Em quatro meses, Detran-PR contabiliza mais de 59 mil atendimentos via WhatsApp

Em quatro meses de criação, o sistema Copiloto do Detran-PR, que oferece atendimento via WhatsApp, já somou 59.425 atendimentos, facilitando o acesso dos cidadãos aos serviços. 

A nova modalidade otimiza a mão de obra do Departamento, oferecendo uma resolução mais ágil e eficiente. As principais demandas envolvem questões relacionadas à habilitação, veículos e infrações.

De acordo com balanço do Detran-PR, houve 10.453 atendimentos em junho, 15.899 em julho, 16.640 em agosto e mais 16.433 em setembro.

Uma das grandes vantagens de utilizar o Copiloto é a praticidade. O cidadão pode resolver suas pendências sem precisar se deslocar até uma unidade física do Detran. “Estima-se que 30% dos casos que resultariam em atendimentos presenciais foram solucionados de forma totalmente online neste novo modelo de atendimento”, destaca Cibele Martins, supervisora do Copiloto.

Atualmente, o projeto conta com 16 servidores capacitados, familiarizados com a legislação e os procedimentos internos da instituição, distribuídos em diferentes cidades do Paraná.

“O serviço, que começou como uma central de informação evoluiu para se tornar uma unidade de atendimento completa, focada na praticidade e na excelência no serviço prestado”, destacou odiretor-presidente do Detran-PR, Adriano Furtado. A expectativa é que em breve novos serviços sejam ofertados, como a possibilidade de agendar exames e alterar endereços.

Acesse o Atendimento Copiloto AQUI.

SERVIÇOS ONLINE – O Copiloto amplia o atendimento digital do Detran-PR. Já são oferecidos 80 serviços de habilitação, veículos e infrações no portal do Detran-PR e no aplicativo Detran Inteligente. Entre eles estão a renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH); solicitação da Permissão Internacional para Dirigir (PID); agendamento de exames; solicitação da segunda via da CNH; consulta de débitos do veículo; emissão do CRLV-e; emissão de guia para pagamento de multas; 1º emplacamento, solicitação de recursos, entre outros.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Combate às meningites: em um ano, Paraná reduz em 27% os casos da doença

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça medidas de prevenção às meningites, que já acometeram 857 pessoas e ocasionaram 72 óbitos desde o início do ano.

Apesar de ainda ser motivo de preocupação no Paraná, o número de 2024 – até à semana epidemiológica 39 (21/12/23 a 28/09/24) –, é 27% menor do que o registrado no mesmo período de 2023, com 1.173 casos confirmados e 73 óbitos. Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net). De 2019 até 2023, ocorreram 6.402 casos e 429 óbitos.

Os óbitos registrados em 2024 ocorreram entre 11 de janeiro e 26 de setembro em municípios pertencentes a 16 Regionais de Saúde. Do total de mortes, nove foram em crianças de até 5 anos e as demais, dos 6 aos 85 anos.

O Dia Mundial de Combate às Meningites, neste sábado, tem como objetivo oportunizar a conscientização sobre a doença, considerada um problema de saúde pública devido à gravidade, em decorrência do seu potencial epidêmico, como, por exemplo, o meningococo e risco de morte. É considerada endêmica pois ocorre ao longo de todo o ano, sendo as meningites bacterianas mais comuns no outono-inverno e as virais na primavera-verão.

A doença atinge as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal e pode ser ocasionada por diferentes agentes etiológicos como vírus, bactérias, fungos e parasitas, afetando pessoas de todas as idades, mas, principalmente as crianças. A meningite é de notificação compulsória, sendo necessárias a busca ativa e investigação de casos e surtos para o seu monitoramento.

Países de todo o mundo se comprometeram a realizar “O roteiro global para derrotar a meningite até 2030”, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) na qual o Paraná também está inserido. "Acompanhamos o cenário e no Paraná nosso trabalho se reflete nessa redução de casos e mortes”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

PREVENÇÃO – Dentre as medidas de prevenção contra as doenças imunopreveníveis, a mais eficaz é a vacinação. O Calendário Nacional dispõe de 19 imunizantes para crianças de até 2 anos, que podem ser encontradas nos postos de vacinação e Unidades de Saúde de todo o Estado. Destas, cinco servem de escudo para a doença e agem em várias frentes, já que a meningite pode ser causada por diferentes agentes infecciosos.

A primeira vacina contra meningite que deve ser aplicada é a BCG, no recém-nascido. Já as vacinas meningocócicas são administradas em crianças, aos 3 e 5 meses de idade com reforço aos 12 meses, e na adolescência, dos 11 aos 14 anos. A vacina pentavalente é indicada aos 2, 4 e 6 meses. A Pneumo 10 é aplicada aos 2 e 4 meses e com reforço aos 12 meses.

No Estado, a cobertura vacinal das crianças menores de 2 anos da vacina meningo C é de 96,98%, da Penta 89,58% e da Pneumo 10, 86,63%.

É importante também a manutenção de ambientes ventilados, medidas de higiene e lavagem das mãos, cuidados com a preparação dos alimentos, evitar aglomerações em locais com ventilação restrita, usar etiqueta respiratória, isto é, cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar, e não compartilhar copos, talheres, alimentos e outros objetos.

SINTOMAS – Os sintomas mais comuns da doença, são a febre, cefaléia e vômito. Podendo ocorrer rigidez de nuca, convulsões e aparecimentos de “manchas” na pele (petéquias). Os bebês podem apresentar hipotermia, irritabilidade, choro frequente e recusa alimentar.

“É importante sensibilizar a população e profissionais de saúde com informações de educação em saúde sobre a doença, visando auxiliar na sua prevenção e detecção, oportunizando assim a realização de medidas que busquem reduzir o impacto da doença”, afirma Maria Goretti David Lopes, diretora de Atenção e Vigilância da Sesa.

 

 

 

 

 

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 Paraná foi o estado que mais ampliou investimentos no Brasil entre 2023 e 2024

O Paraná é o estado que mais aumentou o volume de investimento empenhado de 2023 para 2024 em todo o Brasil.

Com R$ 4,4 bilhões reservados entre janeiro e agosto deste ano, o valor é R$ 2 bilhões maior do que o registrado no mesmo período de 2023. Santa Catarina e Piauí aparecem na sequência, com variações de R$ 1,7 bilhão e R$ 1,2 bilhão, respectivamente. Os dados são de um levantamento da Assessoria Econômica da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) a partir de números da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Os empenhos correspondem à reserva de dinheiro do orçamento destinada para o pagamento de bens e serviços contratados — ou seja, são aqueles valores já separados e que são liberados à medida que as obras e demais serviços avançam. 

As piores variações entre 2023 e 2024 ficaram com São Paulo (R$ 1,2 bilhão a menos), Bahia (R$ 500 milhões a menos) e Mato Grosso do Sul (R$ 300 milhões a menos).

Segundo o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, esse aumento expressivo é reflexo da saúde fiscal do Paraná, que permite ao Estado abrir espaço orçamentário para novos investimentos. “Fizemos, estamos fazendo e faremos todo o esforço de devolver mais recursos para a sociedade na forma de investimento público”, diz. “O investimento tem a condição de mudar a realidade, de gerar oportunidades e tirar problemas históricos que nos afetam”.

Esses R$ 2 bilhões chamam atenção porque apenas essa diferença é superior ao que a maior parte dos estados conseguiu investir nos primeiros oito meses de 2024. Das 27 unidades brasileiras, 13 empenharam menos de R$ 2 bilhões no período.

INVESTIMENTOS EM 2024 – Em valores absolutos, os R$ 4,4 bilhões colocam o Paraná como terceiro estado que mais investiu em 2024, atrás apenas de São Paulo (R$ 9,9 bilhões) e Bahia (R$ 5,1 bilhões). Essa mesma posição já havia sido alcançada no levantamento da STN referente ao primeiro semestre.

O montante de R$ 4,4 bilhões empenhado pelo Paraná em oito meses já é superior a todo o valor projetado para investimentos presente na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, que era de R$ 3,9 bilhões. O Paraná superou em cerca de 13% o que havia sido prospectado para todo o ano.

MAIS INVESTIMENTOS – Os bons números desses levantamentos reforçam o otimismo do Estado para investimentos futuros. Para 2025, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) prevê um total de R$ 6,3 bilhões em investimentos. O valor é quase 60% superior aos R$ 3,9 bilhões da LOA 2024.

Desse total, R$ 2,1 bilhões serão destinados a obras de infraestrutura, como a construção da Ponte de Guaratuba, no Litoral do Estado, a continuidade da duplicação da Rodovia dos Minérios entre Curitiba e Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana, e as melhorias na PR-317 entre Maringá e Iguaraçu.

 

 

 

 

 

 

 

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 Do campo ao copo: cadeia cervejeira investiu R$ 5 bilhões em 5 anos no Paraná

A cadeia de produção de cerveja está em alta no Paraná.

Desde 2020, empresas do setor investiram cerca de R$ 5 bilhões não apenas para a fabricação da bebida no Estado, mas também de outros insumos usados no processo, desde o malte até as garrafas. É um trabalho que já começa no campo, com o Paraná liderando a produção nacional de cevada e fomentando também a plantação de lúpulo, outro ingrediente utilizado na cerveja, até chegar ao copo de quem aprecia uma “gelada”.

Esse volume diz respeito a empresas que tiveram incentivo do programa Paraná Competitivo, do Governo do Estado, dentro de um trabalho iniciado pela Invest Paraná, agência de atração de investimentos vinculada à Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Seic).

“Desde 2019 identificamos um aumento na demanda de investimentos do setor cervejeiro, que culminou nesse valor de R$ 5 bilhões aportados principalmente na Região dos Campos Gerais e, mais recentemente, na Região Metropolitana de Curitiba”, explica o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin.

“O setor precisava ser requalificado, ou seja, ter um reinvestimento em suas próprias plantas, fazendo a expansão com apoio do Paraná Competitivo. Com essa ferramenta, desenhamos junto com as empresas o modelo de benefícios e incentivos fiscais para viabilizar esses investimentos”, diz Bekin. “Foi o que resultou nesse número, com milhares de empregos gerados. E não só com as grandes cervejarias, mas com toda a cadeia que envolve também as microcervejarias, as empresas de embalagem e do próprio malte. Foi um trabalho eficiente realizado para esse nicho de mercado”.

Segundo o Anuário da Cerveja, do Ministério da Agricultura e Pecuária, o Paraná chegou a 2023 com 171 estabelecimentos registrados para a produção de cerveja e chope, quarto maior número do Brasil. E pelos dados da Junta Comercial do Paraná, são 289 cervejarias registradas no Estado, sendo que 96 foram abertas entre janeiro de 2020 e agosto de 2024, 13 delas nos primeiros oito meses deste ano.

MALTARIAS – Os investimentos no Estado começam na industrialização da matéria-prima essencial, a cevada. Para reduzir a dependência de malte importado, seis cooperativas paranaenses se reuniram para construir a maior planta para a produção do insumo na América Latina, a Maltaria Campos Gerais, localizada em Ponta Grossa.

Inaugurado em junho com a presença do governador Carlos Massa Ratinho Junior, o empreendimento recebeu R$ 1,6 bilhão de investimentos das cooperativas Agrária, Frísia, Castrolanda, Capal, Bom Jesus e Coopagrícola. A previsão é produzir, em uma primeira etapa, 280 mil toneladas de malte por ano, o que equivale a 15% da demanda nacional.

Em 2023, o Brasil importou 814,5 mil toneladas do insumo, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Esse volume representou um impacto de US$ 541,4 milhões na balança comercial nacional. Pelo Paraná, as importações de malte chegaram a 160,6 mil toneladas no ano passado, com receita de US$ 104,8 milhões.

Pioneira na produção de cevada para a indústria cervejeira, a Cooperativa Agrária está investindo mais R$ 500 milhões em uma nova maltaria na colônia Entre Rios, onde fica sua sede, na cidade de Guarapuava, Centro do Estado. O empreendimento está sendo tocado pela Ireks do Brasil, joint venture formada pela cooperativa e pela empresa alemã Ireks, e vai ser o primeiro no Brasil a produzir maltes especiais, produto que hoje é importado, para abastecer o mercado nacional.

CERVEJARIAS – Outro importante investimento veio de uma empresa já consolidada no Paraná. Instalada em 2016 em Ponta Grossa, a multinacional holandesa Heineken iniciou em 2020 um processo de expansão de sua planta, com apoio do programa Paraná Competitivo. A empresa, que tinha anunciado um aporte inicial de R$ 865 milhões, acabou investindo R$ 1,5 bilhão na unidade, mais que dobrando sua capacidade produtiva.

O Brasil é o maior mercado consumidor da marca no mundo. Com a ampliação, a fábrica de Ponta Grossa é a primeira a produzir Chope Heineken 0.0%, um chope zero álcool preservando sabor e alta qualidade. Foi também a partir dos investimentos que a empresa passou a produzir sua versão zero álcool, a Heineken 0.0%, sendo a única planta que fabrica esse rótulo no País, e mais recentemente, a Sol 0.0%, mais uma aposta do grupo.

Durante o período de obras, mais de 1.400 postos de trabalho foram criados. Agora, 255 pessoas foram contratadas para a empresa, com a geração de 575 empregos diretos e milhares de indiretos em sua planta paranaense. A unidade é a que mais produz Heineken no Brasil, dentre as 14 fábricas distribuídas nas regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste, e a que mais produz cerveja da marca no mundo.

Além da cerveja que leva o nome da empresa e sua versão zero álcool, são produzidas na unidade marcas como Amstel, Sol, Bavaria e Kaiser. A unidade é também a primeira do grupo a produzir Heineken retornável 330 ml, contribuindo para a cadeia retornável de vidro.

No mês passado, outra empresa de bebidas anunciou a implantação de uma cervejaria no Paraná, desta vez em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O grupo paranaense RFK, responsável por marcas como o Refriko e o energético Furioso, promete construir uma fábrica altamente tecnológica, com o uso de inteligência artificial no gerenciamento da produção para otimizar o processo de produção.

A empresa, que tem um parque industrial em Cambé, no Norte do Paraná, prevê iniciar a produção na RMC no primeiro semestre de 2026, com a expectativa de envasar 1,2 bilhão de litros de bebidas por ano. A planta pretende iniciar a produção com duas marcas próprias de cerveja, a Bamboa e a Moema, deve incluir um terceiro rótulo e também outras bebidas de seu catálogo.

FÁBRICA DE GARRAFAS – Dentro da cadeia cervejeira no Paraná, o Estado também está ganhando uma fábrica de embalagens da Ambev, que também conta com uma planta para a produção cerveja em Ponta Grossa. A indústria de garrafas, agora, está sendo instalada na cidade vizinha de Carambeí, com investimento de R$ 870 milhões. Em junho, a implantação da unidade já estava 80% pronta. 

O empreendimento faz parte do movimento de ampliar a oferta de cervejas premium no portfólio da empresa, com rótulos como Spaten, Corona, Stella Artois e Original. Serão produzidas na fábrica até 1,5 mil garrafas por minuto, chegando a 15 milhões por mês. São embalagens de diferentes formatos e cores, como long necks, 300 ml, 600 ml e 1 litro.

Cerca de 2 mil pessoas trabalharam somente na construção da fábrica de garrafas, que tem previsão de gerar 170 empregos diretos para Carambeí e região e até 2 mil empregos considerando toda a cadeia.

MICROCERVEJARIAS – Além das grandes empresas do setor, o Paraná também tem um grande movimento de microcervejarias, que são aquelas que produzem até 5 milhões de litros por ano. Somente a Associação das Microcervejarias do Paraná (Procerva) conta com 56 estabelecimentos associados, a maior parte na região de Curitiba, mas com representantes também em diversas regiões do Estado.

Um censo promovido pela associação em 2022 com 43 empresas mostrou que 76% tinham planta própria, metade delas contavam com um faturamento mensal de até R$ 100 mil e 42% empregavam até cinco pessoas. Além disso, 31% delas produziam até 5 mil litros da bebida por mês.

Para fomentar esse segmento, o Governo do Estado oferece incentivos fiscais para a cadeia. A Secretaria de Estado da Fazenda oferece, até 31 de dezembro de 2024, crédito presumido de 13% no valor do ICMS nas vendas de cervejas e chopes artesanais no Estado, com benefício limitado à saída de 200 mil litros por mês. Segundo a Secretaria de Estado da Fazenda, existe a possibilidade de prorrogação do benefício.

O diretor de Marketing da Procerva, Mario Kleina, destaca que incentivos tributários são fundamentais para garantir a competitividade das microcervejarias no mercado. “A gente enxerga de maneira essencial a aproximação e o diálogo com o poder público. Conquistamos alguns ganhos significativos para as cervejarias em relação às regras tributárias, que flexibilizaram o cenário e nos tornou um pouco mais competitivos quando se comparado às grandes indústrias”, diz.

“As cervejas artesanais ainda são vistas pelo consumidor como algo ainda distante, principalmente com a mudança no padrão de consumo após a pandemia. Mas a nossa ideia é popularizar esse consumo, para entrar na rotina da população”, destaca Kleina. “Nosso trabalho na associação é disseminar a cultura cervejeira, torná-la acessível e conhecida. Nosso trabalho na associação é formar polos cervejeiros dentro do Estado, com a promoção de eventos para propagar essa cultura”.

Ele destaca a versatilidade dos sabores de cerveja que são explorados na produção especial, com o uso de diferentes ingredientes. Segundo o Anuário da Cerveja, o Paraná contava, em 2023, com 4.400 produtos diferentes, uma média de 26 rótulos por estabelecimento. “Pode variar malte, lúpulo, trazer um sensorial diferente, incluir frutas e outros insumos. Isso abre um leque gigantesco, tornando a cerveja altamente versátil, o que é muito bem recebido pelos nossos consumidores, que é um público que gosta de novidades e quer degustar coisas novas”.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Qualidade das universidades estaduais é destaque em mais um ranking internacional

As universidades estaduais de Maringá (UEM), de Londrina (UEL), de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Centro-Oeste (Unicentro) estão mais uma vez entre as melhores instituições de ensino superior do Brasil.

É o que aponta a nova edição de um ranking universitário, divulgado nesta quinta-feira (3) pela empresa britânica Quacquarelli Symonds (QS), especializada em consultoria educacional e classificações acadêmicas. O levantamento abrange 437 universidades de 23 países da América Latina e Caribe, sendo 96 instituições do Brasil.

Com duas classificações no top 50 do ranking, as universidades ligadas ao Governo do Paraná mantiveram posições de destaque no ensino superior do bloco latino-americano, reconhecidas pela qualidade acadêmica e excelência em pesquisa. Neste ano, as estaduais paranaenses obtiveram melhores resultados em praticamente todos os critérios avaliados pelo ranking, principalmente nos aspectos referentes à capacidade de produção de conhecimento, por meio das atividades de pesquisa.

A UEM figura como a 27ª instituição de ensino superior mais bem avaliada entre as brasileiras, seguida pela UEL e UEPG nas posições 34 e 56, respectivamente. No estrato regional da América Latina, as três estaduais estão nas posições 101, 119 e na faixa 201-250, nessa ordem. A Unioeste conquistou uma posição no desempenho geral, saltando do 59º para o 58º lugar nacional do ranking e se mantendo na faixa 201-250 das universidades latino-americanas. Na sequência, a Unicentro ocupa a posição 82 entre as brasileiras e a faixa 301-350 da esfera regional.

O reitor da UEM, Leandro Vanalli, destaca o reconhecimento da universidade em rankings que medem sua influência na sociedade, na produção científica e na formação de estudantes. "A UEM se posiciona muito bem em nível estadual, nacional e internacional em rankings que avaliam a influência da universidade na sociedade, na produção científica e na formação dos estudantes”, afirma. “O bom desempenho da UEM é resultado de investimentos no ensino superior e da qualidade dos servidores e estudantes que estão sempre em busca da excelência acadêmica".

Os resultados desse ranking da Quacquarelli Symonds refletem o comprometimento das universidades estaduais do Paraná com a educação e a pesquisa de qualidade, e confirmam a capacidade de inovação das instituições. Considerada uma das principais classificações internacionais do ensino superior, o levantamento contempla critérios abrangentes, como a reputação acadêmica, o impacto da pesquisa e a proporção entre professores e estudantes e a percepção da empregabilidade dos profissionais egressos.

Segundo a metodologia, as instituições são avaliadas com base em oito quesitos: reputação acadêmica, que mede a percepção das universidades entre especialistas; artigos e citações por professor, que indicam a produção e o impacto da pesquisa; proporção entre alunos e docentes, que reflete o suporte ao aprendizado; porcentagem de professores com doutorado, que avalia a qualificação do corpo docente; internacionalização da pesquisa, que considera colaborações acadêmicas; impacto na web, que mede a visibilidade online; e reputação do empregador, que reflete as habilidades e competências dos profissionais graduados.

OUTRAS INSTITUIÇÕES – Além das estaduais, outras instituições públicas de ensino superior também estão no ranking, como a Universidade Federal do Paraná (UFPR), classificada em 12º lugar nacional; a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), na posição 36; e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR), na 53ª colocação. A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), ocupa a 21ª posição, entre as brasileiras.

REFERÊNCIA – A cada ano, essa classificação auxilia estudantes de ensino médio na decisão pelas universidades mais bem avaliadas. Fundada em 1990, a Quacquarelli Symonds também organiza feiras de educação e fornece informações sobre cursos e programas acadêmicos, para além da realização de análises de instituições de ensino superior ao redor do globo. A empresa conta com escritórios em vários continentes, como Singapura, no Sudeste da Ásia; Nova Délhi, na Índia; Bangalore, na Índia; e São Paulo, no Brasil.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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