Trem arrasta carro e deixa motorista ferido no Paraná

O carro envolvido em um acidente com um trem na manhã desta sexta-feira (4) no Residencial Fariz Gebrim, em Apucarana (PR), foi arrastado por mais de 150 metros, segundo informações do 11º Grupamento do Corpo de Bombeiros. Vídeos feitos no local da batida mostram a longa distância. O motorista ficou ferido. 

O carro foi atingido na linha férrea que cruza a Avenida Serra do Mar e arrastado até antes da próxima entrada. "Foi da entrada do Fariz até a metade, antes da próxima entrada", afirma a corporação.

O motorista do carro, de 33 anos, foi encaminhado ao Hospital da Providência. A instituição não informou o estad de saúde dele. Além do Corpo de Bombeiros, ele foi socorrido por equipes avançadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o Hospital da Providência. Apesar dos ferimentos, "a vítima estava consciente, orientada, e responsiva".

 

Recorrente

Os acidentes no cruzamento da Avenida Serra do Mar, no "Fariz Gebrim", são recorrentes. Em agosto, uma gestante em trabalho de parto também se envolveu em uma batida com um trem neste trecho.

 

 

 

 

TN Online

 Eleição 2024: servidores da CGE vão atuar no teste de integridade de urnas eletrônicas

A Controladoria-Geral do Estado (CGE) vai colaborar com o Tribunal Regional Eleitoral no Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas. Neste sábado (05), 24 servidores participam da cerimônia de escolha das urnas e do preenchimento de cédulas de papel, que serão usadas na avaliação.

A CGE faz parte das entidades fiscalizadoras, convidadas pelo TRE a acompanhar o processo eleitoral. No dia 4 de setembro, a Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica (Cave) do TRE-PR se reuniu com essas entidades para apresentar os procedimentos de auditoria e convidá-las a participar do teste de integridade.

Para a controladora-geral do Estado, Leticia Ferreira da Silva, é importante para a CGE reforçar a integração com outros órgãos. “Nossos servidores são qualificados e habituados a atividades de controle, auditoria e verificação. Abrimos a oportunidade e tivemos muitos interessados em participar do teste”, comentou Leticia.

Os 24 servidores foram sorteados entre os inscritos. Entre as atribuições da CGE estão a coordenação do Programa de Integridade e Compliance do Paraná, controle interno e auditoria e corregedoria, além da Ouvidoria-Geral e transparência pública.

TESTE - Conforme divulgado pelo TRE, neste sábado (5), a partir das 9h, a Cave abre a cerimônia de escolha ou sorteio das 35 urnas eletrônicas que serão auditadas neste turno das eleições. O evento, aberto ao público, será realizado no auditório do edifício-sede do TRE, no Prado Velho, em Curitiba, com transmissão ao vivo pelo YouTube

Os servidores da CGE, juntamente com outras pessoas de entidades fiscalizadoras ou da sociedade, preencherão cédulas de papel que serão confrontadas com o resultado obtido nas urnas escolhidas para serem auditadas. Os votos em cédulas são acondicionados em urnas de lonas devidamente lacradas e digitados nas urnas eletrônicas auditadas, ao longo de todo o dia.

Depois, são impressos os Boletins de Urna de cada equipamento, cujos registros devem ser correspondentes aos votos que constavam nas cédulas de papel. As urnas eletrônicas que são retiradas para serem auditadas são substituídas por urnas de contingência para funcionamento normal daquela seção eleitoral no domingo.

O Teste de Integridade demonstra a segurança na captação e na contagem dos votos pela urna eletrônica. “Nunca foram encontradas divergências entre a contagem dos votos constantes nas cédulas de papel e os resultados entregues pelo boletim de urna”, divulgou o TRE.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Censo aponta queda na taxa de analfabetismo de indígenas no Paraná na última década

A taxa de analfabetismo entre pessoas indígenas caiu nos últimos anos no Paraná. De acordo com os dados do Censo divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (4), a proporção de indígenas que não sabiam ler e escrever no Estado em 2022 era de 11,85%, cinco pontos percentuais a menos do que o registrado em 2010, quando o índice era de 17,05%.

Em números gerais, considerando as pessoas de todas as etnias, o Paraná registrou no Censo de 2022 uma taxa de analfabetismo de 4,3%, a sexta mais baixa do Brasil.

Em números absolutos, a pesquisa apontou que em 2022 o Paraná tinha 19.848 indígenas alfabetizados e 2.669 indígenas não alfabetizados. Em 2010, eram 15.451 pessoas indígenas alfabetizadas e 3.177 não alfabetizadas. Os números do IBGE para este levantamento consideram apenas pessoas com 15 anos ou mais.

A população indígena representa 0,27% de todos os habitantes do Paraná. Somando as pessoas de todas as idades, são 30.460 indígenas autodeclarados no Estado. Com isso, o Paraná tem a 14ª maior população indígena do Brasil.

O Paraná também segue com índices de alfabetização melhores do que a média nacional. Em todo o Brasil, a taxa de analfabetismo de indígenas em 2022 era de 15,05%, segundo o IBGE. Em 2010, a média nacional era de 23,39%.

FAIXA ETÁRIA – Os índices de analfabetismo indígena variam bastante de acordo com a faixa etária. Quanto mais jovem o público, menor é o índice. Entre os indígenas de 15 a 19 anos, por exemplo, a taxa de analfabetismo no Paraná é de apenas 1,73%. Entre as pessoas que têm de 20 a 24 anos, o índice é de 2,52%, e entre o público de 25 a 34 anos, a proporção é de 4,18%. Para os indígenas com 35 anos ou mais, a taxa é de 19,71%.

Os índices paranaenses estão abaixo da média nacional em todas as faixas etárias. No Brasil, a proporção de indígenas que não sabem ler e escrever de 15 a 19 anos é de 5,53%. Entre as pessoas indígenas de 20 a 24 anos é de 5,52%, e de 25 a 34 anos é de 6,71%. Entre as pessoas com 35 anos ou mais, a proporção nacional é de 23,07%.

Os números registrados, principalmente entre os mais jovens, mostram o impacto da estrutura de educação do Estado. A rede estadual de ensino do Paraná conta com 40 escolas indígenas, inscritas em suas terras e culturas, contemplando mais de 5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá.

Essas instituições de ensino são atendidas por mais de 370 professores e têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, respeitando a especificidade étnico-cultural de cada povo. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue (aulas da língua indígena e português) desde o início de sua jornada, visando à valorização da diversidade.

LOCALIZAÇÃO DO DOMICÍLIO – O Censo ainda mostra que índices mudam de acordo com a localização dos domicílios dos indígenas. Para aqueles indígenas paranaenses que residem fora das terras demarcadas, a taxa de analfabetismo era de 12,46%. Já dentro das terras indígenas, o índice era de 25,45%. Em todo o Brasil, o analfabetismo de indígenas fora das áreas demarcadas era de 14,5% e dentro delas era de 32,30%.

Segundo o Censo, 13.893 pessoas moram em terras de demarcação no Paraná e 16.573 moram fora de regiões demarcadas. A maior área de demarcação é a região do Rio das Cobras, na região Centro-Sul do Estado, com 3.102 pessoas.

Os dados completos de alfabetização indígena do Censo de 2022 podem ser conferidos no banco de estatísticas do IBGE neste link.

 

 

 

 

Por - AEN

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