O número de gestações entre meninas de 10 a 19 anos reduziu 38,15% no Paraná entre 2019 e 2024, passando de 18.883 para 11.678 (dados preliminares).
Há cinco anos os números vêm caindo consideravelmente, com diminuição da taxa de natalidade nessa faixa etária: em 2020 foram 16.568 nascimentos, em 2021, 15.790, em 2022, 14.053, e em 2023, 13.273. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e fazem parte da campanha da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência.
Em 2019, a proporção de nascidos vivos de mães adolescentes foi de 12,3%, em relação ao número total de nascimentos no Paraná. No País, essa taxa foi de 14,7%. No ano passado a taxa de nascimentos fechou em 9%, mantendo-se abaixo da média nacional, que foi 11,4%, ou seja, dos 129.303 nascimentos ocorridos no Estado, 11.678 correspondiam às idades dos 10 aos 19 anos. A cada ano, 1.440 meninas, em média, não fazem mais parte deste cenário.
Os dados extraídos do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc) demonstram o compromisso do Governo do Estado no fortalecimento da assistência à saúde dos adolescentes e da criança, instituindo diretrizes e políticas públicas para o cuidado integral.
“A gravidez na adolescência pode apresentar riscos à saúde e mudanças repentinas na vida dessas meninas”, ressalta o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Garantimos o acesso e a atenção integral e de qualidade neste momento da vida, desde a gestação, nascimento e puerpério, mas precisamos trabalhar enquanto sociedade, principalmente no acesso à informação e métodos contraceptivos, para evitar a gravidez de menores de idade”.
A campanha desse ano tem como principal objetivo divulgar medidas preventivas e educativas para reduzir a incidência de gestações nessa fase da vida. A iniciativa está alinhada com as ações e metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), da Organização das Nações Unidas (ONU), e integra a estratégia global para mulheres, crianças e adolescentes 2016-2030.
“O acesso às informações, educação sexual e o conhecimento dos métodos contraceptivos são fundamentais para que os índices se mantenham baixos”, afirma a chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Mulher da Sesa, Carolina Poliquesi.
Para alcançar níveis ainda melhores, a Sesa trabalha junto aos municípios para o fortalecimento de todos os pontos de atenção, desde a Atenção Primária, porta de entrada do SUS, passando pela Atenção Ambulatorial Especializada e Hospitalar. “Adolescentes são prioritários na garantia de seus direitos e devem ter seu acesso à APS em qualquer circunstância. Podem ser atendidos sozinhos, inclusive para acolhimento, prevenção e utilização dos métodos contraceptivos ofertados no SUS”, acrescenta.
ACESSO – A Secretaria da Saúde ressalta que a falta dos pais ou responsáveis não deve ser um impedimento para que o adolescente busque atendimento na Unidade de Saúde, seja para agendar uma consulta ou receber atendimento direto. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) assegura esse direito dos 12 aos 18 anos.
A Sesa também recomenda às equipes de saúde que acolham e atendam os adolescentes conforme suas demandas, respeitando os princípios de confidencialidade, privacidade e sigilo. O Conselho Tutelar deve ser notificado caso os profissionais avaliem que o adolescente esteja em situação de risco, assim como devem estimular a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento.
“É preciso fortalecer as ações de prevenção, com ampliação das ações que já estão em curso como, por exemplo, o Programa Saúde na Escola (PSE) em que a temática Saúde Sexual e Reprodutiva é uma das ações essenciais pactuadas e incluindo novas abordagens que assegurem os direitos sexuais e reprodutivos para adolescentes”, diz a chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente da Sesa, Fernanda Crosewski.
O Saúde na Escola é um programa federal, pautado em estratégias de integração permanente da Saúde e Educação para alunos do 6º ano até ao Ensino Médio.
CENÁRIO NACIONAL – A Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência foi instituída pela Lei n.º 13.798/2019 e é realizada anualmente de 1º a 8 de fevereiro. Em 2025, o tema é “Prevenção da gravidez na adolescência, promovendo a saúde e garantindo direitos”.
De acordo com relatório publicado em 2018 pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), no Brasil, um em cada cinco bebês nasce de uma mãe com idade entre 10 e 19 anos. O número chega a 65 nascidos, e a proporção de nascidos de mães adolescentes apontada nesse período foi de 18%.
Por - AEN
Durante o mês de janeiro, o Paraná recebeu muitos turistas em diferentes regiões e atrativos. No Oeste, no Litoral, na Capital ou nos Campos Gerais, a movimentação mostra que o Estado tem sido muito buscado pelo público brasileiro e estrangeiro, com algumas atrações, inclusive, batendo seus próprios recordes de visitação.
Para o secretário estadual do Turismo, Márcio Nunes, o alto contingente de visitantes mostra como o Paraná já figura nos holofotes do turismo brasileiro, sobretudo, no período de férias. “As visitações de janeiro refletem que o Estado já é um destino tendência, com variedade, qualidade, infraestrutura e segurança. No ano passado, o Paraná foi o terceiro maior portão de entrada de estrangeiros no País, com mais de 894 mil visitantes. Para 2025, trabalhamos para fomentar ainda mais a divulgação dos atrativos do nosso Estado na busca de turistas”, disse.
“O Verão Maior Paraná também já se configura como um atrativo à parte, reunindo milhares de pessoas nas praias do Litoral e da região Noroeste. As atrações movimentam a cadeia produtiva do setor, gerando emprego, renda e qualidade de vida, atraindo cada vez mais visitantes ao Estado”, completou Nunes.
LITORAL – Nas praias paranaenses, depois de um Reveillón com 1,1 milhão de pessoas, os shows do Verão Maior Paraná foram responsáveis por reunir, até o momento, o mesmo contingente: mais de 1,1 milhão de pessoas, superando, inclusive, os números alcançados durante toda a última temporada. Somente na sexta-feira e no sábado (31 de janeiro e 1º de fevereiro), 304 mil pessoas passaram pelos palcos no Litoral, em Matinho e Pontal do Paraná.
O último final de semana foi histórico, com Luan Santana registrando um público recorde de mais de 164 mil pessoas. No ano passado, o cantor já havia levado 136 mil pessoas na sua primeira participação no Verão Maior Paraná, mas foi superado em números pela cantora Simone Mendes, com 152 mil pessoas na temporada 2023/2024. Neste ano ele voltou a liderar.
Nesta temporada, outros destaques foram a banda de pagode Sorriso Maroto, que reuniu mais de 107 mil pessoas; a dupla sertaneja César Menotti & Fabiano, com 104 mil; Alexandre Pires, que atraiu 67 mil pessoas; os sertanejos Bruninho & Davi (12 mil pessoas) e João Neto & Frederico (21 mil pessoas); e muitos outros.
No total são 33 shows gratuitos com apresentações até 22 de fevereiro. Grandes nomes da música brasileira ainda vão subir aos palcos. No próximo fim de semana é a vez do sertanejo tomar conta, com apresentações dos veteranos Zezé di Camargo & Luciano, Michel Teló e Felipe Araújo.
COSTA NOROESTE – No Noroeste, as praias de água doce e as belezas naturais estão ganhando cada vez mais destaque no cenário turístico nacional. Com isso, a região tem recebido um fluxo crescente de visitantes vindos de diversos estados brasileiros, especialmente durante a temporada de verão. São visitantes que viajam milhares de quilômetros para curtir de perto a rica natureza local e as águas transparentes do Rio Paraná.
A vocação local para turismo náutico, atividades ecológicas e pesca, por exemplo, são as que mais chamam a atenção dos visitantes de outras regiões. As atrações são acompanhadas de uma estrutura de serviços, culinária e hotéis cada vez mais robusta, que garantem uma estadia tranquila para todos os perfis de turistas de Norte a Sul do País.
CATARATAS – O Parque Nacional do Iguaçu, que abriga as Cataratas do Iguaçu – uma das Sete Maravilhas do Mundo e eleita em 2024 como o principal atrativo do Brasil e América do Sul pela TripAdvisor –, encerrou o mês de janeiro com 234.376 visitantes, um crescimento de 9% quando comparado ao mesmo período do ano passado, com 214.868 pessoas.
Em janeiro de 2023, pessoas de 132 nacionalidades estiveram no atrativo, com destaque aos brasileiros, que ocuparam o primeiro lugar (137.793 pessoas). O pódio ainda foi formado por Argentina, com 33.657, e Paraguai, com 14.686. Estados Unidos, Chile, Alemanha, Bolívia, Espanha, Itália e China completam o ranking.
Neste mesmo mês, alguns países registraram a maior emissão de turistas ao atrativo paranaense de sua história. É o caso de nacionalidades como estadunidenses, com 7.689 pessoas, superando 2024, com 7.134; bolivianos, com 2.474, ultrapassando 2020, com 2.442; chineses, com 2.120, tendo sido 2.065 em 2020, e mexicanos, com 1.480, acima de 2024, com 1.046.
Os argentinos registraram o maior crescimento em janeiro deste ano, quando comparado com 2024. Em 2025, foram 33.657 visitantes, um aumento de 153% em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de 13.298 pessoas.
TORRE PANORÂMICA – Em Curitiba, a Torre Panorâmica recebeu 17.269 visitantes apenas em janeiro de 2025. Desse recorte do começo do ano, 71,9% dos visitantes eram turistas brasileiros, enquanto 26,4% moradores de Curitiba ou da Região Metropolitana e outros 1,7% estrangeiros.
Administrado pelo Instituto Municipal de Turismo, o atrativo completou 33 anos em 17 de dezembro do ano passado, quando já havia somado mais de 2,4 milhões de visitantes desde o ano 2000 – início dos levantamentos e contagem de visitantes. A torre, localizada no bairro Mercês, tem mais de 100 metros de altura, de onde se tem uma vista em 360º da cidade.
VILA VELHA – O Parque Estadual de Vila Velha, conhecido por suas formações rochosas milenares, como os arenitos e as furnas, recebeu 6.128 turistas ao longo do mês de janeiro deste ano. Localizado a apenas uma hora de Curitiba, ele é o primeiro parque estadual criado no Paraná e, em 1953, foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico estadual. Hoje é uma concessão do Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra, à Soul Vila Velha.
Em 2024, o atrativo paranaense apareceu entre os dez melhores parques do Brasil, com base em avaliações de usuários da plataforma TripAdvisor, um dos principais e mais influentes portais sobre viagens do mundo.
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência, publicou o que regulamenta a realização do concurso público para o cargo de auditor fiscal da Receita Estadual do Paraná.
Ao todo, são 50 vagas para preenchimento de vagas e formação de cadastro de reserva. O vencimento inicial é de R$ 16.953,96 e as inscrições começam no próximo dia 17 de fevereiro.
Dessas vagas, 5 (10%) são reservadas a candidatos que se autodeclararem afrodescendentes, enquanto outras 2 (5%) são reservadas para Pessoas com Deficiência (PCD). O auditor fiscal é responsável pela fiscalização do pagamento dos tributos e atuação no combate à sonegação fiscal, fiscalizando e auditando as atividades tributárias, contábeis e financeiras do Estado. Ele também é responsável pela transparência tributária.
Segundo o edital, os candidatos devem ter o Ensino Superior completo para poderem concorrer às vagas. São consideradas áreas afins ao cargo de auditor fiscal aquelas ligadas à Administração, Contabilidade, Ciência da Computação, Direito, Economia, Engenharias, Física, Matemática, Probabilidade e Estatística.
"É um concurso importante para a continuidade do bom trabalho da Receita Estadual. Queremos atrair bons profissionais para que o Paraná siga sendo um exemplo de gestão pública", afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Para o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, a realização do concurso é uma conquista enorme para o Estado, sendo um passo importante para o Paraná manter sua eficiência. “O Paraná vem sendo reconhecido por sua solidez fiscal e pela excelente gestão do recursos públicos – e isso só é possível graças ao trabalho de nossos auditores fiscais”, afirma. “Por isso, é com muita satisfação que vemos a publicação deste edital, pois mostra o comprometimento do Governo do Estado em repor vagas e fortalecer a estrutura da Receita Estadual”.
Ele também destacou que o concurso será fundamental diante do contexto da reforma tributária. "Nos próximos anos teremos grandes desafios pela frente para adequação das regras e os auditores vão ajudar nessa etapa de transição", complementa.
INSCRIÇÕES – As inscrições devem ser feitas pelo site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pela organização do concurso e aplicação das provas. Os candidatos podem se inscrever a partir das 16h do dia 17 de fevereiro até 16h de 20 de março, de acordo com o horário de Brasília.
Durante o ato de inscrição, os candidatos devem escolher onde o processo seletivo será realizado, podendo optar entre as cidades de Cascavel, Curitiba, Londrina e Maringá.
Conforme determina o edital, o candidato precisa também cumprir alguns requisitos mínimos para poder participar do concurso. Isso inclui a idade mínima de 18 anos, estar em dia com a Justiça Eleitoral e ter o Ensino Superior Completo.
PROCESSO SELETIVO – O concurso público para auditor fiscal da Receita Estadual será dividido em quatro etapas. As duas primeiras, de caráter classificatório, são as provas objetiva e discursiva, que serão aplicadas no dia 18 de maio de 2025 ao longo de todo dia.
Elas vão avaliar não apenas os conhecimentos de Língua Portuguesa e o raciocínio lógico-matemático dos candidatos, mas também seu domínio jurídico sobre Direito Constitucional, Tributário e Administrativo, assim como saberes específicos para o exercício da função. Isso inclui Economia e Finanças Públicas, contabilidade geral e Prática em Análise de Dados.
Já a terceira etapa é a avaliação de títulos – também classificatória –, seguida pela avaliação médica, que é de caráter eliminatório.
Por - AEN
A partir desta terça-feira (4), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) adota um novo calendário para contabilizar os dados do Informe Epidemiológico de Arboviroses. Agora, a avaliação do período epidemiológico inicia no dia 1º de janeiro e vai até 31 de dezembro do mesmo ano.
Antes, no Paraná, a contagem de casos confirmados, suspeitos e óbitos iniciava e finalizava entre julho de um ano e agosto do ano seguinte por conta do período sazonal da doença. No entanto, ocorreu mudança no cenário epidemiológico do Paraná, sendo registrados casos de dengue no ano inteiro, com, na média, 89% dos casos notificados em todo o primeiro semestre, a partir de 2020.
A mudança também acompanhará a execução dos ciclos de pesquisa vetorial do mosquito Aedes aegypti e facilitará a compreensão e análise para toda a sociedade, além do maior alinhamento com o Ministério da Saúde, que também segue esse período (janeiro a dezembro).
“A dengue deixou de ser uma doença sazonal. É comum no ano inteiro, com picos de casos nos primeiros meses do ano. Estamos trabalhando em várias frentes e essa mudança trará mais clareza, com a colaboração de todos para que os dados sejam acompanhados e sirvam de alerta e cuidado”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
De 1991 até 2011, as notificações e confirmações eram realizadas por ano/calendário completo (janeiro a dezembro). A partir de 2010 a contagem passou a ser de julho de um ano até agosto do próximo ano (período sazonal).
De acordo com a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes, essa alteração auxilia no entendimento por parte dos técnicos, gestores, imprensa e a população em geral. “Poderemos dizer agora, que em 2025, tivemos 2.569 casos confirmados ou que desde o início do ano tivemos um óbito, sem a necessidade de mencionar casos do ano anterior. Esse novo calendário trará mais clareza e entendimento, com certeza”, explicou.
NOVO BOLETIM – Já com o novo calendário em vigor, a Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental publicou nesta terça-feira (04) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados neste ano 2.569 novos casos da doença e um óbito. Os dados do atual período epidemiológico, iniciado em 1º de janeiro de 2025, somam 15.818 notificações, 2.569 diagnósticos confirmados e uma morte.
O novo óbito, ocorrido em 18 de janeiro, é de uma paciente de 91 anos, com comorbidades, que residia no município de Jaguapitã, na 17ª Regional de Saúde de Londrina.
No total, 336 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 154 possuem casos confirmados.
As regionais com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 14ª Regional de Saúde de Paranavaí (899), 17ª Regional de Saúde de Londrina (381); 13ª Regional de Saúde de Cianorte (275), 12ª Regional de Saúde de Umuarama (171) e Jacarezinho (143).
ARBOVIROSES – A publicação traz ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças que também têm como vetor o mosquito Aedes aegypti. No período atual, foram contabilizados 60 casos confirmados de Chikungunya, com um total de 263 notificações da doença no Estado. No que se refere ao Zika Vírus, foram 5 notificações, sem casos confirmados.
Confira o Informe Semanal completo AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.
POr - AEN
Depois de um grande treinamento com papiloscopistas de todas as regiões do Estado em Curitiba, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) já está usando equipamentos de última geração para a detecção de impressões digitais em cenas de crime, facilitando o processo de esclarecimento dos casos.
Adquiridos pelo Governo do Estado por R$ 11,4 milhões, eles garantem aos policiais civis do Paraná o que há de mais moderno no mundo neste segmento, colocando-os na vanguarda desse tipo de perícia em nível nacional.
Os aparelhos foram desenvolvidos por uma empresa da Turquia e contam com precisão 8K. Depois do processo de compra pela Secretaria da Segurança Pública, eles foram repassados à Polícia Civil em dezembro pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, durante a abertura do Verão Maior Paraná, em Pontal do Paraná.
No total, são 27 novos aparelhos, de três modelos diferentes, distribuídos para todas as regiões do Estado. Eles são capazes de gerar imagens em altíssima resolução, preservando detalhes e mantendo a integridade das provas que são coletadas em cenas de crimes. Os três equipamentos estão sendo usados em ocorrências cujo contato dos suspeitos com objetos ou superfícies podem auxiliar nas investigações.
Entre os novos equipamentos estão 13 tablets 8K com sistema multiespectral para captura de impressões digitais em cenas de crimes. O seu uso também permite aos policiais civis a visualização de vestígios que seriam invisíveis a olho nu. Também foram adquiridos cinco aparelhos Contactless Lite para geração de imagens de impressões digitais sem a necessidade de contato físico direto. Eles também são muito úteis para a identificação de impressões digitais em superfícies reflexivas.
Os nove aparelhos restantes são chamados de CSI Pro. Trata-se de uma espécie de smartphone robusto, acoplado a uma câmera que permite a análise de impressões digitais. A câmera de alta resolução e com maior contraste gera imagens de alta qualidade, que podem ser rapidamente encaminhadas via internet pelo próprio equipamento.
O papiloscopista Danilo Lemos Pereira explica que os equipamentos representam um avanço em relação ao modelo padrão utilizado até então, que requisitavam uso de diferentes tipos de pós químicos, de acordo com cada superfície para revelação das impressões digitais.
“Eles permitem a revelação das impressões digitais mais rapidamente, de forma conectada ao nosso sistema, com rápida inserção delas no banco de dados e comparação com outras amostras”, explicou Pereira. “Por não necessitar mais do uso do pó químico, que entrava em contato direto com as superfícies, as impressões digitais também ficam mais bem preservadas ao longo de todo o processo de investigação. Esses novos equipamentos fazem a leitura da cena do crime e rapidamente conseguimos cruzar as informações com os bancos de dados”.
Segundo o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, esse recurso estratégico permitirá o aumento dos índices de resolução de crimes no Estado. “Essas tecnologias representam um salto significativo na eficiência das nossas perícias, garantindo que os crimes sejam solucionados com maior rapidez e precisão. O Governo do Paraná reafirma, assim, seu compromisso com a modernização das forças de segurança, com a entrega de um serviço de excelência à população e com respostas de processos criminais”, afirmou.
Para o delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach, os novos equipamentos reforçam o compromisso da instituição com a excelência investigativa. De maneira geral o índice de resolução de crimes no Paraná já é referência nacional, acima de 70%, enquanto a média nacional é de apenas 30%.
“Com essas tecnologias de ponta, estamos elevando o padrão das nossas investigações e garantindo uma resposta ainda mais rápida e eficiente à sociedade paranaense. Esse é mais um passo importante na modernização da nossa Polícia Civil e no fortalecimento da segurança pública do Estado”, afirmou. "Esperamos também servir de exemplo para o País, contribuindo para colocar um ponto final na impunidade".
TREINAMENTO – Os treinamentos começaram em janeiro e ao longo de três dias papiloscopistas da PCPR de todas as regiões do Estado estiveram na Capital para acompanhar a capacitação conduzida por técnicos da empresa contratada pelo fornecimento dos três aparelhos. Desde então, os policiais civis estão aptos a manuseá-los e a instruir outros profissionais da corporação sobre os novos procedimentos padrão a serem adotados no curso das investigações.
Em fevereiro, outra turma será formada, garantindo que todas as subdivisões da Polícia Civil contem com papiloscopistas devidamente capacitados para atuar com o novo sistema.
Por - AEN
A prevenção e o gerenciamento de desastres fará parte da programação do Paraná Mais Cidades, evento que vai ocorrer entre os dias 12 e 14 de fevereiro em Foz do Iguaçu, no Oeste.
No dia 13 a Defesa Civil Estadual vai promover um workshop voltado aos coordenadores municipais das prefeituras, em especial para os municípios com novos prefeitos.
Serão três encontros com uma hora de duração cada, num ambiente reservado, como explica o coordenador executivo da Defesa Civil, o tenente-coronel Ivan Fernandes. “Teremos um especialista que vai atender os coordenadores para reforçar orientações sobre a prevenção e mitigação dos riscos e como atuar diante de um desastre”, diz.
Outro ponto de atenção será o acesso ao SISDC, plataforma informatizada utilizada para o registro de informações, laudos e decretos. A ferramenta, pioneira no País, já foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e permite o envio de ajuda com celeridade. O sistema registra todo histórico da ocorrência que serve como base para o Estado gerenciar os recursos e auxílios disponíveis.
"As prefeituras precisam estar com o plano de contingência atualizado no nosso sistema. Quanto melhor a organização do município, mais rápida será a resposta”, afirma o tenente-coronel Ivan Fernandes. “O Estado pode prestar auxílio em casos mais graves com itens de ajuda humanitária e verbas do Fundo Estadual para Calamidades Públicas. Esse processo acontece inteiramente online, por isso precisamos assegurar que os coordenadores estejam familiarizados com o nosso processo”.
Outro tópico é que a Defesa Civil do Paraná agora tem mais uma ferramenta de comunicação com a população do Paraná em casos de eventos extremos. A partir de dezembro o estado passou a ter autonomia para emitir os alertas do novo sistema desenvolvido pela Defesa Civil Nacional, o Cell Broadcast, assim como as outras unidades da Federação do Sul e Sudeste. O recurso utiliza as antenas de telefonia celular para fazer o disparo da mensagem que se sobrepõe à tela do aparelho das pessoas que estiverem no perímetro do disparo, sem requerer cadastro prévio.
REFORÇO NOS MUNICÍPIOS – Desde o início de janeiro, equipes da Defesa Civil Estadual percorrem os municípios que passaram por troca de prefeitos para estreitar a relação. No ano passado o maior volume de registros do Paraná foi de vendavais doenças infecciosas virais, enxurradas e alagamentos. Ao todo houve 240 ocorrências em 148 municípios, com 61 decretos de situação de emergência desta natureza.
EVENTO – O Governo do Paraná promove entre os dias 12 e 14 de fevereiro o Paraná Mais Cidades, evento que visa modernizar a gestão pública e fortalecer a parceria entre os municípios e o Estado. Ele acontecerá em Foz do Iguaçu e reunirá prefeitos e representantes dos 399 municípios.
O propósito do evento é apresentar as ações do Estado e impulsionar novas parcerias, principalmente diante da renovação das administrações municipais. O evento é uma atualização do Governo 5.0, encontro promovido duas vezes pela administração estadual também na região Oeste.
Por - AEN










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