticos.
O informe apresenta detalhes do incremento dos principais indicadores do setor. Vinda de visitantes estrangeiros ao Estado, geração de empregos, expansão da atividade e elevação do número de cadastros no Cadastrur, do governo federal, são alguns deles.
Elaborado desde abril do ano passado, o documento inclui duas pesquisas realizadas em 2023, além de informações referenciais da Embratur, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério do Turismo e Organização Mundial do Turismo. O serviço busca atender a demanda por informações por parte de pesquisadores, jornalistas, profissionais do setor e de outras áreas.
O documento apresenta um panorama de informações importantes sobre o turismo no Paraná, no Brasil e no mundo. São dados de antes, durante e pós-pandemia, com foco principal no comparativo dos anos 2022 e 2023.
Conforme o boletim, houve aumento de 51,3% no número de turistas internacionais (791.504) que visitaram o Paraná em comparação com 2022 (522.832), e alta de 203% na chegada de turistas de outros países pelos aeroportos do Estado. Foram 25.458 em voos internacionais em 2023, frente aos 8.380 em 2022.
Os principais países emissores de turistas ao Paraná foram, pela ordem em número de visitantes, Paraguai, Argentina, Estados Unidos, Chile, Espanha, Alemanha, França, Reino Unidos, Uruguai e Colômbia. A maioria dos estrangeiros que veio ao Brasil em 2023 tinha como motivo o lazer (54%), seguido de visita familiar (31%). A maior parte (49%) fez duas conexões aéreas para chegar ao Paraná após desembarcar no Brasil.
Segundo o informe, em 2023 o Estado registrou uma expansão de 10% nas atividades turísticas em relação a 2022 – maior índice da região e o quarto do Brasil. O setor criou 6,7 mil novos empregos formais no Paraná.
Para o secretário estadual do turismo, Márcio Nunes, os números de 2023 referentes ao turismo como atividade econômica demonstram que o Paraná é um destino em ascensão. “Buscamos transformar o potencial do Estado em belezas naturais, em estrutura como hotéis, pousadas e restaurantes, em negócios que fazem com que a economia gire e os empregos sejam gerados”, disse.
Segundo o coordenador de Inteligência e Estratégia Turística da Secretaria, Yure Lobo, o boletim apresenta um importante panorama sobre o turismo estadual, nacional e mundial. “A ideia do compilado é permitir uma análise rápida da conjuntura turística neste contexto de recuperação do setor pós-pandemia, especialmente com os sinais de renovação do setor em 2023”, disse.
HÁBITOS E PERCEPÇÃO – O documento também apresenta a pesquisa realizada pela Setu sobre os hábitos de consumo e percepções da população sobre o turismo em 2023. Dos 1.880 paranaenses que participaram do levantamento, 78,8% informaram que possuem o hábito de viajar. A principal motivação é lazer ou passeio (74,9% dos entrevistados), seguida por visitas a parentes (14,5%) e trabalho ou negócios (5,2%).
Os meios de hospedagem mais utilizados são hotéis (29,4%), imóveis de amigos (20,6%), imóveis alugados (15,2%) e pousadas (14,9%).
O documento traz ainda a variação no Índice de Atividades Turísticas, que compõe o segmento na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE, e dados do Cadastur, do governo federal. O número de cadastros de empresas e profissionais do setor aumentou de 8.801 em 2022, para 9.962 no ano passado.
A coordenadora de Qualificação do Turismo, Letícia Tonetto, explica que o crescimento de registros no Cadastur é importante, pois assegura benefícios aos profissionais da área. “Além de ser gratuito, o cadastro garante a participação em feiras e acesso a linhas de crédito além da visibilidade perante o Ministério do Turismo. A expectativa é que esse número aumente cada vez mais em 2024”, complementou.
Para atingir essa meta, a Setu elaborou uma cartilha com orientações sobre o cadastro. O material está sendo distribuído em todo o Estado para que os municípios e profissionais das Instâncias Governamentais Regionais levem aos prestadores de serviços.
BRASIL – No âmbito nacional, o boletim aponta a chegada de 5.908.341 turistas internacionais no Brasil em 2023, número 62,7% maior que o registrado em 2022 (3.630.031). O setor foi o responsável pela criação de 214.086 vagas de empregos formais no País somente em 2023 – um acréscimo de 6,9% na oferta de Atividades Turísticas. O boletim mostra, ainda, que US$ 6,9 bilhões foram injetados na economia brasileira pelo setor no ano passado.
MUNDO – No panorama do turismo mundial, houve aumento de 34% na quantidade de turistas que viajaram pelo mundo em 2023 – 1,3 bilhão no ano passado contra 900 milhões em 2022. Entre outros dados apresentados, está o do impacto financeiro atividade na economia mundial. Em 2023, o setor impactou em US$ 9,5 trilhões a economia mundial. Em 2022, foram gerados 22 milhões de novos empregos no mundo nesta área e, em 2023, foram 24 milhões de novos empregos.
Por - AEN
A Receita Estadual apresentou nesta quarta-feira (06) um balanço com os dados do cadastro de contribuintes do ICMS no Paraná.
O Estado tem 377.167 estabelecimentos ativos, 27.043 a mais em relação a 2022 (350.124), um salto de 7%. Em relação a 2019 (262.459 estabelecimentos), houve um crescimento de 43,7% na inscrição estadual de estabelecimentos, fruto do ambiente de crescimento econômico e simplificação de procedimentos fiscais.
A inscrição estadual é o registro do contribuinte no cadastro do ICMS mantido pela Receita do Paraná. Todo estabelecimento que atua na comercialização de produtos físicos é obrigado a pagar ICMS e deve emitir a Nota Fiscal de Produto (NF-e). Os dados contabilizados pelo Fisco Estadual consideram que um mesmo CNPJ pode contribuir mais de uma vez, caso tenha mais de um estabelecimento.
Do total, 290.761 (77,1%) são optantes do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, também conhecido como benefício do Simples Nacional. As demais são do chamado regime tributário normal. De acordo com a Junta Comercial, que reúne também os estabelecimentos de serviço, que contribuem apenas com Imposto Sobre Serviços (ISS), o Estado tem 1,6 milhão de empresas, contando matrizes e filiais.
“O Estado vem cumprindo seu papel e simplificando a legislação e os procedimentos fiscais, facilitando a relação com o contribuinte”, explica o secretário estadual da Fazenda, Renê Garcia Junior. Ele cita, entre as iniciativas, o novo portal para compartilhamento de informações fiscais com os municípios de forma automatizada e oferta de pagamento via PIX, além da Nota Fiscal Fácil para o produtor rural e automatização de documentos fiscais em operações pelas plataformas de markeplace.
“Este saldo positivo superior a 27 mil novos contribuintes de ICMS no cadastro estadual paranaense representa um importante indicador no contexto econômico no qual essas empresas estão inseridas, uma vez que o Estado facilitou procedimentos de emissão de documentos fiscais, bem como simplificou o cumprimento das obrigações acessórias decorrentes dessas operações”, esclareceu o diretor-adjunto da Receita Estadual, Renato Milanese.
INSCRIÇÃO ESTADUAL – O cadastro compreende um conjunto de serviços criados pela Receita Estadual que possibilita ao contabilista e ao sócio responsável pela empresa solicitar e acompanhar, pelo Portal Receita/PR, pedidos de inscrição estadual, alteração de situação cadastral e de alteração de dados cadastrais.
A solicitação de inscrição estadual é feita via internet, podendo ser concedida de forma online. Com a integração da Sefa à Redesim, a solicitação de inscrição estadual é feita em conjunto com a constituição da empresa no Portal Empresa Fácil. Apenas as inscrições estaduais especiais, que não tenham origem em procedimento realizado no Portal Empresa Fácil devem ser solicitadas diretamente no Cadastro Eletrônico do Portal Receita/PR. No Cadastro Eletrônico, a inscrição deverá ser solicitada pelo contabilista responsável pela empresa.
Por - AEN
O Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR) concluiu uma operação que fiscalizou 11 itens que compõem a cesta básica.
Entre outubro e novembro do ano passado, foram recolhidos aleatoriamente em 40 mercados de Curitiba mil unidades de 75 produtos para averiguação em laboratório. O relatório final apontou irregularidade em apenas dois produtos: uma marca de café e outra de goiabada. Ambos os fabricantes foram notificados pelo instituto por apresentarem quantidade abaixo da informada na embalagem.
Eles têm dez dias para apresentar a defesa. Caso os argumentos não sejam legalmente convincentes para o erro, o Departamento Jurídico do Instituto vai definir o valor da multa a ser aplicada.
A coleta foi realizada em mercadinhos e grandes redes varejistas para averiguar laboratorialmente a quantidade, a precisão e a descrição dos produtos no rótulo. Todas as mil unidades foram encaminhadas para análise no laboratório do Ipem-PR e depois avaliadas uma a uma – etapa concluída em janeiro, com a tabulação dos dados encerrada no fim de fevereiro.
Além do quantitativo, o Ipem-PR também detectou erros na descrição de outro produto, que deve seguir normativas do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), cujas regram regem todos os institutos de pesos e medidas do Brasil. O fabricante também foi notificado neste caso, valendo agora o prazo para apresentação da defesa.
GARANTIA AO CONSUMIDOR – A operação de averiguação, explica a gerente de Fiscalização de Produtos Pré-Medidos do Ipem-PR, Cláudia Martino Maciel, garante que o consumidor não seja lesado no momento da compra da cesta básica. “O índice de irregularidade nessa operação foi baixo justamente porque fazemos operações constantemente e de forma aleatória. No passado essas irregularidades chegavam a índices altos, como 15%. Agora os fabricantes estão comercializando a quantidade exata do produto que estão oferecendo”, afirma.
Antes de coletar as mil unidades para análise laboratorial, os fiscais do Ipem-PR avaliaram in loco nos mercados outras 1.573 unidades de 121 produtos no chamado pré-exame.
Por - AEN
O Informe Semanal da Dengue divulgado nesta terça-feira (5) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra o maior número de casos em um boletim do atual período epidemiológico: 15.361 novos casos.
Ele também traz 14 novos óbitos pela doença. O período sazonal 2023/2024, que teve início em julho do ano passado, soma 73.928 casos confirmados e 37 óbitos.
Este é o 26º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa, que registrou também 187.594 notificações, 46.122 casos em investigação e 61.130 descartados. Dos 399 municípios, 319 apresentaram casos autóctones, quando a doença é contraída localmente, e 397 tiveram notificações.
As Regionais de Saúde com mais casos confirmados são a 16ª RS de Apucarana (15.541), 10ª Cascavel (8.340), 8ª RS Francisco Beltrão (6.502), 17ª RS de Londrina (6.463) e 15ª RS de Maringá (6.388). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (10.402), Londrina (5.128), Maringá (3.560), Paranavaí (3.015), Cascavel (2.898), Ivaiporã (2.240), Quedas do Iguaçu (1.875), Dois Vizinhos (1.616), Jandaia do Sul (1.608) e Antonina (1.470).
ÓBITOS – As 14 mortes que constam neste último informe são de pessoas entre 31 e 92 anos, cinco delas sem comorbidades. Do total de registros, dois óbitos ocorreram nos municípios de Ampére e Salto do Lontra (8ª RS); um em Mariluz (12ª RS); um em Paranavaí (14ª RS); um em Sarandi (15ª RS); dois em Apucarana (16ª RS); dois em Terra Roxa e Toledo (20ª RS) e um em Ivaiporã (22ªRS). Na 17ª Regional de Londrina houve quatro óbitos, o maior número deste boletim. Dois deles eram residentes do município de Londrina, um de Cambé e um de Rolândia.
Os óbitos do período epidemiológico foram em Antonina, Ampére, Dois Vizinhos, Salto do Lontra, Capitão Leônidas Marques, Cascavel, Quedas do Iguaçu, Mariluz, Marilena, Paranavaí, Sarandi, Apucarana, Arapongas, Cambira, Cambé, Londrina, Rolândia, Terra Roxa, Toledo e Ivaiporã.
CHIKUNGUNYA – O novo boletim confirmou ainda 11 novos casos de chikungunya, somando 79 confirmações da doença. Do total de casos, 51 são autóctones (quando a doença é contraída no município de residência). Há, ainda, 262 casos em investigação e 719 notificações. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 75 notificações.
INFESTAÇÃO PREDIAL – A Sesa publicou, também, o primeiro informe entomológico deste ano, monitoramento que permite identificar regiões com aumento na proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.
De acordo com o documento, no período de 1º de janeiro a 29 de fevereiro, dos 334 municípios que encaminharam as informações entomológicas para a Sesa, 37 estão dentro da situação de risco de epidemia, 198 em alerta e 96 em situação satisfatória para o IIP (Índice de Infestação Predial). Os demais não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento.
Os principais depósitos de criadouros encontrados foram em lixos, 30,4% (recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e ferros velhos, entulhos de construção); vasos e frascos com água, pratos, degelo da água de geladeiras e materiais de construção, com 37%; e depósitos ao nível do solo para armazenamento doméstico de água, com 16,4%.
REFORÇO – A Sesa monitora de maneira constante o quadro epidemiológico no Estado. Nos últimos sete dias vários eventos e ações foram realizadas para combate ao mosquito e com foco na prevenção. Equipes da secretaria e do Ministério da Saúde realizaram uma agenda em Apucarana, no Vale do Ivaí, cidade com mais casos no Estado, para orientar profissionais e identificar possíveis fragilidades no atendimento a pacientes.
Também foi realizada a terceira reunião do Comitê Gestor Intersetorial para o Controle da Dengue para discutir ações de mobilização e vigilância permanente com a participação de representantes das instituições que compõem o grupo. No último sábado, dia 02 de março, aconteceram diversas atividades no Dia D de enfrentamento à dengue, envolvendo os municípios do Paraná.
O Governo do Estado anunciou também um aporte adicional de recursos de R$ 93 milhões para auxiliar os municípios. O valor será distribuído entre diversas áreas e tem como finalidade aprimorar o atendimento hospitalar, garantir a disponibilidade de insumos, instrumentalizar as equipes de agentes comunitários de saúde e intensificar a vigilância em saúde.
Confira o informe semanal da dengue AQUI e mais informações neste link.
Confira o informe Infestação Predial AQUI.
Por - AEN
Já começaram as entregas de alimentos do programa Compra Direta Paraná em 2024.
Em Curitiba, o Asilo São Vicente de Paulo, no Juvevê, recebeu o primeiro lote nesta segunda-feira (4), com produtos da Cooperativa de Agricultores Orgânicos e de Produção Agroecológica (Coaopa). Por meio do programa são adquiridos alimentos da agricultura familiar, destinados à rede socioassistencial, que inclui restaurantes populares, cozinhas comunitárias, hospitais filantrópicos, entre outros.
Também são atendidos Centros de Referência em Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). Atestada a entrega dos produtos nas condições exigidas pelo edital, o Estado faz o pagamento para a associação ou cooperativa.
Segundo o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, cerca de 20 mil agricultores paranaenses estão sendo beneficiados. “O Compra Direta é um movimento positivo, pois mantemos a economia pulsando nas pequenas propriedades rurais e fornecemos alimentos diversificados às pessoas mais vulneráveis”, afirma.
Neste edital, serão destinados às associações e cooperativas R$ 59,55 milhões, provenientes do Fundo Estadual de Combate à Pobreza, para a entrega de alimentos diversificados, como arroz, complementos, farinhas, feijão, frutas, hortaliças, legumes, ovos, pão, polpas e sucos, totalizando 6.501 toneladas para um período de 12 meses.
De acordo com a diretora do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (Desan) da Seab, Márcia Stolarski, neste ano 179 cooperativas e associações e mil entidades filantrópicas serão atendidas em todos os 399 municípios. “É muito bom saber que estamos estimulando o acesso à alimentação saudável. E isso acaba gerando renda para os agricultores”, conta.
A Coaopa entregou ao asilo produtos como alface, abobrinha, acelga, batata-doce, doce de frutas, espinafre, milho verde, pão caseiro, uva e suco. “Um programa como esse é de suma importância para garantir ao agricultor a condição de comercializar, escoar a sua produção, e ter uma renda garantida. Ele traz benefícios enormes para nós, pequenos produtores familiares”, diz o presidente da cooperativa, Luciano Escher. Por meio do edital do Compra Direta, a Coaopa também atende entidades de outros municípios da Região Metropolitana de Curitiba.
ATENDIMENTO – O asilo São Vicente de Paulo abriga 150 mulheres. Os funcionários também são beneficiados com as refeições. “É uma parceria importante com a agricultura familiar. Esse alimento é sagrado na mesa dos nossos idosos. Quando nós nos encontramos diante de uma mesa com verduras e frutas frescas, isso faz a diferença”, diz o diretor da instituição, padre José Aparecido.
Em Jandaia do Sul, o Hospital Regional do Vale do Ivaí é uma das entidades atendidas no Interior do Estado, e também recebeu os primeiros alimentos nesta segunda-feira, principalmente legumes e frutas. “Nós temos, em média, 300 pacientes, todos internados pelo Sistema Único de Saúde, e esse programa contribui muito com a alimentação deles. Ficamos muito agradecidos”, diz o diretor José Roberto Campaner.
PROGRAMA – O Compra Direta Paraná foi criado na pandemia do coronavírus, em 2020, e é exclusivo para as organizações que possuem Declaração Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP/CAF Jurídica) e que tenham mais de 50% dos agricultores familiares associados no Paraná. O preço de referência para a aquisição dos alimentos é o estabelecido pelo Departamento de Economia Rural (Deral), sem necessidade de disputa pelo menor valor. Para alimentos orgânicos, há acréscimo de até 30%.
Por - AEN