O Governo do Estado anunciou nesta terça dia 07, R$ 2 bilhões para a revitalização de 9,8 mil quilômetros de estradas em todas as regiões do Paraná. As obras de restauração e conservação serão feitas ao longo de três anos, com início imediato, e compreendem grande parte da malha viária estadual, que é de 12 mil quilômetros.
O deputado Artagão Júnior participou do evento, juntamente com o governador Ratinho Junior, o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, demais autoridades do Estado e prefeitos do interior.
As obras foram divididas em 33 lotes, conforme as superintendências regionais do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Na regional Leste serão revitalizados 488 quilômetros de rodovias; nos Campos Gerais serão 1,9 mil quilômetros; no Norte, 1,9 mil quilômetros; no Noroeste, 3,2 mil e no Oeste 2,3 mil.
Em parte dos lotes serão feitos serviços corretivos, com execução de reparos superficiais e remendos profundos localizados, além da melhoria da drenagem do pavimento. Nas rodovias que funcionam como corredor de escoamento estão previstas obras mais profundas. São serviços de segurança ao usuário e proteção do pavimento, com correções localizadas ao longo dos trechos rodoviários, e aplicação de produtos asfálticos polimerizados, que garantem mais durabilidade à pavimentação.
Além disso, todo o trecho da faixa de domínio da malha rodoviária estadual passará por conservação frequente, tanto os trechos pavimentados como os não pavimentados. Isso inclui a limpeza das sarjetas, meios-fios e bueiros; limpeza e recomposição da sinalização vertical e controle da vegetação com roçada manual, capina e remoção de resíduos.
Mais R$ 300 milhões
Ainda no evento, o governador Ratinho Junior anunciou um pacote de R$ 300 milhões para novos projetos de infraestrutura. O deputado Artagão Júnior comemorou a notícia. “Além destes R$ 2 bilhões para obras cujo trâmite burocrático está mais avançado, teremos R$ 300 milhões para novos projetos. Vamos ficar atentos para que as regiões que representamos sejam atendidas nas suas principais demandas”, disse o deputado.
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O estoque público de medicamentos atingiu uma situação crítica em todos os estados da federação. De um total de 134 remédios que são distribuídos obrigatoriamente pelo Ministério da Saúde, 25 estão com os estoques zerados em todo o país. Além disso, no Paraná há outros 19 medicamentos cujo estoque é considerado em nível crítico, ou seja, com previsão para esgotar em menos de 30 dias.
De acordo com o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), a crise de desabastecimento já afeta 2 milhões de pessoas (considerando-se apenas os medicamentos com estoque zerado) e é considerada a maior crise da história do Brasil na oferta de medicamentos para o sistema público de saúde.
Se o problema não for resolvido em breve, o Paraná pode ficar sem 36% dos 134 medicamentos fornecidos pelo Ministério da Saúde. Para se ter noção do tamanho do problema, dentre os já esgotados estão drogas para tratamentos de câncer, leucemia em crianças e inflamações diversas.Também falta medicação para pessoas que receberam transplantes de rins e de fígado, sem os quais os pacientes correm o risco de precisar remover e descartar o órgão transplantado, uma vez que o corpo receptor pode não conseguir se adaptar sem a ajuda de imunossupressores.
Para Alberto Beltrame, presidente do Conass e secretário de saúde do Pará, mais do que uma crise farmacêutica ou uma crise de desabastecimento, o que o país enfrenta neste momento é uma crise humanitária.
“Imagine um paciente em tratamento de câncer, lá pelas tantas deixa de receber o tratamento porque houve interrupção no envio de medicamento e o tratamento fica suspenso. Ou o paciente que lutou anos para obter um órgão e agora pode ter a rejeição desse órgão em função de não receber os imunossupressores para o corpo se adaptar ao órgão”, afirma Beltrame.
Ainda segundo ele, a maioria dos medicamentos em falta não podem ser substituídos por outros, o que aumenta ainda mais o drama. O Ministério da Saúde, por sua vez, afirma que desde janeiro tenta regularizar o abastecimento de medicamentos adquiridos e que muitos dos processos de compra não foram iniciados no tempo devido.
Assim, a tendência é que a situação só seja completamente regularizada em junho. “O Ministério tem apontado prazos diferentes para medicamentos diferentes. A previsão de regularização é para maio e alguns durante o mês de junho. Mas esperamos que isso ocorra o mais rápido possível. Nossa grande preocupação é com os pacientes, que estão sem medicamento e correm riscos”, aponta o presidente do Conass.
Mudança na forma de compra em 2016 causou problema
Ainda de acordo com o Conass, a principal causa da crise de medicamentos foi uma mudança promovida pelo Ministério da Saúde entre 2016 e 2017. Até então, quando a pasta realizava a compra de um medicamento, já garantia o estoque para pelo menos um ano. Com a ideia de aumentar a concorrência e tentar reduzir os custos, porém, o Ministério decidiu realizar a compra de estoques menores, para apenas três meses.
“Não sei se eles tentavam aumentar a concorrência entre os produtores, mas a estratégia não funcionou”, sentencia Beltrame. “Já em 2017 começou a ter problema na compra desses medicamentos, com a judicialização de processos licitatórios e atrasos nas entregas. Isso piorou em 2018 e agora chegou a essa situação. A gestão atual recebeu uma situação já encaminhada para uma grave crise”, explica o presidente do Conass.
Ainda segundo ele, passado esse momento mais crítico, o Ministério da Saúde deverá rever a forma de aquisição dos medicamentos. A ideia é que as compras sejam feitas com prazos mais longos, com a aquisição de estoques para 12 meses, com entregas parceladas. “O que queremos é que amplie de três meses o estoque para um ano, para dar segurança aos gestores e principalmente aos pacientes.”
Sesa-PR realizará compra emergencial para suprir demanda
Procurada pelo Bem Paraná, a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (Sesa-PR), informou que recebe do Ministério da Saúde 112 medicamentos adquiridos de forma centralizada, mas que no 2º trimestre deste ano não foi realizada a entrega de vários desses medicamentos. Assim, para o mês de maio há risco de desabastecimento de 19 medicamentos – 12 deles podem faltar já no início do mês e outros 7 têm estoque para 15 ou 30 dias.
No caso de 15 desses medicamentos, informa a pasta, há alternativa terapêutica prevista nos protocolos clínicos do Ministério da Saúde, sendo que o paciente está sendo orientado a buscar junto ao seu médico a possibilidade de substituição. As situações mais críticas envolvem quatro medicamentos: everolimo e tacrolimo (imunossupressão nos transplantes), imunoglobulina humana (síndrome de Guillain Barré) e entecavir (hepatite B).
Para estes, a Sesa-PR informa já ter iniciado um processo de compra em caráter emergencial para suprir a demanda, uma vez que não há substituto terapêutico. O custo previsto para estas aquisições é de R$ 5.069.565,00.
Além disso, a Sesa-PR também diz ter oficiado reiteradamente o Ministério da Saúde, alertando para os riscos do desabastecimento, e levou a situação para conhecimento da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) do Paraná e ao CONASS, uma vez que a situação afeta todos os estados. (Com Bem Paraná)
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Segundo um levantamento realizado pela Seguradora Líder, administradora do Seguro Dpvat, em nove estados brasileiros o trânsito provocou, em 2018, mais mortes do que os crimes de homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte, os chamdos crimes violentos.
O levantamento compara o total de indenizações pagas por morte pelo seguro obrigatório e os dados das Secretarias Estaduais de Segurança Pública.
São Paulo e Minas Gerais lideram a lista, com 5.462 e 4.127 sinistros pagos por acidentes fatais no trânsito contra 3.464 e 3.234 óbitos por crimes violentos, respectivamente. O Paraná esté entre os estados na mesma situação, ocupando a terceira posição neste ranking de fatalidades. Em 2018 foram 2.712 mortes em acidentes contra 2.088 por crimes violentos. Estão na lista ainda Santa Catarina, Mato Grosso, Piauí, Mato Grosso do Sul, Tocantisne Rondônia.
Os nove estados somaram mais de 17 mil pagamentos do Seguro Dpvat destinados à cobertura por morte, representando 46% do total de sinistros pagos por acidentes fatais em todo o país no ano passado. Já os crimes violentos somaram 12.559 óbitos no mesmo período.
Em todos os estados, as motocicletas estiveram entre os veículos com maior participação nos acidentes fatais. No Piauí, elas foram responsáveis por 73% dos pagamentos de indenização do seguro obrigatório para este tipo de cobertura. Os números reforçam a distância do Brasil em relação ao cumprimento da meta fixada junto à Organização das Nações Unidas (ONU), em 2011.
Carro batido chama a atenção para os acidentes nas ruas
A Associação Comercial do Paraná, em conjunto com o Detran, Setran, Polícia Rodoviária Estadual e Federal e Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), realizou na manhã de ontem a abertura da semana alusiva ao movimento ‘Maio Amarelo’, que neste ano tem como tema “No Trânsito, o Sentido é a Vida”. Até a quinta-feira, uma barraca ficará instalada em frente à sede da ACP, na Rua XV de Novembro, 621, com a realização de várias atividades relativas ao tema, sempre das 9 às 17 horas.
A campanha Maio Amarelo, criada pela ONU como uma forma de tentar reduzir a quantidade de acidentes de trânsito em todo o mundo, é desenvolvida no Brasil pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, entidade sem fins lucrativos, que atua para tentar reduzir o número de acidentes de trânsito. Um carro e uma moto acidentados permanecerão em frente à sede da ACP até quinta-feira, ao lado da barraca de eventos da campanha.
O presidente da ACP, Gláucio Geara, falou na abertura do evento, destacando que o Brasil é um dos países campeões em número de acidentes de trânsito e que um dos motivos destes números estarem sempre crescendo são as punições brandas.
“Temos o caso emblemático, que completa dez anos neste dia 7 de maio (ontem), do acidente com o ex-deputado Carli Filho, que num acidente de trânsito, em excesso de velocidade, resultou na morte de dois jovens. Mesmo julgado e condenado, ele nunca foi preso. Sem uma punição exemplar nossos motoristas nunca dirigirão com a consciência e a cautela necessárias”, disse Geara. Outro ponto destacado pelo presidente da ACP foi a necessidade de renovação da frota de veículos.
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O Governo do Estado lançou nesta semana uma plataforma digital que permite a participação pública na elaboração do PPA (Plano Plurianual) para o quadriênio 2020 a 2023. Pelo site "Planeja Paraná", coordenado pela Secretaria de Estado do Planejamento, o cidadão terá a oportunidade de encaminhar opiniões e sugestões relativas ao planejamento do Paraná, de acordo com as propostas do Plano de Governo.
Em um ambiente digital moderno, interativo e de fácil navegação, o cidadão poderá avaliar, dentro de uma escala de 1 a 5 estrelas, o seu interesse pelas 299 propostas apresentadas no Plano de Governo, além de poder fazer sugestões e encaminhar sua opinião.
O secretário de Estado do Planejamento, Valdemar Bernardo Jorge, que coordena o processo, explica que o objetivo da consulta pública online é possibilitar uma participação mais efetiva dos paranaenses. "Estamos disponibilizando uma ferramenta de consulta pública inovadora, que permite de forma fácil e transparente a participação da população na construção do Paraná que queremos", afirmou.
O conteúdo disponível para avaliação da população está dividido em três eixos: desenvolvimento social, desenvolvimento econômico e gestão. Eles estão dentro das 36 áreas do planejamento, como educação, saúde e segurança pública.
PRAZO
A população tem até o dia 31 de maio para participar desta etapa de elaboração do Plano Plurianual, que inclui a consulta pública através da plataforma digital. As outras quatro etapas incluem a elaboração da proposta de acordo com as sugestões dos cidadãos, audiências públicas, consolidação da proposta no formato de Projeto de Lei e aprovação pela Assembleia Legislativa.
O portal Planeja Paraná foi desenvolvido pela Secretaria do Planejamento em parceria com a Secretaria de Estado da Comunicação Social e Cultura e a Celepar (Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná) e possui acessibilidade em todo o seu conteúdo.
PLANO PLURIANUAL
O Plano Plurianual é o principal instrumento de planejamento de médio prazo da administração pública, obrigatório para a União, estados, Distrito Federal e municípios. Tem duração de quatro anos, com início no segundo ano do mandato do chefe do Poder Executivo e término no final do primeiro ano de seu sucessor, de modo que haja continuidade do processo de planejamento.
O PPA é organizado em programas, que conjugam iniciativas e metas para atender a um problema ou demanda da população e que direcionam as ações e obras das leis orçamentárias para o período. (Com AEN-PR)
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O boletim semanal divulgado nesta terça dia 07, pela Secretaria de Estado da Saúde confirma mais duas mortes causadas pela dengue, uma em Cascavel (um homem de 84 anos) e outra em Maringá (uma mulher de 58 anos). Os dois são autóctones, contraídos na cidade onde as pessoas moravam. Desde o início deste ano, o Paraná já registrou 10 casos de morte por dengue em Londrina (5), Cascavel (3) e Maringá (2).
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, disse que o agravamento da doença no Paraná é muito preocupante porque ainda não chegou o fim do ciclo da doença. “Precisamos do engajamento da população, que pode nos ajudar cuidando do ambiente de suas casas, evitando o lixo acumulado e os focos com água parada nos quintais”, alerta.
Em parceria com os municípios, a secretaria intensificou os trabalhos de prevenção à dengue percorrendo todas as Regionais de Saúde para capacitação de médicos, enfermeiros e equipes da Vigilância em Saúde e da Atenção à Saúde. O objetivo é rever o fluxo da doença para que o atendimento e o diagnóstico aconteçam rapidamente.
Nas capacitações, feitas por médicos especialistas do Setor de Doenças Transmitidas por Vetores da secretaria, também são transmitidas informações sobre manejo clínico da doença, identificação de criadouros de mosquito transmissor e outras e medidas preventivas.
Nesta ação, já foram capacitados cerca de 2 mil profissionais de 11 Regionais de Saúde. Nesta segunda-feira (6), o curso aconteceu em Irati e nesta terça-feira ocorre em Paranavaí e Loanda. Na quinta e na sexta-feira (9 e 10) será em Telêmaco Borba.
“O nosso trabalho de prevenção e orientação percorre todo o Paraná, mas é preciso que a população também participe”, reafirma a médica veterinária Ivana Belmonte, da Divisão de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde.
BALANÇO – O boletim semanal mostra que são 5.938 casos confirmados de dengue no Paraná, contra 4.970 registrados na semana passada – um aumento de 968 casos.
Cresceu também o número de municípios com maior incidência da doença. Eram 24 na semana anterior e hoje são 26: Japurá, Francisco Alves, Porto Rico, Leópolis, Uraí, Lupionópolis, Itambé, Loanda, Santa Mariana, Terra Roxa, Abatiá, Flórida, Missal, Nova Londrina, Alvorada do Sul, Moreira Sales, Rancho Alegre, Santo Antônio do Paraíso, Anahy, Cafeara, Arapuã, Andirá, Lindoeste, Bandeirantes, Paranacity e Nova Olímpia. (Com AEN)
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O Paraná vacinou 1.575.906 pessoas contra a gripe no sábado dia 04, no Dia D da campanha nacional. O balanço ainda é preliminar. Com este total, o Estado atinge hoje 47,1% do público-alvo previsto para a imunização. A campanha segue até o dia 31 de maio, nas unidades de saúde da rede pública, com a aplicação das doses de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
O balanço antecipado mostra que entre a população prioritária, as puérperas registram até agora a maior cobertura vacinal, com 72,1 % do público imunizado. Na sequência estão os indígenas, com 71,2 %, idosos com 57,9%, gestantes com 52,4% e crianças com 50,3%.
O grupo prioritário definido pela Organização Mundial da Saúde é composto por pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, mães de bebês nascidos há até 45 dias, crianças entre 6 meses e 5 anos, pessoas com doenças crônicas ou outras condições clínicas especiais (que apresentem prescrição médica), professores, trabalhadores da saúde, população privada de liberdade, indígenas, funcionários do sistema prisional e profissionais das forças de segurança.
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