"Martelo da Meia-Noite": O peso do ataque dos EUA
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Os ataques dos EUA que tiveram como alvo as instalações nucleares do Irã envolveram submarinos lançando mísseis Tomahawk e bombardeiros B-2 disparando 14 bombas antibunker, informou o Pentágono em sua primeira declaração pública sobre a operação.
A operação — apelidada de “Midnight Hammer” (“Martelo da Meia-Noite”) — contou com o envio de bombardeiros furtivos B-2 da Base Aérea de Whiteman, no Missouri, informou o general da Força Aérea Dan Caine, presidente do Estado-Maior Conjunto, em entrevista coletiva na manhã deste domingo. Ele disse que não há relatos de que as forças americanas tenham sido alvo de ataques.
De acordo com Caine, os bombardeiros B-2 decolaram no início da manhã de sábado, horário dos EUA, e mais tarde lançaram as bombas “bunker buster”, ou Massive Ordnance Penetrator (MOP), que nunca haviam sido usadas em combate antes. Outro grupo de aviões voou para o oeste — e cujo voo foi amplamente divulgado e captado por dados de rastreamento de voos — eram iscas destinadas a manter a surpresa tática, afirmou.
“Este é um plano que levou meses e semanas de posicionamento e preparação, para que pudéssemos estar prontos quando o presidente dos EUA chamasse”, declarou o secretário de Defesa Pete Hegseth. “Foi necessária muita precisão. Envolveu desorientação e a mais alta segurança operacional.”
De acordo com as autoridades, 75 armas guiadas com precisão foram usadas e a operação envolveu cerca de 125 aeronaves. Segundo Caine, levará tempo para avaliar os danos da batalha, mas “todos os três locais sofreram danos e destruição extremamente graves”.
Os voos para atingir os alvos foram os segundos mais longos da história operacional do B-2, de acordo com Hegseth. O mais longo foi uma viagem de ida e volta de 40 horas em outubro de 2001, na fase inicial da guerra do Afeganistão.
Dirigindo-se à nação no sábado à noite, o presidente Donald Trump disse que as “principais instalações de enriquecimento nuclear do Irã foram completa e totalmente destruídas”. Ele ameaçou com ataques “muito maiores” se o Irã não fizer a paz.
Por InfoMoney