Nesta quarta dia 17, é celebrado o Dia de Proteção às Florestas. E embora possa não parecer (em especial para quem mora nas zonas mais urbanizadas de Curitiba), no Paraná há floresta para todo lado, em todo lugar. Ao menos é isso o que revela o Inventário Florestal Nacional, estudo coordenado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), o qual revela existir no Paraná um total de 6.909.910,7 hectares (ha) de área florestal, o equivalente a 34,7% de todo o território paranaense.
Apenas nas áreas com florestas naturais, que somam aproximadamente 5,8 milhões de há (29,3% do território), foram identificadas 587 espécies arbóreas (árvores e palmeiras), distribuídas em 265 gêneros e 86 famílias. Considerando-se todas as espécies vegetais (árvores, palmeiras, arbustos, palmeiras, cactos, lianas e herbáceas), registraram-se 587 espécies distribuídas em 279 gêneros e 89 famílias botânicas.
A má notícia é que, desse total de espécies, 19 se encontram em categorias ameaçadas de extinção. Dentre elas, algumas são de interesse econômico e social, como a Araucaria angustifolia (araucária), e o Euterpe edulis (palmito juçara). Quanto á tipologia, predomina a Floresta Estacional Semidecidual, que representam cerca de 47% das áreas de florestas naturais no estado (cerca de 2,8 milhões de ha). Já a Floresta Ombrófila Mista vem em seguida, somando 2,7 milhões de ha (45%); as várzeas (3,1%), as florestas ombrófilas densas (2,9%), mangues (0,5%) e restinga (0,1%).
Outro esforço feito pelo estudo foi de identificar a sanidae das árvores nas florestas do Paraná. 73% foram consideradas sadias, 17% apresentaram sinais de deterioração, 4% apresentaram comprometimento da sanidade pela presença de sinaisa avançados de deterioração e 5% das árvores encontravam-se mortas em pé. Importante destacar que os indicadores de sanidade das árvores são diversos, como a aparência, estágio de deterioração e grau de comprometimento da árvore.
Também se destaca no Inventário a interferência humana nas áreas florestais, uma vez que foram encontradas evidências de antropismo (ação do ser humano sobre o meio ambiente) em 76% dos locais amostrados. A ocorrência mais frequente refere-se à presença ou vestígio de animais domésticos de grande porte (46%). A segunda são os sinais de exploração de madeira (17%), seguido pelos vestígios de caçadores (8%) e sinais de incêndios (5%). Em apenas 24% dos locais visitados não foram observadas evidências de antropismo.
Para produzir o Inventário, o SFB realizou, a partir de 2013, a coleta de dados em 550 pontos
amostrais, distribuídos sobre todo o território estadual. Os esforços para coleta de dados foram finalizados em 2017, ao passo que o relatório com os principais dados sobre o Paraná foram divulgados no ano passado. Para conferir o estudo completo, acesse o site www.florestal.gov.br/inventario-flore
Estado é o terceiro com maior área de florestas plantadas
Outra revelação feita pelo IFN é que o Paraná possui 1.066.479 ha de florestas plantadas, as quais ocupam 5,4% do território estadual.Considerando-se todas as unidades da federação, o Paraná fica atrás apenas de São Paulo (1.070.303 ha) e Minas Gerais (1.426.796 ha).
Os plantios florestais no Paraná se concentram, principalmente, em dois gêneros: Pinus spp. e Eucalyptus spp, sendo o estado o maior detentor de plantios de Pinus do país, representando 65,8% da área total plantada no estado, enquanto o gênero Eucalyptus abrange 34,2% da área total plantada. A região Centro-Sul se destaca com 83% da área de plantio do estado, principalmente devido à presença de grandes empresas florestais, com destaque para a indústria de celulose e papel e indústria de painéis. Em outras regiões, é possível observar uma predominância de plantios de Eucalyptus.
Espécies nativas listadas como ameaçadas de extinção
Espécie (nome popular, quando houver)
Araucaria angustifolia (araucária)
Colletia exserta
Dicksonia sellowiana (xaxim)
Eugenia malacantha
Eugenia pruinosa
Myrcia isaiana
Ocotea odorifera (canela-sassafrás)
Ocotea porosa (imbuia)
Quillaja brasiliensis(sabão-de-soldado)
Virola bicuhyba (bicuíba-branca)
Apuleia leiocarpa (grápia)
Butia eriospatha (butiá-da-serra)
Campomanesia reitziana (guabiroba)
Cedrela fissilis (cedro)
Euterpe edulis (palmito-juçara)
Gleditsia amorphoides (sucará)
Nectandra paranaensis
Ocotea catharinensis (canela-preta)
Ocotea mosenii (canela-preta)
Fonte: Inventário Florestal Nacional (IFN)
O motociclista de 26 anos morreu ao bater de frente com caminhão no fim da tarde de terça dia 16, no quilômetro 324, da BR 277, em Guarapuava.
O condutor da moto seguia sentido Guarapuava quando fez uma ultrapassagem proibida e bateu de frente com o bitrem que seguia no sentido contrário. O condutor do caminhão foi submetido ao teste do bafômetro que não apontou ingestão de álcool.
O corpo do rapaz foi encaminhado ao IML (Instituto Médico-Legal) de Guarapuava.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) interditou a pista por mais de uma hora, para remover o corpo e retirar os veículos envolvidos do meio das pista. (Com Catve)
Uma nova onda de ar frio e seco se desloca sobre o estado do Paraná nesta terça dia 16. Na quarta dia 17, o frio mais rigoroso será registrado na metade sul e Norte Pioneiro do Paraná. Há previsão de geadas desde o Sudoeste, divisa com Santa Catarina até a Região Metropolitana de Curitiba.
O deslocamento da massa de ar frio e seco favorece para uma tarde com índices de umidade baixos nas diversas regiões do Paraná. Até as 14 horas os menores valores eram registrados em municípios da grande Curitiba, inclusive Capital (35 %) e das regiões Central, Guarapuava (31 %), Noroeste, Cidade Gaúcha (29 %) estação do INMET. As temperaturas seguem amenas nas regiões Sudoeste, Sul, Campos Gerais, Central e Metropolitana de Curitiba, oscilando entre 14 e 16 °C.
Com índices de umidade abaixo dos 30% entra-se no estado de atenção. Abaixo dos 20% alerta e abaixo de 12%, emergência.
A cada seis minutos, um motorista do Paraná tem sua licença para dirigir suspensa por atingir o limite de 20 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) num período de 12 meses. Segundo dados do Detran-PR, só no ano passado 83.515 carteiras foram suspensas por esse motivo. E com um universo tão grande de infratores, há quem aproveite para lucrar num esquema de troca de pontos na CNH por dinheiro.
Em São Paulo, por exemplo, uma ação conjunta recente do Detran com a polícia resultou na descoberta de um esquema desse tipo, com a identificação de 250 motoristas ‘hospedeiros de multas’ que têm entre 600 e 4.900 pontos no documento. Só um desses motoristas havia recebido multas de 644 veículos diferentes.
Em sites de compra, venda e troca de produtos, é possível achar com relativa facilidade pessoas anunciando esse tipo de ‘serviço’. Na maior parte dos casos nessas plataformas, porém, o anunciante, ou seja, a pessoa que supostamente assumirá os pontos, é de São Paulo.
Por outro lado, as redes sociais são terreno fértil para se encontrar esse tipo de ‘serviço’ no Paraná. Num só grupo do Facebook, com mais de 15 mil participantes, foram encontrados mais de dez anúncios diferentes tratando do assunto. Os valores para cada ponto a ser assumido variam muito, partindo de R$ 15 a R$ 250. O mais comum, contudo, é a cobrança de R$ 20 ou R$ 50 por cada ponto a ser assumido pelo ‘contratado’.
Na maior parte dos anúncios, os ‘mercadores de pontos’ se identificam como moradores da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), principalmente dos municípios de Araucária, Colombo e Fazenda Rio Grande. Entramos em contato com um deles, que é de Curitiba, e fomos informados de que os pontos que tinha disponível em sua carteira já haviam sido vendidos.
“Tem um amigo que tem mais ele que $100 por ponto se quiser falo com ele e ele só vende até 7 (sic).” Questiono, então, se contratar o serviço não poderia trazer problemas ao dono do veículo autuado. “Nada haver a pessoa que vai assumir as multas e assinar como condutor (sic)”, explica o vendedor, que parou de responder após a reportagem se identificar. De toda a forma, é sintomático o fato de a pessoa, em seu perfil, fazer várias postagens mostrando indignação com a corrupção dos políticos no país.
Assumir pontos de CNH de outra pessoa é crime
Pela legislação vigente no Brasil, uma pessoa só poderia repassar uma multa de trânsito que recebeu quando a infração foi cometida por outro pessoa que dirigia o veículo dela. Com isso, o dono do veículo transfere os pontos da infração para o motorista infrator, a fim de garantir que a pessoa punida seja aquela que descumpriu efetivamente as regras do trânsito.
Quando alguém compra ou vende pontos de CNH, então, temos o cometimento de um ilícito. O crime mais evidente é o de falsidade ideológica, previsto no artigo 299 do Còdigo Penal e que trata de declaraçãofalsa em documento público “com o fim de prejudicar o direito (...) ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante”. A punição émulta e reclusão de um a cinco anos, se o documento é público, ou de um a três anos, se o documento é particular.
Além disso, porém, quem compra ospontos na carteira pode até mesmo aumentar o risco de perder a carteira, já que determinadas infrações levam a outras penalidade que podem gerar a cassação da CNH. Por isso, a melhor forma de se defender de autuações é fazendo a defesa prévia, com possibilidade de apelação à Jari e ao Cetran de seu Estado.
Maioria rejeita alterações propostas por Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro já deixou claro em seus primeiros meses de governo que uma das prioridades da nova gestão será flexibilizar regras de trânsito. Mas as medidas propostas até aqui, segundo levantamento feito pelo Datafolha, não conta com o apoio da maioria da população.
A mais impopular das medidas é o fim da multa para quem transporta crianças de até 7 anos em veículos sem cadeirinha. 68% dos 2.006 entrevistados disseram ser contra a proposta. Já o projeto para retirar radares de rodovias federais é rejeitado por 67% da população. Outra proposta, a duplicação do limite de pontos para suspensão da CNH, de 20 para 40 pontos, tem reprovação de 56%.
Ainda segundo o Datafolha, 41% dos entrevistados acreditam que as medidas propostas pelo governo irão tormnar o trânsito mais violento, enquanto 36% confiam que a situação ficará igual e 20% apostam num tráfego mais seguro para os próximos anos.
Quando sugeriu tais medidas, o presidente recebeu duras críticas de setores ligados à defesa da infância, como o Criança Segura, sobretudo com relação ao fim da multa pelo não uso da cadeirinha para crianças.
A Secretaria de Educação do Paraná (Seed) e o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná (APP-Sindicato), chegaram a um acordo nesta segunda-feira (15) sobre a reposição dos 14 dias de aulas suspensas durante a greve dos servidores estaduais.
Conforme o acordo, cada escola deve montar o próprio calendário e pode, por exemplo, marcar aulas aos sábados ou até usar parte das férias de julho para reposição.
Os diretores das escolas têm até quinta-feira (18) para apresentar o plano de reposição.
Tentativas de acordo
A categoria reivindicava o pagamento de 4,94% referente à inflação dos últimos 12 meses e a negociação dos atrasados. Conforme o comando da greve, as perdas acumuladas passam de 17%.
No dia 3 de julho, o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), propôs um reajuste de 5,09%, em três parcelas, aos servidores. Porém, o reajuste proposto não agradou o funcionalismo, e a paralisação continuou.
A proposta prevê pagamento da primeira parcela, de 2%, a ser paga em janeiro de 2020. As outras duas, de 1,5%, ficariam para janeiro de 2021 e janeiro de 2022, sob a condição de serem pagas apenas se a receita líquida do estado crescer ao menos 6,5%.
Na sexta-feira (12), o governo apresentou uma nova proposta de reajuste à categoria - que foi aceita pelos servidores. A diferença para a proposta anterior é que o primeiro pagamento, de 0,5%, ocorreria em outubro deste ano e outro 1,5% em janeiro de 2020. (Com G1)
Bandidos tentaram assaltar um carro-forte na PR-239 entre Cândido de Abreu e Reserva, na região central do Paraná, na tarde dessa segunda dia 15. Segundo relatos nas redes sociais, uma grande quantidade de dinheiro ficou espalhada pela via, o que não foi confirmado pela polícia.
Na ação, um veículo, usado pelos suspeitos, acabou capotando e pegando fogo, mas o bando conseguiu escapar em outro carro.
De acordo com informações da Polícia Militar, o crime ocorreu por volta das 15 horas, quando um grupo atirou contra o carro-forte. Outra parte do bando teria atravessado uma carreta na estrada, tentando impedir a passagem do veículo, que conseguiu furar o bloqueio.
A PM da região faz buscas atrás dos suspeitos, que fugiram em direção a Cândido de Abreu.














-PortalCantu-23-11-2025_large.png)
-PortalCantu-23-11-2025_large.png)
-PortalCantu-23-11-2025_large.png)
-PortalCantu-23-11-2025_large.png)
-PortalCantu-23-11-2025_large.png)
-PortalCantu-23-11-2025_large.png)
-PortalCantu-22-11-2025_large.png)
-PortalCantu-22-11-2025_large.png)
-PortalCantu-22-11-2025_large.png)







