Levar inclusão digital às mulheres que vivem em áreas rurais.
Com esse objetivo, a Celepar – em uma parceria com o IDR-Paraná e o Gabinete da Primeira-Dama do Estado, Luciana Saito Massa, idealizadora do Programa Mulheres do Campo – promoverá uma edição especial do Programa de Inclusão Digital, voltada exclusivamente a elas, para que usufruam das facilidade dos smartphones.
O curso visa não apenas promover a inclusão digital, mas também contribuir para o empoderamento destas mulheres, oferecendo ferramentas que podem aumentar sua autonomia e eficiência no trabalho e na vida pessoal.
“Fico feliz em perceber que as nossas ações dentro do Estado estão chegando a todas as mulheres. Vivemos em um mundo conectado e hoje precisamos saber lidar com isso. Queremos abrir as portas da tecnologia também para as mulheres da zona rural. Este é um momento especial, uma oportunidade valiosa para que elas superem barreiras e transformem a tecnologia em aliada nas suas vidas”, afirmou a primeira-dama.
O presidente da Celepar, Gustavo Garbosa, também destacou a importância do programa. “O Programa de Inclusão Digital reflete nosso compromisso em reduzir a desigualdade no acesso à tecnologia, especialmente nas áreas rurais. Com essa iniciativa voltada para as mulheres do campo, queremos mostrar que a tecnologia pode ser uma ferramenta poderosa no dia a dia, promovendo mais autonomia e melhorando a qualidade de vida dessas trabalhadoras”, disse.
O Programa de Inclusão Digital, criado pela Celepar em 2013, já beneficiou mais de 18 mil pessoas em cem municípios do Paraná. Ele é desenvolvido em colaboração com órgãos estaduais, prefeituras, associações de moradores, instituições de ensino e outras entidades que atendem à população.
NA PRÁTICA – A partir da próxima terça-feira (8), será oferecida uma série de cursos rápidos para ajudar essas mulheres a explorarem melhor as funções dos celulares, transformando-os em ferramentas úteis tanto para o trabalho quanto para a vida cotidiana.
Nesta fase, os cursos serão realizados primeiramente nos municípios de Corumbataí, Barbosa Ferraz, Santa Cruz de Monte Castelo, Loanda e Cianorte. Em novembro, o programa se expandirá para Francisco Beltrão, Dois Vizinhos, Coronel Vivida e Inácio Martins. As participantes foram selecionadas pelos escritórios regionais do IDR-PR e as interessadas em participar dos futuros cursos devem entrar em contato com eles.
O Curso Básico de Celular terá duração de três horas e contará com aulas teóricas e práticas sobre o uso do celular no dia a dia. Além de explicações detalhadas, os instrutores da Celepar promoverão atividades interativas e lúdicas, permitindo que as participantes apliquem imediatamente o que aprenderam. O objetivo é desmistificar o uso da tecnologia e demonstrar como ela pode melhorar a vida dessas mulheres.
As participantes receberão material de apoio com todo o conteúdo do curso. Elas devem levar seus celulares totalmente carregados para que possam fazer os exercícios práticos durante as aulas. Cada turma terá um limite de 30 pessoas. Após uma pausa em dezembro, os cursos serão retomados no próximo ano.
MULHERES DO CAMPO – Com o intuito de promover a autonomia econômica de mulheres que trabalham em atividades rurais, o Governo do Estado instituiu o programa Mulheres do Campo. A iniciativa, que trata de uma série de medidas integradas pelo desenvolvimento, qualificação e inclusão produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade, foi apresentada pela primeira-dama, em maio, em um evento em São José dos Pinhais.
O programa tem como diretrizes principais viabilizar o acesso das mulheres a programas de fomento produtivo e de crédito rural, capacitar as produtoras rurais para gestão e cooperativismo, desenvolver e divulgar tecnologias sociais e sustentáveis para produtoras e priorizar a participação de mulheres em programas de compras públicas da agricultura familiar.
As medidas vão beneficiar mulheres em diversas situações, como produtoras de agricultura familiar, assentadas de reforma agrária, extrativistas, pescadoras artesanais e aquicultoras, e mulheres de comunidades indígenas, das comunidades quilombolas e de outros povos e comunidades tradicionais.
Vários encontros já foram promovidos no Interior do Estado para apresentar uma cartilha, desenvolvida especialmente para as mulheres que vivem na área rural. O objetivo é informá-las sobre ações aos quais poderão ter acesso.
Por - AEN
Mãe e duas crianças ficaram feridas em grave acidente na BR 369 em Cascavel, na tarde desta sexta-feira (04).
O Chevrolet Equinox seguia sentido Corbélia, quando se envolveu na batida com o Volkswagen Crossfox, que seguia no sentido contrário e tentou acessar o posto de combustíveis.
Com o impacto, a Equinox caiu na valeta e os airbags acioanaram. A roda traseira do Crossfox foi arrancada e a lateral foi destruída.
Uma bebê, de 45 dias, e um menino, de 08 anos, precisaram ser intubados. As crianças foram encaminhadas ao Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HOUP) pelo Siate.
A mãe, de 32 anos, foi atendida por uma equipe do Samu, que foi acionada para prestar apoio. A família ocupava o Crossfox.
Um caminhão ABTR do Corpo de Bombeiros também atendeu a ocorrência.
Por - Catve
O homem, de 39 anos, apontado como o autor do feminicídio praticado contra a esposa, na frente das filhas dela, se apresentou voluntariamente com o advogado à Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (4).
Segundo a corporação, o suspeito não foi detido em virtude das restrições do período eleitoral e a prisão não ter sido efetuada em flagrante, além dele ter comparecido voluntariamente até a unidade policial.
Ontem (5), a Delegacia da Mulher, em conjunto com todos os órgãos de segurança da cidade, realizou buscas ininterruptas durante todo o dia de ontem na tentativa de localizar o suspeito, mas sem sucesso. Contudo, a delegada Giovanna Antonucci destacou que todas as medidas legais cabíveis foram adotadas.
A autoridade policial pontua, ainda, que a Polícia Civil está empenhada em garantir que a Justiça seja feita e que o inquérito seja conduzido com profissionalismo, respeitando todos os trâmites legais.
Feminicídio
A vítima foi morta dentro de casa durante discussão com o companheiro Ela foi atacada e ferida por golpes de faca. Uma das facadas acertou o pescoço e causou a morte da mulher. Ela foi identificada como Juliana Gonçalves, de 29 anos.
Após o crime, o autor fugiu do local abandonando as crianças, de 7 e 11 anos, que eram filhas somente dela. As crianças foram amparadas pelo Conselho Tutelar e, depois, ficaram aos cuidados da tia, que reside em outra cidade do Paraná.
Por - Catve
O carro envolvido em um acidente com um trem na manhã desta sexta-feira (4) no Residencial Fariz Gebrim, em Apucarana (PR), foi arrastado por mais de 150 metros, segundo informações do 11º Grupamento do Corpo de Bombeiros. Vídeos feitos no local da batida mostram a longa distância. O motorista ficou ferido.
O carro foi atingido na linha férrea que cruza a Avenida Serra do Mar e arrastado até antes da próxima entrada. "Foi da entrada do Fariz até a metade, antes da próxima entrada", afirma a corporação.
O motorista do carro, de 33 anos, foi encaminhado ao Hospital da Providência. A instituição não informou o estad de saúde dele. Além do Corpo de Bombeiros, ele foi socorrido por equipes avançadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o Hospital da Providência. Apesar dos ferimentos, "a vítima estava consciente, orientada, e responsiva".
Recorrente
Os acidentes no cruzamento da Avenida Serra do Mar, no "Fariz Gebrim", são recorrentes. Em agosto, uma gestante em trabalho de parto também se envolveu em uma batida com um trem neste trecho.
TN Online
A Controladoria-Geral do Estado (CGE) vai colaborar com o Tribunal Regional Eleitoral no Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas. Neste sábado (05), 24 servidores participam da cerimônia de escolha das urnas e do preenchimento de cédulas de papel, que serão usadas na avaliação.
A CGE faz parte das entidades fiscalizadoras, convidadas pelo TRE a acompanhar o processo eleitoral. No dia 4 de setembro, a Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica (Cave) do TRE-PR se reuniu com essas entidades para apresentar os procedimentos de auditoria e convidá-las a participar do teste de integridade.
Para a controladora-geral do Estado, Leticia Ferreira da Silva, é importante para a CGE reforçar a integração com outros órgãos. “Nossos servidores são qualificados e habituados a atividades de controle, auditoria e verificação. Abrimos a oportunidade e tivemos muitos interessados em participar do teste”, comentou Leticia.
Os 24 servidores foram sorteados entre os inscritos. Entre as atribuições da CGE estão a coordenação do Programa de Integridade e Compliance do Paraná, controle interno e auditoria e corregedoria, além da Ouvidoria-Geral e transparência pública.
TESTE - Conforme divulgado pelo TRE, neste sábado (5), a partir das 9h, a Cave abre a cerimônia de escolha ou sorteio das 35 urnas eletrônicas que serão auditadas neste turno das eleições. O evento, aberto ao público, será realizado no auditório do edifício-sede do TRE, no Prado Velho, em Curitiba, com transmissão ao vivo pelo YouTube.
Os servidores da CGE, juntamente com outras pessoas de entidades fiscalizadoras ou da sociedade, preencherão cédulas de papel que serão confrontadas com o resultado obtido nas urnas escolhidas para serem auditadas. Os votos em cédulas são acondicionados em urnas de lonas devidamente lacradas e digitados nas urnas eletrônicas auditadas, ao longo de todo o dia.
Depois, são impressos os Boletins de Urna de cada equipamento, cujos registros devem ser correspondentes aos votos que constavam nas cédulas de papel. As urnas eletrônicas que são retiradas para serem auditadas são substituídas por urnas de contingência para funcionamento normal daquela seção eleitoral no domingo.
O Teste de Integridade demonstra a segurança na captação e na contagem dos votos pela urna eletrônica. “Nunca foram encontradas divergências entre a contagem dos votos constantes nas cédulas de papel e os resultados entregues pelo boletim de urna”, divulgou o TRE.
Por - AEN
A taxa de analfabetismo entre pessoas indígenas caiu nos últimos anos no Paraná. De acordo com os dados do Censo divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (4), a proporção de indígenas que não sabiam ler e escrever no Estado em 2022 era de 11,85%, cinco pontos percentuais a menos do que o registrado em 2010, quando o índice era de 17,05%.
Em números gerais, considerando as pessoas de todas as etnias, o Paraná registrou no Censo de 2022 uma taxa de analfabetismo de 4,3%, a sexta mais baixa do Brasil.
Em números absolutos, a pesquisa apontou que em 2022 o Paraná tinha 19.848 indígenas alfabetizados e 2.669 indígenas não alfabetizados. Em 2010, eram 15.451 pessoas indígenas alfabetizadas e 3.177 não alfabetizadas. Os números do IBGE para este levantamento consideram apenas pessoas com 15 anos ou mais.
A população indígena representa 0,27% de todos os habitantes do Paraná. Somando as pessoas de todas as idades, são 30.460 indígenas autodeclarados no Estado. Com isso, o Paraná tem a 14ª maior população indígena do Brasil.
O Paraná também segue com índices de alfabetização melhores do que a média nacional. Em todo o Brasil, a taxa de analfabetismo de indígenas em 2022 era de 15,05%, segundo o IBGE. Em 2010, a média nacional era de 23,39%.
FAIXA ETÁRIA – Os índices de analfabetismo indígena variam bastante de acordo com a faixa etária. Quanto mais jovem o público, menor é o índice. Entre os indígenas de 15 a 19 anos, por exemplo, a taxa de analfabetismo no Paraná é de apenas 1,73%. Entre as pessoas que têm de 20 a 24 anos, o índice é de 2,52%, e entre o público de 25 a 34 anos, a proporção é de 4,18%. Para os indígenas com 35 anos ou mais, a taxa é de 19,71%.
Os índices paranaenses estão abaixo da média nacional em todas as faixas etárias. No Brasil, a proporção de indígenas que não sabem ler e escrever de 15 a 19 anos é de 5,53%. Entre as pessoas indígenas de 20 a 24 anos é de 5,52%, e de 25 a 34 anos é de 6,71%. Entre as pessoas com 35 anos ou mais, a proporção nacional é de 23,07%.
Os números registrados, principalmente entre os mais jovens, mostram o impacto da estrutura de educação do Estado. A rede estadual de ensino do Paraná conta com 40 escolas indígenas, inscritas em suas terras e culturas, contemplando mais de 5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá.
Essas instituições de ensino são atendidas por mais de 370 professores e têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, respeitando a especificidade étnico-cultural de cada povo. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue (aulas da língua indígena e português) desde o início de sua jornada, visando à valorização da diversidade.
LOCALIZAÇÃO DO DOMICÍLIO – O Censo ainda mostra que índices mudam de acordo com a localização dos domicílios dos indígenas. Para aqueles indígenas paranaenses que residem fora das terras demarcadas, a taxa de analfabetismo era de 12,46%. Já dentro das terras indígenas, o índice era de 25,45%. Em todo o Brasil, o analfabetismo de indígenas fora das áreas demarcadas era de 14,5% e dentro delas era de 32,30%.
Segundo o Censo, 13.893 pessoas moram em terras de demarcação no Paraná e 16.573 moram fora de regiões demarcadas. A maior área de demarcação é a região do Rio das Cobras, na região Centro-Sul do Estado, com 3.102 pessoas.
Os dados completos de alfabetização indígena do Censo de 2022 podem ser conferidos no banco de estatísticas do IBGE neste link.
Por - AEN