A primeira convocação do ano da seleção brasileira para as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026 trouxe novidades. Na lista com 23 jogadores do técnico Dorival Júnior estão o atacante Neymar (Santos), o lateral-direito (Wesley) e o meio-campista Joelinton (Newcastle).
A seis jogos do fim das Eliminatórias, o Brasil busca consolidar a classificação nos próximos dois confrontos. Em quinto lugar na tabela, a amarelinha enfrentará a Colômbia (4ª) no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, no dia 20 de março, e cinco dias depois visitará a campeã mundial Argentina no Monumental de Núñez, em Buenos Aires.
Convocado pela primeira vez por Dorival Júnior, Neymar não atua pela seleção desde outubro de 2023, quando sofreu uma grave lesão no joelho esquerdo na derrota para o Uruguai (2 a 0). Maior artilheiro da seleção brasileira, o camisa 10 passou por cirurgia e por um ano ficou fora dos gramados para se recuperar. De volta ao Santos no início deste ano, após quase dois anos no Al-Hilal (Arábia Saudita), Neymar vem se destacando em campo, em jogos do Campeonato Paulista. No último da 23, o atacante brilhou ao marcar um gol olímpico na vitória do Peixe sobre a Inter de Limeira por 3 a 0.
Durante coletiva após a convocação, Dorival Júnior foi cauteloso sobre a presença de Neymar em campo durante toda duração do jogo.
“É uma situação. Ele já atuou em duas partidas por 90 minutos no Santos. Em algumas dessas ele foi poupado nos momentos finais. Vai depender muito da sequência que ele vai ter agora, a maneira que ele vai se apresentar aqui. Vamos analisar a maneira que ele está”, adiantou o técnico.
Os próximos embates da seleção, válidos pelas 13ª e 14ª rodadas, serão decisivos para a conquista da vaga no Mundial de 2026, com sede compartilhada nos Estados Unidos, Canadá e México. Apenas as seis primeiras seleções ao fim das Eliminatórias garantirão presença na Copa. A sétima colocada terá de disputar a repescagem.
“Eu acredito que estamos vindo de um processo de recuperação nas Eliminatórias. Temos uma forma de avaliar todos eles desde a primeira apresentação. É natural que não estejamos satisfeitos até esse momento. Muita coisa pode acontecer, acredito que todos estejam percebendo isso. Nessas últimas quatro partidas, acredito que já mostramos um nível superior ao que foi apresentado. Confio no trabalho que esta sendo desenvolvido por todos nós. Não duvido que faremos grandes clássicos”, projetou Dorival.
O embate fora de casa contra a Argentina, atual líder da tabela, pode ter clima de revanche. Em novembro de 2023, a seleção foi derrotada por 1 a 0, em jogo da sexta rodada das Eliminatória, em pleno Maracanã. Na ocasião, a amarelinha era comandada pelo técnico interino Fernando Diniz.
“É natural que exista fatores de rivalidade, ninguém foge disso. Mas temos que ter foco nos adversários e no que realizaremos em campo. Vamos nos preparar da melhor forma possível para enfrentar esses adversários. Eles sabem que serão jogos muito difíceis, o Brasil é uma seleção muito respeitada no mundo todo. Não tenho dúvida que serão dois grandes jogos, seleções que estão nas principais colocações da competição. Temos qualidade suficiente para buscar grandes resultados. Estamos muitos próximos de um salto, e a confiança para isso acontecer é muito grande. Se Deus quiser tudo vai acontecer, é só ter um pouco de paciência”, disse Dorival.
Convocados
GOLEIROS
Alisson (Liverpool)
Bento (Al-Nassr)
Ederson (Manchester City)
DEFENSORES
Danilo (Flamengo)
Gabriel Magalhães (Arsenal)
Guilherme Arana (Atlético-MG)
Léo Ortiz (Flamengo)
Marquinhos (PSG)
Murillo (Nottingham Forest)
Vanderson (Monaco)
Wesley (Flamengo)
MEIO-CAMPISTAS
André (Wolverhampton)
Bruno Guimarães (Newcastle)
Gerson (Flamengo)
Joelinton (Newcastle)
Matheus Cunha (Wolverhampton)
Neymar (Santos)
ATACANTES
Estevão (Palmeiras)
João Pedro (Brighton)
Raphinha (Barcelona)
Rodrygo (Real Madrid)
Savinho (Manchester City)
Vinícius Júnior (Real Madrid)
Por - Agência Brasil
Ao longo dos seis dias de Operação Carnaval, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou redução no número de mortos e feridos e também de sinistros de trânsito quando comparados ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (6) na sede da corporação, em Brasília.
Entre os dias 28 de fevereiro e 5 de março, foram contabilizados 83 óbitos em rodovias federais contra 88 no carnaval de 2024 - uma redução de 5,7%. Em relação ao número de feridos, foram 1.315 este ano contra 1.552 no ano passado - uma queda de 15,3%. Já os sinistros somaram 1.150 em 2025 e 1.243 em 2024 - uma redução de 7,5%.
Álcool e direção
Apesar das campanhas de conscientização e do reforço na fiscalização, 2.732 condutores foram autuados no carnaval deste ano por misturar álcool e direção. Ao todo, 128 foram detidos por embriaguez ao volante - 10,34% a mais que em 2024, quando 116 motoristas foram flagrados dirigindo após ingerir bebida alcoólica.
Condutas irregulares
Outras condutas irregulares também foram alvo da operação, incluindo a falta do uso do cinto de segurança (6.818 infrações), a falta do uso de cadeirinha ou dispositivo para retenção de crianças (1.089 autuações), ultrapassagens indevidas (7.704) e veículos em excesso de velocidade (53.676).
Mudança de comportamento
De acordo com o diretor-geral da PRF, Fernando Oliveira, cerca de 3 mil policiais atuaram, por dia, em rodovias federais durante o período de carnaval deste ano. Segundo ele, foi feito um estudo prévio para determinar pontos de maior ocorrência de acidentes em todo o país - cerca de 150 foram identificados.
“Dentro deles, fizemos o que a gente chama de mobiliar o trecho”, disse, ao explicar que a estratégia consiste em ampliar o número de policiais nessas localidades. Oliveira destacou, entretanto, a necessidade de mudança de comportamento dos condutores, já que, nos trechos onde não há polícia presente, as infrações voltam a acontecer.
“A responsabilidade no trânsito não é exclusiva de nenhum órgão que trabalha com fiscalização. Ela é necessariamente compartilhada”, avaliou.
“Enquanto a gente não tiver uma real mudança de comportamento dos condutores, esse número de letalidade no trânsito não vai ter uma mudança real”, concluiu.
Por - Agência Brasil
Os advogados do general Braga Netto voltaram a pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a ampliação do prazo para a apresentação da defesa prévia da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado.
O relator do caso no STF, ministro Alexandre de Moraes, já negou um primeiro pedido por mais prazo. Os advogados pediram uma nova reconsideração ou que um novo prazo seja julgado pela Primeira Turma do Supremo.
De acordo com o cronograma estabelecido pela Corte, a data final para a apresentação da defesa por Braga Netto termina nesta sexta-feira (7). O novo pedido por mais tempo foi protocolado na noite de quarta-feira (5).
Braga Netto foi denunciado no fim do mês passado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, junto com o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 32 pessoas. Pela acusação, os envolvidos participaram do planejamento e tentativa de execução de um golpe de Estado e a abolição do Estado Democrático de Direito, entre outros crimes.
Moraes aplicou ao caso o prazo previsto no regimento interno do Supremo, de 15 dias para a apresentação de defesa contra denúncia criminal. A defesa de Braga Netto, contudo, argumenta que a legislação penal e os precedentes da Corte recomendam a concessão de prazo em dobro.
Entre outros argumentos, a defesa alega não haver tempo suficiente para se examinar as centenas de milhares de elementos de prova e documentos que serviram de base para a denúncia. Em um dos HD recebidos, por exemplo, haveria 390 gigabytes de dados e mais de 110 mil arquivos.
Outro argumento dos advogados é o de que Braga Netto teria o direito de apresentar defesa somente depois do tenente-coronel Mauro Cid, que firmou acordo de delação premiada. Esse pedido tem como base o artigo 4 da Lei de Colaboração Premiada, segundo o qual o delatado deve ter o direito de se manifestar após o delator “em todas as fases do processo”.
Ao negar o prazo em dobro, no primeiro pedido, Moraes afirmou que “não há previsão legal” para manifestação após o delator, pois a garantia dada pela lei se aplicaria somente após eventual abertura de ação penal, ou seja, após a aceitação ou não da denúncia.
Para os advogados, a interpretação restritiva do termo “processo”, constante na lei, viola o princípio da ampla defesa e do contraditório. Eles apresentaram precedente do próprio Moraes que, no entendimento da defesa, autorizaria a manifestação do acusado somente após o delator.
Acesso às provas
Os advogados José Luis Oliveira Lima e Rodrigo Dall’Acqua também alegam não terem acesso à íntegra das provas que embasaram a denúncia. Segundo eles, o material entregue a eles não seria o mesmo entregue a outra defesa, tendo mais de 1 mil arquivos a menos.
A defesa também afirma que processos físicos, ainda não digitalizados, e que foram indicados pela PGR como subsídios para a denúncia, não teriam sido disponibilizados.
Em uma primeira oportunidade, as alegações foram rebatidas por Moraes, que negou qualquer impedimento no acesso integral às provas. "Mais uma vez, não assiste razão à defesa, que, parece, não ter consultado os autos", afirmou o ministro.
Por - Agência Brasil
Ainda desorganizado e dividido para o pleito de 2026, o campo político da direita começa a encaminhar acordos para enxugar o número de postulantes e chegar competitivo no próximo ano. Inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mantém seu nome no páreo, mas já deu indicações de que pode dar a benção a um dos seus filhos.
Na quarta-feira, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), afirmou ao GLOBO que iniciará em abril a pré-campanha à Presidência ao lado do cantor Gusttavo Lima, com viagens a diferentes estados do país. A ideia é apresentar uma única chapa com ambos — a cabeça e a vice seriam definidas mais à frente.
Sem apoio de partidos relevantes, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), conta com o marqueteiro Renato Pereira na tentativa de nacionalizar o seu nome e marcá-lo como um “outsider”. Já o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem indicado que deve concorrer à reeleição, e só se aventuraria em uma disputa pelo Planalto com o aval de Bolsonaro — ainda não há indícios de que isso ocorrerá. Outro possível nome, o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), também só deve ter viabilidade, segundo aliados, se receber a indicação de Bolsonaro.
Em outra raia, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), considerado inelegível há duas semanas, deve ter dificuldades para reverter condenações na Justiça Eleitoral e se encaminha para ficar de fora das urnas.
'Andaremos juntos'
De acordo com Caiado, principal nome do União Brasil, ele e Gusttavo Lima serão anunciados juntos como pré-candidatos em Salvador. A ideia é que a imagem de ambos permaneça atrelada e as posições de postulante principal e vice sejam definidas posteriormente, conforme análises das próximas pesquisas eleitorais.
— Vamos sair juntos para disputar a Presidência. Em 2026, vamos decidir (quem será vice). Dia 4 de abril vou receber o título de cidadão baiano e vou lançar minha pré-candidatura. O Gusttavo Lima estará lá e vamos juntos caminhar os estados — diz Caiado. — As decisões serão tomadas no decorrer da campanha. Mas uma decisão está tomada: nós andaremos juntos.
Em pesquisa Genial/Quaest divulgada no início de fevereiro, o cantor sertanejo apareceu como o nome com melhor desempenho em um eventual segundo turno contra Lula: 41% a 35%, enquanto Caiado apareceu com 26% contra 45% do petista. Nos quatro cenários de primeiro turno testados para presidente, Lula também aparece à frente, variando de 28% a 33% dependendo do adversário. Lima vai 12% a 18%, enquanto o governador de Goiás marca 3% e 4%.
Apesar de dizer que a parceria está garantida, o governador afirmou que Gusttavo Lima ainda não definiu se irá se filiar ao União Brasil. De acordo com Caiado, a chapa será concretizada mesmo que o cantor decida se filiar a outra legenda.
— Ele vai decidir (sobre o partido) no tempo dele, só no próximo ano — afirmou.
Integrantes da cúpula do União Brasil confirmam que está em avaliação uma pré-candidatura conjunta, mas dizem que Gusttavo Lima segue em dúvida em relação à filiação ao partido.
Uma conversa entre lideranças da sigla, o cantor e Caiado deve ocorrer na semana que vem. Pablo Marçal também deve participar do diálogo.
Pessoas próximas a Lima afirmam que o cantor tem afirmado sentir um “chamado de Deus” para entrar na política e contam que ele já vem dividindo as agendas da música com os compromissos de articulações políticas.
Na quarta-feira, Gusttavo Lima se reuniu em Santa Catarina com o empresário Luciano Hang, dono da Havan, que apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro em 2018 e 2022.
“Um encontro super bacana com esse cara vencedor” , disse Gusttavo Lima nas redes sociais. Em vídeo publicado lado a lado, em um hangar de aeroporto, o empresário comemorou a visita do cantor.
Obstáculos à vista
A articulação de Caiado e parte do União Brasil, porém, esbarra na resistência da ala governista do partido. Os três ministros de Luiz Inácio Lula da Silva indicados pela sigla dizem que vão trabalhar para o partido apoiar eventual candidatura à reeleição do presidente. Integram a Esplanada Celso Sabino, do Turismo, Juscelino Filho, de Comunicações, e Waldez Góes, da Integração Nacional, que é filiado ao PDT, mas é aliado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
A chapa Caiado e Lima ainda deve enfrentar resistência dentro da direita. Bolsonaro insiste em manter sua pré-candidatura, mesmo estando inelegível.
Na semana passada, o senador Ciro Nogueira, presidente do PP e um dos principais articuladores do Centrão, alertou Bolsonaro que a sua estratégia de se apresentar como candidato deve levar um de seus filhos, o senador Flávio ou o deputado Eduardo, a disputar contra Lula.
Segundo ele, para que Tarcísio ou Ratinho Júnior se tornem alternativas viáveis, ele precisa definir seu apoio ainda este ano.
— A definição do candidato cabe ao presidente Bolsonaro. Já disse pra ele: se ele tiver que apoiar o governador Tarcísio ou Ratinho, ele tem que decidir este ano. Se insistir no próximo ano, quem vai ser candidato é ele ou um dos seus filhos — disse Ciro Nogueira em evento do BTG Pactual.
Em janeiro, durante entrevista à CNN Brasil, Bolsonaro chegou a citar Eduardo ou Flávio como possíveis postulantes, além da ex-primeira-dama Michelle. No mesmo dia, contudo, o ex-presidente negou que Michelle pudesse concorrer ao Executivo. O ex-presidente afirmou que ela será candidata ao Senado.
Embora tenha pouca tração em pesquisas e esteja isolado, Zema aposta no estrategista que encabeçou campanhas vitoriosas para o ex-governador de seu estado Aécio Neves e para os fluminenses Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão. O desafio será montar uma nova identidade, alinhada à direita moderada, mas sem perder o apelo do bolsonarismo. Em entrevista ao GLOBO, Zema defendeu o ex-presidente, mas reconheceu que a indefinição sobre 2026 atrapalha:
— Essa indefinição sobre ele ser ou não candidato, com toda certeza, acaba postergando essa decisão, e o trabalho que já poderia estar acontecendo.
Pesquisa Genial/Quaest divulgada em dezembro mostra que os governadores que postulam o Palácio do Planalto possuem boa avaliação em seu redutos. Quem desponta com o melhor índice é Caiado, que tem seu mandato aprovado por 88% da população de Goiás. Em seguida, Ratinho Júnior tem o endosso de 81% e Zema, de 64%. A menor avaliação entre os governadores de direita é a de Tarcísio, com 61%.
Movimentos de outros cotados
- Tarcísio de Freitas: Filiado ao Republicanos e com gestão bem avaliada em São Paulo, o governador nega publicamente que tenha a intenção de disputar a Presidência e tem reafirmado seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível, de olho no seu eleitorado. A aliados, porém, Tarcísio admite que pode concorrer ao Planalto, como mostrou o colunista Lauro Jardim.
- Romeu Zema: Desconhecido fora de Minas Gerais, segundo pesquisas recentes, e em segundo mandato de governador, Romeu Zema (Novo) também planeja disputar a Presidência. Recentemente, passou a trabalhar no projeto de voo nacional com o marqueteiro Renato Pereira, estrategista que encabeçou campanhas vitoriosas de Aécio Neves e Sérgio Cabral.
- Família Bolsonaro: A família Bolsonaro tem dado sinais desencontrados sobre 2026. O ex-presidente tem insistido em uma candidatura, apesar de estar inelegível. Bolsonaro já levantou a possibilidade de Michelle disputar o Planalto, mas recuou. Já o deputado Eduardo Bolsonaro chegou a dizer que poderia ser o “plano B” do PL em uma entrevista,mas foi desautorizado pelo pai.
- Ratinho Jr.: Também com o desafio de se tornar mais conhecido nacionalmente, o governador do Paraná é a aposta do PSD para a disputa de 2026. Ratinho Jr. tem pressionado a legenda para lançar sua pré-candidatura, em oposição a Lula, até maio. O presidente da sigla, Gilberto Kassab, fez críticas recentes à gestão do petista, apesar de o PSD ocupar três ministérios.
Por - O Globo
Os trabalhadores que aderiram ao saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e foram demitidos sem justa causa de janeiro de 2020 até o fim de fevereiro deste ano começam a receber, nesta quinta-feira (6), o saldo integral dos depósitos dos antigos empregadores.
O dinheiro estava bloqueado para quem optou por essa modalidade de saque, mas foi liberado por uma medida provisória (MP).
Recebem nesta quinta os trabalhadores nascidos em janeiro, fevereiro, março e abril e quem vinculou a conta bancária ao aplicativo FGTS, da Caixa Econômica Federal.Nessa etapa serão feitos pagamentos de até R$ 3 mil. Quem tem saldo retido maior que esse valor receberá a diferença em junho.
A MP que permitiu o saque antecipado foi publicada na última sexta-feira (28) no Diário Oficial da União. Ao todo, serão beneficiados 12,1 milhões de trabalhadores, que receberão R$ 12 bilhões. O governo esclareceu que a MP é excepcional e retroativa, não beneficiando os futuros demitidos.
Os trabalhadores dispensados sem justa causa a partir de março e que optaram pelo saque-aniversário continuarão a ter o saldo retido, recebendo apenas a multa rescisória de 40%. As demais regras do saque-aniversário não foram alteradas.
Dos 12,1 milhões de trabalhadores beneficiados, apenas 2,5 milhões vão ter direito ao saldo integral dos depósitos feitos pelos antigos empregadores no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Os 9,6 milhões restantes terão descontada a antecipação do saque-aniversário, tipo de empréstimo oferecido por instituições financeiras.
O dinheiro será pago pela Caixa Econômica Federal em duas etapas: uma em março e outra em junho. Quem cadastrou a conta bancária no aplicativo FGTS, cerca de 85% do público-alvo, receberá independentemente do mês de nascimento.
Calendário
Valores até R$ 3 mil
• 6 de março: nascidos em janeiro, fevereiro, março e abril e quem vinculou a conta bancária ao aplicativo FGTS;
• 7 de março: nascidos em maio, junho, julho e agosto;
• 10 de março: nascidos em setembro, outubro, novembro e dezembro.
Valores acima de R$ 3 mil
• Diferença entre os R$ 3 mil sacados em março e o restante do saldo bloqueado;
• 17 de junho: nascidos em janeiro, fevereiro, março e abril e quem vinculou a conta bancária ao aplicativo FGTS;
• 18 de junho: nascidos em maio, junho, julho e agosto;
• 20 de junho: nascidos em setembro, outubro, novembro e dezembro.
Por - AgÊncia Brasil
As seis dezenas do concurso 2.836 da Mega-Sena serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.
O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio da faixa principal está estimado em R$ 3,5 milhões.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.
Por - Agência Brasil