Entre os dias 4 e 8 de fevereiro, mais de 5,8 mil doses de vacina contra a febre amarela foram aplicadas por dia, em Curitiba, segundo a Secretaria Municipal da Saúde. Em janeiro, a média de aplicações foi de 2.480 doses/dia.
Somente neste início de ano foram 103.795 doses, o equivalente a 43% das vacinas contra a doença aplicadas durante todo o ano de 2018, quando quase 244 mil pessoas foram imunizadas.
O diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, Dr. Alcides Oliveira, explica que a procura é grande nas Unidades de Saúde, mas todas elas têm doses suficientes para atender a população que procura pela imunização.
Segundo ele, “é preciso lembrar que esse é um momento de fazer a vacina para proteção da família porque nesta época de verão há proliferação dos mosquitos nas cidades e nas matas e nós temos que redobrar o cuidado com a prevenção”.
Alcides Oliveira ressalta que Curitiba não registrou nenhum caso da doença, mas a confirmação de pessoas infectadas com o vírus em Antonina e Adrianópolis e a proximidade do feriado de Carnaval, levou a pasta a intensificar a vacinação como medida de prevenção.
“Nós estamos com a proximidade do carnaval e aumenta o fluxo de pessoas viajando e pelo menos dez dias antes da viagem, é importante que se faça a vacina. No Estado, dez casos estão sendo investigados, mas nenhum é de Curitiba”, esclarece Alcides Oliveira.
A vacina é indicada para quem tem de 9 meses a 59 anos de idade. Quem já tomou esta vacina uma vez na vida não precisa refazer.
Se a pessoa não tomou a vacina ou se não tem certeza, pode procurar a unidade de saúde mais próxima de casa e se imunizar.
A vacina está disponível em 110 postos de saúde de Curitiba. Para ampliar a oferta em fevereiro e março, algumas unidades abrem aos sábados para a vacinação, confira o cronograma de vacinação aos sábados. (Com CBN Curitiba)
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Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) descobriram na manhã desta terça dia 12, um depósito clandestino utilizado por uma quadrilha de contrabandistas dentro de uma aldeia indígena em Terra Roxa, na região oeste do Paraná.
Dentro do imóvel, construído com sobras de madeiras, havia diversos fardos de cigarro, essência de narguilé, drones e pneus, entre outros produtos trazidos ilegalmente do Paraguai para o território brasileiro.
Três carros utilizados pelo grupo criminoso foram apreendidos: um Chevrolet Vectra, um Fiat Idea e um Chevrolet Meriva. Todos estavam equipados com equipamentos de radiocomunicação ilegais.
A aldeia indígena, denominada Araguaju, está localizada às margens do Rio Paraná, na divisa com o estado do Mato Grosso do Sul.
Por volta das 8 horas da manhã, uma equipe da PRF avistou pessoas carregando volumes em três carros.
Ao visualizar a viatura, o grupo abandonou os produtos e fugiu a pé, em meio a uma área de mata fechada. Até o momento, nenhum dos envolvidos foi localizado.
A carga apreendida lotou a prancha de um caminhão-guincho.
A PRF encaminhou as mercadorias apreendidas para a Receita Federal em Guaíra, onde será feita a contagem de todos os itens. (Com Bem Paraná)
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Um mês marcado por chuvas irregulares e calor, muito calor. Foi o que os paranaenses vivenciaram no primeiro mês do ano, o mais quente no Paraná desde que se faz acompanhamento e registro nas estações meteorológicas, em 1975.
“A presença de uma massa de ar quente, chamada de Alta Subtropical do Atlântico Sul (Asas), na costa Sudeste do Brasil, bloqueou a circulação das frentes frias que trariam chuvas abrangentes e duradouras”, explica a agrometeorologista Heverly Morais, do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). Ela conta que as temperaturas máximas no mês superaram a média histórica em várias regiões do Estado.
Em Paranavaí foi de 34,4ºC a média das temperaturas mais altas nos dias de janeiro, 3,3ºC superior ao que é historicamente obtido naquela cidade. “Lá também observamos a maior temperatura já registrada para o mês desde o início dos registros, em 1975”, diz a pesquisadora, referindo-se aos 38,1ºC registrados no dia 22.
O quadro geral não foi diferente na região de Londrina – dias com temperatura ao redor de 25,8ºC, contra a média de 23,9ºC obtida em registros que começaram em 1976.
Guarapuava experimentou o mês de janeiro mais quente desde que se iniciaram os registros no município, também em 1976 – 18,3ºC para uma média histórica de 16,8ºC.
A agrometeorologista aponta ainda que não apenas as temperaturas máximas bateram recorde histórico em várias regiões do Paraná, mas igualmente as mínimas diárias. “Isso explica por que tivemos também noites muito quentes em janeiro”.
AGRICULTURA – Chuvas irregulares e mal distribuídas marcaram o período no Estado. Desde novembro do ano passado houve episódios de estiagem em diversas regiões produtoras, com prejuízos em lavouras de soja, milho e feijão. “Essa perda é sempre maior quando a seca ocorre nas fases críticas da lavoura, como florescimento e enchimento de grãos”, diz Heverly.
De acordo com a última projeção do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, a produção paranaense de soja deve ser reduzida em 14% – das 19,5 milhões de toneladas inicialmente previstas, estima-se uma colheita de 16,8 milhões de toneladas.
Para o feijão primeira safra, a estimativa é colher 260 mil toneladas, 61 mil a menos do que a estimativa inicial. No milho, a projeção inicial apontava uma colheita de 3,3 milhões de toneladas, agora atualizada para 3,1 milhões.
PREVENÇÃO – Lavouras implantadas em solos bem manejados toleram mais a seca, afirma a agrometeorologista. Ela preconiza a rotação de culturas para obter proteção e enriquecimento com a palhada e a matéria orgânica. E acrescenta que as raízes de algumas plantas, como girassol e braquiária, ajudam a descompactar o solo, o que melhora sua aeração e, consequentemente, a eficiência na absorção de água e de nutrientes pelas culturas comerciais.
Plantas de cobertura também fazem a reciclarem de nutrientes, que, eventualmente, podem até diminuir a necessidade de adubação química nas lavouras comerciais, com redução de custos para o agricultor.
Heverly também recomenda utilizar cultivares de diferentes ciclos – precoce, médio e tardio – com o objetivo de evitar que todos os talhões da lavoura fiquem igualmente expostos à adversidade climática. (Com AEN)
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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça dia 12, o mais novo boletim de monitoramento dos casos de dengue no Paraná. E os dados são alarmantes: em uma semana, o número de casos confirmados cresceu 46,88%, saltando de 224 para 329. Já o número de casos notiicados cresceu 14,9%, passando de 7.736 para 8.889.
Até aqui, 268 municípios do Paraná (67,2% do total) já notificaram possíveis casos de dengue, enquanto 72 municípios (18%) já confirmaram episódios da doença. Na última semana, inclusive, o número de municípios com casos confirmados cresceu 20%, com 12 cidades entrando para a lista.
A grande maioria dos casos são autóctones (ou seja, a infecção ocorreu no próprio município), com 288 - eram 193 na última semana. O município de Lupionópolis, no norte do Paraná, entrou em situação de epidemia após o boletim semanal trazer a ocorrência de 13 novos casos autóctones da doença, totalizando 15 registros. Antes, o município de Uraí já havia entrado também em situação epidêmica.
Cuidados
A Secretaria de Estado da Saúde vem insistindo bastante na conscientização da população, para que atue na eliminação de criadouros do mosquito Aedes egypti, transmissor da dengue. Eles se reproduzem em todo tipo de água parada, em pratos de plantas, lixo abandonado em terrenos baldios, garrafas, bebedouros de animais ou objetos abandonados em quintais.
A proliferação do mosquito transmissor aumenta muito no verão. Os casos mais graves da doença costumam ocorrer em determinados grupos de risco, composto por idosos, gestantes, lactentes menores (29 dias a 6 meses de vida), dependentes químicos e pessoas com algum tipo de doença crônica pré-existente, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, anemia falciforme, doença renal crônica, entre outras.
A orientação é que todos busquem atendimento de saúde tão logo apresentem os primeiros sintomas. O diagnóstico precoce e o tratamento em tempo oportuno reduzem significativamente as chances de agravamento do caso.
Os sintomas são febre acompanhada de dor de cabeça, dor articular, dor muscular e dor atrás dos olhos ou mal-estar geral. Esses sinais não podem ser desprezados.
O verão, com temperaturas mais altas e o clima chuvoso, propicia o acúmulo de água e o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, a zika e a chikungunya. E quem viaja deve redobrar os cuidados para evitar o avanço da doença, tanto no seu imóvel, que ficará desabitado, como na casa eventualmente alugada para a temporada. (Com Bem Paraná)
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Um protesto bem humorado no centro de Londrina, no norte do Paraná, chamou a atenção de motoristas e pedestres. Cansado de aguardar que a prefeitura tapasse um buraco que se abriu na Rua João Cândido, um comerciante pegou uma vara de pescar e sentou na calçada. Uma parte de uma das vias da rua ficou interditado por um período.
O morador de um prédio que fica em frente ao buraco Eduardo Tomasetti filmou e tiros fotos. Ele conta que o problema ocorre desde novembro de 2018 e, desde então, a síndica e os comerciantes realizaram várias reclamações na prefeitura para tentar resolver o problema.
“A prefeitura até tentou arrumar, mas o serviço foi mal feito, jogaram umas pedrinhas e o buraco nem chegou a ser tampado. Estamos aflitos com isso há bastante tempo”, diz.
O buraco se abriu na via exclusiva para ônibus do transporte público. Mais de dez linhas passam na região.
“Essa rua é muito movimentada, tem um trânsito intenso, passam muitos pedestres. Uma cabelereira precisou trabalhar com as portas fechadas porque os ônibus passam por ali e espirram lama e até pedras que estão no buraco. Recentemente, pintamos o prédio, mas perdemos a pintura porque há lama em toda a fachada”, explicou Tomasetti.
A Prefeitura de Londrina ainda não se manifestou sobre o buraco na Rua João Cândido.
A Polícia Civil está investigando uma suspeita de abuso sexual contra um menino de dois anos e nove meses em um centro de educação infantil, em Cascavel, no oeste do Paraná.
A mãe relatou na denúncia feita na segunda-feira (11) que depois do primeiro dia de aula da criança no CMEI Estrela da Manhã, no bairro Cascavel Velho, percebeu algo de estranho com o filho e o levou a uma unidade de pronto atendimento.
Na UPA, a criança foi examinada e a mãe orientada a procurar a polícia. O caso está sendo acompanhado pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria).
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a delegada não vai se manifestar sobre as investigações, mas adiantou que ela aguarda o resultado dos exames feitos pelo menino nesta terça-feira (12) no IML e que a mãe deve ser novamente ouvida.
A secretária municipal de educação, Márcia Baldini, disse que a mãe da criança foi chamada para ser ouvida por uma psicóloga e por uma advogada da secretaria e que deve abrir uma sindicância para apurar a denúncia.
“A criança foi retirada do CMEI às 17h de ontem por uma tia. É preciso levar em conta que tem o período desde que ela saiu do CMEI e a mãe percebeu o fato. Tudo tem que ser investigado para se fazer uma acusação, se o ocorreu no CMEI, se ocorreu no caminho, se ocorreu em casa”, apontou.
Ela informou ainda que funcionários da secretaria foram enviados para acompanhar a rotina dos funcionários e das crianças e que, por enquanto, nada será alterado no funcionamento do centro de educação infantil.














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