Com desconto de até 50%, ANTT divulga valores das praças de pedágio dos lotes 1 e 2

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou nesta terça-feira (12) os valores das praças de pedágio do Lote 1 e do Lote 2, administrados pela Via Araucária e EPR Litoral Pioneiro.

A tarifa básica reajustada pela inflação do período para a categoria 1, de automóveis simples, será, no Lote 1, de R$ 8,70 em São Luiz do Purunã, R$ 11,50 na Lapa, R$ 10,90 em Porto Amazonas, R$ 10,00 em Imbituva e R$ 10,20 em Irati. No lote 2, a tarifa básica será de R$ 22,60 em São José dos Pinhais, R$ 12,00 em Jacarezinho, R$ 11,40 em Carambeí e R$ 7,60 em Jaguariaíva.

A cobrança iniciará daqui a 10 dias. Viajantes que trafegarem pelas praças de pedágio nos próximos dias deverão passar pelas cabines das praças sem a necessidade de pagamento. Nelas, receberão material informativo, com a tabela de tarifas a serem praticadas no trecho, além de informações sobre os serviços de atendimento aos usuários prestados pela concessionária.

No Lote 1, os descontos em relação à última tarifa praticada nas mesmas praças em novembro de 2021 varia de 9,38% a 28,76%. Em São Luiz do Purunã (de R$ 9,60 para R$ 8,70), o valor é 9,38% inferior; na Lapa (de R$ 15,30 para R$ 11,50), o desconto é de 24,84%; em Porto Amazonas (de R$ 15,30 para R$ 10,90), a queda é de 28,76%; em Imbituva (de R$ 13,40 para R$ 10,00), a redução é de 25,37%; e em Irati (de R$ 13,40 para R$ 10,20), a tarifa é 23,88% menor.

No Lote 2, os descontos aplicados em relação a novembro de 2021 variam de 0,87% a 50,82%. Em São José dos Pinhais (de R$ 23,30 para R$ 22,60), a diferença é de 3%; em Jacarezinho (R$ 24,40 para R$ 12,00), o valor é 50,82% menor; em Carambeí (R$ 11,50 para R$ 11,40), a redução é de 0,87%; e em Jaguariaíva (R$ 8,70 para R$ 7,60), a queda é de 12,64%. Sengés e Quatiguá não terão praças nesse primeiro momento. Os valores são diferentes da tarifa-base apresentada em leilão por causa da aplicação do Índice de Reajustamento Tarifário (IRT), que representa a variação da inflação de 15,75% entre 2021 e 2024.

Os contratos também preveem que os motoristas que utilizarem frequentemente as estradas terão descontos mensais progressivos nas tarifas cobradas. O modelo prevê que, a cada vez que o motorista passar, em um mesmo mês, por uma praça de pedágio utilizando uma tag eletrônica de pagamento automático, ele tenha um desconto aplicado na tarifa. A ideia é beneficiar moradores de cidades próximas a praças ou que utilizam muito um mesmo trecho.

As concessionárias estão operando nos trechos concedidos desde o final de fevereiro, com execução das primeiras obras de manutenção e de serviços operacionais. As empresas já iniciaram as operações de tapa-buracos, terraplanagem e obras de recuperação da pavimentação. A Via Araucária, responsável pelo lote 1, atende pelo telefone 0800 277 0376, e a EPR Litoral Pioneiro, administradora do lote 2, usa o telefone 0800 277 0153.

LOTES – O Lote 1 tem 473 quilômetros de rodovias federais e estaduais entre Curitiba, Região Metropolitana, Centro-Sul e Campos Gerais do Paraná. A concessionária deverá investir pelo menos R$ 7,9 bilhões em obras de melhorias e manutenção em trechos das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427, além de R$ 5,2 bilhões em custos operacionais durante o período, o que inclui serviços médico e mecânico, pontos de parada de descanso para caminhoneiros e sistema de balanças de pesagem, somando R$ 13 bilhões de investimento no total.

Esse novo lote atravessa diretamente 18 cidades (Prudentópolis, Porto Amazonas, Guamiranga, Teixeira Soares, Fernandes Pinheiro, Imbituva, Ipiranga, Ponta Grossa, Curitiba, Lapa, Irati, Palmeira, Campo Largo, Balsa Nova, Araucária, Contenda, Almirante Tamandaré e Colombo) que reúnem 3,06 milhões de habitantes, segundo o último Censo.

O Lote 2 tem uma extensão total de 605 quilômetros e receberá investimentos de R$ 10,8 bilhões em obras. As intervenções incluem a duplicação de 350 quilômetros, instalação de 138 quilômetros de faixas adicionais, 73 quilômetros de vias marginais e 72 quilômetros de ciclovias. Serão ainda 107 novos viadutos, 52 passarelas, 35 pontos de correção de traçado e oito passa-faunas – estruturas que permitem o deslocamento de animais silvestres sem o risco de atropelamento.

A concessão abrange as regiões de Curitiba, Litoral, Campos Gerais e Norte Pioneiro com cobertura integral ou parcial das rodovias federais BR-153, BR-277 e BR-369 e das estaduais PR-092, PR-151, PR-239, PR-407, PR-408, PR-411, PR-508, PR-804 e PR-855. Seis praças de pedágio vão operar nos trechos neste primeiro momento, sendo três em Jacarezinho (BR-153 e BR-369), uma em São José dos Pinhais (BR-277), Carambeí (PR-151) e Jaguariaíva (PR-151), sendo que futuramente serão construídas praças em Sengés (PR-151) e Quatiguá (PR-092). Jacarezinho vai operar com um praça e duas praças auxiliares, com estas duas sendo substituídas por uma praça nova a partir do quarto ano de contrato.

No total, são cerca de 3 milhões de paranaenses impactados diretamente nos seguintes municípios: Andirá, Antonina, Arapoti, Bandeirantes, Cambará, Carambeí, Castro, Cornélio Procópio, Curitiba, Jacarezinho, Jaguariaíva, Joaquim Távora, Matinhos, Morretes, Paranaguá, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Pontal do Paraná, Quatiguá, Santa Mariana, Santo Antônio da Platina, São José dos Pinhais, Sengés, Siqueira Campos e Wenceslau Braz.

Praças com as novas tarifas no Lote 1:

São Luiz do Purunã - R$ 8,70 

Lapa - R$ 11,50

Porto Amazonas - R$ 10,90

Imbituva - R$ 10,00

Irati - R$ 10,20

Praças com as últimas tarifas cobradas, em novembro de 2021:

São Luiz do Purunã - R$ 9,60

Lapa - R$ 15,30

Porto Amazonas - R$ 15,30

Imbituva - R$ 13,40

Irati - R$ 13,40

Praças com as novas tarifas no Lote 2:

São José dos Pinhais - R$ 22,60

Jacarezinho - R$ 12,00 (três praças)

Carambeí - R$ 11,40

Jaguariaíva - R$ 7,60

Praças com as últimas tarifas cobradas, em novembro de 2021:

São José dos Pinhais - R$ 23,30

Jacarezinho - R$ 24,00 

Carambeí - R$ 11,50

Jaguariaíva - R$ 8,70

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As duas primeiras concessões já em andamento fazem parte de um pacote de seis lotes desenhado pelo Governo do Estado e o governo federal. Foto: Roberto Dziura Jr/AEN


OBRAS DO LOTE 1 – A concessionária terá um grande pacote de obras estruturantes para realizar nesse contrato. Segundo o edital, 344 quilômetros serão duplicados e 210 quilômetros receberão faixas adicionais (terceiras faixas). Também estão previstos 44 quilômetros de novos acostamentos, 31 quilômetros de novas vias marginais, 27 quilômetros de ciclovias e 86 viadutos, trincheiras e passarelas. 

A BR-373, ligação entre Ponta Grossa (Trevo do Caetano) e Prudentópolis (Trevo do Relógio), será inteiramente duplicada. O trecho de 99,3 quilômetros, que passa também pelos territórios de Ipiranga, Imbituva e Guamiranga, receberá ainda 21 novas Obras de Arte Especiais (OAE), que incluem viadutos, passarelas e uma passagem em desnível.

Contorno Norte de Curitiba, a PR-418, tem uma extensão de 21,86 quilômetros, desde o trevo de acesso a Campo Largo, até a rotatória de acesso para Colombo (PR-417). Ele também será duplicado inteiramente, desde o entroncamento com Colombo até a pista dupla já existente próximo ao trevo para Campo Largo, em uma extensão de 20,53 km. O Contorno Sul de Curitiba receberá duas faixas adicionais em ambos os sentidos da via, deixando a rodovia com quatro faixas de rolamento em cada sentido.

Três rodovias de ligação entre municípios da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) integram o Lote 1. São elas a PR-427 entre a Lapa e Porto Amazonas, a PR-423 entre Araucária e Campo Largo, e a BR-476 entre a Lapa e Araucária. As melhorias nesses trechos envolvem duplicações, viadutos, trincheiras e faixas adicionais.

Por fim, haverá a duplicação de 156,3 km da BR-277, com início no Trevo Sprea, em Balsa Nova, até o Trevo do Relógio, em Prudentópolis, passando por Palmeira e Irati. As obras devem iniciar já no terceiro ano do contrato, com duas frentes de trabalho, no km 164+700, trevo de acesso para Porto Amazonas, e no km 249, entroncamento com a Rua Ladslau Cgriczinski, acesso para Irati.

Serão executados também 151,26 quilômetros de faixas adicionais na BR-277, com destaque para a ligação entre Campo Largo e o Contorno Leste de Curitiba, com novas faixas em ambos os sentidos da via, sendo uma de 14,20 km e a outra de 13,30 km.

OBRAS DO LOTE 2 – Entre os principais investimentos no Lote 2, estão novas faixas adicionais ao longo dos 81 quilômetros da BR-277 entre Curitiba e Paranaguá, que já são duplicados, além de 23 quilômetros de ciclovias no mesmo trecho. Praticamente toda a extensão terá três pistas e acostamento nos dois sentidos da rodovia nos primeiros anos de contrato. A medida facilitará o escoamento da safra estadual, estimada em 60 milhões de toneladas para este ano, além de tornar as viagens dos turistas rumo ao Litoral mais rápidas e seguras.

Na região próxima ao Porto de Paranaguá, serão instaladas novas vias marginais, viadutos, trincheiras e ciclovias, melhorando o tráfego no perímetro urbano da cidade. A Avenida Ayrton Senna, principal via de acesso à cidade, receberá 8,1 quilômetros de vias marginais nos dois sentidos, além de quatro viadutos.

Também no Litoral, um trecho de aproximadamente 14 quilômetros da PR-407 entre Paranaguá e Pontal do Paraná, será duplicado, conectando os dois pontos já duplicados da rodovia, que também dá acesso à cidade de Matinhos. A rodovia também vai ganhar 2,3 quilômetros de vias marginais e ciclovias, facilitando o tráfego na região do Instituto Federal do Paraná (IFPR).

A PR-092 será duplicada entre Jaguariaíva, nos Campos Gerais, e Santo Antônio da Platina, no Norte Pioneiro. O trecho, de 123 quilômetros, passa também pelos municípios de Arapoti, Wenceslau Braz, Siqueira Campos, Quatiguá e Joaquim Távora. Somado a outros 50 quilômetros de duplicação da BR-153, também no Norte Pioneiro, o trajeto receberá a instalação de 45 novos viadutos e 25 novas passarelas.

Também será duplicada a BR-369, entre Cornélio Procópio e o entrocamento com a mesma BR-153, na divisa com o estado de São Paulo. Neste trecho ainda serão implantados dois quilômetros de ciclovias, todos em Santa Mariana, e 9,9 quilômetros de vias marginais, em Andirá e Santa Mariana. 

Nos Campos Gerais, estão previstos mais de 71 quilômetros de novas duplicações entre Piraí do Sul e o perímetro urbano de Jaguariaíva, passando na sequência por Sengés e terminando na ponte que liga a PR-239 à SP-258, na divisa com o estado de São Paulo. Com isso, fica totalmente duplicada a ligação entre Ponta Grossa e São Paulo.

NOVA CONCESSÃO – As duas primeiras concessões já em andamento fazem parte de um pacote de seis lotes desenhado pelo Governo do Estado e o governo federal após a contratação de um estudo em 2019. São 3,3 mil quilômetros em todas as regiões do Paraná. Ele prevê uma nova modelagem de leilão, pela tarifa mais baixa, e um grande pacote de obras, que prevê 1,8 mil quilômetros de duplicações e diversas melhorias estruturais para o desenvolvimento dos municípios do Estado. São mais de R$ 50 bilhões em investimentos.

 

 

 

 

 

 

 

 

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 Tomate, batata e óleo de soja registram queda de preço, aponta índice do Ipardes

Tomate, batata-inglesa e óleo de soja foram produtos que registraram as maiores quedas nos preços no mês de fevereiro, segundo dados do Índice de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR - Alimentos e Bebidas) do Estado do Paraná, divulgados nesta segunda-feira (11). Elas são reflexo de melhorias na produção e colheita.

O tomate teve uma baixa de preço de 8,43%, a batata-inglesa, de 3,50%, e o óleo de soja, de 2,91%. As maiores quedas no preço do tomate foram observadas em Foz do Iguaçu (-14,34%), Cascavel (-14,26%), Curitiba (-11,37%), Ponta Grossa (-7,40%) e Londrina (-2,54%). A principal redução da batata-inglesa foi em Maringá (-10,57%) e a maior queda de preço do óleo de soja ocorreu em Cascavel, de 5,09%.

Em números gerais, na análise que engloba 35 produtos em seis municípios, o IPR teve a quinta alta consecutiva, chegando a 1,44% no mês passado. Todos os municípios pesquisados apresentaram aumentos na apuração. O mais significativo ocorreu em Curitiba, com variação de 1,74%, acompanhado por Maringá (1,72%), Foz do Iguaçu (1,64%), Ponta Grossa (1,47%), Cascavel (1,05%) e Londrina (1,01%).

“Essa variação foi influenciada pelas contribuições em pontos percentuais de produtos como o leite e seus derivados, responsáveis por 59% do resultado mensal. Especialistas do setor do leite relatam queda na produção, atingida por questões climáticas e por investimentos menores dos produtores que estão com margens espremidas. Isso contribui para a redução da captação no campo e para a redução da oferta nas cidades”, diz diretor do Centro de Estatística Estadual do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Marcelo Antonio.

AUMENTO EM FEVEREIRO – De todos os produtos monitorados, 25 apresentaram alta de preços. Os destaques foram os reajustes de 24,23% em banana-caturra, de 12,71% em laranja-pera e de 11,03% em ovo de galinha. O aumento da banana-caturra foi mais expressivo em Curitiba, 26,91%, acompanhado por Ponta Grossa, 26,48%, Londrina, 23,90%, Foz do Iguaçu, 23,53%, Maringá, 23,50% e Cascavel, 21,18%.

“No caso da fruta, um dos motivos para o aumento do consumo é o retorno do ano letivo. Já a alta no preço dos ovos está relacionada a uma maior procura pelo período da quaresma. A alta da laranja sinaliza a persistência do cenário de escassez da fruta, com menores volumes disponíveis no mercado interno”, explica Antonio.

ÍNDICE DE 12 MESES – As altas mensais do IPR impactaram o índice acumulado em 12 meses, que alcançou variação de 1,97%. Regionalmente, o IPR acumulado entre março de 2023 a fevereiro de 2024 foi de 3,10% em Cascavel, 2,97% em Londrina, 2,44% em Maringá, 2,16% em Foz do Iguaçu, 0,87% em Ponta Grossa e 0,26% em Curitiba.

Entre os produtos que tiveram as quedas mais expressivas nos 12 meses estão o óleo de soja (-24,57%), farinha de trigo (-13,67%) e leite integral UHT (-11,81%). A queda acumulada do óleo de soja foi de 25,97% em Curitiba, 25,17% em Cascavel, 25,11% em Ponta Grossa, 24,44% em Maringá, 23,89% em Foz do Iguaçu e 22,79% em Londrina.

A batata-inglesa lidera o aumento nesse período, com reajuste de 67,11%, acompanhada pela laranja-pera, com alta de 61,68%, e a banana-caturra, com aumento de 47,96%. A batata-inglesa sofreu acréscimo de 76,27% no município de Curitiba, de 74,44% em Maringá, de 70,02% em Cascavel, de 68,80% em Ponta Grossa, 62,80% em Londrina e de 51,57% em Foz do Iguaçu.

INDICADOR – Lançado em 15 de dezembro de 2022, o IPR utiliza os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu.

Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O Instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado.

Com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade.

 

 

 

 

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 Com 588 mil procedimentos, Paraná bateu recorde de cirurgias eletivas em 2023

O Paraná registrou 588.795 cirurgias eletivas em 2023, o maior número dos últimos 10 anos no Estado. Foram 100 mil cirurgias a mais do que no ano anterior (488.441), alta de 20,5%.

O quantitativo refere-se a procedimentos realizados em unidades próprias e também em serviços parceiros credenciados. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

O resultado é fruto do programa Opera Paraná, criado em 2022 para reduzir a fila de espera por cirurgias eletivas – que aumentou por conta da pandemia – e regionalizar os serviços de saúde. Na primeira fase foram destinados R$ 150 milhões. É o maior programa de cirurgias eletivas da história do Paraná.

O governo estadual já destinou mais R$ 150 milhões para a segunda fase do programa. A expectativa é que mais serviços de saúde se credenciem para as cirurgias de maior demanda no Estado: das vias aéreas e superiores, da face, da cabeça e do pescoço; do aparelho da visão; do aparelho digestivo; do sistema osteomuscular e do aparelho geniturinário.

“Acelerar a fila de espera e descentralizar os serviços para reduzir os deslocamentos de pacientes que necessitam deste atendimento é uma missão do Estado” disse o secretário da Saúde, Beto Preto. "Esses números comprovam que a estratégia adotada e eficiente e cumpre nosso objetivo”.

Segundo ele, o crescimento tem sido sustentado ao longo dos últimos anos. Em 2022, logo após o período mais crítico da pandemia e da ampla campanha de imunização, já houve um crescimento de 47,2% nos procedimentos cirúrgicos eletivos na comparação a 2021 (331.787 procedimentos), ano ainda impactado pela Covid-19. Em outro cenário, considerando 2023 e 2018, o incremento também foi significativo, de 20,3%. Naquele ano houve 489.358 cirurgias.

Cleusa Aparecida Tôtolo, de 64 anos, moradora de Jardim Alegre, no Vale do Ivaí, aguardava por uma cirurgia no joelho e foi atendida no Hospital Regional de Ivaiporã. Em setembro de 2023, hospital iniciou as cirurgias e Cleusa foi uma das pacientes atendidas. “O atendimento de todos os profissionais foi excelente, desde os médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, terapeutas. O hospital é muito lindo, me senti muito bem”, disse.

Além dos investimentos no Opera Paraná, o governo estadual também destinou recursos específicos para procedimentos cirúrgicos eletivos de catarata e pterígio – as maiores demandas dentro da especialidade de oftalmologia. O programa Comboio da Saúde recebeu R$ 10,3 milhões do Tesouro do Estado que foram responsáveis pela oferta de quase 15 mil os últimos dois anos.

FILA DE ESPERA – Segundo dados da Central de Acesso a Regulação do Paraná (Care), que reúne a demanda nos serviços sob gestão estadual, 59.501 pacientes têm indicação de cirurgia eletiva no Estado e aguardam pelo procedimento.

A Macrorregião Leste, composta por 93 cidades, possui o maior número, com 29.207 solicitações, seguida pela Macrorregião Norte (97 municípios), com 11.872 cirurgias, Macrorregião Oeste (94 cidades), com 11.094, e Macrorregião Noroeste (115 municípios), com 7.328 pedidos.

A posição do paciente na fila de espera pode ser consultada online AQUI. Outras pessoas estão na etapa de consultas ou exames para avaliar se há indicação de cirurgia.

As informações do Care são preliminares e os pacientes são inseridos neste sistema pelas secretarias municipais de saúde, e a cirurgia é confirmada pelos prestadores dos serviços. Os municípios de gestão plena, como Curitiba, possuem sistemas próprios e, por este motivo, a maioria dos pacientes que residem nestas cidades são regulados pela própria secretaria municipal.

Somando a demanda nos serviços sob gestão estadual e dos municípios de gestão plena, a estimava é que cerca de 200 mil pacientes aguardam por uma cirurgia eletiva. A fila exata está sendo compilada em um programa de gestão que integra os sistemas do Estado, municípios e consórcios.

 

 

 

 

 

 

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 Fatura Solidária da Copel beneficia mais 48 instituições sociais de 13 cidades

Voluntários da Copel estão realizando a entrega de 5,5 mil cestas básicas para 48 instituições educacionais e de assistência social cadastradas em uma chamada pública permanente destinada a essas entidades.

A doação é resultado da campanha Fatura Solidária, desenvolvida durante a pandemia e que conclui nesta ação a sua quarta e última etapa.

Como parte da campanha, a companhia convidou os clientes a optarem pela fatura digital, enviada por e-mail, e pelo débito automático. Em troca, a empresa depositou em um fundo o valor de R$ 2 a cada conversão da conta de luz em papel para a digital e de R$ 3 a cada cadastro de débito em conta.

"Concluímos com sucesso a última etapa da campanha, beneficiando 48 instituições em 13 cidades. Agradecemos aos consumidores que responderam ao convite da Copel, aderindo à fatura digital e débito automático. Esse apoio fortalece nosso compromisso social e ressalta a importância de iniciativas solidárias", destaca Daniele Ciotta, gerente de Meio Ambiente e Responsabilidade Social da Copel.

Nesta etapa, foram investidos R$ 937 mil na compra de 133 toneladas de alimentos, produtos de limpeza e de higiene pessoal. Os itens estarão disponíveis para serem utilizados pela própria instituição no atendimento a seus públicos, ou entregues para uso direto das famílias atendidas, nos municípios de Campo Mourão, Capitão Leônidas Marques, Cascavel, Curitiba, Londrina, Lobato, Maringá, Medianeira, Paranavaí, Pinhais, Ponta Grossa, Toledo e Umuarama.

Em Londrina, a Casa de Apoio Amigos do Hospital Universitário foi uma das organizações contempladas. De acordo com a presidente da instituição, Ivone Alice da Silva, o alimento e os kits de higiene doados serão de grande importância para auxiliar as pessoas acolhidas pela casa. “Há alguns dias estávamos com nossos armários no estoque mínimo e, com o apoio de voluntários e das cestas básicas encaminhadas pela Copel, conseguimos encher nossos armários, possibilitando que os hóspedes tenham refeições saudáveis”, relata.

FATURA DIGITAL – A opção por receber a conta de luz por e-mail além de evitar o impacto ambiental do uso de papel, vale como comprovante de endereço e é menos suscetível a extravios, já que pode ser facilmente recuperada pelo cliente em seu histórico de mensagens eletrônicas. É possível fazer a adesão da fatura digital através do site da Copel ou pelo aplicativo disponível gratuitamente nas lojas virtuais Google Play e App Store.

 

 

 

 

 

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 Com destaque para Cascavel, Agências do Trabalhador têm 17,4 mil vagas no Estado

As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados começam a semana com a oferta de 17.412 vagas com carteira assinada no Estado.

A maior parte é para auxiliar de linha de produção, com 3.666 oportunidades. Na sequência, aparecem as funções de alimentador de linha de produção, com 552 vagas, operador de caixa, com 394, e abatedor de porco, com 260.

A Região de Cascavel concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (4.270). São 994 para auxiliar de linha de produção, 260 para abatedor de porco, 165 para magarefe e 150 para carregador (armazém).

A Grande Curitiba aparece em seguida (4.058) com 306 oportunidades para auxiliar de linha de produção, 231 para atendente de lanchonete, 227 para operador de telemarketing receptivo e 216 para operador de caixa.

Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 124 vagas para preenchimento urgente: auxiliar de confeitaria (31), empacotador (30), atendente balconista (28), confeiteiro (23) e auxiliar de linha de produção (12).

Nas demais regionais do Interior são destaques Londrina (1.628), Campo Mourão (1.563), Foz do Iguaçu (1.327), Pato Branco (1.289) e Maringá (1.083). Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são auxiliar de linha de produção, com 267 vagas, trabalhador da cultura de cana-de-açúcar, com 200, alimentador de linha de produção, com 109, e monitor agrícola, com 50 oportunidades.

Em Campo Mourão, os destaques são para auxiliar de linha de produção (665), alimentador de linha de produção (200), magarefe (89) e safrista (63). Na regional de Foz do Iguaçu, há oferta de emprego para auxiliar de linha de produção, com 316 oportunidades, alimentador de linha de produção, com 110, operador de caixa, com 70, e repositor (supermercados), com 58.

Em Pato Branco, são ofertadas 301 vagas para auxiliar de linha de produção, 76 para trabalhador de avicultura de corte, 61 para operador de processo de produção e 55 para operador de caixa. Em Maringá, na região Noroeste, são 212 para auxiliar de linha de produção e 186 para montador de equipamentos elétricos.

ATENDIMENTO – Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI.

Veja AQUI as vagas ofertadas nas regionais.

 

 

 

 

 

 

 

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Paraná tem o menor índice do Brasil de mortalidade de meninas de até 5 anos

O Paraná tem o menor índice de mortalidade de meninas de até 5 anos do País, de acordo com os Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher. São 9,8 óbitos a cada mil nascimentos.

O índice é o mesmo que o registrado por Santa Catarina.

O índice faz parte de um conjunto de dados relativos à saúde, economia, direitos humanos e educação das mulheres divulgados a cada três anos pelo IBGE. Em relação ao índice de mortalidade de crianças, os dados divulgados são de 2021, compilados pela Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde. Em todo o Brasil, o índice é de 12,5 óbitos a cada mil nascimentos.

Para chegar ao melhor índice nacional, o Paraná registrou uma melhora significativa nos últimos anos. Em 2019, por exemplo, o Estado registrava 11,2 óbitos de meninas até 5 anos, com a quarta posição na comparação nacional. O índice registrado pelo Paraná está dentro da meta estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para 2030, que é de menos de 25 óbitos de crianças até 5 anos por mil nascidos vivos.

MÃES – O levantamento também apresentou os dados de mortalidade materna. Os indicadores, que são de 2022, apontam que o Paraná tem um índice de 46,9 mãe mortas a cada 100 mil crianças nascidas.

O índice do Estado é melhor que a média nacional, que é de 57,7 mortes a cada 100 mil nascimentos de crianças. Nesta comparação, o Paraná ocupa a oitava colocação, atrás de Santa Catarina (31,6), Rio Grande do Sul (38,9), Distrito Federal (44,5), São Paulo (44,9), Pernambuco (46) e Minas Gerais (46,8).

Os dados também apontam que 98,9% dos partos que acontecem no Paraná têm a assistência de profissionais de saúde qualificados, estando acima da média nacional, que é de 98,7%. Se enquadram nesta classificação profissionais capazes de fornecer cuidado obstétrico de salvar a vida da mãe e do bebê.

Esses dados se somam a bons indicadores próprios da Secretaria da Saúde. Nesta semana, a pasta divulgou o estágio das metas do Plano de Saúde 2020/2023 informando que a cobertura de teste do pezinho em nascidos vivos continua em 100% e a do teste do olhinho subiu para 97,36% em 2023. 

SAÚDE DA MULHER – Os dados divulgados pelo IBGE apresentam um panorama de saúde das mulheres em geral. Um dos recortes mostra que a expectativa de vida das mulheres aos 60 anos no Paraná é de 25,3 anos. Este número representa o número médio de anos que se espera que a pessoa viva a partir daquela idade. O Estado tem a 6ª maior expectativa de vida para mulheres aos 60 anos, atrás de Santa Catarina (26,9 anos), Espírito Santo (26,8 anos), Distrito Federal (25,9 anos), Rio Grande do Sul (25,8 anos) e São Paulo (25,6 anos). No Brasil, a média é de 24,8 anos.

Os indicadores também apontam uma taxa de mortalidade de 12,2% das mulheres entre 30 e 69 anos por doenças cardiovasculares, câncer, diabetes ou doenças respiratórias crônicas. Em 2012, o índice no Estado era de 14,3%.

ECONOMIA – Nos índices socioeconômicos, o levantamento aponta que o Paraná tem o quarto maior índice de ocupação de mulheres. Os dados mostram que 70,6% das mulheres entre 25 e 54 anos do Estado estão ocupadas. Em todo o Brasil, o índice é de 63,3%.  

A posição no ranking nacional se mantém quando o recorte leva em conta apenas mulheres da mesma faixa etária que convivem com uma criança de até 6 anos na mesma casa. Neste caso, o índice de ocupação no Paraná é de 64,4% e a média brasileira é de 56,6%. 

Os dados do IBGE ainda mostram que o Paraná tem a sétima maior média brasileira de salários gerenciais para mulheres, de R$ 6.506, com 33% dos postos de chefia sendo ocupados por mulheres.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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