Professores da rede estadual podem participar de programa de formação em ciência cidadã

Professores da rede estadual de ensino do Paraná podem se inscrever de 15 a 31 de março no curso Ciência Cidadã na escola: formação de professores para a Educação em Ciências.

Ele é organizado pelo Programa Interinstitucional de Ciência Cidadã na Escola (PICCE) e apoiado pelo Governo do Estado, por meio das secretariais estaduais da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e da Educação (Seed). 

Serão ofertados conteúdos que envolvem o letramento midiático, projetos de investigação e feira de ciências em uma programação de 60h/aula. O objetivo do programa é fomentar a participação colaborativa, na qual professores e estudantes participam do processo científico, em busca de soluções para os problemas da realidade em que estão inseridos, e dessa forma, estimular a formação do cientista cidadão.

As aulas iniciam no dia 22 de abril e seguem até 30 de junho. Serão oito horas de aula síncrona, com a participação em tempo real, e o restante assíncrona. O curso é resultado de uma parceria interinstitucional que envolve todas as instituições públicas de ensino superior do Paraná. O conteúdo da formação será disponibilizado pela plataforma da Universidade Virtual do Paraná (UVPR), programa ligado à Seti. A certificação dos participantes será dada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR Aberta).

Nesta segunda edição do curso Ciência Cidadã na escola: formação de professores para a Educação em Ciências, serão selecionados 500 alunos; 20 professores em posição de direção nas escolas e 480 para os docentes que estão em atuação nas salas de aula. Em 2023, participaram do curso 494 docentes das secretarias municipais e da rede estadual. 

O PICCE integra o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Educação Para Ciência que tem como proposta a divulgação e comunicação científica. O Napi, proposto pela Fundação Araucária, reúne as instituições de ensino superior do Paraná para desenvolver e realizar ações com atuação na área de divulgação e popularização da ciência. 

O edital está disponível no endereço picce.ufpr.br e as inscrições podem ser feitas online de 15 a 31 de março pelo link do formulário de inscrição https://forms.gle/CKfTjCzPQuvKwmoR8.

Serviço:

Inscrições: https://forms.gle/CKfTjCzPQuvKwmoR8

Edital: picce.ufpr.br 

Prazo: entre 15 e 31/03/2024

Valor: gratuito

Carga horária: 60 horas/aula

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Mais seis plantas paranaenses são habilitadas para exportar frango para a China

Mais cinco frigoríficos e um entreposto paranaenses estão autorizados a exportar carne de frango para a China.

Eles tinham passado por auditoria remota e presencial entre dezembro de 2023 e janeiro deste ano e estão enquadrados nas exigências do país asiático. As plantas habilitadas são: Jaguafrangos Indústria e Comércio de Alimentos, de Jaguapitã; Dip Frangos, de Capanema; Avenorte Avícola, de Cianorte; Plusval Agroavícola, de Umuarama; Seara Alimentos, de Santo Inácio; e Cotriguaçu Cooperativa Central, de Cascavel (entreposto).

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, no total foram concedidas 38 habilitações – oito para abatedouros de frango, 24 para bovinos, um para bovino de termoprocessamentos e cinco entrepostos (três de frango, um bovino e um suíno) –  pela Administração-Geral de Aduanas da China (GACC). Esse foi o maior número de frigoríficos anunciados de uma única vez pela China e a primeira vez em que entrepostos são incluídos. 

Maior produtor e exportador de frangos do País, no ano passado o Estado enviou para o Exterior 2,1 milhões de toneladas e recebeu em troca US$ 3,8 bilhões. Para a China, principal importador, foram entregues 682,3 mil toneladas de carne de frango, com US$ 1,6 bilhão de faturamento.

“Quando comemoramos 50 anos de relações comerciais e diplomáticas entre Brasil e China, essas notícias nos deixam mais animados por saber que o País, o Paraná e nossos produtores contribuem não apenas para o abastecimento nacional e internacional, mas têm a sanidade do rebanho totalmente reconhecida por autoridades e países exigentes”, salientou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

Exemplo de defesa da qualidade, credibilidade e confiança da agropecuária brasileira, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) recebeu na última semana a visita de cinco auditores da GACC, que vieram colher informações sobre o trabalho de sanidade animal e visitar frigoríficos que podem vir a serem habilitados em um próximo anúncio do país asiático.

Agora o Brasil está com 144 plantas habilitadas para exportar proteínas animais para a China, das quais 58 de aves, 67 de bovinos, 18 de suínos e uma de asinino. A expectativa é que haja aumento das exportações com a decisão da China, em 17 de fevereiro, de não renovar a medida antidumping, que vigorava desde 2019. Ela impunha sobretaxa que variava entre 17,8% e 34,2% dependendo da empresa exportadora.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Com 37,5% das exportações, Porto de Paranaguá lidera movimentação do complexo soja

O Porto de Paranaguá foi destaque nacional em movimentação de cargas do complexo soja (farelo, grãos e óleo) no início de 2024 .

De acordo com o sistema para consultas de dados do comércio exterior brasileiro (Comex Stat), 37,5% da exportação brasileira de soja saiu pelo Porto de Paranaguá em janeiro deste ano. Em segundo lugar está o Porto de Santos, com 20,9% do total, e em terceiro o Porto de Rio Grande, com 10%. O Comex Stat é um portal para acesso gratuito às estatísticas de comércio internacional. 

Em janeiro de 2024, a Portos do Paraná movimentou 1.822.656 toneladas do complexo soja. Deste total, 1.177.616 toneladas foram do grão de soja, amplamente utilizado na produção alimentícia, sendo matéria-prima de diversos produtos como leite de soja, carne de soja e tofu (queijo de soja). O grão apresentou um crescimento de 202% em comparação ao mesmo período do ano anterior (389.123 toneladas).

Em segundo lugar em movimentação esteve o farelo de soja, utilizado na produção de ração animal, que registrou 606.321 toneladas movimentadas, 118% a mais que em janeiro de 2023 (277.716 toneladas). O terceiro item do complexo é o óleo de soja, que pode ser utilizado nos produtos alimentícios ou na fabricação de antibióticos, produtos farmacêuticos, desinfetantes, isolação térmica, inseticidas, tecidos e tintas, entre outros. Este ano, 38.719 toneladas de óleo de soja foram movimentadas, abaixo do volume movimentado em 2023 (123.287 toneladas).

“A estratégia logística foi fundamental para atender a grande demanda represada do mercado desde 2023. Seguimos com uma boa perspectiva de rendimento para o primeiro trimestre deste ano”, enfatizou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

RECORDE EM JANEIRO – Os números ajudaram a Portos do Paraná a iniciar 2024 com mais um recorde de movimentação de exportação e importação. Ao todo, 5.064.683 toneladas foram movimentadas em janeiro, volume 20% maior em comparação ao mesmo período do ano passado e valor recorde em comparação ao histórico da empresa pública durante o mês de janeiro (4.207.257 toneladas).

Atualmente o principal destino das exportações pelos portos paranaenses é a China: US$ 758 milhões em janeiro. Segundo dados do Comex Stat, as receitas para o mercado exterior total atingiram US$ 1,82 bilhão (R$ 9,01 bilhões) no primeiro mês do ano, um aumento de 29,2% em comparação com janeiro de 2023 (US$ 1,41 bilhão).

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Indústria paranaense cresce 1,9% em janeiro, na contramão da média brasileira e do Sul

Na contramão da média brasileira, a indústria do Paraná começou 2024 em alta, de acordo com a Pesquisa Mensal Industrial (PIM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quarta-feira (13).

Os dados apontam que o setor industrial cresceu 1,9% em janeiro no Estado, enquanto o Brasil registrou queda de 1,6%.

O Paraná também foi o único destaque com evolução no indicador na região Sul. No mesmo recorte, a indústria de Santa Catarina caiu 3,1% e do Rio Grande do Sul retraiu 3,8%. Das 15 regiões pesquisadas pelo IBGE, o Paraná teve o quinto melhor desempenho do País, atrás de Amazonas (16,7%), Mato Grosso (4,4%), Região Nordeste (3,2%) e Bahia (2,1%).

Os números confirmam um crescimento consistente da indústria paranaense nos últimos meses. Na média móvel trimestral, que diminui o efeito de aumentos ou quedas pontuais nos resultados, o Paraná tem o terceiro melhor desempenho do País, com alta de 1,6%, atrás de Amazonas (7,3%) e Ceará (2,1%).

O Estado também registra aumento de 3,9% na comparação de janeiro de 2024 com janeiro de 2023 e alta de 1,9% nos últimos 12 meses. Em 2023, o Paraná fechou o ano com crescimento de 1,5%.

ATIVIDADE – O crescimento da indústria paranaense em janeiro foi puxado por alguns setores que apresentaram crescimento acima da média no início do ano. O maior aumento registrado no Estado, segundo o IBGE, foi no setor de derivados de petróleo e de biocombustíveis, que teve alta de 17,8% em janeiro (em relação a janeiro de 2023). Também fecharam o mês em alta no Paraná as atividades de fabricação de bebidas (6,6%), produtos alimentícios (6,3%), indústrias de transformação (1,9%) e móveis (1%).

BRASIL – Na média nacional, a indústria brasileira registrou aumento de 0,4% no acumulado dos últimos 12 meses e de 3,6% na comparação entre janeiro de 2024 e janeiro de 2023. Na média móvel trimestral, a indústria do Brasil registrou queda de 1,6%.

Em todo o País, as atividades com melhor desempenho foram as indústrias de impressão e reprodução de gravações, com alta de 10,8%, de equipamentos de transporte, com aumento de 8,4%, e de indústrias extrativas, com crescimento de 7,4%.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Bombeira ajuda a expandir programa de prevenção contra emergências nas escolas

A 1º tenente do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR), Joyce Andressa de Oliveira Saboia, é a voz do programa Brigadas Escolares, uma iniciativa exitosa do Governo do Paraná que busca garantir segurança a alunos, professores e funcionários dos estabelecimentos de ensino.

Pioneiro do País, o programa, que em 2024 completa 12 anos, ajuda as comunidades escolares com treinamento e conhecimento sobre situações de emergência, difundido a cultura prevencionista no ambiente escolar.

A bombeira militar atua na Defesa Civil e desde 2020 integra a equipe da Coordenação Estadual do Programa Brigadas Escolares. Ela ingressou no Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) em 2011, e por ter formação em Engenharia Civil e experiência profissional na área da segurança contra incêndio, área em que atuou por aproximadamente sete anos no 13º Grupamento de Bombeiros, em Pato Branco, ajuda a difundir o conhecimento sobre segurança das edificações escolares. 

O Brigadas Escolares oferece formação de brigadistas escolares aos servidores da educação, que auxiliarão a comunidade escolar em casos de emergências. Eles recebem treinamento teórico e prático de socorros de urgência, plano de abandono escolar, prevenção e segurança contra incêndios e pânico e combate a princípios de incêndio. Em 2023, foram capacitados 9.214 servidores como brigadistas escolares, realizados 9.968 simulados de abandono emergencial de edificação e emitidos 2.269 Certificados de Conformidade.

“Estar à frente deste programa tem sido uma experiência enriquecedora e desafiadora. É mais do que simplesmente gerenciar processos, é abraçar, juntamente com a equipe, a responsabilidade de assegurar a integridade física e o bem-estar da comunidade escolar, por meio da construção da cultura de prevenção a partir do ambiente de ensino e aprendizagem”, afirma. 

Ele também conta com a atuação de outras duas mulheres, as professoras Juliana Correa Cajueiro Saldanha e Ivy Priscila Cassimiro Nair, servidoras da Secretaria de Estado da Educação. “A integração da equipe é fundamental para que as atividades fluam de forma dinâmica e eficiente”, afirma a tenente. "Nós orientamos milhares de professores e o objetivo é garantir a segurança de toda a comunidade escolar, garantindo que cada escola esteja equipada com os equipamentos mínimos de segurança contra incêndio e saiba lidar com eles em determinadas situações".

O coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Fernando Schunig, lembra que desde a sua criação, mais de 81 mil funcionários e professores da rede estadual foram capacitados como brigadistas. Por isso, ele explica, o Governo do Estado está ampliando a oferta progressivamente para os municípios, devendo ser implementado após regulamentação da lei, o que deve acontecer no segundo semestre. "Toda a comunidade escolar do Paraná deve ter tranquilidade e segurança para pensar no futuro das crianças e dos jovens”, afirmou. 

BOAS PRÁTICAS – O programa é desenvolvido em parceria pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e as Secretarias da Educação e da Segurança Pública, por meio do Corpo de Bombeiros. Em 2021, o Brigadas Escolares foi reconhecido pela Defesa Civil Nacional como exemplo de boa prática no eixo “Defesa Civil nas escolas”, podendo ser compartilhado com outros estados ou municípios que queiram melhorar a proteção a emergências no ambiente escolar. A metodologia pode ser adaptada à realidade de cada ente federativo para que produza resultados adequados.

O programa é dividido em três eixos. O primeiro é auxiliar quanto às adequações necessárias para a regularização das escolas às normativas do Corpo de Bombeiros Militar. O segundo é a formação de brigadistas escolares, no qual servidores das escolas passam por uma capacitação nas modalidades de ensino a distância e presencial. A capacitação aborda assuntos relativos a atendimento pré-hospitalar, prevenção de incêndio, combate a princípio de incêndio, e práticas do simulado de fuga, por exemplo.

E o terceiro eixo se refere aos exercícios simulados de abandono emergencial das escolas, realizado, no mínimo, duas vezes ao ano, com todos os funcionários e estudantes. Nessas atividades, a cultura prevencionista é colocada em prática: uma situação é simulada e todos os ocupantes do local devem abandonar a escola e se reunir em um ponto de encontro, onde são dadas as orientações.

Ao cumprir todas as etapas, incluindo os simulados anuais, bem como a manutenção dos requisitos mínimos de segurança, como extintores de incêndio, sinalização e iluminação de emergência, a escola recebe um Certificado de Conformidade, que é o documento oficial do Programa Brigadas Escolares, que comprova que a instituição de ensino possui condições básicas de proteção à vida da comunidade escolar.

“As ações do programa vão além de apenas cumprir as legislações, pois ele possibilita que a comunidade escolar, especialmente os estudantes, desenvolvam a responsabilidade e a consciência necessárias para tomar decisões informadas. Isso os capacita a proteger a si mesmos e aos outros, contribuindo não apenas para a segurança, mas também para a formação de cidadãos responsáveis”, afirma a 1º tenente.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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