Policiais são presos por suspeita de obrigar jovem a engolir 14 buchas de cocaína
A Polícia Civil do Paraná (PCPR), com apoio do 3º Batalhão de Polícia Militar, cumpriu dois mandados de prisão preventiva em Pato Branco. Nesta quarta dia 08, foram detidos dois militares, um soldado e um aspirante. Os dois são suspeitos de provocar a morte de Andrei Carpenedo, de 19 anos, no dia 19 de abril, por overdose de cocaína.
Os militares foram encaminhados ao 3º Batalhão de Polícia Militar, em Pato Branco, onde devem ficar detidos por tempo indeterminado.
Policiais suspeitos são presos
As investigações apuraram que a morte de Andrei Carpenedo foi provocada em razão de uma ação dos militares. Durante uma abordagem, os policiais encontraram 14 buchas de cocaína no carro do jovem. Entretanto não realizaram a prisão do homem.
Sob ameaça de detenção, a vítima foi obrigada a engolir a droga. Desta maneira, após sofrer uma overdose logo depois Andrei veio a óbito.
Os policiais são suspeitos da prática dos crimes de prevaricação, peculato eletrônico e homicídio doloso.
Polícia Militar se manifesta por meio de nota
Na tarde desta quarta-feira (8), o comando do 3º Batalhão de Polícia Militar divulgou uma nota à imprensa. Conforme o texto, o comando esclarece que todas as medidas cabíveis para a apuração dos fatos já foram adotadas no âmbito da Justiça Militar.
“O comando do Terceiro Batalhão de Polícia Militar esclarece que, no que se refere a prisão preventiva dos dois policiais militares pertencentes a esta Unidade Policial Militar, em decorrência de suspeita de cometimento de homicídio e prevaricação, cabe destacar que todas as medidas cabíveis para a apuração dos fatos já foram adotadas no âmbito da Justiça Militar. Destacando que foi instaurado inquérito policial militar para que sejam verificados os fatos relativos às ocorrência em questão. “Até o momento o procedimento está em fase de apuração e posteriormente será encaminhado para a autoridade julgadora competente. Em cumprimento à ordem judicial, ambos os militares foram apresentados a autoridade policial que está conduzindo o inquérito pela Polícia Civil e estão à disposição da Justiça”.
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