O homem busca a vida inteira a “Felicidade”, palavra tão bonita e que significa tantas coisas diferentes, que fica até difícil defini-la, mas vou tentar neste artigo.
Perguntar o que é felicidade é tão subjetivo quanto perguntar qual sua comida preferida. Existem momentos em nossa vida em que gostamos de comida japonesa e depois de frequentarmos todos os restaurantes que existem e de comermos comida japonesa por um bom tempo, de repente comemos uma macarronada e percebemos que a felicidade existe de outras formas. A felicidade não precisa ser exclusiva, muito menos limitada a certos momentos ou ações.
Gosto de pensar na felicidade como um dom adquirido. Ninguém nasce com a sensação de plenitude e de realização, muito pelo contrário, as primeiras sensações que a mãe sente após o parto é de um vazio imenso, assim como o nascimento é uma situação frustrante e traumática para o bebê, que precisa se adaptar rapidamente ao novo mundo em que se encontra.
A sensação de felicidade é experimentada momentos depois, quando a mãe segura seu bebê no colo e é capaz de sentir o amor em sua forma mais pura enquanto o amamenta, e o bebê pode experimentar sua primeira sensação de prazer, saciando sua fome.
A felicidade é um sentimento que deve ser experimentado e testado em toda nossa vida, desde o nascimento. E isso garante uma liberdade de escolha maior do que imaginamos.
Outro ponto interessante, que eu gosto de pensar sobre a felicidade é que esta é individual e intransferível. Cada um a experimenta de uma forma e em momentos diferentes, ou seja, se você tentar ser feliz usando a receita de uma outra pessoa, pode ser que não dê certo.
Diante deste conceito, só é possível ser feliz se você se conhece muito bem e entende seus sentimentos diante de situações e pensamentos específicos.
O autoconhecimento pode ser a chave para a busca da felicidade, mas não é o que a concretiza. Depois que você se conhece muito bem e sabe o que lhe traz esse sentimento, deve haver a ação. Sem a ação, a felicidade vira uma utopia e passa a ser uma ideologia. Muitas pessoas vivem uma vida inteira buscando a felicidade e não percebem que a felicidade deve ser criada e não encontrada.
Ser feliz dá trabalho, muitas vezes precisamos deixar para trás hábitos e experiências antigas para dar lugar ao novo. Enquanto escolhermos o caminho mais fácil os resultados serão os mais fáceis.
Portanto, se pensarmos que a felicidade é um dom individual e adquirido através do autoconhecimento e principalmente da ação, podemos dizer que a felicidade só acontece se houver mudança de pensamento e atitude.
Como Albert Einstein já dizia: “Não há maior demonstração de insanidade do que fazer a mesma coisa, da mesma forma, dia após dia, e esperar resultados diferentes.” Esta força para a mudança também é um aspecto individual, pois o mundo não muda sozinho.
A felicidade é uma escolha e por isso, devemos saber qual o preço que queremos pagar por isso. Quando entendemos os ganhos e as perdas desta mudanças podemos controlar e questionar as perdas e então tornar esse processo menos doloroso.
Reflita: O que você faz hoje para ser feliz?
E não se esqueça que “O homem enérgico e que é bem sucedido é o que consegue transformar em realidades as fantasias do desejo.” (Freud)
Por Por Andreia Mattiuci (Dicas de Mulher)