Um tiroteio dentro do campus da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar do Paraná nesta manhã de terça dia 30. Alunos relataram medo nas redes sociais. Professores pediram para que os alunos ficassem nas salas de aula e não nos corredores.
A sala de imprensa da PM confirmou o chamado para atender a ocorrência às 10h27.
Ainda segundo relatos de alunos, duas pessoas teriam sido flagradas dentro do estacionamento da instituição, localizada na Rua Imaculada Conceição, no bairro Prado Velho, em Curitiba, roubando os estepes dos carros.
Os policiais teriam atirado. Um deles teria morrido e outro estaria em estado grave.
Próximo das 11 horas, a PUC-PR emitiu uma nota para a comunidade acadêmica informando que a situação já teria sido resolvida pelos policiais e os alunos poderiam circular pelo campus com segurança. (Com Bem Paraná)
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A PRF (Polícia Rodoviária Federal) divulgou nesta terça dia 30, a lista das 20 infrações de trânsito mais registradas pelo órgão durante o primeiro trimestre deste ano no Paraná.
Entre as autuações mais comuns estão excesso de velocidade, farol baixo desligado e ultrapassagem em local proibido.
Os radares portáteis operados por agentes da PRF flagraram 52,4 mil veículos em velocidades até 20% superiores ao limite máximo. Outros 17,3 mil trafegavam de 20% a 50% acima do limite.
E 1.769 foram flagrados em patamares que superam em mais de 50% a velocidade máxima, infração que, além da multa, gera um processo de suspensão da carteira de habilitação, por um período de dois a oito meses. O número de 1.769 flagrantes desse tipo equivale a quase 20 motoristas autuados por dia.
Entre janeiro e março, as equipes da PRF emitiram 7,2 mil autuações por farol baixo desligado em rodovias e 4,9 mil por ultrapassagens em trechos de faixa contínua no Paraná. No total, a PRF registrou 122,5 mil autuações no período.
Mais de 2,5 mil veículos foram autuados por mau estado de conservação, o que inclui pneus desgastados e problemas no sistema de freios, por exemplo.
Em 1,3 mil abordagens, o condutor não era habilitado para guiar o veículo. Em outras 779, dirigia sob efeito de bebidas alcoólicas.
Os flagrantes de veículos transitando pelo acostamento somaram 589 autuações.
Os policiais rodoviários federais abordaram ainda 502 veículos nos quais crianças eram transportadas sem o equipamento de retenção adequado à idade ?assento de elevação, cadeirinha ou bebê-conforto.
Durante o primeiro trimestre deste ano, a PRF registrou 116 mortes no Paraná, uma alta de 27,5% em relação ao mesmo período de 2018, quando 91 pessoas morreram. As principais causas dos acidentes fatais foram desobediência às normas de trânsito, falta de atenção à condução, velocidade incompatível, falta de atenção do pedestre, ingestão de bebidas alcoólicas, sono, defeito mecânico e ultrapassagens indevidas. (Com Catve)
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Relatório mensal do Deral (Departamento de Economia Rural) da Seab (Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento) mostra que a estimativa de produção da safra de grãos 2018/2019 deve ser de 37,3 milhões de toneladas, 5% maior do que no ano passado e também superior à estimativa anterior, de 37,1 milhões. Na safra anterior, a produção foi de 35,4 milhões.
Neste período, a colheita do milho da primeira safra e da soja está praticamente encerrada, e confirmaram-se prejuízos em algumas culturas em decorrência do clima, com redução de 15% da produção de soja em comparação com o ano passado, e perdas no feijão.
Segundo o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, no entanto, há renovação do quadro, com ampliação das áreas de cultivo de verão/outono, crescimento de área no feijão de segunda e terceira safra e, de forma muito expressiva, do milho de segunda safra, que possibilita prever um ganho de quase quatro milhões de toneladas em relação ao ano passado. "Apesar dos prejuízos no ano passado na safrinha do milho, é importante que a gente esteja reestabelecendo o nível de produção", disse.
A produção de milho na safra 2018/2019 deve superar 16 milhões de toneladas. A segunda safra, que está no campo, deve contribuir com aproximadamente 13 milhões de toneladas nesse total. Essa produção é 42% maior do que a safra anterior.
SOJA
A colheita da soja já está concluída. O relatório do Deral confirma uma queda de 17% com relação à produção estimada no início da safra, de 19,6 milhões de toneladas. Agora, a estimativa é de 16,2 milhões. Essa redução deve-se principalmente ao excesso de calor e à falta de chuva no início do ciclo.
Quanto ao volume de produção, a cultura da soja registrou redução de 15% - de 19,2 milhões de toneladas na safra 2017/2018 para 16,2 milhões de toneladas na safra atual. A comercialização está em 44%, também inferior ao mesmo período do ano passado, quando atingiu 50%.
Nos preços, houve queda de aproximadamente 13% - o valor atual da saca de 60 kg, comercializada a R$ 66,85, cobre os custos de produção. Em 2018, o valor da saca era de R$ 76.
MILHO
O relatório do Deral mostra que a colheita da primeira safra de milho está praticamente concluída, e a segunda safra está totalmente plantada. A produção na safra 2018/2019 deve ser de 16,1 milhões de toneladas. Nesse total, a segunda safra deve contribuir com aproximadamente 13 milhões de toneladas.
Os preços no mercado doméstico estão próximos de R$ 30, valor suficiente para remunerar o produtor e próximo aos preços praticados na safra anterior. No mercado internacional, os preços reduziram cerca de 10%, se comparados a abril de 2018.
TRIGO
O plantio do trigo começou na semana passada, e atingiu 4% nesta semana. O índice é positivo em relação ao ano passado, mas está abaixo da média, principalmente por influência do clima. Também foi registrada redução de área de 7% na comparação com a safra anterior.
O plantio pode ser estendido até junho, deixando a cultura exposta às variações climáticas. Inicialmente, no entanto, a estimativa permanece em 3,3 milhões de toneladas. O preço da saca de 60 quilos está em R$ 46,50, superior ao mesmo período do ano passado, quando era de R$ 38.
FEIJÃO SEGUNDA SAFRA
Com aumento de 8% na área plantada, o feijão de segunda safra passou de 213 mil hectares para aproximadamente 230 mil hectares. Estima-se um aumento de 55% na produção, que foi de 278 mil toneladas na safra 17/18 e deve atingir 429,4 mil toneladas na safra atual. Na última semana, a saca de 60 kg de feijão-preto era comercializada a R$ 129 e o feijão cores a R$ 246.
MANDIOCA
A produção de mandioca teve redução de 1%, atingindo 3,4 milhões de toneladas nesta safra. Embora a safra esteja em condições favoráveis e com boa produtividade, foi registrada queda no preço, segundo Groxko. De R$ 533 a tonelada em 2018, o valor caiu para aproximadamente R$ 300 em abril deste ano, próximo do custo de produção. (Com AEN)
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O feriado do Dia do Trabalho, nesta quarta dia 1º , marca o retorno do tempo chuvoso no Paraná. Nesta terça dia 30, o clima ainda fica estável, mas a partir desta quarta-feira uma frente provoca chuva no Oeste, Noroeste e Norte do Estado.
Já a partir da sexta dia 03, uma frente mais forte espalha a instabilidade por todo o Estado. Há risco de temporais localizados no final de semana.
Segundo a previsão no site do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), nesta terça ainda faz sol na maior parte do Estado. Nesta quarta, chove no interior, que deve ter uma sequência de pelo menos nove dias com possibilidade de chuva. As temperaturas ainda se mantêm altas nos primeiros dias da semana. Na semana que vem há chance de dias mais frios. (Com Bem Paraná)
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A partir desta terça dia 30, as concessionárias Viapar e Caminhos do Paraná, que administram trechos de rodovias federais no estado, terão que reduzir o valor das tarifas cobradas dos usuários em 19,02% e 25,77%, respectivamente. As empresas foram notificadas pela Justiça Federal nesta segunda dia 29.
Os pedidos de redução nos valores foram apresentados pela força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba em conjunto com procuradores da República de Paranavaí, Ponta Grossa, Apucarana e Guarapuava no momento da propositura de Ações Civis Públicas (ACPs) contra as concessionárias no início deste ano.
O MPF recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral da 4ª Região (TRF4) após o Juiz federal de origem negar liminar sobre a redução das tarifas e a inibição de novos aditivos nos contratos. As decisões do TRF4 foram proferidas há duas semanas. Além de determinar a redução nas tarifas, o TRF4 também proibiu a celebração de novos aditivos que beneficiem as concessionárias, no intuito de bloquear novos ajustes que suprimam obrigações já pactuadas (dentre elas a realização de obras) ou a prorrogação de prazo dos contratos.
Segundo o MPF, os percentuais de redução correspondem ao somatório de degraus tarifários obtidos em aditivos recentes que, conforme apurado pelo MPF, foram obtidos mediante pagamento de propina a agentes públicos. Além dos aditivos indevidos, as investigações evidenciaram que os compromissos contratuais assumidos pelas concessionárias não foram plenamente realizados, sendo comuns a postergação e a supressão de obras inicialmente usadas como justificativas para o aumento das tarifas.
As decisões do tribunal ainda enfatizaram que, segundo consta das provas produzidas, “os aditivos eram realizados em um contexto de corrupção sistêmica onde eram redigidos e acordados benefícios em prol das concessionárias, inclusive com aumento tarifários desnecessários ao equilíbrio do contrato”. O colegiado de segunda instância afirmou também que, como as concessionárias “vêm se locupletando com benefícios indevidos às custas da coletividade desde o início da concessão, a redução tarifária pelo curto período faltante representa um mínimo a ser por elas suportado”.
As irregularidades, segundo o MPF, teriam se iniciado no ano de 1999, quando as concessionárias passaram a pagar propinas para manter a “boa vontade” do governo e dos agentes públicos na gestão das concessões. Esse esquema criminoso foi identificado nas investigações da operação Integração, deflagrada no âmbito da Lava Jato, que apura a prática de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, estelionato e peculato na administração das rodovias federais no Paraná.
Em nota, a Caminhos do Paraná afirma que discorda da decisão. "A concessionária Caminhos do Paraná, embora respeitosamente discorde dos fundamentos da decisão e do fato de ela ocorrer em sede liminar, irá cumpri-la a partir da 0h do dia 30 de abril. Seguindo a determinação da Justiça, a tarifa terá redução linear de 25,77% em todas as praças de pedágio, passando de R$ 13,70 para R$ 10,20 nas praças de Relógio, Porto Amazonas e Lapa, e de R$ 12 para R$ 8,90 nas praças de Imbituva e Irati, de acordo com os critérios de arredondamento estabelecidos no Contrato de Concessão", diz a nota na íntegra.
Rodonorte
Desde o último sábado as tarifas das praças de pedágio da concessionária Rodonorte estão com valor reduzido em 30%. Esta diminuição ocorreu em razão de acordo de leniência celebrado com a força-tarefa Lava Jato. Serão R$ 350 milhões destinados pela empresa para o pagamento da parcela da tarifa dos usuários.
A alteração tarifária não impactará os repasses fiscais aos municípios, uma vez que o acordo dispõe que a Rodonorte ficará impedida de reduzir seu faturamento com base no pagamento de parcela da tarifa dos usuários e que todo valor pago em decorrência do acordo não pode servir de fundamento para o reequilíbrio econômico-financeiro ou majoração de valor de tarifa, tampouco ser compensado ou utilizado para fins tributários. (Com MPF)
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A cada dia, uma média de 3.230 trabalhadores lamentam a perda do emprego, ao passo que outras 3.193 celebram ter conseguido uma colocação no mercado. Ao menos foi assim nos últimos cinco anos, entre janeiro de 2015 e março de 2019, quando o mercado formal de trabalho no Paraná registrou um total de 4,95 milhões de demissões e 5,01 milhões de desligamentos.
Os dados, que constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado mensalmente pelo Ministério da Economia, apontam que desde o início da crise econômica, conforme noticiou na última semana o Bem Paraná, 56.527 postos de emprego foram fechados, considerando-se o total de demissões e admissões. Além disso, contudo, apontam para o alto nível de rotatividade no mercado de trabalho.
Segundo pesquisas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), historicamente a taxa de rotatividade global no mercado de trabalho celetista brasileiro varia entre 52,4% e 64,5%. Traduzindo, isso significa que mais da metade dos postos de trabalho são ‘renovados’ anualmente, com a troca do funcionário que ocupava o posto.
Voltando aos dados do Caged, pode-se verificar isso pelo fato de os setores que mais demitiram nos últimos anos terem sido também os que mais contrataram. No setor de serviços, por exemplo, foram 1.851.922 desligamentos entre 2015 e 2019. Por outro lado, 1.891.243 pessoas foram admitidas, o que indica a criação de 39.321 novas vagas.
Em seguida vem o comércio, que no período analisado promoveu 1.333.262 demissões e realizou 1.326.456 – nesse caso, portanto, foram fechados 6.806 postos; e a indústria de transformação, com 1.107.778 demissões e 1.050.838 contratações – e novamente saldo negativo, com o fechamento de 56.940 vagas de emprego.
Informalidade atinge 33,14% do pessoal ocupado
Além dos dados do Caged, referentes ao mercado formal de trabalho, outra importante estatística sobre emprego no Brasil é a PNAD Contínua, cujos dados por estado são divulgados trimestralmente pelo IBGE. No Paraná, há um total de 6,023 milhões de pessoas ocupadas, o equivalente a 64% da população em condições e idade para trabalhar. A informalidade, contudo, é grande.
Desses 6 milhões de pessoas ocupadas, 1,84 milhões são considerados trabalhadores informais (33,14% do pessoal ocupado), ou seja, trabalham sem carteira assinada ou então são pessoas que trabalham por conta própria sem CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica). E aí o salário chega a ser menos da metade do que ganha um funcionário CLT. No Setor Público, por exemplo, a remuneração média de alguém com carteira assinada é de R$ 3.660. Os sem carteira, contudo, recebem, em média, R$ 1.630.
Quatro em cada dez paranaenses estão fora do mercado
Para um grande número de paranaenses, a dificuldade não é só em conseguir se estabelecer numa boa vaga de emprego, mas simplesmente conseguir colocação em algum lugar. E a prova disso é que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente quatro em cada dez paranaenses estão fora do mercado de trabalho.
De acordo com a PNAD Contínua do último trimestre de 2018, dos 9,39 milhões de paranaenses em idade para trabalhar, 3,84 milhões (40,89% do total) estavam sem emprego ou mesmo haviam desistido de procurar uma vaga. O número de desocupados (pessoas em busca de uma colocação e prontas para assumir de imediato a vaga) é de 471 mil. Entretanto, há ainda 3,37 milhões de paranaenses classificados como fora da força de trabalho (sem emprego, mas que também não estão procurando vaga), dos quais 109 mil são classificadas como ‘desalentadas’ (aqueles que já desistiram de procurar emprego).
O mercado de trabalho no Paraná
Dados de janeiro de 2015 a março de 2019
Admissões 4.949.542
Desligamentos 5.006.069
Saldo -56.527
Admissões por setor
Extrativa mineral 6.291
Indústria de transformação 1.050.838
Serviço industrial de utilidade pública 16.306
Construção civil 428.099
Comércio 1.326.456
Serviços 1.891.243
Administração pública 16.521
Agropecuária 213.788
Desligamentos por setor
Extrativa mineral 7.012
Indústria de transformação 1.107.778
Serviço industrial de utilidade pública 16.824
Construção civil 461.412
Comércio 1.333.262
Serviços 1.851.922
Administração pública 16.392
Agropecuária 211.467 (Com Bem Paraná)
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