Exportações do Paraná avançam 13,6% no 1º bimestre de 2024 e chegam a US$ 3,49 bilhões

As exportações paranaenses totalizaram US$ 3,49 bilhões (R$ 17,2 bilhões na cotação atual) no primeiro bimestre deste ano, superando em 13,6% o valor registrado nos primeiros dois meses de 2023, quando as vendas externas estaduais somaram US$ 3,07 bilhões (R$ 15,1 bilhões). Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e foram organizados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

Os grandes impulsionadores das exportações são os produtos do agronegócio, com a soja respondendo por praticamente um quarto das vendas externas no período. O volume de vendas do grão somou US$ 865,9 milhões, 24,8% do total exportado. Na sequência estão a carne de frango in natura, com US$ 524,1 milhões (15%); farelo de soja, com US$ 318,4 milhões (9,1%); e cereais, com US$ 144,6 milhões (4,1%).

Mas além dos produtos agropecuários e agroindustriais, também são relevantes os negócios envolvendo as mercadorias de maior valor agregado, como os automóveis e os óleos e combustíveis, que contabilizaram exportações acima de US$ 50 milhões no acumulado do primeiro bimestre de 2024.

O principal mercado dos produtos paranaenses é a China, que foi o destino de 26,1% das exportações estaduais, com aquisições da ordem de US$ 912 milhões. Em seguida estão os Estados Unidos (US$ 230 milhões), Argentina (US$ 127 milhões) e México (US$ 117 milhões). No total, os produtos paranaenses desembarcaram em 186 países no primeiro bimestre de 2024, superando o número de 181 mercados registrado no mesmo intervalo de 2023.

Segundo Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes, os números demonstram que os bens produzidos no Estado abastecem praticamente todo o mercado global, como resultado da qualidade e da competitividade das mercadorias paranaenses. “Os produtos do Paraná são direcionados não somente aos grandes mercados asiáticos, europeus e americanos, alcançando também economias pequenas, como as do Togo, Timor-Leste e Namíbia, somente para citar alguns exemplos”, afirma.

BALANÇA COMERCIAL – A balança comercial do Estado também fechou em alta no primeiro bimestre, com um superávit de US$ 641,7 milhões (R$ 3,7 bilhões). As importações paranaenses somaram US$ 2,85 bilhões no período, com destaque para adubos e fertilizantes (US$ 254,9 milhões), óleos e combustíveis (US$ 186,2 milhões), produtos químicos orgânicos (US$ 179,4 milhões) e autopeças (US$ 175,9 milhões).

RECORDES – O Paraná fechou 2023 com recorde nas exportações, com o comércio exterior somando US$ 25,3 bilhões (R$ 124,8 bilhões) em vendas no ano passado, 14,5% a mais do que no ano anterior. A movimentação pela Portos do Paraná também bateu recorde histórico em 2023, com 65,4 milhões de toneladas movimentadas no ano.

Além do crescimento no comércio exterior no primeiro bimestre, o Estado registrou o maior volume de exportações para janeiro da sua história. Os dados atualizados do MDIC apontam para US$ 1,88 bilhão em receitas de vendas ao mercado internacional no primeiro mês do ano. Já fevereiro, as exportações somaram US$ 1,61 bilhão em vendas.

Confira o boletim informativo de exportações e importações AQUI.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Nova integração de sistemas simplifica troca de dados entre Fazenda e Receita Federal

O Sistema Único e Integrado de Execução Orçamentária, Administração Financeira e Controle do Estado (Siafic), em execução desde janeiro deste ano, recebeu a integração de duas plataformas complementares, Veritas e Sidec, criadas para simplificar a troca de informações entre a Secretaria da Fazenda e a Receita Federal.

A novidade foi apresentada nesta quinta-feira (7) em transmissão online feita pela Escola Fazendária do Paraná (Efaz), com a Logus Tecnologia, empresa responsável pelo desenvolvimento das soluções.

A iniciativa visa otimizar os processos relacionados à execução orçamentária, administração financeira e controle, fortalecendo a transparência e a comunicação das operações fiscais entre órgãos das esferas estadual e federal.

“Essa integração entre os sistemas auxiliares e o sistema financeiro garante a consistência e a precisão na transmissão das informações necessárias à Receita Federal”, enfatiza o secretário da Fazenda, Renê Garcia Junior.

“Este é um processo novo, em que estamos nos ajustando às mudanças e nos acostumando às novas ferramentas. Essa integração tem um papel crucial na otimização de nossas operações”, destaca Marcia do Valle, diretora-geral da Sefa.

VERITAS – A plataforma Veritas foi criada para registrar documentos comprobatórios, como notas fiscais, para melhorar eficiência, a transparência e a segurança na gestão de documentos por parte da Receita Federal. Quando uma nota fiscal é cadastrada e validada no sistema, ela fica disponível para integração com o Siafic e, posteriormente, com outros sistemas.

A integração também permite ao Estado contabilizar retenções de INSS, Imposto de Renda e gerar declarações com informações sobre os serviços prestados pelos fornecedores do Governo, que são costumeiramente transmitidas à Receita Federal.

SIDEC – O Sidec é destinado aos órgãos públicos que precisam enviar informações à Receita Federal. Ele atende a obrigação de declarar a Escrituração Fiscal Digital de Retenções de Contribuições Previdenciárias (INSS) ou Retenções na Fonte (IR e PIS/Cofins/CSLL).

MODERNIZAÇÃO FISCAL – O Siafic faz parte do Projeto de Modernização da Gestão Fiscal (Profisco II), uma iniciativa com o intuito de conferir mais eficiência à aplicação dos recursos públicos. O sistema não apenas promove a integração entre diferentes módulos e sistemas da administração pública, mas também introduz novas funcionalidades, incluindo a certificação digital nos processos internos.

 

 

 

 

 

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 Fevereiro é marcado por chuvas estáveis e temperaturas altas, indica boletim do IDR-Paraná

Os índices pluviométricos de fevereiro de 2024 foram bastante variáveis no Paraná, mas de maneira geral foram estáveis, segundo avaliação do boletim elaborado pela equipe de agrometeorologia do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), divulgado nesta quinta-feira (7).

O documento é voltado aos trabalhadores do campo e pesquisadores. As chuvas se concentraram majoritariamente na segunda quinzena do mês. A maior precipitação mensal acumulada foi registrada em Guaraqueçaba, no Litoral (482,4 mm), e a menor em Cascavel, no Oeste, (24,8 mm).

Segundo o boletim, que é produzido com apoio da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e Simepar, as anomalias de precipitação também foram bastante heterogêneas nas diversas regiões do Estado. Choveu destacadamente acima da média na região Sul (183,6 mm em fevereiro de 2024 x 127,8 mm de média história) e abaixo da média no Oeste (91,9 mm x 154,2 mm) e Noroeste (112,6 mm x 163,9 mm). Nas demais regiões a chuva foi próximo da média histórica.

Na média estadual, a precipitação em fevereiro de 2024 foi de 168,9 mm, valor bem próximo da média histórica, de 172,9 mm. Tempestades com ventos fortes ocorreram em Curitiba e Cascavel e alagamentos foram registrados em Londrina e Guarapuava.

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O calor foi bastante intenso em quase todas as regiões do Paraná, especialmente no Oeste. Em Santa Helena, por exemplo, a média das temperaturas máximas foi 34,8°C. No Litoral, devido às chuvas frequentes e abundantes, as temperaturas máximas foram mais amenas em relação à média histórica. As temperaturas máxima e mínima do ar ficaram um grau Celsius acima da média histórica. 

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Confira as condições das lavouras:

SOJA – Até o final de fevereiro, 66% da safra de soja no Paraná apresentava boas condições, 29% condições medianas e 5% condições ruins, segundo informações da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. A condição da cultura teve uma leve melhora em relação ao mês de janeiro, mas a grande maioria das lavouras do Paraná apresentou produtividade abaixo do esperado, decorrente das altas temperaturas e chuvas irregulares. Até o final do mês, 64% da soja foram colhidas no Estado.

MILHO 1ª SAFRA – Até janeiro, 60% da safra de milho no Paraná apresentava condições consideradas boas, 32% médias e 8% ruins. A condição da cultura piorou em relação ao mês anterior. A seca, o calor intenso e o ataque de pragas durante a safra afetaram significativamente a cultura. A grande maioria do milho encontra-se na fase de frutificação (6%) e maturação (94%). Cerca de 73% da área do Paraná foi colhida.

MILHO 2ª SAFRA – De acordo com a Secretaria da Agricultura e Abastecimento, até fevereiro, 82% da área de milho foi semeada e as condições de desenvolvimento da grande maioria (95%) foram boas.

FEIJÃO 1ª SAFRA – A colheita do feijão foi concluída. O feijão apresentou produtividade muito abaixo do potencial da cultura devido às condições climáticas desfavoráveis, como chuva excessiva em outubro e novembro e altas temperaturas e precipitações escassas em dezembro e janeiro.

FEIJÃO 2ª SAFRA – Até o final do mês, 98% da área de feijão foi semeada e as condições de desenvolvimento da grande maioria (97%) são boas.

MANDIOCA – As lavouras de mandioca apresentaram boas condições vegetativas e desenvolvimento satisfatório.

FRUTICULTURA – De modo geral, o desenvolvimento das frutíferas ocorreu dentro da normalidade no Estado, que é marcado pela diversidade de variedades.

OLERÍCOLAS – Devido ao calor excessivo de fevereiro, as hortaliças foram muito prejudicadas e os olericultores tiveram dificuldade em manter o cultivo dos diversos produtos, refletindo em alta nos preços para o consumidor final.

CAFÉ – O café encontra-se na fase de frutificação e devido às chuvas ocorridas no mês de fevereiro apresentou um bom enchimento dos grãos.

PASTAGENS – As pastagens apresentaram uma produção satisfatória de massa verde, proporcionando alimento para os animais.

MANANCIAIS HÍDRICOS – Os rios, represas e córregos apresentaram níveis de água adequados, atendendo as necessidades de irrigação.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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