Quanto mais tarde melhor, afirma a nutricionista Maria Cristina Staut. Ela explica que a prática de oferecer sal e açúcar logo após a fase de amamentação, pode trazer prejuízos à saúde e prejudicar as preferências alimentares em longo prazo.
Maria Cristina - sócia da Baby Cook, empresa que fabrica e comercializa purês congelados 100% naturais, sem adição de sal e açúcar, livres de aditivos químicos e conservantes - destaca que o sal em excesso pode prejudicar o funcionamento dos rins e a adição de açúcar aumenta o risco de cárie, diabetes e predispõe à obesidade futura.
Embora o sal contenha dois elementos importantes para o bom funcionamento do organismo (sódio e cloreto), sua adição é desnecessária nas primeiras fases da vida, pois os alimentos já ofertam a quantidade necessária à criança. O mesmo acontece com o açúcar, presente em frutas, cereais, e legumes.
Estudos afirmam que, durante os primeiros cinco anos de vida, quando as crianças estão estabelecendo suas preferências alimentares, o uso frequente de alimentos ou bebidas adoçadas pode induzir a preferência por esses sabores, dificultando a aceitação de alimentos saudáveis. “Ao nosso paladar, as preparações podem parecer sem sabor, para os bebês não”, diz a nutricionista.
A recomendação é evitar o uso de sal e açúcar até que a criança tenha um ano ou um ano e meio de idade. E se puder retardar por mais tempo, melhor ainda”, conclui. (Com Bem Paraná)