A Polícia Civil deu início nesta , o trabalho de correição presencial em delegacias do Estado. O controle interno tem caráter preventivo contra irregularidades que possam ocorrer nas atividades de polícia judiciária e investigativa e tem como um dos objetivos acompanhar a prestação dos serviços à comunidade, como a condução de inquéritos.
O delegado-geral, Silvio Jacob Rockembach, afirma que as correições vão ao encontro da modernização que o atual governo vem implementando. Após o trabalho de levantamento de dados e problemas nas unidades policiais, Rockembach prevê mudanças. "A intenção é orientar os policiais quanto às atividades e a partir dessa identificação vamos otimizar esses processos internos para melhorar o atendimento à população e ampliar a nossa capacidade e velocidade de resposta em relação à solução de crimes pela Polícia Civil", explicou.
O corregedor-geral da PCPR, Marcelo Lemos de Oliveira, explica que desde o início do ano o departamento trabalha na criação de um protocolo que permita verificar aspectos diversos nas delegacias. O documento inédito prevê obter dados da estrutura física, como mobiliário, viaturas, armamento, estrutura de pessoal, como número de servidores, presos, além de índices de produtividade em relação aos serviços básicos prestados à população.
Oliveira avalia que o protocolo permitirá padronizar os dados encontrados nas delegacias e cobrar soluções. Vamos comunicar com antecedência às autoridades policiais e outros órgãos para fazer as correições. Se forem constatadas eventuais irregularidades vamos cobrar para que problemas sejam sanados em até 90 dias, para que a qualidade no serviço prestado à população seja garantida, afirma o corregedor geral.
O controlador-geral do Estado, Raul Siqueira, afirmou que este programa de correição da PCPR, vem ao encontro das diretrizes traçadas pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior. A medida adotada precede e prepara o ambiente da Polícia Civil para receber as metodologias do Programa de Integridade e Compliance do Estado, medida proposta no plano de governo e determinada pelo governador, disse.
A portaria publicada no dia 16 de abril no Diário Oficial determina que cada delegado-chefe deverá reservar espaço adequado e reservado ao trabalho da Corregedoria da PCPR, que deverá permanecer por cinco dias até à conclusão do serviço. As correições serão ordinárias, mas também podem ser extraordinárias, quando têm caráter mais urgente.
Também serão informados sobre a correição, delegados divisionais, magistrados e membros do Ministério Público das comarcas e integrantes do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (Gaesp).
CRONOGRAMA - A primeira visita do calendário será, hoje (6), no 13º Distrito Policial da Capital, localizado no bairro Tatuquara, em Curitiba. A segunda unidade a receber a equipe correcional será a Delegacia da PCPR em Fazenda Rio Grande, no dia 13 de maio, seguida pela Delegacia da Polícia Civil em Pontal do Paraná e o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes em Paranaguá, ambas no dia 20, e a Delegacia da PCPR em Santa Helena, no dia 27. (Com Catve)
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Uma idosa de 77 anos, que tem deficiência visual, denunciou o próprio neto por estupro. O crime teria acontecido na madrugada deste sábado dia 04, quando a residência da mulher foi invadida por volta das 3 horas e ela acabou sendo violentada.
Depois do crime, um filho da vítima foi até a casa e a idosa relatou ter reconhecido o suspeito pela voz. Ao ouvir o relato da mãe, o homem fez o neto voltar até o local, mas ele negou tudo.
Ao sair da casa da avó, entretanto, o suspeito afirmou à esposa que iria até o Centro de Sarandi, município em que a família mora, e não voltou mais para casa ou entrou em contato com familiares. O homem seria dependente de álcool e outras drogas, de acordo com a Polícia Civil.
Ainda ontem a vítima foi encaminhada para o Hospital Universitário de Maringá, onde realizou exames diversos, dentre eles os que podem comprovar o abuso e, dependendo, até coletar material genético do abusador. Nos próximos dias, a idosa e seu neto ainda serão ouvidos na delegacia. (Com Bem Paraná)
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A reitoria da Universidade Federal do Paraná reuniu-se na sexta dia 03, pela manhã, com os diretores de setores e superintendentes da instituição a fim de definir diretrizes organizacionais frente ao corte de mais de R$ 48 milhões da verba da universidade.
Para esclarecer a gravidade da situação, a reitoria apresentou mais um vez, como tem feito ao longo da gestão, a base numérica com que tem trabalhado. Esse corte, de R$ 48 milhões, foi subtraído do orçamento de manutenção da instituição, que era de R$ 161 milhões.
Para a manutenção da UFPR, até o momento foram gastos cerca de R$ 50 milhões e o corte do governo federal não atingiu a verba de R$ 20 milhões destinados à assistência estudantil (Programa PNAES).
Em resumo: até o final de 2019, por sete meses, precisaremos manter a centenária Federal com cerca de R$ 40 milhões.
A fim de tentar minimizar os impactos no segundo semestre da UFPR, as seguintes ações serão adotadas:
• Avaliação de possíveis ajustes nos contratos vigentes da UFPR;
• Articulação das universidades paranaenses junto à bancada parlamentar;
• Comitê jurídico para avaliar os impactos e consequências das ações;
• Comitê de comunicação para informar a comunidade interna e externa dos impactos das medidas e do papel das universidades públicas;
• Ações que busquem apoio nas esferas municipais e estaduais; e
• Ato em defesa das Universidades Federais em conjunto com as entidades representativas de professores, técnico-administrativos e estudantes da UFPR.
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O juiz federal Marcos Josegrei da Silva condenou treze investigados em um processo da Operação Research, que investiga fraudes no repasse de bolsas e de auxílios à pesquisa pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Entre os condenados estão a a ex-chefe do setor de Orçamento e Finanças, Conceição Abadia Mendonça, condenada a 17 anos e oito meses de reclusão, e a ex-secretária da pró-reitoria de Planejamento e Orçamento, Tânia Márcia Catapan, condenada a 16 anos e seis meses de reclusão.
As duas vão responder pelos crimes de associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro e tinham sido presas pela Polícia Federal (PF) em fevereiro de 2017 e foram soltas no mesmo ano. Em março de 2018, elas foram demitidas da universidade.
No caso específico de Conceição Abadia Mendonça, as investigações apontam que ela se valeu do cargo para tirar proveito pessoal ou de outros, se aproveitando da função pública, além de utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em atividades particulares. Conceição prestou serviços por mais de 40 anos na UFPR, conforme as investigações.
Outros 21 investigados no processo foram absolvidos pelo juiz.
R$ 7,3 milhões desviados
A investigação aponta desvios de pelo menos R$ 7,3 milhões em bolsas de pesquisa para 27 pessoas entre 2013 e 2016. O dinheiro desviado, conforme o juiz, financiou cruzeiros marítimos, joias, roupas, viagens e jantares aos investigados.
"No caso, parte desses valores deveria ser devolvida à sociedade sob a forma de bolsas para estudantes e pesquisadores. Mas foi usada para permitir o deleite pessoal de um pequeno grupo de criminosas, algumas delas travestidas de servidoras públicas e suas familiares e amigas próximas", declarou o juiz.
Na sentença, Marcos Josegrei destacou ainda que o mecanismo que envolvia o esquema era relativamente simples e que funcionava em procedimentos de pagamentos de bolsas que eram submetidos ao pró-reitor e à pró-reitora substituta de pós-graduação da UFPR para que fossem aprovados e encaminhados para quitação.
Na sequência, os valores pagos mensalmente para nomes e dados bancários de pessoas das relações pessoais das líderes e agenciadoras do esquema que não tinham nenhuma relação com a universidade.
"O estratagema, conquanto rudimentar, funcionou mensalmente sem que fosse detectado por qualquer sistema de controle interno da UFPR, até ser descoberto com relativa facilidade pela Controladoria Geral da União em inspeção realizada no segundo semestre de 2016", declarou o juiz.
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A batida aconteceu depois que a condutora do carro branco, precisou frear ao ver o homem armado, que vinha em direção ao veículo.
Não há tempo para evitar o roubo. O comparsa do homem armado chega logo atrás e rapidamente os dois levam o carro embora. O caso foi registrado recentemente na BR 277, em Foz do Iguaçu.
Nessa outra situação, também registrada na BR 277, a Polícia Rodoviária conseguiu recuperar o veículo em São Miguel do Iguaçu.
Horas antes do carro ter sido localizado, o casal que estava no veículo foi rendido. As vítimas foram deixadas em uma estrada rural, às margens da rodovia.
É por conta de situações como essa que o Conselho de Segurança de Cascavel quer encontrar alternativas para tornar a BR 277 um local mais seguro, principalmente no trecho de Cascavel a Foz do Iguaçu. O intuito é mobilizar as prefeituras e também abrir um diálogo com os deputados da região.
A previsão é que a reunião aconteça no mês que vem. Até lá, a PRF segue mapeando os trechos da rodovia onde os assaltos mais acontecem. O objetivo é intensificar as fiscalizações nestes locais e evitar que os casos se repitam. Para os motoristas que utilizam a 277, a atenção deve ser redobrada. (Com EPC)
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O quinto mês do ano teve início e, com ele, também se iniciam as atividades do chamado “Maio Amarelo”, cujo intuito é reduzir o número de acidentes no trânsito e preservar a vida. No Paraná, contudo, há mais motivos para se preocupar do que para se celebrar neste momento. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o número de acidentes de trânsito voltou a subir no Estado e na Capital.
Desde o início do ano até ontem, segundo informações do Sistema Digital de Dados Operacionais do Corpo de Bombeiros (SYSBM-CCB), foram registrados 15.145 acidentes de trânsito em todo o Paraná, dos quais 2.870 em Curitiba. No mesmo período do ano passado, haviam sido 14.628 registros no estado (3,5% a menos que em 2019) e 2.748 na Capital (4,44% a menos do que neste ano).
Por outro lado, a boa notícia é que, apesar dos acidentes estarem ocorrendo com maior frequência, o número de mortes segue em tendência de queda. No Estado, foram 423 mortes neste ano ante 449 nos primeiros meses de 2018 (uma redução de 5,8%). Na Capital, foram 100 mortes neste ano e 118 no ano passado (queda de 15,3%).
Ainda assusta, porém, a frequência com que acidentes e mortes são registradas. No Paraná, foram 61.623 acidentes de janeiro de 2018 até o início de maio deste ano, com a média de uma ocorrência a cada 11 minutos. Curitiba responde por 19,12% do total. Já quanto aos óbitos, foram 1.811 mortes no trânsito paranaense no período analisado, o que dá a média de quase quatro mortes por dia (sendo que uma de cada quatro mortes, ou 25,8% do total, é registrada na Capital).
“Temos números de mortes (no trânsito) superiores a países que vivem em guerra. Precisamos tratar disso com responsabilidade de Estado”, disse ontem o vice-governador Darci Piana, no evento de lançamento do Maio Amarelo, cujo tema deste ano é “No trânsito, o sentido é a vida”, que busca apelar para o poder das crianças em influenciar o comportamento dos pais.
“A população precisa ter a consciência de que muito dinheiro que se gasta com acidentes de trânsito poderia ser usado de outras maneiras pela saúde”, afirmou o vice-governador. “Todos nós, motoristas, pedestres, ciclistas, precisamos fazer o nosso papel, pensar sempre na conscientização. É que ela venha com os nossos filhos e netos. Que o pai entenda quando o filho avisa que ele está correndo muito”, reforçou.
Ocorrências
Paraná
2019 15.145
2018 46.478 (14.628 até 02 de maio)
TOTAL 61.623
Curitiba
2019 2.870
2018 8.918 (2.748 até 02 de maio)
TOTAL 11.788
Mortos
Paraná
2019 423
2018 1.388 (449 até 02 de maio)
TOTAL 1.811
Curitiba
2019 100
2018 368 (118 até 02 de maio)
TOTAL 468
Palestras, blitzes educativas e fiscalização reforçada
No Paraná, a campanha do Maio Amarelo envolve o Comitê Trânsito Seguro, que reúne Detran-PR, Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran), Polícia Rodoviária Estadual (BPRV), Políica Rodoviária Federal (PRF), secretarias municipais de trânsito e o Observatório Nacional de Segurança Viária.
No Estado, haverá palestras, blitzes educativas e fiscalização em todos os municípios. O cronograma prevê ainda atividades por áreas específicas – pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas. As ações se encerrarão com o 7º Fórum de Mobilidade Urbana, nos dias 30 e 31, no Parque Barigui, em Curitiba.
Amanhã uma tenda móvel com orientações teóricas com um instrutor e uma pista elaborada pela PRF e Setran será motanda no estacionamento da Havan na Linha Verde. O evento reúne lojistas e motoclubes no local. Na semana que vem um carro acidentado ficará exposto na Rua XV.
Maio Amarelo
O Maio Amarelo ocorre simultaneamente em 27 países e 423 cidades diferentes. O mês de conscientização foi lançado em 2014 a partir da “Década de Ações para segurança no Trânsito”, ação da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mortes no trânsito em todo o mundo. Em sua sexta edição, a campanha traz o tema “No trânsito é o sentido é a vida”, propondo o envolvimento direto da sociedae nas ações e uma reflexão sobre uma nova forma de encarar a mobilidade. (Com Bem Paraná)
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