A Polícia Civil do Paraná (PCPR) descartou 5,6 toneladas de documentos que estavam arquivados nas delegacias de Curitiba.
Os materiais foram macerados nesta quarta-feira (10) por uma empresa especializada e serão transformados em papel e papelão reciclados. O valor arrecadado pela venda dos subprodutos será destinado a entidades assistenciais.
Todos os papéis enviados para o descarte foram previamente avaliados e classificados pela Comissão Permanente de Avaliação Documental (Cpad) da PCPR com supervisão do Arquivo Público do Paraná.
Os documentos na esfera policial têm prazo de permanência em arquivo. Alguns são de guarda permanente, enquanto outros podem ser descartados após cumprirem o tempo mínimo de arquivamento. Os prazos de guarda de cada tipo documental foram definidos no Manual de Gestão de Documentos e Código de Classificação, que foi elaborado pela Cpad ao longo de dois anos com base nas diretrizes do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq).
O delegado da PCPR e chefe da Assessoria de Planejamento Operacional, Hamilton Cordeiro da Paz, explica que as unidades policiais receberam orientações sobre como proceder com a documentação armazenada, seja aquela que é própria da atividade de um órgão público, como os ofícios, ou aquela ligada às atividades de polícia judiciária, como os mandados judiciais, por exemplo.
“Cada uma verifica sua documentação e seleciona o que deve ser guardado e o que já cumpriu a temporalidade. Em seguida, os itens são encaminhados à comissão, que faz uma nova avaliação de cada um desses documentos e os envia ao arquivo público, que é responsável por reanalisar e aprovar o descarte”, conta.
A partir da autorização, é feita uma publicação em Diário Oficial a fim de aguardar, pelo prazo de 30 dias, possíveis manifestações contrárias. Caso não ocorram, os documentos estão prontos para o descarte.
Entre os papéis que foram destinados para esta maceração estão laudos, termos, relatórios, mandados de busca e apreensão e de prisão, além de cópias de inquéritos e outros. Todos eles cumpriram a temporalidade de armazenamento prevista no manual próprio da Cpad.
O material foi processado na tarde de quarta-feira (10) por uma empresa especializada localizada no bairro Tarumã, em Curitiba. A ação foi acompanhada por representantes da PCPR e do Arquivo Público do Paraná.
DESCARTE RESPONSÁVEL – O documento policial, por características de sigilo, não pode ser apenas retalhado ou destinado a aterro sanitário, pois com isso ainda é possível se obter dados e informações contidos nele. Considerando também o cuidado com o meio ambiente, ele não deve ser incinerado, uma vez que essa atividade gera fumaça e resíduos.
Por isso, a solução encontrada pela PCPR foi a maceração, que permite a que o papel seja transformado em outros materiais, como papel reciclado e papelão, e garante a descaracterização segura destes documentos.
Os subprodutos gerados neste processo serão comercializados e o lucro gerado será revertido a entidades assistenciais paranaenses. Dessa forma, o Estado não tem custos para realizar o descarte e também são gerados benefícios à sociedade.
ARQUIVO GERAL – Esta é a segunda eliminação de documentos promovida pela instituição. A primeira aconteceu em 2019.
Além das 5 toneladas maceradas quarta-feira, outras 19 mil caixas de documentos estão aguardando análise. A ideia é de que um novo descarte ocorra futuramente.
Por - AEN
O Brasil importou cerca de 183 toneladas de cerdas (pelos) de porco lavadas, alvejadas ou desengorduradas, totalizando aproximadamente R$ 1,7 milhão em 2023. Com uma grande produção de suínos, o Brasil não descarta que no futuro possa também ser um processador das cerdas.
“Caso seja viável economicamente, o processamento de cerdas de porco pode ser iniciado e/ou expandido no Brasil visando conquistar parte do mercado”, disse a veterinária Priscila Cavalheiro Marcenovicz, analista de suinocultura no Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
Ela conversou com uma das empresas importadoras para elaborar um dos textos do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 5 a 11 de julho, que é produzido pelo Deral. O documento também fala, entre outros assuntos, do aumento no preço de alguns dos ingredientes que resultam na pizza.
De acordo com o Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que acompanha o comércio exterior no segmento do agronegócio, as importações das cerdas de porco atenderam cinco estados.
O Rio Grande do Sul foi o principal, com 76% das compras. Também estão no mercado Pernambuco (14%), São Paulo (7%), Santa Catarina (2%) e Paraná (1%). Nos primeiros cinco meses de 2024 já entraram no País 61 toneladas de cerdas, equivalente a R$ 529 mil.
Conhecidas pela rigidez, baixa absorção de água, boa capacidade de retenção de tinta e resistência a solventes, são usadas em pincéis para pintura e para limpeza de peças e equipamentos. Também servem como escovas para cabelos fragilizados e para polimentos, além de escovas de dentes, entre outras finalidades.
Todas as cerdas que chegam ao Brasil provêm da China. O país, aliás, possui tradição no uso dessa matéria-prima. As primeiras escovas de dentes com cerdas de porco foram desenvolvidas no final do século 15. Somente na década de 1930 elas foram substituídas pelo náilon.
PIZZA – Na quarta-feira (10) comemorou-se o dia da pizza, um prato que têm ligações com o campo, particularmente pela presença de produtos oriundos do trigo e do leite. Ambos tiveram uma elevação de preços em junho.
O leite é um componente que se incorpora à pizza sobretudo como queijo muçarela. No Paraná, o leite é o quarto produto com maior Valor Bruto de Produção (VBP), com R$ 11,4 bilhões (6% do total de R$ 197,8 bilhões). Produzindo 4,5 bilhões de litros, o Estado é o segundo maior fornecedor.
Base da massa da pizza, o trigo tem percentual de 2% no VBP, somando R$ 3,6 bilhões em 2023. O Estado desponta historicamente entre os maiores produtores de trigo do país. No ano passado foram produzidas 3,8 milhões de toneladas.
Essas produções locais refletem diretamente nos preços pagos pelos consumidores de pizza. Em junho o preço do queijo muçarela teve 15% de alta. Outros produtos lácteos também tiveram alta, algumas discretas, como a manteiga (2%), até o leite longa vida, com reajuste de 14% no comparativo mensal.
Quanto ao trigo, com parte dos moinhos abastecidos com o produto comprado anteriormente por preço mais barato e parte buscando no exterior, onde os valores estão altos, há divergências nos preços das farinhas. A especial continuou tendência de queda em junho, com 3% a menos no varejo em relação a maio. Se comparado a junho de 2023, a redução foi de 22%.
No mercado atacadista, em que as pizzarias se abastecem, a farinha especial teve aumento expressivo de 5%, revertendo uma leve tendência de queda até maio. Comparado a junho de 2023, a alta é de 3%.
MILHO – O boletim registra ainda que foram colhidos aproximadamente dois terços da área de 2,4 milhões de hectares plantados de milho na segunda safra 2023/24. Do que resta a colher, 93% estão em maturação, em condições de colher ou muito próximas.
Ainda que a tendência seja de mais lentidão na colheita do restante, o percentual atual já é o maior da história para este mês, superando a safra 2018/19, quando o fechamento de julho estava em 65% da área.
MEL – Nos primeiros cinco meses de 2024 as empresas nacionais exportaram 13.833 toneladas de mel in natura, aumento de 5,4% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram 13.125 toneladas. O faturamento chegou a US$ 35 milhões, queda de 20,2% comparado com o mesmo período do ano passado – US$ 43,9 milhões.
O Paraná ocupou a quarta posição, com receita de US$ 2,8 milhões para 1.154 toneladas. Nos cinco meses de 2023 tinham sido 401 toneladas a um custo de US$ 1,3 milhão. O principal destino do mel brasileiro foram os Estados Unidos.
PERU – Nos primeiros cinco meses de 2024 o Brasil exportou 25.071 toneladas de carne de peru, gerando receita de US$ 63 milhões. No mesmo período de 2023 tinham sido 25.995 toneladas (3,6% a mais), com receita de US$ 72,5 milhões (13,1% a mais).
O Paraná foi o terceiro maior exportador, com 5.562 toneladas e receita de US$ 14,1 milhões. Vem atrás de Santa Catarina, com US$ 28,5 milhões para 11.479 toneladas, e Rio Grande do Sul, que exportou 8.017 toneladas e somou US$ 20,3 milhões.
Por - AEN
O volume de vendas do comércio varejista do Paraná cresceu 4,5% entre janeiro e maio de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado.
O dado dos cinco primeiros meses do ano é da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação entre maio de 2024 e maio de 2023, a alta registrada é de 6,6%, enquanto que na variação mensal entre maio e abril, o índice também foi positivo, de 0,4%. Nos últimos 12 meses em relação ao mesmo período anterior, o Paraná registra alta de 2,8% no volume de vendas do comércio varejista.
De acordo com o órgão federal, o resultado paranaense no acumulado dos cinco primeiros meses foi puxado pelo crescimento nas vendas do setor de eletrodomésticos (15,7%), móveis e eletrodomésticos (13,8%) e móveis (11,7%). Na sequência aparecem outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,7%), hipermercados e supermercados (7,7%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,1%).
O crescimento no volume de vendas registrada no Paraná também impactou positivamente a receita, com crescimento de 7,4% no acumulado do ano de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. É o segundo melhor resultado do Sul do País, atrás do Rio Grande do Sul (8,5%) e à frente de Santa Catarina (6,3%).
AMPLIADO — Segundo a pesquisa, o volume de vendas do comércio varejista ampliado do Paraná segue a mesma tendência de crescimento, registrando alta de 4,4% entre janeiro e maio de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado. Essa categoria inclui vendas de automóveis, peças de veículos, materiais de construção e produtos alimentícios, além dos demais setores investigados pelo órgão.
O resultado foi puxado pelo crescimento nas vendas de eletrodomésticos (15,7%), veículos, motocicletas, partes e peças (14,6%), móveis e eletrodomésticos (13,8%) e material de construção (12,4%). Na sequência aparecem móveis (11,7%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,7%), hipermercados e supermercados (7,7%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios e fumo (7,1%).
No recorte específico de veículos, motocicletas, partes e peças (14,6%), o Paraná ocupa a 5ª posição no ranking nacional, atrás de Goiás (27,4%), Distrito Federal (26,6%), Pernambuco (26,3%) e Santa Catarina (16%). A média nacional ficou em 13,4%.
Já no volume de venda de materiais de construção (12,4%), o Paraná ficou em segundo lugar entre os 12 estados que participam da pesquisa, no período de janeiro a maio de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. Bahia aparece em primeiro, com 21,5%. Rio Grande do Sul (-1,5%) e Santa Catarina (-3,8%) registraram queda e ficaram abaixo da média nacional (1,6%).
BRASIL — Em nível nacional, há alta acumulada de 5,6% entre janeiro e maio de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior. Já na comparação entre maio e abril, as vendas cresceram 1,2%, enquanto que nos últimos 12 meses, em relação aos 12 meses anteriores, a alta acumulada é de 3,4%.
Os dados completos da Pesquisa Mensal do Comércio podem ser consultados no sistema Sidra, do IBGE.
Por - AEN
O Governo do Paraná vai inaugurar neste mês de julho em Foz do Iguaçu, no Oeste, e Londrina, no Norte do Estado, a Biofábrica Wolbachia, uma das principais estratégias e uma nova tecnologia no combate à dengue e outras arboviroses.
A biofábrica contará com a parceria do Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto WMP (Wolrd Mosquito Program) e das prefeituras das duas cidades.
As unidades com laboratórios e profissionais treinados desenvolverão as etapas finais do “Método Wolbachia”, com a eclosão de ovos do Aedes aegypti. Foz do Iguaçu e Londrina estão entre os seis municípios selecionados de todo o Brasil nessa nova fase. Uberlândia (Minas Gerais), Presidente Prudente (São Paulo), Natal (Rio Grande do Norte) e Joinville (Santa Catarina) também participam do projeto.
O método consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da dengue, zika e chikungunya se desenvolvam no inseto, evitando a transmissão das doenças. Estes mosquitos, chamados de Wolbitos, não são geneticamente modificados e não transmitem outras doenças.
Para a seleção foram considerados municípios com mais de 100 mil habitantes que são responsáveis pela maior parte dos casos de arboviroses urbanas, o clima da região, o número de casos prováveis de dengue nos últimos 10 anos, a incidência de dengue nos últimos cinco anos e a presença de aeroporto.
“As tratativas para este projeto estão sendo realizadas desde 2019 e intensificadas no ano passado. Agora estamos mais perto dessa realidade, com a implantação desse programa moderno, estratégico, que poderá auxiliar o Paraná no combate ao Aedes”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
FOZ DO IGUAÇU – Em fase de finalização, a biofábrica de Foz do Iguaçu tem aproximadamente 166 metros quadrados e está situada no bairro Vila Boa Esperança. Está prevista a liberação dos mosquitos durante cinco meses, totalizando 26.156.800 wolbitos (1.307.840 por semana). Os bairros contemplados para ação são: Caic, Campos do Iguaçu, Cidade Nova, Jardim América, Jardim São Paulo 1, Jardim São Paulo 2, Lagoa Dourada, Morumbi 1, Morumbi 3, Ouro Verde, Portal da Foz, Porto Belo, Profilurb 1, Profilurb 2, São João, Sol de Maio, Três Lagoas, Vila C Nova, Vila C Velha.
LONDRINA – A unidade de Londrina, também em etapa final de construção, tem cerca de 225 metros quadrados e fica no bairro Jardim São Francisco. A previsão é que sejam liberados 58.087.000 mosquitos (2.904.350 por semana), em todos os bairros da Região Norte e Sul: União da Vitória, Califórnia e PIND; Região Leste - Califórnia, Vila Fraternidade, Antares, Ernani Moura Lima, Abussaf, Lindóia e Ideal; Região Oeste- Jardim Bandeirantes, Leonor e Olímpico; Região central- Vila Brasil, Vila Recreio, Vila Nova, Shangri-lá e Vila Casoni.
MÉTODO WOLBACHIA – A Wolbachia é um microrganismo intracelular presente em cerca de 50% dos insetos da natureza, mas que não está no Aedes aegypti. Quando presente nestes mosquitos, ela impede que os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela se desenvolvam dentro do inseto, contribuindo para redução destas doenças.
Uma vez que os mosquitos com Wolbachia são liberados no ambiente, eles se reproduzem com mosquitos de campo e ajudam a criar uma nova geração com Wolbachia. Com o tempo, a porcentagem de insetos que carregam a Wolbachia aumenta, até que permaneça alta, sem a necessidade de novas liberações.
O Método Wolbachia é uma medida complementar. A população deve manter todas as ações para o controle da dengue, zika e chikungunya.
PROGRAMA – O World Mosquito Program é uma iniciativa internacional sem fins lucrativos que trabalha para proteger a comunidade global das doenças transmitidas por mosquitos. No Brasil, o Wolbachia é conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz, com financiamento do Ministério da Saúde, em parceria com os governos locais.
Esse método foi desenvolvido na Austrália e, atualmente, está presente em mais de 20 cidades de 14 países. Além disso, os dados de monitoramento revelam que os Wolbitos estão se estabelecendo em níveis muito positivos nos territórios. Na Austrália, houve redução de 96% nos casos de dengue.
Por - AEN
A primeira semana do mês de julho marcou um importante passo para a descentralização das políticas públicas do setor cultural no Paraná.
A Secretaria de Estado da Cultura (SEEC) inaugurou oficialmente sete escritórios regionais, os chamados Núcleos Regionais de Cultura. Eles são braços da pasta para atender com maior proximidade e agilidade as demandas de todas as macrorregiões do Estado, ampliando o acesso de cidadãos e artistas às políticas e ações culturais.
A iniciativa contou com a parceria da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), que articulou a instalação dos escritórios em câmpus das universidades estaduais nos municípios de Cascavel (Oeste), Guarapuava (Centro-Sul), Londrina (Norte), Maringá (Noroeste) e Ponta Grossa (Campos Gerais). No Norte Pioneiro, o município de Jacarezinho recebeu uma extensão da unidade de Londrina. Francisco Beltrão (Sudoeste) completa os sete escritórios regionais.
As universidades do Norte do Paraná (UENP), de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro) e a de Ponta Grossa (UEPG) são parceiras do projeto.
PARTICIPAÇÃO - Os eventos foram marcados por uma expressiva participação das comunidades locais, representadas por artistas de diferentes linguagens, produtores e produtoras culturais, gestores e gestoras de espaços culturais independentes, gestores e gestoras municipais de cultura, conselheiros membros do Conselho Estadual de Cultura (Consec) e comunidades acadêmicas.
Francielle Bianchi, ekedi da religiosidade de candomblé, participou da inauguração do Núcleo Regional de Cultura de Jacarezinho no dia 3 de julho, representando os povos de terreiro e os afro-paranaenses. “Vejo a grande importância desse momento para nós, que vamos ter a partir de agora um lugar onde podemos reivindicar nossos direitos, falar um pouco de nós, e acho que isso é importante para o Paraná todo”, conta.
Nos eventos de inaugurações, a secretária de Estado da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, enfatizou a diversidade cultural do Paraná e suas regiões, sendo composto por povos de diferentes origens, etnias e crenças. “Precisamos olhar para essa pluralidade cultural e entender as especificidades de cada região para que nossas políticas públicas sejam efetivas para toda a população, e não apenas para alguns grupos”, disse.
Para a reitora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Marta Favaro, as relações entre a Universidade e a produção local de cultura são bastante interligadas, e essas conexões devem ser ainda mais aprofundadas com a implementação do Núcleo Regional de Cultura em Londrina. “Temos uma Universidade rica em todas as manifestações e que agora será um braço estendido da cultura do Paraná”.
Giordana Galvão Lube, musicista de Cascavel, esteve presente na inauguração do Núcleo Regional de Cultura de Cascavel no dia 4. Ela afirma que a descentralização das ações culturais era uma antiga demanda dos artistas da região. “Trabalho na área da música em Cascavel há mais de 30 anos, esta é uma coisa que a gente sonhou tanto. Tínhamos até desistido, mas felizmente o Governo do Estado foi sensível a isso e hoje está se tornando realidade”.
Ainda no município de Cascavel, a inauguração do núcleo contou com a presença de Loa Alves Campos, coordenadora do Escritório Estadual do Ministério da Cultura no Paraná, que destacou o compromisso do Estado no fortalecimento da capilalidade na distribuição de recursos de fomento.
“Esse momento de integração e de presença, nesse caso com os escritórios regionais de cultura, é de extrema importância para que a gente possa, de fato, efetivar as políticas públicas culturais no âmbito do pacto federativo”, diz a coordenadora regional do MinC. Além da importância dos Núcleos Regionais de Cultura, Loa Alves Campos enfatiza que o Paraná vive um momento crucial na implementação dos Sistemas Municipais de Cultura, com cada vez mais municípios aderindo ao sistema.
Os Sistemas Municipais de Cultura (SMCs) são estruturas organizativas criadas pelos municípios para coordenar, gerir e promover as políticas culturais locais de forma integrada e participativa. Os componentes básicos de um Sistema Municipal de Cultura incluem Conselho Municipal, Plano Municipal de Cultura, Fundo Municipal de Cultura, Sistema de Informações e Indicadores Culturais, Programas, Projetos e Ações Culturais.
Até janeiro de 2019, o Paraná contava com 154 municípios participantes. Em junho de 2024 bateu a marca de 367 cadastrados no Sistema. “A nossa meta é chegar a 100% de adesão no Estado, porque acreditamos que o cadastro no Sistema Municipal de Cultura é fundamental para garantir investimentos na área, organizar as demandas da classe artístico-cultural e fortalecer o segmento como um todo”, ressalta a secretária Luciana.
O significativo aumento na adesão dos municípios paranaenses ao SMC se deu pela atuação direta da SEEC junto aos municípios. Uma das ações que impulsionaram esse avanço foi a contratação dos agentes regionais de Cultura, que hoje estão à frente da coordenação dos Núcleos Regionais de Cultura. Eles seguem trabalhando em contato direto com todos os municípios da macrorregião pela qual são responsáveis, mas agora contam com um escritório físico, o que irá facilitar os atendimentos tanto a gestores municipais quanto à sociedade civil.
FUNCIONAMENTO - Os sete Núcleos Regionais de Cultura já estão em funcionamento, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 18h, de segunda a sexta-feira. Intensificando a presença do Estado em todas as regiões, não somente na Capital, os escritórios estão abertos para atendimento às trabalhadoras e aos trabalhadores do setor cultural, gestoras e gestores municipais e sociedade civil como um todo.
Entre os trabalhos desenvolvidos nesses espaços está a formação e capacitação de trabalhadores, gestores, conselheiros e demais atores que compõem o sistema cultural; produção de diagnósticos que irão apontar necessidades específicas e mapeamentos do setor em cada uma das regiões; elaboração, auxílio no planejamento e desenvolvimento de ações culturais e propostas de gestão cultural.
Na prática, os Núcleos Regionais de Cultura vão contribuir para que a sociedade civil tenha maior facilidade de diálogo e articulação com os agentes, que fazem o monitoramento das ações culturais e observam o desenvolvimento das políticas públicas de cultura de cada região.
SERVIÇO- Acesse o site oficial da Cultura Paraná e confira todos os endereços e informações de contato de cada um dos sete Núcleos Regionais de Cultura.
Por - AEN
No primeiro dia de patrulhamento, a operação Cidade Segura apreendeu 1,2 tonelada de maconha na terça-feira (9) em Cascavel, no Oeste do Paraná. A ação tem objetivo de reforçar a segurança na região, combatendo a violência e crimes como furtos, porte de armas e tráfico de drogas.
“A Operação Cidade Segura é um exemplo da nossa forte estrutura contra o crime. Apenas no primeiro dia, foi tirada de circulação mais de uma tonelada de drogas, e estamos só começando. Nossos servidores trabalham dia e noite para manter os paranaenses em segurança. E graças a todo esse empenho, estamos reduzindo de forma muito drástica o número de homicídios, de roubos, de furtos e aumentando a prisão de traficantes”, pontuou o secretário estadual de Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.
A informação das drogas chegou por meio de uma abordagem realizada pela Polícia Civil (PCPR) e pelo Batalhão de Polícia de Choque na BR-277. Neste primeiro momento, foi preso um jovem de 18 anos e apreendido um adolescente de 13 anos. A PCPR está apurando a real ligação com a maconha apreendida. Os dois eram responsáveis pelo caminhão que transportava a esteira onde o cão farejador identificou a droga em um compartimento escondido.
”Após a primeira intervenção policial, foi descoberto que mais drogas estavam escondidas num galpão de onde a carga havia saído”, conta o comandante do 6º Batalhão de Polícia Militar, coronel Cícero José de Oliveira Tenório. “Cascavel está recebendo um grande efetivo do nosso plano de missões especiais. Essa integração das forças policiais é muito eficaz e seguimos juntos buscando o melhor para a população”.
O delegado Diego Ribeiro Martins explica que o material foi apreendido e levado até a delegacia para abertura de inquérito. Ressalta, ainda, que o objetivo da operação é manter a população protegida. “O objetivo maior é a proteção da sociedade e isso através da ação integrada das forças de segurança”, complementou.
OPERAÇÃO – A operação integrada entre as forças acontece por meio de ações preventivas, sendo patrulhamentos e bloqueios táticos, abordagens policiais e fiscalização de veículos e pessoas nas principais vias do município. Participam dessas ações 200 policiais.
OPERAÇÃO VIDA – A operação Cidade Segura é um eixo da operação Vida, que engloba ações preventivas com atuação da Polícia Civil que precedem operações ostensivas, patrulhamento aéreo e terrestre, abordagens e fiscalização de veículos, intensificando o policiamento, a fim de aumentar a efetividade dos serviços de segurança pública.
Por - AEN