Com decreto, postos de saúde poderão funcionar até as 22 horas

O Ministério da Saúde publica na quinta dia 09, portaria que amplia o horário de atendimento de unidades básicas de saúde. De acordo com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, as opções de carga horária semanal a serem disponibilizadas aos chamados postos de saúde são 40 horas (esquema atual), 60 horas e 75 horas. Atualmente, a maioria das unidades funciona até as 17h. Com a mudança, elas poderão atender até as 22h.

 

Ainda segundo o ministro, a partir da publicação da portaria, prefeitos e secretários municipais de Saúde terão de se organizar para definir qual a carga horária a ser adotada em cada unidade básica de saúde do respectivo município. “Nós estamos dando para eles algumas coisas que eles nunca tiveram. Que as equipes possam ter propostas de trabalho de 40 horas, de 60 horas e de 75 horas. Que eles organizem os horários dessas equipes”, disse.

 

Outra novidade prevista na portaria, segundo Mandetta, é a possibilidade de cada unidade básica de saúde poder contar com até seis equipes de profissionais e não mais três, como funciona atualmente. A proposta do ministério é que os postos de saúde que aderirem à carga horária de 75 horas semanais possam organizar melhor seu esquema de trabalho tendo disponíveis mais equipes e, em alguns casos, triplicando a verba de custeio.

 

“A gente espera, com isso, desafogar muito as UPAs [unidades de pronto atendimento] e emergências”, disse o ministro, ao citar como exemplo mulheres que buscam atendimento médico para os filhos depois das 17h. “Parece que criança só piora de noite. E aí, o único local que essa mãe tinha era uma UPA. Às vezes, ela atravessava a cidade. Ter até as 22h também pode ser um momento para fazer a vacina, colocar tudo em dia, fazer o preventivo.” (Com Bem Paraná)

 

 

 

 

 

 

 

Polícia Civil cumpre mandados contra fraudes de cobranças de dívidas junto ao Banco do Brasil

A Polícia Civil do Paraná cumpre mandados na manhã desta quinta dia 09, em uma operação de âmbito nacional contra crimes econômicos. A ação tem como alvo suspeitos de desviar R$ 30 milhões do Banco do Brasil entre os anos de 2017 e 2018. Mandados de prisão estão sendo cumpridos no Paraná e outros sete estados: Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina.

 

Foram expedidos 17 mandados de prisão e 28 de busca e apreensão. Dois ex-funcionários do banco e empresários de 11 empresas terceirizadas, contratadas para efetuar cobranças de dívidas de clientes.

 

A polícia revelou que as investigações apontaram que quando o cliente pagava a dívida, a terceirizada recebia uma comissão. O esquema apontou que o sistema, em alguns casos, apresentava inconsistência e o pagamento tinha que ser feito manualmente por um servidor, o que gerava um valor a mais para a prestadora de serviço.

 

A denúncia, teria partido do próprio banco que constatou a fraude em auditoria interna. (Com Bem Paraná)

 

 

 

 

 

Policiais são presos por suspeita de obrigar jovem a engolir 14 buchas de cocaína

A Polícia Civil do Paraná (PCPR), com apoio do 3º Batalhão de Polícia Militar, cumpriu dois mandados de prisão preventiva em Pato Branco. Nesta quarta dia 08, foram detidos dois militares, um soldado e um aspirante. Os dois são suspeitos de provocar a morte de Andrei Carpenedo, de 19 anos, no dia 19 de abril, por overdose de cocaína.

 

Os militares foram encaminhados ao 3º Batalhão de Polícia Militar, em Pato Branco, onde devem ficar detidos por tempo indeterminado.

 

Policiais suspeitos são presos

 

As investigações apuraram que a morte de Andrei Carpenedo foi provocada em razão de uma ação dos militares. Durante uma abordagem, os policiais encontraram 14 buchas de cocaína no carro do jovem. Entretanto não realizaram a prisão do homem.

 

Sob ameaça de detenção, a vítima foi obrigada a engolir a droga. Desta maneira, após sofrer uma overdose logo depois Andrei veio a óbito.

 

Os policiais são suspeitos da prática dos crimes de prevaricação, peculato eletrônico e homicídio doloso.

 

Polícia Militar se manifesta por meio de nota

 

Na tarde desta quarta-feira (8), o comando do 3º Batalhão de Polícia Militar divulgou uma nota à imprensa. Conforme o texto, o comando esclarece que todas as medidas cabíveis para a apuração dos fatos já foram adotadas no âmbito da Justiça Militar.

 

“O comando do Terceiro Batalhão de Polícia Militar esclarece que, no que se refere a prisão preventiva dos dois policiais militares pertencentes a esta Unidade Policial Militar, em decorrência de suspeita de cometimento de homicídio e prevaricação, cabe destacar que todas as medidas cabíveis para a apuração dos fatos já foram adotadas no âmbito da Justiça Militar. Destacando que foi instaurado inquérito policial militar para que sejam verificados os fatos relativos às ocorrência em questão. “Até o momento o procedimento está em fase de apuração e posteriormente será encaminhado para a autoridade julgadora competente. Em cumprimento à ordem judicial, ambos os militares foram apresentados a autoridade policial que está conduzindo o inquérito pela Polícia Civil e estão à disposição da Justiça”.

 

 

 

 

 

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Transporte de cargas por trem cresce 15% nos portos do Paraná

A quantidade de cargas transportadas por trem até os portos do Paraná cresceu 15% entre janeiro e abril de 2019. Foram 3,2 milhões de toneladas movimentadas em 61 mil vagões. No mesmo período de 2018, a ferrovia respondeu por 2,8 milhões de toneladas de carga, transportadas em 53 mil vagões.

 

Com mais produtos chegando e saindo por trilhos, o uso do modal rodoviário caiu quase 26%. "O número de caminhões reduziu em função do frete, o que fez aumentar o volume movimentado pelo modal ferroviário", explica o diretor de Operações, Luiz Teixeira.

 

As dificuldades geradas pelo tabelamento do frete às transportadoras pode ser fator que fez aumentar, também, a movimentação de cargas por navegação dentro do país. A chamada cabotagem cresceu 6,2% no quadrimestre.

 

Entre janeiro e abril de 2018, o volume de carga transportada por cabotagem foi de 750.829 toneladas. Neste ano, foram 797.348 toneladas. Dos 68 navios que atracaram nesta modalidade, 51 foram de granéis líquidos, 15 de contêineres e dois de granéis sólidos.

 

"Trabalhamos constantemente para que os custos logísticos dos operadores portuários sejam reduzidos. No entanto, consideramos saudável essa busca de alternativas. A diversificação dos modais é sempre positiva", comenta o presidente dos Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

 

RODOVIA


A quantidade de caminhões que movimentaram pelo Porto de Paranaguá, que foi de 161.105 no primeiro quadrimestre de 2018, foi reduzida para 119.269 no mesmo período deste ano. O volume de carga transportado pela rodovia, nos dois sentidos, também registra queda. De 5,8 milhões de toneladas, nos primeiros quatro meses de 2018, passou para 4,3 milhões este ano.

 

IMPACTO


O uso de modais alternativos tem impacto direto nos custos logísticos e no fluxo de tráfego das estradas. Para se ter ideia, um vagão tem capacidade para transportar cerca de 45 toneladas de produtos, cinco toneladas a mais do que um caminhão. Para carregar um navio de grãos, são necessários, em média, 1.500 vagões, ou 1.800 caminhões. (Com AEN-PR)

 

 

 

 

 

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Lava Jato investiga contratos do Banco Paulista que somam R$ 280 milhões

A força-tarefa da Lava Jato afirmou nesta quarta dia 08, que, além dos R$ 48 milhões movimentados pelo Banco Paulista, oriundos de lavagem de dinheiro em favor de executivos da Odebrecht, outros R$ 280 milhões transferidos pelo banco a outras dez empresas também são investigados.

 

Os procuradores do MPF informaram que as operações realizadas para movimentar estes R$ 280 milhões são semelhantes aos repasses de R$ 48 milhões em contratos falsos com a Odebrecht (veja abaixo como funcionava o esquema).

 

Estas movimentações são investigadas na 61ª fase da Lava Jato, deflagrada na manhã desta terça-feira (8).

 

Segundo o MPF, as empresas emitiam notas fiscais pela operação de importação de moedas, mas o serviço não era prestado pelo Banco Paulista.

 

Parte dos 41 mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal nesta fase aconteceu nas sedes e nas casas dos sócios destas empresas. "Com o resultado destes mandados, nós vamos entender se estas empresas operavam neste esquema junto à Odebrecht ou não", afirmou o procurador da República, Júlio Motta Noronha.

 

Segundo o delegado da Polícia Federal Alessandro Netto Vieira, a maior parte das empresas funcionava de fachada para movimentar o dinheiro. "De dez empresas, seis simplesmente não existiam fisicamente. Outras duas apresentaram situação precária, incompatível com a quantia que movimentaram", afirmou.

 

De acordo com o delegado, uma das empresas é investigada pela importação de cerca de R$ 100 milhões em moedas estrangeiras, mas tinha como sede "um sobradinho no subúrbio carioca", por exemplo.

 

Os R$ 280 milhões investigados foram movimentados entre 2010 e 2017, de acordo com o MPF.

 

Esta é a primeira fase da Lava Jato que tem uma instituição bancária como alvo.

 

Em nota, o Banco Paulista informou que a área de câmbio da empresa foi surpreendida com a operação PF em sua sede, e que está colaborando com as autoridades e retomando suas operações regulares.

 

Três presos


Três executivos do Banco Paulista foram presos preventivamente na manhã desta terça-feira. Paulo Cesar Haenel Pereira Barreto, funcionário da mesa de câmbio do banco, Tarcísio Rodrigues Joaquim, diretor da área de câmbio, e Gerson Luiz Mendes de Brito, diretor-geral.

 

De acordo com o MPF, eles assinaram R$ 48 milhões em contratos de fachada com empresas ligadas a executivos do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, como era chamado o setor de propinas da empreiteira.

 

A força-tarefa ainda investiga se estes valores foram pagos como comissão aos funcionários da empreiteira pelas operações de propina ou se tinham outros agentes como destinatários.

Aluno de medicina armado entra em surto e causa pânico em faculdade de Maringá

Aluno de medicina armado entra em surto e causou pânico na Universidade Uningá de Maringá, na tarde de quarta dia 08.

 

A PM está no local atendendo a ocorrência.

 

Ainda não há informação sobre feridos e nem o tipo de arma que o aluno porta.

 

Em breve mais informações. (Com Catve)

 

 

 

 

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