Uma camisa preparada para Neymar e autografada pelo craque em sua reestreia pelo Santos, na última quarta-feira, contra o Botafogo-SP pelo Campeonato Paulista, está sendo leiloada virtualmente e os lances já ultrapassam os R$ 55 mil.
A peça não foi usada pelo atacante no jogo, mas leva o selo “match-issued”, que significa que há marcas de utilização. Ou seja, foi vestida em algum momento da partida, provavelmente em aquecimentos.
O certame é conduzido pela MatchWornShirt, conhecida plataforma de leilões de uniformes utilizados em campo e eventos oficiais do futebol. Qualquer um pode participar, desde que tenha dinheiro e queira gastar nos raros itens.
Outras disputas em curso são as camisas de Cole Palmer no jogo entre Chelsea e West Ham do dia 3 de fevereiro e de Antoine Griezmann no dérbi com o Real Madrid do último sábado.
Itens de colecionador
O uniforme de jogo não é a única peça disponível no site. Uma camisa especial com a frase: “Eu vou, mas eu volto”, dita pelo craque quando foi transferido para o Barcelona em 2013 também está à venda, com lances que já superam a casa dos R$ 7,8 mil. Além da citação, o item conta com um desenho de Neymar fazendo uma reverência e, assim como a camisa oficial, um autógrafo dele
As primeiras partidas de Neymar pelo Santos ainda não foram do jeito que ele gostaria. Na estreia, um empate em 1 a 1 com o Botafogo-SP e, neste domingo, nova igualdade, desta vez com o Novorizontino, por 0 a 0.
A partida contra o clube de Novo Horizonte (SP) foi a primeira do atacante como titular, mas ele pouco produziu. Contra o time de Ribeirão Preto, quase fez um golaço e mostrou alguns de seus lances plásticos.
O próximo compromisso do alvinegro praiano será um teste de fogo para Neymar: o clássico contra o Corinthians na próxima quarta-feira, na Neo Química Arena. Com o empate com o Novorizontino, o Santos estacionou na terceira colocação do Grupo B, atrás de Guarani e Portuguesa, e precisa voltar às vitórias para entrar na zona de classificação às quartas de final do Campeonato Paulista. E isso dependerá também do desempenho de Neymar, que ainda precisa de tempo para readaptação. Para se ter uma ideia, antes da partida mais recente, ele não era titular há mais de um ano.
Por InfoMoney
Na República Tcheca, castores construíram uma represa em apenas dois dias, economizando quase 1,2 milhões de doláres para o governo ao concluir um projeto de represa.
As autoridades locais levaram sete anos para planejar a construção de uma nova represa na região de Brdy, a burocracia se arrastou em meio a dificuldades para obter as permissões necessárias.
No entanto, a chegada de oito castores trabalhadores resolveu o impasse. Esses roedores semi-aquáticos derrubaram árvores para criar áreas úmidas, que servem como fontes de alimento e proteção contra predadores.
O projeto humano tinha como objetivo restaurar a área ao seu estado natural, décadas após a construção de um desvio por soldados em uma base militar que drenou a região. Curiosamente, os castores construíram represas quase nos mesmos locais que estavam planejados pelo governo.
"Os castores nos economizaram 30 milhões de coroas tchecas. Eles construíram as represas sem qualquer documentação de projeto e de forma gratuita", afirmou Bohumil Fišer, chefe da Administração de Terras Protegidas de Brdy. "Os lugares onde eles constroem represas são sempre escolhidos de forma acertada — melhor do que quando projetamos no papel."
Essa situação ilustra a ineficiência da burocracia governamental, enquanto a natureza resolve problemas de forma rápida e eficaz. Os castores, conhecidos como "engenheiros de ecossistemas", modificam seu ambiente para criar recursos, e suas represas podem se estender por milhas.
Ecologistas que inspecionaram as represas afirmaram que elas durarão muito tempo e criarão boas condições para espécies que prosperam em áreas úmidas. "Estamos vendo o surgimento de uma pequena lagoa e áreas úmidas ao redor", disse a administração, acrescentando que os castores ainda estão trabalhando arduamente na criação de novos habitats.
A Comissão Europeia acaba de dar um importante passo para o reconhecimento dos insetos como fonte alternativa de proteína voltada à alimentação humana: aprovou em janeiro o uso do pó de larvas de tenebrio (Tenebrio molitor) - também conhecido como verme da farinha - tratado com luz ultravioleta (UVB) em diversos alimentos, como pães, massas e itens de panificação.
O ingrediente, que será disponibilizado no mercado europeu como um novo alimento, é produzido a partir de larvas inteiras dos insetos que pertencem à família Tenebrionidae (besouros escuros) tratadas termicamente e moídas.
Na avaliação da pesquisadora Roberta Cruz Silveira Thys, professora do Laboratório de Tecnologia de Cereais do Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) o pó de tenebrio é uma fonte de proteína completa que também possui ácidos graxos poliinsaturados. “É um produto estudado há muito tempo e que pode ser usado como fonte de proteína tanto na fase de larva quanto na fase adulta”, diz.
O conceito “novo alimento” definido pela Comissão Europeia abrange itens que não foram consumidos em grau significativo por humanos na União Europeia antes de 15 de maio de 1997, data de entrada em vigor do primeiro regulamento sobre novos alimentos.
A autorização da Comissão foi precedida por uma avaliação científica criteriosa pela Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA), que confirmou que o pó de larvas de Tenebrio molitor não representa riscos à saúde humana.
Outros insetos como gafanhotos, grilos e larvas menores já foram autorizados como novos alimentos na União Europeia, refletindo uma crescente aceitação dos insetos como fonte nutricional. O regulamento de novos alimentos busca equilibrar inovação e segurança, garantindo que novos produtos sejam rotulados corretamente para não induzirem consumidores a erro.
O aumento na demanda por proteínas alternativas, impulsionada por questões ambientais, insegurança alimentar e crescimento populacional, torna o consumo de insetos uma solução cada vez mais viável e sustentável.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), os insetos são altamente nutritivos, ricos em proteínas, vitaminas e minerais, e contribuem para uma transição para dietas mais saudáveis e sustentáveis. O Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (IFAD) da ONU estima que 2 bilhões de pessoas no mundo consumam insetos.
Embora ainda seja um nicho de mercado alimentício, a criação de insetos apresenta vantagens ambientais como a redução de emissões de gases de efeito estufa, menor demanda por terras, uso reduzido de água e maior taxa de conversão de alimento em quilo de proteína. O Brasil tem diversos trabalhos de pesquisa nesta área, mas ainda não permite a adição de insetos, pós ou farinhas em alimentos destinados ao consumo humano.
Na ponta do consumidor, o interesse por este tipo de alimento vem crescendo. “Em uma pesquisa sobre a intenção de consumo de insetos, identificamos que há grande resistência em relação ao inseto inteiro já sobre o consumo de pó a base de insetos ou larvas a atitude dos entrevistados foi mais positiva”, diz Roberta.
Por Globo Rural
Palmeiras e Corinthians se enfrentam às 20h (de Brasília) desta quinta-feira, pela sétima rodada do Campeonato Paulista.
O Verdão vem de goleada por 4 a 1 diante do Guarani, no estádio Brinco de Ouro da Princesa. O resultado fez a equipe de Abel Ferreira voltar a vencer após duas partidas de jejum. Atualmente, o Palmeiras tem 11 pontos, na segunda colocação do Grupo D, atrás do São Bernardo, com 15.
Já o Timão busca embalar a terceira vitória seguida e encaminhar a vaga nas quartas de final do Paulistão com rodadas de antecipação. A equipe comandada por Ramón Díaz soma 18 pontos, com seis vitórias em sete jogos, e ocupa a liderança do Grupo A.
Palmeiras
O Verdão fez seu melhor jogo neste início de ano contra o Guarani, usando a escalação considerada por muitos a ideal deste momento. Abel ainda diz que a parte física é uma preocupação e manteve aberta a possibilidade de continuar com rodízio, mas a tendência é de que a escalação no Dérbi se aproxime à da última apresentação.
Corinthians
Depois de poupar boa parte dos jogadores no duelo de segunda-feira contra o Novorizontino, jogo adiantado pela 11ª rodada, Ramón Díaz usará o que tem melhor à disposição para o confronto desta quinta-feira. O treinador conta com o retorno de Matheuzinho, ausência nos últimos jogos por desconforto muscular. Já Rodrigo Garro treinou entre os reservas na véspera e está fora do jogo.
José Martínez era cotado para ser titular, mas viajou no último final de semana aos Estados Unidos para renovar visto de trabalho e perdeu os últimos treinamentos. Ele só deve chegar ao Brasil nesta quinta-feira.
Por Globo Esporte
No retorno dos estudantes às salas de aula é importante que os responsáveis confiram se a carteira de vacinação está em dia. "Toda vez que você tiver um grupo grande de crianças ou de adolescentes convivendo, tem um aumento de risco de transmissão de doenças.
Então, é por isso que vacinar significa se proteger daquela doença e também proteger a coletividade", explica a diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Balallai.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece 16 vacinas para crianças e adolescentes que protegem contra mais de 20 doenças, além das vacinas contra dengue, que é aplicada em regiões do país com maior risco de contágio, contra a influenza, que tem campanha anual, e de alguns imunizantes especiais para públicos específicos. Algumas delas têm esquema de duas ou três doses, outras exigem dose de reforço algum tempo depois do esquema inicial para que a proteção permaneça alta. Ou seja: a proteção efetiva depende de muitas idas ao posto de saúde e não apenas para os bebês.
Para a imunologista e gerente médica de vacinas da farmacêutica GSK, Ana Medina, isso mostra como o calendário vacinal do Brasil é robusto, mas pode confundir os responsáveis. Por isso, momentos de preparação para novos ciclos, como a volta às aulas, são uma boa oportunidade de conferir a carteira de vacinação.
"A gente fica num período de férias, naquele ambiente mais familiar, com possibilidade menor de contágio e depois passa para aquele ambiente escolar que, por mais seguro que seja, tem aglomeração, muitas vezes é uma sala fechada, com ar condicionado e tudo isso favorece transmissão de doenças infecciosas de uma forma geral. E a gente tem ainda o compartilhamento de objetos: a criança pequena pega o brinquedo, coloca na boca, outra criança pega e coloca na boca também, um adolescente empresta um batom, um copo. E eles voltam com aquela saudade né? Então querem abraçar, beijar", alerta a especialista.
A diretora da SBIm, Isabella Ballalai, destaca algumas doenças infeciosas que podem ter desfechos graves em crianças, mas são preveníveis por vacinas: "30% dos infectados por meningite pneumocócica morrem e 20% dos que tem meningite meningocócica morrem. E dos que sobrevivem, um em cada cinco vai ter sequela grave como amputação dos membros, entre outras, para o resto da vida". Essas doenças são causadas por bactérias do tipo pneumococo e meningococo, mas o SUS oferece as vacinas Pneumo-10, Meningo C e Meningo ACWY que protegem contra os sorotipos mais prevalentes.
Ela também cita a coqueluche, infecção respiratória causada por bactéria, que atinge principalmente os bebês e têm causado surtos em diversos locais. Em 2024, o Brasil registrou mais de 6.700 casos da doença, 31 vezes mais do que em 2023, e 28 mortes. A vacina Penta, aplicada nas crianças, protege contra a coqueluche e também contra difteria, tétano, hepatite B e infecções por Haemophilus influenzae B, mas é essencial que as mulheres grávidas recebam o imunizante dTpa em todas as gestações, para que o bebê já nasça com anticorpos.
Isabela lembra a covid-19: "A pandemia está numa situação muitíssimo melhor, mas a gente ainda tem muitos casos e muitas mortes. E o segundo grupo que mais morre de covid-19 no Brasil é de crianças menores de 1 ano que não estão vacinadas". Desde o ano passado, a vacina contra a covid-19 faz parte do calendário básico do SUS e todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos devem receber duas ou três doses, dependendo do imunizante. Mas, de acordo com o painel de cobertura vacinal do Ministério da Saúde, só 32,4% do público-alvo de até 4 anos tomaram pelo menos duas doses.
A diretora da SBIm também ressalta que a vacinação de crianças e adolescentes ajuda a prevenir o adoecimento da população em geral, porque eles são grandes vetores de agentes infecciosos: "A literatura mostra que a primeira onda de casos de influenza na sazonalidade ocorre entre as crianças. Então, no ambiente coletivo como a escola, os surtos são mais do que comuns: essas crianças se infectam, adoecem e transmitem a influenza". É também por essa razão que as crianças de seis meses até menores de 6 anos devem ser imunizadas nas campanhas anuais. Crianças e adolescente também são os maiores transmissores de pneumococos e meningococos.
Para que essa cadeia de transmissão seja interrompida, ela recomenda que estudantes com sintomas como febre, tosse e coriza fiquem em casa enquanto estiverem doentes e pelo menos mais 24 horas, depois que os sintomas cessarem. Outra medida essencial é a vacinação dos profissionais das escolas, para que eles não se contaminem e não transmitam doenças aos alunos.
A imunologista Ana Medina complementa que as escolas precisam ser aliadas da vacinação, promovendo educação em saúde, mas ressalta: "Tem que buscar fontes corretas de informação. A gente tem o site do Ministério da Saúde, com uma série de informações adequadas sobre atualização de carteira de vacinação, tem o site da Sociedade Brasileira de Imunizações, que inclusive tem uma parte voltada para o público leigo falando sobre as diferentes doenças. Educação com fontes confiáveis: esse é o primeiro ponto."
Ela também reforça que os responsáveis não devem ter medo de vacinar seus filhos, porque todos os imunizantes autorizados para uso na rede pública ou privada passam por rigorosos testes de segurança: "E os estudos de segurança nunca param. Depois que a vacina é lançada no mercado, a gente tem o que chama de estudo de fase 4, que são os estudos de farmacovigilância. Essa segurança é acompanhada ao longo da utilização da vacina. E quando você olha todos os estudos, as principais reações adversas geralmente são locais, aquela dor no local da aplicação, um inchaço, um avermelhamento. Isso é esperado de boa parte das vacinas, mas são reações aceitáveis, especialmente quando a gente compara com a gravidade das doenças que elas previnem."
POr - Agência Brasil
Levantamento nacional feito pela Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados mostra que 60% dos brasileiros são favoráveis à regulação das redes sociais.
De acordo com a pesquisa, divulgada nesta terça-feira (4), 29% dos entrevistados são contrários à regulação; e 12%, não manifestaram opinião.
A pesquisa entrevistou presencialmente 2 mil pessoas, com idade a partir de 16 anos, nas 27 unidades da Federação, no período de 10 a 15 de janeiro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Segundo a Nexus, dos 60% favoráveis à regulação, a metade (ou 30% do total) ponderou que só é favorável se a regulação não limitar a liberdade de expressão das pessoas no ambiente digital; 46% deles (o equivalente a 28% do total da população total) defenderam a regulação mesmo que, em alguns casos, ela limite a liberdade de expressão; já os demais defenderam genericamente a regulação, mas não souberam se posicionar em relação ao argumento da liberdade de expressão.
Responsabilidade das redes
O levantamento mostra ainda que 61% dos brasileiros concordaram que a regulação é fundamental para enfrentar a disseminação de conteúdos antidemocráticos, discursos de ódio ou de cunho racista, machista e lgbtfóbicos publicados na internet; 29% disseram discordar; 10% não manifestaram opinião.
De acordo com a pesquisa, 78% afirmaram acreditar que as plataformas precisam ter mais responsabilidade por suas atividades do que têm atualmente; 14% discordaram; e 8% não manifestaram opinião. Já 64% afirmaram acreditar que a regulação é uma importante forma de combater a difusão da desinformação nas plataformas, enquanto 25% pensam o oposto, e 11% não manifestaram opinião.
Checagem de informações
A pesquisa mostra também que, para 73% dos brasileiros, a checagem feita por algumas plataformas é importante para combater notícias falsas e discursos de ódio, contra 19% que discordaram, e 9% não manifestaram opinião.
Segundo o levantamento, 65% defenderam que a análise do conteúdo também seja feita pelo usuário para garantir a liberdade de expressão, enquanto 25% têm opinião contrária; e 11% não manifestaram opinião.
Por - Agência Brasil