O período de inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025 se encerra às 23h59 desta sexta-feira (6) e desde terça-feira (3), cerca de 900 mil estudantes isentos do pagamento da taxa estão recebendo mensagens personalizadas pela caixa postal individual do portal Gov.Br reforçando que eles não devem pagar os R$ 85 reais.
De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), responsável pela plataforma, dois grupos de isentos receberam os recados: todos os alunos concluintes do terceiro ano do ensino médio em escolas públicas, neste ano; e os estudantes concluintes do ensino médio beneficiários do programa Pé-de-Meia, do Ministério da Educação (MEC).
Mensagens
Aos alunos do ensino médio de escola pública, há o lembrete de que a inscrição já está pré-preenchida na Página do Participante e que é necessária a confirmação e a complementação dos dados até o fim do prazo (6 de junho). Os jovens ainda devem fazer a opção da prova de língua estrangeira do Enem: inglês ou espanhol.
Já para o público do Pé-de-Meia que conclui a educação básica em 2025 está sendo avisado pelo Gov.br que ao se inscrever e participar dos dois dias de provas do Enem 2025 terá direito a receber o benefício extra no valor de R$ 200. O incentivo-Enem do programa federal é pago em parcela única.
Os estudantes isentos ainda têm a opção de continuar recebendo mensagens deste programa na caixa de mensagens do Gov.br.
Provas
De acordo com o edital, as provas do Enem 2025 serão aplicadas em 9 e 16 de novembro, nos 26 estados e no Distrito Federal.
As exceções são os municípios de Belém, Ananindeua e Marituba, no estado do Pará, onde os candidatos farão as provas 30 de novembro e 7 de dezembro. A mudança foi feita por causa da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (CPO 30), entre 10 e 21 de novembro de 2025, na cidade de Belém.
Caixa postal Gov.br
Criada em fevereiro deste ano, a caixa postal do Gov.br é gratuita e é automaticamente criada dentro da área pessoal de todos os cidadãos cadastrados na plataforma do governo federal, que concentra cerca de 4,5 mil serviços digitais.
Para acessar as mensagens personalizadas, basta que o usuário digite o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha cadastrados. Entretanto, apenas os usuários com selo de confiabilidade níveis prata e ouro do Gov.br poderão acessar a caixa postal individualizada. O objetivo é garantir a segurança das informações.
Sobre a nova ferramenta, o MGI reforça que o cidadão poderá ter confiança de que a mensagem recebida na caixa postal individualizada não é falsa ou uma tentativa de fraude. Por outro lado, a administração pública terá certeza de que não passará informações a potenciais fraudadores que possam tentar tirar vantagem de serviços a que não têm direito.
Atualmente, o Gov.Br tem mais de 167 milhões de usuários. Deste total, 100 milhões são níveis prata e ouro.
O Ministério da Gestão orienta o cidadão a baixar o aplicativo Gov.br e ativar as notificações no próprio smartphone ou tablet.
Por - Agência Brasil
O Banco Central (BC) lançou hoje (4), em São Paulo, o Pix Automático, que vai permitir o agendamento de despesas periódicas e recorrentes, como contas de luz, mensalidades escolares, academias e serviços por assinatura.
Por meio dessa ferramenta, informou o Banco Central, o pagador vai precisar autorizar uma única vez a operação, sem precisar fazer um novo pagamento a cada nova cobrança.
“O Pix é o dinheiro que anda na velocidade do nosso tempo”, disse o presidente do BC, Gabriel Galípolo, durante o evento denominado Conexão Pix, realizado durante todo o dia de hoje na capital paulista.
“O Pix é um ativo de todos os brasileiros, da sociedade brasileira, do setor privado, dos indivíduos, das pessoas físicas, do Banco Central, de todo mundo”, ressaltou.
Com essa nova modalidade do Pix, o presidente do Banco Central disse que “as grandes empresas vão poder colocar cobranças recorrentes de maneira automática com muito menos custo e com a segurança de que vão receber”.
Além disso, enfatizou ele, “60 milhões de pessoas que hoje não tem o cartão de crédito vão poder ter acesso a uma série de serviços ou a uma série de facilidades”.
Só no ano passado, o Pix alcançou um marco histórico ao registrar mais de R$ 26 trilhões em transações realizadas.
Pix automático
A primeira instituição a utilizar o Pix automático foi o Banco do Brasil, que o implantou no fim do mês de maio. Pelo cronograma oficial, no entanto, a ferramenta só estará disponível nos demais bancos a partir do dia 16 de junho, com pessoas físicas como pagadoras e empresas como recebedoras.
De acordo com o BC, o Pix automático vai funcionar da seguinte forma: o pagador fará a autorização do pagamento e definirá regras, como o valor máximo de cada pagamento. Nos dias anteriores ao pagamento, a empresa deverá enviar a cobrança ao banco do pagador que, por sua vez, fará o agendamento do pagamento e notificará o pagador para que ele possa conferir, antes do dia do pagamento, se o valor cobrado está correto. O Pix Automático será gratuito para a pessoa pagadora.
Segundo o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central, Renato Gomes, o Pix automático deverá sintetizar comodidade, facilidade e controle.
Facilidade
“Comodidade porque o consumidor vai realizar todos seus pagamentos recorrentes de forma automática, sem preocupação. Facilidade porque o consentimento será dado uma vez e aquele serviço vai ficar disponível por um tempo indeterminado. E controle, porque o consumidor não só vai ter que consentir para participar daquele serviço como vai poder estabelecer um limite máximo para cada pagamento recorrente que será realizado, podendo cancelar aquilo a qualquer momento”, disse Gomes.
Com a modalidade de Pix Automático, o BC calcula que as empresas que receberão por essa modalidade de pagamento vão diminuir os custos de cobrança, pois a operação independe de convênios bilaterais, como ocorre atualmente no débito em conta, e usa a infraestrutura criada para o funcionamento do Pix.
Outra vantagem apontada pelo BC é a possível redução da inadimplência porque os pagamentos ficarão programados na conta do cliente.
Por - Agência Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta terça-feira (3), a apreensão de lotes de dois medicamentos falsificados.
O lote M088499 do medicamento Rybelsus não é fabricado pela empresa Novo Nordisk, tratando-se, portanto, de falsificação. Rybelsus é um medicamento oral para tratamento de adultos com diabetes tipo 2, contendo o princípio ativo semaglutida; O comprimido é usado para controle dos níveis de açúcar no sangue sem a necessidade de injeções diárias.
Outra falsificação identificada pela agência reguladora é do lote 681522 do medicamento Ofev, da empresa Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. Neste caso, as cápsulas, que contém o princípio ativo nintedanibe, são indicadas para tratamento e retardo da progressão da fibrose pulmonar idiopática (FPI) e da doença pulmonar intersticial associada à esclerose sistêmica (DPI-ES), também conhecida como esclerodermia.
Orientações gerais
A Anvisa orienta que a população e os profissionais de saúde somente adquiram medicamentos em estabelecimentos devidamente regularizados, sempre na embalagem completa (dentro da caixa) e mediante emissão da nota fiscal.
Em caso de identificação de medicamentos com suspeita de falsificação, os consumidores e os profissionais de saúde não devem usar o produto e devem entrar em contato com as empresas detentoras do registro desses produtos, para verificar sua autenticidade.
Além disso, o fato deve ser comunicado imediatamente à Anvisa.
No caso de profissionais de saúde, o meio é o sistema Notivisa. Já os pacientes podem entrar em contato pela Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação, o FalaBR.
Por - Agência Brasil
A desaprovação de Lula (PT) oscilou para cima dentro da margem de erro e chegou a 57% dos eleitores brasileiros, aponta pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (4). É o pior índice desde o início do mandato.
Já a aprovação da gestão do presidente oscilou para baixo dentro da margem de erro, para 40%, e é a menor desde o início do mandato.
Veja os números:
- Aprova: 40% (eram 41% na pesquisa feita no final de março e divulgada em abril);
- Desaprova: 57% (eram 56%);
- Não sabe/não respondeu: 3% (eram 3%).
A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
A pesquisa Quaest foi encomendada pela Genial Investimentos e realizada entre os dias 29 de maio e 1º de junho. Foram entrevistadas 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em todo o Brasil.
O levantamento aponta que:
- pela 1ª vez, católicos desaprovam o governo mais do que aprovam. Até janeiro, a aprovação era maior e, na pesquisa anterior, houve empate técnico entre os dois grupos;
- Lula deixou de ser mais aprovado que desaprovado entre quem tem ensino fundamental. Agora, há um empate técnico inédito entre os dois grupos;
- no Nordeste, por outro lado, Lula voltou a ter aprovação maior que desaprovação (na pesquisa anterior, houve empate, também inédito);
- Entre os eleitores mais pobres (que ganham até 2 salários mínimos), houve oscilação para baixo (dentro da margem de erro) da aprovação e para cima, da desaprovação, e os dois grupos seguem em empate técnico. Entre os que ganham mais, Lula segue mais desaprovado, mas a aprovação oscilou para cima e a desaprovação, para baixo.
Ainda de acordo com a pesquisa, caiu de 56% para 48% a parcela dos brasileiros que consideram que a economia piorou. Também diminuiu a fatia de entrevistados que dizem ter notado aumento nos preços. A maioria dos brasileiros, no entanto, ainda considera que o poder de compra é menor do que há um ano.
Os entrevistados também foram questionados sobre o escândalo do INSS e o aumento no Imposto sobre Operações Financeiras. Pra 31%, o governo Lula é o principal responsável pelo desvio de dinheiro de aposentados e pensionistas. Sobre o IOF, 50% dizem que o governo errou ao manter ao aumento para compra de dólares.
Para o diretor da Quaest, Felipe Nunes, os números representam uma estabilidade resultante, por um lado, do anúncio de uma série de medidas amplamente aprovadas pela população — como isenção de IR até 5 mil, novo vale gás e isenção na conta de luz para inscritos no CadÚnico — e, por outro, de sinais de melhora na percepção da economia. No entanto, o escândalo do INSS estancou os efeitos positivos.
"Quando estimulado, o escândalo no INSS foi reconhecido por 82% da população. Ou seja, trata-se de um tema de ampla repercussão. Um tema que ganhou duas vezes mais atenção do público do que as políticas ou programas anunciados pelo governo", disse.
Veja, abaixo, a avaliação do presidente em cada segmento:
Região
A Quaest mostra que Lula voltou a ser mais aprovado que desaprovado no Nordeste (54% a 44%). Antes, os indicadores estavam tecnicamente empatados (52% e 46%). A margem de erro nesse segmento é de 4 pontos para mais ou menos.
No Sudeste, são os piores resultados ao desta gestão petista: a desaprovação oscilou para 64% (eram 60% em abril), e a aprovação, para 32% (eram 37%). A margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos.
Na Sul, 62% desaprovam o governo petista (eram 64% na pesquisa anterior), enquanto a aprovação é de 37% (eram 34%). A margem de erro é de 6 pontos para mais ou menos.
Apuradas em conjunto, as regiões Centro-Oeste e Norte registraram oscilação tanto na desaprovação, que ficou em 55% (eram 52%), quanto na aprovação, que é de 42% (eram 44%). A margem de erro é de 8 pontos para mais ou menos.
Gênero
O governo Lula segue mais desaprovado que aprovado pelas mulheres: 54% a 42%. Na pesquisa anterior, eram 53% e 43%, respectivamente.
Entre homens os números se mantiveram iguais aos de abril: 59% desaprovam o governo Lula e 39% aprovaram. A margem de erro também é de 3 pontos.
Raça e cor
A desaprovação manteve alta entre os entrevistados que se autodeclaram pardos: 56%, frente a 52% em abril. A aprovação neste público, que era de 59% em julho de 2024, está em 40% (era 45% em abril deste ano).
Brancos seguem com maior desaprovação ao governo petista, com 62% (eram 61%), enquanto 37% aprovam (36%). A margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos tanto para pardos quanto para brancos.
Pretos voltaram a aprovar mais (52%, eram 46%) o governo federal do que desaprovar (46%, eram 51%). A margem de erro é de 6 pontos para mais ou menos.
Faixa etária
Entre os grupos etários, 60% dos jovens de 16 a 34 anos desaprovam o governo federal, oscilação positiva (dentro da margem de erro, que é de 4 pontos) de 4 pontos em relação à pesquisa divulgada em abril (eram 64%). A aprovação neste grupo é de 37%, também oscilação positiva de 4 pontos (eram 33%).
Entre a população de 35 a 59 anos, Lula é desaprovado por 59% (eram 54%). Outros 38% aprovam a gestão (eram 44%). A margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos
Entre os eleitores com 60 anos ou mais, segue o empate técnico: 52% dizem aprovar o governo de Lula (eram 50% em abril), enquanto 45% desaprovam (eram 46%). A margem de erro é de 5 pontos para mais ou menos.
Escolaridade
A pesquisa Quaest indica que, pela primeira vez desde o início do mandato, há empate técnico entre a aprovação e a desaprovação ao governo Lula entre quem tem até o ensino fundamental completo: 50% aprovam (eram 53%) e 47% desaprovam (45%). A margem de erro é de 4 pontos para mais ou menos.
Para os entrevistados com ensino médio completo, a desaprovação se manteve em 61%, enquanto a aprovação oscilou um ponto para cima: 37% (eram 36% em abril). A margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos.
Já entre os entrevistados com ensino superior completo, 64% desaprovam o governo Lula (eram 65%) e 33%, aprovam (eram 34%). A margem de erro é de 5 pontos para mais ou menos.
Renda familiar
A aprovação e a desaprovação provação de Lula entre os mais pobres (renda de até 2 salários mínimos) seguem empatadas tecnicamente: 50% (eram 52%) a 49% (eram 45%). Até a pesquisa de abril, a aprovação do presidente era maior que desaprovação nesse segmento.. A margem de erro é de 4 pontos para mais ou menos.
Nas famílias com renda acima de 5 salários mínimos, 61% desaprovam o governo Lula, ante 64% em abril. A aprovação neste grupo é de 38% (eram 34%). As oscilações estão dentro da margem de erro do segmento, que é de 4 pontos.
A desaprovação entre quem tem renda familiar de 2 a 5 salários mínimos está em 56% (eram 61%), enquanto a aprovação está em 43% (eram 36%). As oscilações também estão dentro da margem (4 pontos).
Religião
Pela primeira vez no terceiro governo Lula, os católicos mais desaprovam a gestão federal: 53% (eram 49% em abril), enquanto 45% aprovam (eram 49%). Antes do empate técnico na pesquisa de abril, Lula era mais aprovado do que desaprovado por este segmento. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos.
Entre os evangélicos, 66% desaprovam a gestão de Lula (eram 67% em abril), contra 30% que aprovam o trabalho do presidente (eram 29%). A margem de erro é de 4 pontos para mais ou menos.
Bolsa família
Os beneficiários do Bolsa Família dizem mais aprovar (51%) do que desaprovar (44%) o governo Lula.
Entre aqueles que não recebem o benefício social, 61% desaprovam a gestão federal, contra 37% que aprovam.
A margem de erro é de 4 pontos para mais ou menos entre os beneficiários e de 3 pontos entre os não-benficiários.
Voto para presidente no 2º turno de 2022
A aprovação de Lula teve oscilação para cima entre os que votaram no presidente no 2º turno de 2022: 74% desses eleitores aprovam (eram 72% em abril). A desaprovação teve oscilação para baixo, e foi de 26% para 24%. Margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos.
Entre eleitores de Jair Bolsonaro (PL), 91% desaprovam (eram 92%) e 9% aprovam (eram 7%). A margem de erro é de 4 pontos para mais ou menos
Os entrevistados que disseram ter votado em branco, nulo ou não votaram na eleição de 2022, 65% disseram desaprovam a gestão Lula (eram 62%), já 27% aprovam (eram 31%).
Avaliação geral do governo
O levantamento da Quaest divulgado nesta quarta-feira questionou aos eleitores como eles avaliam o governo Lula no geral. Houve oscilação tanto entre quem avalia o governo como negativo quanto quem considera positivo.
Veja os números:
- Positivo: 26% (eram 27% em janeiro)
- Negativo: 43% (eram 41%)
- Regular: 28% (eram 29%)
- Não sabe/não respondeu: 3% (eram 3%)
Comparação com primeiros mandatos de Lula
Em relação aos dois primeiros mandatos de Lula, entre 2003 e 2010, 56% dos entrevistados responderam que o atual governo está "pior que os anteriores" (eram 53%), 20% "igual aos anteriores" (eram 23%) e 20%, "melhor que os anteriores" (eram 20%). Já 4% não souberam ou não responderam.
Na comparação com a gestão de Jair Bolsonaro (PL), de 2019 e 2022, o atual governo Lula é considerado pior por 44% (eram 43%), melhor por 40% (eram 40%) e igual por 13% (eram 15%).
Direção do Brasil
A pesquisa também mostra que a fatia dos que acham que o Brasil está indo na direção errada cresceu de 56% para 61%. A fatia dos que acham que o país está na direção certa oscilou para baixo, de 36% para 32%.
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4), às 14h, o julgamento sobre a responsabilização das redes sociais pelos conteúdos ilegais postados pelos usuários.
O julgamento foi suspenso em dezembro do ano passado por um pedido de vista do ministro André Mendonça, que devolveu o processo para julgamento e será o primeiro a apresentar sua manifestação na sessão de hoje.
A Corte julga a constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.
De acordo com o dispositivo, "com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura", as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens de seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.
Votos
Até o momento, foram proferidos três votos sobre a questão.
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, votou pela responsabilização parcial das plataformas. Para o ministro, as redes devem retirar postagens com conteúdo envolvendo pornografia infantil, suicídio, tráfico de pessoas, terrorismo e ataques à democracia. Pela proposta, a medida deve ser tomada após as empresas serem notificadas pelos envolvidos.
Contudo, no entendimento de Barroso, a remoção de postagens com ofensas e crimes contra a honra dos cidadãos só pode ocorrer após decisão judicial, ou seja, como ocorre atualmente.
Os ministros Dias Toffoli e Luiz Fux também votaram a favor da responsabilização das plataformas, mas em maior extensão. De acordo com os ministros, as plataformas devem retirar, após notificação extrajudicial, conteúdos considerados ilegais, como mensagens com ataques à democracia, incitação à violência, racismo, entre outras.
Entenda
O plenário do STF julga dois processos que discutem a constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet.
Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de perfil falso de um usuário.
No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.
Outro lado
Nas primeiras sessões do julgamento, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da responsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente.
As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial e que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.
Por - Agência Brasil
Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.871 da Mega-Sena, realizado nesta terça-feira (03). O prêmio acumulou e está estimado em R$ 45 milhões para o próximo sorteio.
Os números sorteados foram: 04 - 19 - 38 - 43 - 48 - 55
- 53 apostas acertaram cinco dezenas e irão receber R$ 59.987,23 cada
- 4.045 apostas acertaram quatro dezenas e irão receber R$ 1.122,84 cada
Apostas
Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de quinta-feira (05), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.
A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5.
Por - Agência Brasil