Ministério do Meio Ambiente vai rediscutir a concessão do Parque Nacional do Iguaçu

O Ministério do Meio Ambiente vai rediscutir o modelo de concessão do Parque Nacional do Iguaçu, onde estão as Cataratas do Iguaçu e de mais dois parques nacionais – o Marinho de Fernando de Noronha (PE) e Corcovado (RJ).

 

A informação é do ministro Ricardo Salles, que anunciou a revisão das taxas de preservação, criticadas pelo presidente Jair Bolsonaro na última semana, e as proibições para pesca de sardinhas e voos noturnos no arquipélago.

 

“Vamos determinar o marco técnico que vamos adotar para permitir investimentos e a precificação dos serviços para todos esses parques. É uma questão de estruturação do novo modelo de concessão do Brasil”, anunciou Salles, em visita a Fernando de Noronha.

 

A intenção, segundo ele, é viabilizar o investimento de R$ 400 milhões no arquipélago, disse, sem dar maiores detalhes de que mudanças seriam estas a afetar o Parque Iguaçu.

 

“Nossa preocupação é dar melhores condições para o turismo brasileiro e para as pessoas da ilha, mantendo a riqueza ambiental”, alegou Salles.

 

Vale lembrar que há menos de uma semana Bolsonaro criticou o preço da taxa de preservação cobrada no Parque Marinho de Fernando de Noronha. Salles passou dois dias vistoriando o arquipélago.

 

 

 

 

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Apreensões de cocaína atingem nível histórico no Litoral do Paraná

A baía de Guaratuba foi palco neste fim de semana da maior apreensão de cocaína feita no Litoral do Paraná. Uma ação do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar do Paraná, interceptou 3,362 toneladas da droga em uma marina na cidade. Neste ano, houve pelo menos 10 apreensões grandes da droga, atingindo um nível histórico no Litoral. Somadas, as cargas confiscadas passam de 8,8 toneladas.

 

No sábado, a PM estimou que a carga de cocaína em Guaratuba poderia render até R$ 3 bilhões caso chegasse a ser comercializada no destino final. Assim, o total apreendido neste ano poderia chegar a R$ 8 bilhões. A apreensão foi feita a partir de uma denúncia. “Essa é a maior apreensão de cocaína na história do estado e da Polícia Militar do Paraná”, falou o major Durval Tavares Júnior, Subcomandante do Bope.

 

A grande maioria das apreensões deste ano ocorreu no Porto de Paranaguá e foi feita pela Receita Federal e pela Polícia Federal. Nesses casos, as cargas de cocaína estavam escondidas em meio a outros produtos, como carne congelada ou madeira, e foram encontradas pelos scanners da Receita Federal.

 

Nas apreensões no porto, a Receita Federal estima que em 95% dos casos a técnica usada pelos traficantes em portos seja a chamada “rip-on/rip-off”. Sem conhecimento do proprietário do contêiner, a carga é desviada para a “contaminação”, quando o lacre é rompido ou a estrutura do contêiner é alterada para a inserção da droga. Outras pessoas são cooptadas para participar do esquema como motoristas ou estivadores.

 

Houve também o caso de uma apreensão na BR-277, em Paranaguá, nas imediações da Unidade Operacional Alexandra. A cocaína estava em um compartimento oculto, sob o assoalho do caminhão, utilizado para o transporte de piche. A apreensão foi feita pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

 

No caso da de Guaratuba, o modo de operação dos traficantes foi diferente. Eles usavam barcos e levavam a droga diretamente para os navios, já no mar, para escapar da fiscalização em Paranaguá. “As equipes perceberam que, na maioria das vezes, durante a noite, pessoas saíam da Baía de Guaratuba em direção ao alto mar e depois de um tempo retornavam para o local, porém sem material de pesca ou pescados, nem na ida e nem na volta, o que chamou a atenção”, disse Tavares. “A droga seria mandada em navios cargueiros, e eles utilizavam os barcos infláveis (que foram apreendidos) para fazer o transporte até alto mar e colocar os entorpecentes nos navios”

 

Além da cocaína, foram apreendidos dois barcos infláveis, uma Ford Ranger, um GM Prisma, R$ 15 mil em notas de R$ 100,00, dois binóculos para visão noturna e cinco celulares. A droga foi levada à sede da Polícia Federal em Curitiba. (Com Bem Paraná)

 

 

 

 

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Estados se unem para promover o turismo sustentável na região litorânea

O vice-governador do Paraná, Darci Piana, participou no sábado dia 20, em Antonina, do Encontro da Grande Reserva da Mata Atlântica, que visa a promoção e desenvolvimento do turismo como atividade econômica ambientalmente responsável.

 

A Grande Reserva da Mata Atlântica compreende o Litoral do Paraná, Litoral Sul de São Paulo e Litoral Norte de Santa Catarina e foi apresentada aos municípios que a integram, a empresários e imprensa do trade turístico para fomentar a comercialização, desenvolvimento e promoção de roteiros e destinos.

 

Durante o evento foi assinado o protocolo de intenções para integração e criação do roteiro da Grande Reservada Mata Atlântica, Rota Lagamar e Rota Porto a Porto.

 

"A maior parte da Mata Atlântica do País está no Paraná, mas Santa Catarina e São Paulo também têm reservas importantes. Unir os três estados para fomentar o turismo sustentável e preservar as unidades de conservação da Mata Atlântica é um passo fundamental para desenvolver a região litorânea", afirmou Darci Piana.

 

O secretário de Estado de Desenvolvimento Sustentável e Turismo do Paraná, Marcio Nunes, e o presidente da Paraná Turismo, Jacob Mehl, também comemoraram a união inédita dos estados na área do turismo. "É um momento histórico. Estamos envolvendo os governos estaduais e municipais, além de ambientalistas e iniciativa privada para trabalharmos juntos uma fonte econômica responsável e sustentável para a região", disse Nunes.

 

"Nunca vi uma reunião tão forte com pessoas importantes e interessadas em mudar a história do turismo", acrescentou Mehl.

 

O diretor presidente da Serra Verde Express, Adonai Aires de Arruda, falou pela iniciativa privada sobre a roteirização e integração dos destinos e produtos turísticos. E reforçou o papel de todos os presentes, lembrando que o turismo é uma área composta por um tripé formado por sociedade civil, poder público e iniciativa privada.

 

MATA ATLÂNTICA


Entre os estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, está o último grande remanescente contínuo da mata atlântica, chamado de Grande Reserva Mata Atlântica.

 

A reserva conta com aproximadamente 1 milhão de hectares de áreas naturais não fragmentadas e conecta unidades de conservação já existentes na região da Serra do Mar. Todo este conjunto foi declarado, em 1989, Sítio do Patrimônio Natural Mundial, e, em 1991, Reserva da Biosfera da Mata Atlântica pela Unesco. (Com AEN-PR)

 

 

 

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Homem se enforca após descobrir que filha o denunciou por abuso sexual

Um homem com idade aproximada de 35 anos se suicidou na manhã desta sexta- dia 19, na região norte de Cascavel.

 

O fato foi registrado no loteamento Barcelona, perto da Avenida Piquiri. O homem amarrou uma corda no pescoço e se enforcou no galho de uma árvore que fica em via pública.

 

De acordo com a Polícia Militar da UPS norte que atendeu a ocorrência, na última terça-feira, a filha desse homem-uma garota de 16 anos-teria ido até à Polícia para registrar um boletim de ocorrência de abuso sexual.

 

A Polícia Militar chegou a procurar o homem no decorrer da semana, mas ele não foi localizado. Hoje pela manhã o homem foi encontrado enforcado. Acredita-se que ele tenha cometido suicídio justamente por conta da denúncia.

 

No local estava a filha de 12 anos, que afirmou aos policiais também estar sofrendo abuso do próprio pai.

 

Eles são de São Paulo e estavam em Cascavel há mais de um ano. (Com CGN)

 

 

 

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Polícia Civil emite 408% mais segundas vias de carteiras de identidade em 2019

A Polícia Civil do Paraná emitiu, pela segunda via online, 408% mais carteiras de identidade nos primeiros seis meses do ano em relação ao mesmo período de 2018. Enquanto de janeiro a junho de 2018 foram confeccionados 14.665 documentos através de requerimento online, em 2019 foram emitidos 74.485.

 

O diretor do Instituto de Identificação da PCPR, Marcus Michelotto, avalia que o aumento no número de expedições da segunda via de identidades pela internet seja consequência das melhorias implementadas no sistema.

 

"No ano passado fechamos a parceria da PCPR com o Detran/PR (Departamento de Trânsito do Paraná) para utilizarmos os dados deles. Assim, conseguimos desenvolver um mecanismo de aproveitamento das imagens e das digitais, possibilitando que a gente imprima as identidades", disse o diretor.

 

Além da comodidade ofertada ao cidadão paranaense, o requerimento da segunda via rápida permite otimização dos serviços prestados pela PCPR. Além de agilizar os serviços e amenizar a grande procura do agendamento, o usuário que cadastrar seu celular ainda receberá uma mensagem confirmando que o documento está pronto para ser retirado.

 

VIA RÁPIDA

 

A solicitação da segunda via rápida da carteira de identidade pode ser feita através do link http://www.institutodeidentificacao.pr.gov.br/. No canto esquerdo da tela existe a indicação do serviço, que custa R$ 30,47.

 

O projeto online de emissão da segunda via iniciou em 2017 com o sistema desenvolvido pela Celepar (Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná). Depois de requerer o documento remotamente, o cidadão será avisado (por um número cadastrado) para buscar o RG em um dos postos escolhidos. A validação biométrica no ato da retirada do documento permite a segurança do processo. Para saber se é possível requerer a segunda via do RG online, basta o cidadão digitar o número do documento na primeira tela.

 

 

 

Aeronaves do Governo ajudam Paraná a ser referência em transplantes

As cinco aeronaves à disposição do Governo do Estado têm também uma missão social. A frota é usada para o transporte de órgãos humanos e ajuda a fazer do Paraná referência em transplantes. Só neste ano foram 57 missões de apoio, perfazendo 117 horas e 55 minutos de voo, para o transporte de 111 órgãos.

 

Essa atuação ajuda a salvar vidas, como a de Antônio Carlos dos Santos, 56 anos, de Marechal Cândido Rondon. O técnico em manutenção predial é um dos tantos beneficiados pela política para a saúde adotada no Estado - há um ano que ele escuta um novo coração batendo no peito. "Para falar a verdade, passei a viver depois do transplante", diz.

 

Opção pela vida que sempre rende boas histórias. A frota é formada por quatro aviões - um King Air 350, um Grand Caravan, dois Sênecas III - e mais um helicóptero. No mês passado, por exemplo, a logística de um transporte de órgãos só obteve sucesso graças ao King Air, que é usado com frequência pelo governador. O avião foi acionado em um fim de semana para buscar fígado, rins e baço de um doador em Cascavel e trazer os órgãos para serem reimplantados em pacientes compatíveis que se encontravam na fila de espera em Curitiba. Mais três vidas salvas.

 

"Quanto antes retirar o órgão e reimplantar, melhor o resultado. Um coração, por exemplo, dura quatro horas. O fígado, oito. Sem essa logística aérea, não tem como fazer, seria apenas transplantes entre pessoas da mesma cidade", afirmou Arlene Terezinha Cagol Garcia Badoch, coordenadora do SET/PR (Sistema Estadual de Transplante do Paraná).

 

De acordo com a Casa Militar, a hora/voo dos dois Sênecas III a serviço do Executivo custam R$ 1.500. O investimento no deslocamento entre a capital e Cascavel seria de R$ 5.250, considerando 3 horas e meia para a ida e a volta. "Com essas distâncias, sem um avião, não teria como fazer", explicou o Capitão Pedro Paulo Sampaio, um dos responsáveis pelo setor.

 

LIDERANÇA


Desempenho que ajudou o Paraná a fechar o ano passado na liderança em número de doações, em transplantes realizados, em autorização das famílias e em busca por possíveis doadores, segundo levantamento da revista Registro Brasileiro de Transplantes, publicação da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), especializada no segmento.

 

Foram 47,7 doadores por milhão de população (pmp), resultado quase três vezes maior que a média do País, de 17 pmp. Com relação aos transplantes realmente efetivados, o Estado voltou a se destacar ao realizar 90,9 transplantes pmp, seguido por Pernambuco (69,2 pmp) e São Paulo (67,4 pmp). No Brasil essa taxa foi de 41,9 pmp, bem distante do índice previsto para 2021 de 60 transplantes pmp.

 

"O Paraná tem um serviço bem estruturado e equipes capacitadas, realmente comprometidas com resultados de qualidade", diz Beto Preto, secretário de Estado da Saúde. Segundo ele, o governo trabalha com foco sempre em garantir agilidade à população.

 

ÍNDICE 2019


A liderança do Paraná se mantém nos quatro primeiros meses de 2019. Estatísticas do Sistema Estadual de Transplantes do Paraná mostram que as doações efetivas somam na média 40,7 pmp. Foram 235 transplantes realizados, entre rim (155), fígado (76) e coração (4), além 254 córneas. "O Paraná é o estado com as maiores doações porque trabalhamos em vários pilares, temos equipes 24 horas por dia, especializadas em identificar a morte encefálica, além de uma logística excelente", ressaltou Arlene.

 

O Paraná é o único estado do Brasil a concluir e aprovar um Plano Estadual de Doação e Transplantes, com planejamento até 2022. Tudo é controlado em uma Sala de Situação, que monitora todo o Estado 24 horas por dia, e faz a análise dos dados para elaborar estratégias de ação.

 

EXCELÊNCIA


O sistema paranaense está baseado em quatro Organizações de Procura de Órgãos - Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel. Esses centros trabalham na orientação e capacitação das equipes distribuídas em 67 hospitais do Paraná que mantêm Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes.

 

No total, são 671 profissionais envolvidos e dedicados a salvar vidas. O Estado trabalha com quatro câmaras técnicas - coração, fígado, rim e córneas. E também é campeão no transplante de fígado e de rim.

 

Até fevereiro, 1.978 pessoas aguardam na fila por um transplante; no Brasil, são mais de 33 mil pessoas à espera de um órgão. Realidade, agora, bem distante do seu Antônio Carlos. "Eu morri umas três ou quatro vezes, o coração não aguentava. Só posso agradecer", afirma. (Com AEN-PR)

 

 

 

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