Academia de Cinema divulga pré-seleção de candidatos para o Oscar 2026

A Academia Brasileira de Cinema divulgou a pré-lista para escolha do filme que irá concorrer à uma vaga no Oscar 2026.  

No total, são 16 inscritos. Entre eles, estão Oeste Outra Vez, vencedor em várias categorias no Festival de Gramado do ano passado; Vitória, estrelado pela atriz Fernanda Montenegro; O Último Azul, vencedor do Urso de Prata do Festival de Berlim 2025; O Agente Secreto, que venceu dois prêmios na edição mais recente do Festival de Cannes; e o filme Manas, que recebeu mais de 20 prêmios em festivais de cinema internacionais.

Um comissão de seleção irá avaliar os candidatos e irá escolher o representante brasileiro para a edição do Oscar do próximo ano. O grupo é composto por 15 integrantes, sendo 12 sócios da Academia e outros três membros indicados pela diretoria do colegiado.

 

 
A comissão vai se reunir remotamente no próximo dia 8 de setembro de 2025 para a escolha de seis títulos. Uma nova reunião será realizada na semana seguinte, dia 15, para a decisão final sobre o concorrente à vaga de Melhor Filme Internacional.

O anúncio oficial dos indicados ao Oscar sai no dia 22 de janeiro do ano que vem. A cerimônia de entrega das estatuetas está marcada para 15 de março.

>> Confira a lista dos 16 candidatos: 

  • A Melhor Mãe do Mundo;
  • A Praia do Fim do Mundo;
  • Baby;
  • Homem com H;
  • Kasa Branca;
  • Malu;
  • Manas;
  • Milton Bituca Nascimento;
  • O Agente Secreto;
  • O Filho de Mil Homens;
  • O Último Azul;
  • Oeste Outra Vez;
  • Os Enforcados;
  • Retrato de um certo Oriente;
  • Vitória; e
  • Um lobo entre os cisnes.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Brasil reciclou 97,3% das latinhas de alumínio em 2024

Em dia de jogo no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, é comum perceber um sem-número de torcedores que aproveitam os últimos metros antes dos pontos de revista para consumir bebidas nas latinhas de cerveja e refrigerante, itens proibidos de entrar no estádio. Antes mesmo de as pessoas se darem o trabalho de jogar a lata nas lixeiras, praticamente um exército de catadores já recolhe o resíduo.

Esse esforço concentrado dos catadores, muitos deles em situação de vulnerabilidade socioeconômica, faz com que o país alcance, por anos seguidos, nível altíssimo de reciclagem de latinhas. Em 2024, o patamar foi de 97,3%, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (14).

O balanço é da Recicla Latas, associação sem fins lucrativos criada e mantida pelos fabricantes e recicladores de latas de alumínio, que busca aperfeiçoar a indústria de reciclagem. Segundo a instituição, o Brasil alcançou 16 anos seguidos com taxa de reaproveitamento acima de 96%.

Em 2022, o índice chegou a 100,1%, ou seja, no ano foram recicladas mais latinhas do que o número comercializado. Em 2023, o patamar ficou em 99,6%.

No ano passado, foram reutilizadas 33,9 bilhões das 34,8 bilhões de latinhas comercializadas. Depois que vão para o lixo, esses recipientes estão de volta às prateleiras em 60 dias.

Logística reversa

De acordo com o secretário-executivo da Recicla Latas, Renato Paquet, o sistema de logística reversa brasileiro se destaca por sua consistência.

“Mesmo em anos desafiadores, conseguimos manter índices elevados, o que demonstra a força da articulação entre os diversos elos da cadeia”, diz.

A logística reversa, ou seja, fabricantes se responsabilizarem pelo retorno de resíduos gerados por seus produtos, está prevista na Lei 12.305/2010, também chamada de Política Nacional de Resíduos Sólidos.

A Recicla Latas atua em parceria com a Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e a Associação Brasileira da Lata de Alumínio (Abralatas).

A presidente da Abal, Janaina Donas, afirma que o Brasil é referência global em economia circular e que as fabricantes enxergam na reciclagem mais que uma solução apenas ambiental, “mas uma estratégia de competitividade, segurança de suprimento e um caminho essencial para a descarbonização do nosso setor”.

Para o presidente da Abralatas, Cátilo Cândido, trata-se também “de uma cadeia estruturada que gera renda e oportunidades em todas as regiões do país”.

Catadores

O Movimento Nacional dos Catadores estima que o país tenha cerca de 800 mil catadores de materiais recicláveis.

Em 2020, foi firmado um termo de compromissos entre a Abralatas, a Abal e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Além de iniciativas para manter o patamar elevado de reciclagem, o documento determina investimento dos produtores para melhorar a renda e condição de vida dos catadores.

Reciclagem de latas de alumínio
Catadores de resíduos. Foto: Divulgação/Recicla Latas

O presidente da Associação Nacional dos Catadores (Ancat), Roberto Rocha, disse à Agência Brasil que um dos caminhos para melhorar a qualidade de vida de catadores é que, além da remuneração pelo material entregue às recicladoras, os catadores sejam pagos também pelo trabalho de coleta em si.

“Ninguém paga para recuperação ou para coleta desse descarte das latinhas”, explica.

A proposta da associação é que as prefeituras custeiem a atividade, com a participação da iniciativa privada. 

“O que falta para melhorar e dignificar, melhorar a qualidade e o serviço dos catadores é que possamos ter um grande programa de pagamento pelo serviço prestado através da coleta das latinhas de alumínio”, reivindica Rocha, que pede também que os catadores autônomos ─ não vinculados a cooperativas  ─ também sejam beneficiados por políticas propostas pela lei de logística reversa.

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Cientistas brasileiros identificam nova espécie de peixe pré-histórico

Pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), em parceria com o Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), identificaram o fóssil de uma nova espécie de peixe pré-histórico na Península Antártica.

A descoberta foi publicada nesta segunda-feira (11) na revista científica Nature.

O exemplar articulado, batizado Antarctichthys longipectoralis, viveu entre 145 e 66 milhões de anos atrás, durante o período Cretáceo.

O fóssil é o mais bem preservado já descoberto na região. Ele foi encontrado na Formação Snow Hill Island, na Antártica, durante expedição do projeto Paleoantar, realizada no verão de 2018/2019, em iniciativa que reuniu pesquisadores de diversas especialidades e instituições brasileiras. 

Reconstituição

O processo da pesquisa durou cinco anos, tendo se iniciado com a chegada do fóssil ao Brasil e terminado com a reconstituição tridimensional.

A reconstituição do Antarctichthys foi realizada por meio da microtomografia, técnica semelhante a uma tomografia médica, que possibilita obter imagens internas de objetos por meio de raios X, sem danificar o fóssil.

Neste processo, são geradas projeções do objeto em alta resolução que são depois digitalmente integradas, permitindo a reconstrução dos tomogramas, ou seja, das “fatias” em alta resolução do objeto.

No total, foram gerados mais de 2 mil tomogramas do fóssil, que serviram de base para modelar o espécime tal como era no período Cretáceo.

Os pesquisadores estimam que o peixe media entre 8 e 10 centímetros. O Antarctichthys tinha cabeça longa, corpo delgado e pequenos espinhos neurais.

Clima

A bióloga Valéria Gallo, professora titular do Departamento de Zoologia da Uerj explica que embora ainda pouco explorada pela paleontologia, a Antártica guarda pistas fundamentais sobre a evolução da vida no hemisfério sul e as conexões históricas que moldaram a biodiversidade atual da região.

“O continente antártico, hoje uma vastidão gelada, já foi um ambiente rico em florestas e vida marinha. Descobertas como essa revolucionam nosso entendimento sobre como ecossistemas antigos responderam às mudanças ambientais, conhecimento cada vez mais relevante em tempos de transformações climáticas aceleradas.”

“A presença desse fóssil sinaliza que a área da Península Antártica provavelmente possuía um clima mais quente e maior biodiversidade durante o Cretáceo.”

Segundo a Uerj, o estudo reforça a importância da análise de fósseis de flora e fauna que servem como referência para prever como os organismos podem reagir ao aquecimento global atual, contribuindo para traçar estratégias de conservação.

 

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Acidentes elétricos mataram 257 pessoas em 2024

O número de vítimas fatais por motivos de acidentes elétricos aumentou em 2024, mesmo em um cenário em que houve queda no número total desse tipo de acidente. Ao longo do ano, 257 pessoas morreram em decorrência de acidentes com eletricidade, segundo levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).

No ano anterior (2023), os acidentes elétricos levaram a vida de 250 pessoas. Com relação ao número total de ocorrências estava em 782. Baixou para 685 em 2024. Trata-se do menor registro em oito anos.

“A redução de ocorrências (para 685 acidentes com eletricidade) em 2024 indica avanços em ações de prevenção”, explica residente da Abradee, Marcos Madureira.

Segundo o levantamento, entre as principais causas de acidentes estão obras prediais, ligações clandestinas, furto de cabos, manuseio de equipamentos agrícolas próximos à rede, além de cabos energizados no solo e improvisos em instalações domésticas.

Mortes

Com relação ao aumento no número de mortes (de 250 para 257), isso indica, segundo ele, que mesmo com menos acidentes, os riscos se mantêm altos, quando em se tratando de eletricidade.

“Essas ocorrências podem estar relacionadas a fatores como a falta de conhecimento técnico para uma análise correta dos riscos, improvisações em instalações elétricas ou ausência de equipamentos adequados de proteção”, acrescentou.

Agosto Vermelho

Para Marcos Madureira, esse cenário reforça a necessidade de expandir a cultura de segurança, “levando informação de qualidade para toda a população e intensificando campanhas educativas que possam salvar vidas, como a campanha Agosto Vermelho” – que se encontra em sua terceira edição.

A campanha tem, entre seus objetivos, o de funcionar como um marco de mobilização nacional em torno dos riscos com a rede elétrica, no âmbito da 19ª Campanha Nacional de Segurança com a Rede Elétrica, que tem, como mote, o Movimento Zero Acidentes.

Construção Civil

De acordo com a Abradee, a campanha deste ano priorizará o setor da construção civil, que lidera o número de ocorrências no país. Em agosto está previsto a primeira edição de um workshop online voltado para dicas aos profissionais da construção.

“O ‘aulão da segurança’ ficará disponível no canal do Youtube da associação e contará com a participação de especialistas em segurança das distribuidoras de energia associadas e influenciadores do setor de construção civil, além da Abradee”, informou a associação.

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

Bruno Henrique é denunciado por manipulação e pode ser suspenso por até dois anos

O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi denunciado nesta sexta-feira pela Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por suposto envolvimento em manipulação de resultados esportivos. A informação foi divulgada pelo Uol e confirmada pelo Estadão. A defesa do jogador e o Flamengo foram procurados e não se manifestaram.

O atleta ainda será julgado, o que significa que ele está liberado, ao menos por enquanto, para cumprir sua rotina no Flamengo. Deve, inclusive, viajar com a delegação à Fortaleza para o duelo com o Ceará, domingo, no Castelão.

Segundo investigação da Polícia Federal, o jogador teria forçado um cartão amarelo de forma deliberada durante a partida entre Flamengo e Santos, disputada em novembro de 2023, no Mané Garrincha, válida pelo Campeonato Brasileiro. A conduta teve como objetivo beneficiar apostadores, entre eles seu irmão, Wander Pinto Junior, e sua cunhada, Ludymilla Araújo Lima.

A apuração foi baseada na análise de mensagens trocadas entre Bruno Henrique e Wander, nas quais combinam previamente a infração para obter lucro em plataformas de apostas.

A procuradoria enquadrou o atleta em diversos artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O artigo 243, parágrafo 1º, trata de “atuar deliberadamente de forma prejudicial à equipe que defende”, com agravante em caso de vantagem financeira. Já o artigo 243-A, parágrafo único, prevê punição para quem “atua de forma contrária à ética desportiva com o fim de influenciar o resultado de partida”.

Bruno Henrique também foi denunciado com base no artigo 184, que trata da prática de duas ou mais infrações; e no artigo 191, inciso III, por dificultar ou deixar de cumprir regulamentos da competição. A procuradoria ainda citou o artigo 65, incisos II, III e V, do Regulamento Geral de Competições da CBF, que considera ilícita qualquer conduta de atletas, técnicos e dirigentes que incentive ou facilite apostas em partidas nas quais tenham influência direta ou indireta.

As penas previstas para as infrações acumuladas vão de suspensão entre 360 e 720 dias, suspensão de 12 a 24 partidas, além de três multas que variam de R$ 100 a R$ 100 mil cada.

Também foram denunciados seu irmão, Wander Junior, além de Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Andryl Reis e Douglas Barcelos – todos atletas acusados de terem lucrado com apostas feitas sobre o cartão amarelo recebido por Bruno Henrique.

Além da denúncia na esfera esportiva, Bruno Henrique também virou réu na Justiça comum. A denúncia apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) foi aceita parcialmente pela 7ª Vara Criminal de Brasília, e o jogador agora responde criminalmente.

 

 

 

 

 

Por InfoMoney

 

 

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Por que fofocamos, segundo especialistas em evolução

Ela pode arruinar sua reputação. Pode justificar seu comportamento. É divertido. E, para muitos, é "pecado".

A fofoca é um comportamento que os antropólogos observaram na maioria das culturas, desde áreas urbanas até zonas rurais e agrícolas remotas.

"Todo mundo faz fofoca em todas as culturas, dadas as circunstâncias certas", diz Nicole Hagen Hess, professora de antropologia evolucionista da Universidade Estadual de Washington, nos EUA.

Quando pensamos em fofoca, podemos imaginar falar pelas costas de alguém com más intenções. Mas Hess oferece uma visão mais ampla. A fofoca, segundo ela, é qualquer troca de "informações relevantes para a reputação".

Isso pode significar o que amigos, familiares, colegas ou até mesmo rivais dizem sobre nós — mas também inclui o que é dito no noticiário ou até mesmo os resultados de um evento esportivo, diz ela.

"Pela minha definição, você não precisa ter uma terceira parte ausente sobre a qual está fofocando — ela pode estar bem na sua frente", explica. "Se você estiver falando sobre ela, o que acha da roupa dela ou o que ela fez, eu consideraria isso como fofoca."

Mas por que os seres humanos evoluíram para se comportar assim é uma questão que os pesquisadores estão discutindo até hoje. A seguir, estão algumas das principais teorias

 

1. Vínculo

A ideia de que a fofoca pode desempenhar um papel positivo na sociedade foi popularizada por Robin Dunbar, um antropólogo evolucionista.

De acordo com sua teoria, nos primatas, o asseamento é um comportamento social, assim como higiênico. Além de criar laços, também pode ser usado para fazer as pazes depois de brigas, diminuir a tensão e estabelecer o lugar de cada primata na hierarquia social.

Esse processo é conhecido como "allogrooming", que seria o asseamento social, realizado entre animais da mesma espécie.

Mas como os seres humanos não têm pelos, a fofoca e a conversa fiada podem ser o equivalente humano moderno do "allogrooming" — servindo a um propósito semelhante na construção de relacionamentos, estabelecendo a posição de cada um em uma hierarquia de colegas e trocando informações sociais, como em quem confiar e em quem não confiar.

Para Dunbar, a linguagem evoluiu até mesmo para permitir que as pessoas fofoquem.

Em um estudo de 2021 da Universidade de Dartmouth, nos EUA, os pesquisadores descobriram que as pessoas que fofocavam juntas não apenas influenciavam as opiniões umas das outras, como também se tornavam mais próximas no processo.

"Especulamos que os participantes estabeleceram um senso de convergência uns com os outros, criando uma 'realidade compartilhada' que serviu para influenciar o comportamento e as perspectivas uns dos outros e, ao mesmo tempo, satisfazer o desejo inerente de conexão social de cada um", escreveram os pesquisadores.

Eles também descobriram que a fofoca ajudou a promover a cooperação em um ambiente de grupo, observando que os participantes estavam dispostos a contribuir com mais dinheiro para um jogo em grupo quando tinham a oportunidade de fofocar uns com os outros.

"A fofoca não é uma construção monolítica, e é mais complexa do que a definição limitada de conversa fiada sem fundamento refletida por nossas intuições populares", concluíram os pesquisadores.

Kelsey McKinney, apresentadora fundadora do podcast Normal Gossip, em que pessoas comuns compartilham suas fofocas, sabe bem como uma boa história pode aproximar estranhos.

Quando a pandemia de covid-19 começou, e as pessoas foram forçadas a se isolar, a necessidade de histórias se tornou ainda maior.

"Percebi que estávamos carentes," ela diz.

"Grande parte de nossas vidas e a maneira como percebemos o mundo é por meio da narrativa que contamos a nós mesmos, e a fofoca é a narrativa. Contamos uns aos outros sobre nós mesmos e, portanto, há risco nisso, mas também há muita coisa boa", diz ela.

 

2. Sobrevivência

Os seres humanos evoluíram ao longo de milhões de anos para aprender a melhor forma de se proteger e proteger aqueles que estão ao seu redor de possíveis danos.

Para algumas mulheres, a fofoca é uma ferramenta vital nessa estratégia de sobrevivência, principalmente ao lidar com ameaças, como situações arriscadas de relacionamento.

"As mulheres estão em uma enorme desvantagem física quando se trata de lutar contra um homem. É uma informação importante que você gostaria de compartilhar especialmente com parentes do sexo feminino e aliadas próximas", observa Nicole Hagen Hess.

A sobrevivência e nosso lugar na sociedade também são altamente dependentes da reputação.

Ter uma má reputação pode ser devastador, explica Hess. Isso pode prejudicar sua posição social, limitar as oportunidades econômicas e até mesmo afetar o acesso a recursos como alimentos. Então, quando as pessoas fazem fofocas negativas sobre você, isso realmente pode causar danos significativos", diz ela.

Hess argumenta que a fofoca também é uma forma de controle social usada para manter ou melhorar a própria posição em uma hierarquia.

As pessoas tentam gerenciar a forma como são percebidas em suas redes sociais e, por isso, se policiam mutuamente por meio de fofocas, diz ela, acrescentando que também usam a fofoca para proteger a própria reputação e, às vezes, minar rivais.

"Os seres humanos são inerentemente competitivos com outros membros da sua espécie, e o conflito não é algo do qual vamos nos livrar."

 

3. Entretenimento

Para a maioria das pessoas, a fofoca pode parecer uma diversão inofensiva.

"Esse é o tipo de fofoca em que me especializo", diz a podcaster McKinney.

Seu fascínio pelo tema — e sua paixão por contar histórias — vem do fato de ter crescido em um lar religioso, onde foi ensinada que fofoca era algo pecaminoso.

"Uma boa fofoca é algo que sai imediatamente da sua boca para outra pessoa", diz ela.

E como seria um mundo sem fofoca? "Ai, meu Deus. Chato", ela ri.

Seja por diversão, sobrevivência ou vínculo social, a fofoca se tornou uma constante nas nossas vidas — algo "humano universal" que não deve ser descartado, diz Hess.

"As fofocas têm consequências no mundo real", ela explica. "Se não passassem de conversas aleatórias, falsas e informais, não teriam impacto na forma como as pessoas decidem alocar benefícios a outros membros de suas comunidades."

 

 

 

 

 

Por - G1/BBC

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